O documento descreve o alojamento conjunto no pós-parto, onde a mãe e o recém-nascido permanecem juntos 24 horas por dia no mesmo quarto do hospital. Isso permite o vínculo entre mãe e bebê, amamentação sob demanda e educação da mãe sobre os cuidados com o recém-nascido. O alojamento conjunto tem como objetivos aumentar a amamentação, vínculo afetivo e aprendizado materno sobre o cuidado do bebê.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
O Sistema Alojamento Conjunto é definido, segundo o Ministério da Saúde, como um sistema hospitalar em que o bebê sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até alta hospitalar de ambos e que permite aos pais receberem orientações que os tornem aptos a prestar cuidados ao filho. Visa também, incentivar a amamentação, favorecer o vínculo entre os familiares, bem como, contribuir para a redução dos índices de infecção hospitalar
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
O Sistema Alojamento Conjunto é definido, segundo o Ministério da Saúde, como um sistema hospitalar em que o bebê sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até alta hospitalar de ambos e que permite aos pais receberem orientações que os tornem aptos a prestar cuidados ao filho. Visa também, incentivar a amamentação, favorecer o vínculo entre os familiares, bem como, contribuir para a redução dos índices de infecção hospitalar
Portaria do Ministério da Saúde publicada ontem (24/10/16) no Diário Oficial da União institui diretrizes para a atenção integral e humanizada à mulher e ao recém-nascido no chamado alojamento conjunto – local em que, após o nascimento, mãe e bebê permanecem juntos até a alta médica.
De acordo com o texto, o alojamento conjunto se destina a mulheres clinicamente estáveis e sem contraindicações para a permanência junto ao seu bebê; recém-nascidos clinicamente estáveis, com peso maior ou igual a 1,8 quilograma (kg) e idade gestacional maior ou igual a 34 semanas; e recém-nascidos com acometimentos sem gravidade, como icterícia e malformações menores.
Leia mais sobre o passo 7 da IHAC no aleitamento.com
http://aleitamento.com/humanizacao-parto/conteudo.asp?cod=2209
Este documento tem como objetivo apresentar a iniciativa “Consultório Amigo da Amamentação”, uma espécie de guia a ser seguido pelos pediatras comprometidos com a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
É importante ressaltar que os princípios do Consultório Amigo da Amamentação se aplicam não somente aos consultórios de pediatras, mas aos de outras especialidades, tais como ginecologia/obstetrícia, odontopediatria, fonoaudiologia,
nutrição e de outras categorias que assistem mães, lactentes e suas famílias.
Estamos muito contentes em colaborar para que esse #Agosto fique mais dourado!
Marcus & Moises
Se durante o pré-natal a mulher receber informação sobre a importância da amamentação para a sua saúde e a de seu filho e tiver apoio dos profissionais do Alojamento Conjunto, serão menores as chances de dificuldades de pega e posição, fissuras mamilares, dor para amamentar e, principalmente, desmame precoce.
Material de 20 de setembro de 2019
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A atuação do profissional de saúde na assistência à mãe e ao seu bebê pode fazer a diferença na vida futura da criança.
Material de 30 de novembro de 2019
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Eixo: Atenção à Criança
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Aleitamento Materno, copinho, mamadeiras, complemento e controvérsias por Cla...Claudia Xavier
Os motivos que levaram a OMS e o UNICEF a fazer opção por atuar junto aos hospitais se devem aos fatores envolvidos no desestímulo à amamentação relacionado a informações errôneas e práticas inadequadas atribuídas à unidade de saúde ou ao profissional de saúde. O conjunto de medidas para atingir as metas contidas da Declaração de Innocenti foi denominado de “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”, elaborado por um grupo de especialistas de saúde e nutrição de vários países.
O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem, quanto antes melhor. O leite materno reúne as características nutricionais ideais para a criança.
Material de 09 de dezembro de 2019
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A Fundação Abrinq criou e disponibiliza essa cartilha com dicas práticas e atualizadas sobre Amamentação.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da mãe. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade.
O leite materno contribui também para o bom desenvolvimento cognitivo da pessoa na vida adulta e, para a mãe, o processo de amamentar ainda reduz o risco de câncer de mama e do colo do útero.
Recomendamos!
Têm boas referências, o nosso livro "Amamentação - bases científicas" e artigos do nosso portal www.aleitamento.com são citados.
Parabenizamos e agradecemos,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
ALOJAMENTO CONJUNTO é um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta
hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho.
2 - A colocação do recém-nascido junto à mãe de forma descontínua não oferece as vantagens citadas e não é, por definição, considerada como "Alojamento Conjunto".
A estadia hospitalar da mãe e do recém-nascido é importante para identificar problemas e certificar que a mãe se sinta segura, capaz para cuidar dela e de seu filho em casa. Todos os esforços devem ser feitos para que a mãe e o bebê recebam alta simultaneamente.
Material de 27 de junho de 2019
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Semelhante a Alojamento conjunto e enfermagem (20)
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Definição
◦ Mãe e recém-nascido são colocados lado a lado no
pós-parto, a mulher é estimulada à amamentar e a
cuidar de sua criança logo que possível;
◦ Segundo o Ministério da Saúde, Alojamento Conjunto é
o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio,
assim que nasce, permanece com a mãe em um
mesmo ambiente até a alta hospitalar, 24 horas por dia.
Esse sistema possibilita a prestação dos cuidados
assistenciais necessários, como a orientação à mãe
sobre a saúde do binômio mãe-filho (Almeida, 2000).
3. Objetivos
◦ Desenvolvimento emocional humano que surge no âmbito das
relações interpessoais;
◦ Favorece a aproximação entre mãe e bebê, nos primeiros dias
de vida;
◦ Construção do cuidado materno;
◦ Aumentar os índices de Aleitamento Materno;
◦ Estabelecer vínculo afetivo entre mãe e filho;
◦ Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN;
◦ Reduzir o índice de infecção hospitalar cruzada;
4. ◦ Estimular a participação do pai no cuidado com RN;
◦ Possibilitar o acompanhamento da amamentação sem rigidez de horário visando esclarecer às
dúvidas da mãe e incentivá-la nos momentos de insegurança;
◦ Orientar e incentivar a mãe (ou pais) na observação de seu filho, visando esclarecer dúvidas;
◦ Reduzir a ansiedade da mãe (ou pais) frente a experiência vivenciadas ;
◦ Renovação dos profissionais da saúde no seu contexto de atuação, pois, dentro de um novo e mais
amplo conceito de saúde materno-infantil, o ato de curar e cuidar não é atividade exclusivamente
dos profissionais da saúde, mas inclui a co-participação daquele que é tratado e curado.
5. Vantagens
◦ estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com as
necessidades da criança, tornando a amamentação mais
fisiológica e natural. A amamentação precoce provoca a
contração do útero e de seus vasos, atuando como profilaxia
das hemorragias pós-parto;
◦ favorecer a precocidade, intensidade, assiduidade do
aleitamento materno, e sua manutenção por tempo mais
prolongado;
◦ fortalecer os laços afetivos entre mãe e filho, através do
relacionamento precoce;
◦ permitir a observação constante do recém-nato pela mãe, o
que a faz conhecer melhor seu filho e possibilitar a
comunicação imediata de qualquer anormalidade;
6. ◦ oferecer condições à enfermagem de promover o
treinamento materno, através de demonstrações
práticas dos cuidados indispensáveis ao recém-
nascido e à puérpera;
◦ manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a
criança e os demais membros da família;
◦ diminuir o risco de infecção hospitalar;
◦ facilitar o encontro da mãe com o pediatra por
ocasião das visitas médicas para o exame do
recém-nascido, possibilitando troca de informações
entre ambos;
◦ desativar o berçário para recém-nascidos normais,
cuja área poderá ser utilizada de acordo com
outras necessidades do hospital.
7. População a ser atendida
◦ 1. Mães - na ausência de patologia que
impossibilite ou contraindique o contato com o
recém-nascido.
◦ 2. Recém-Nascidos - com boa vitalidade,
capacidade de sucção e controle térmico, a
critério de elemento da equipe de saúde.
Considera-se com boa vitalidade os recém-
nascidos com mais de 2 quilos, mais de 35 semanas
de gestação e índice de APGAR maior que 6 no 5°
minuto.
◦ Em caso de cesariana, o filho será levado para
perto da puérpera entre 2 a 6 horas após o parto,
respeitando as condições maternas.
8. Recursos para a implantação
◦ 1. Recursos Humanos:
◦ Recomenda-se uma equipe
multiprofissional treinada, constituída por:
◦ a) Enfermagem: 1 enfermeiro para 30
binômios; 1 auxiliar para 8 binômios;
◦ b) Médicos: 1 obstetra para 20 mães; 1
pediatra para 20 crianças.
◦ c) Outros Profissionais: assistente social;
psicólogo; nutricionista.
9. ◦ Recursos Físicos:
◦ Os quartos e/ou enfermarias devem
obedecer a certo padrão, com tamanho
adequado para acomodar a dupla mãe-
filho, sendo a área convencionalmente
estabelecida de 5m2 para cada conjunto
leito materno/berço;
◦ De acordo com as disponibilidade locais,
poderá haver modificação dessa metragem
no sentido de dar prioridade ao alojamento
conjunto;
◦ O berço deve ficar com separação mínima
de 2 m do outro berço;
◦ Objetivando melhor funcionamento, o
número de duplas mãe-filho por enfermaria
deverá ser de no máximo 6;
◦ As acomodações sanitárias serão
estabelecidas de acordo com as normas de
construção hospitalar do Ministério da
Saúde.
10. Normas Gerais
◦ 1. A adoção do "Alojamento Conjunto" não representa a extinção do berçário, pois este será
necessário para prestar assistência aos recém-nascidos que apresentem riscos na sua adaptação à
vida extrauterina, aos que tenham condições patológicas e àqueles cujas mães não lhes possam
prestar cuidados.
◦ 2. O "Alojamento Conjunto" não é um método de assistência utilizado para economizar pessoal de
enfermagem, pois tem um alto conteúdo educativo que deve ser considerado prioritário.
11. ◦ 3. O exame clínico do recém-nascido deve ser feito em seu próprio berço ou no leito materno.
Procedimentos mais complexos, como por exemplo colheita de sangue, deverão ser realizados fora
do alojamento conjunto.
◦ 4. Os cuidados higiênicos com o recém-nascido devem ser feitos no alojamento conjunto.
◦ 5. A pesagem do recém-nascido deve ser diária.
◦ 6. As visitas serão diárias e a presença do pai deve ser estimulada, e facilitada inclusive com o
alargamento do horário.
12. O papel da enfermagem
◦ a) preparar a gestante no pré-natal
para o sistema de "Alojamento
Conjunto";
◦ b) estimular o contato precoce mãe-
filho na sala de parto, ajudando as
mães a iniciar o aleitamento na
primeira hora após o nascimento;
◦ c) encorajar o aleitamento sob livre
demanda;
◦ d) não dar ao recém-nascido nenhum
outro alimento ou bebida, além do
leite materno, a não ser que seja
indicado pelo médico;
13. ◦ e) não dar bicos artificiais ou chupetas às
crianças amamentadas ao seio;
◦ f) proibir que as mães amamentem outros
recém-nascidos que não os seus
(amamentação cruzada);
◦ g) orientar a participação gradual da
mãe no atendimento ao recém-nascido;
◦ h) realizar visita diária às puérperas,
esclarecendo, orientando, e dando
segurança à mãe quanto ao seu estado e
ao de seu filho;
14. ◦ i) ministrar às mães palestras e aulas abordando
conceitos de higiene, controle de saúde e
nutrição;
◦ j) participar do treinamento em serviço, como
condição básica para garantir a qualidade da
assistência;
◦ l) identificar e enfatizar os recursos disponíveis
na comunidade para atendimento continuado
das mães e da criança, referindo-as ou
agendando-as para acompanhamento no
serviço de saúde ainda nos primeiros 15 dias.
◦ m) as altas não deverão ser dadas antes de 48
horas, considerando o alto teor educativo
inerente ao sistema de "Alojamento Conjunto“.
15. Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno.
Normas básicas para alojamento conjunto. Brasília, 1993.
FONSECA, Luciana Mara Monti; SCOCHI, Carmen Gracinda Silvan and MELLO, Débora
Falleiros de. Educação em saúde de puérperas em alojamento conjunto neonatal:
aquisição de conhecimento mediado pelo uso de um jogo educativo. Rev. Latino-Am.
Enfermagem [online]. 2002, vol.10, n.2, pp. 166-171. ISSN 1518-8345.
Alojamento conjunto como espaço de cuidado materno e profissional. REBEN. Brasília,
2009.