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REFERENCIAL
CURRICULAR
NACIONAL PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Brasília/1998
Introdução
Características do RECNEI
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Estrutura do Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil Bibliografia
CRIANÇA
 A concepção de criança é uma noção historicamente construída
e conseqüentemente vem mudando ao longo dos tempos, não
se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior
de uma mesma sociedade e época. Assim é possível que, por
exemplo, em uma mesma cidade existam diferentes maneiras
de se considerar as crianças pequenas dependendo da classe
social a qual pertencem, do grupo étnico do qual fazem parte.
Boa parte das crianças pequenas brasileiras enfrentam um
cotidiano bastante adverso que as conduz desde muito cedo a
precárias condições de vida e ao trabalho infantil, ao abuso e
exploração por parte de adultos. Outras crianças são protegidas
de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da
sociedade em geral todos os cuidados necessários ao seu
desenvolvimento. Essa dualidade revela a contradição e conflito
de uma sociedade que não resolveu ainda as grandes
desigualdades sociais presentes no cotidiano.
EDUCAR
 Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada
e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar
com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito
e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos
mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a
educação poderá auxiliar o desenvolvimento das
capacidades de apropriação e conhecimento das
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e
éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de
crianças felizes e saudáveis.
CUIDAR
 A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a
se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e
ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação
ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e
implica em procedimentos específicos.
 O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados
relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com
os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da
alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como
esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a
conhecimentos variados.
BRINCAR
 No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e
significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças
recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo
que estão brincando. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém
um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”.
 Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto
implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica.
Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente
entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo
para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de
elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos
significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da
articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda
brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das
idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
Aprender em situações orientadas
 A organização de situações de aprendizagens
orientadas ou que dependem de uma intervenção
direta do professor permite que as crianças trabalhem
com diversos conhecimentos. Estas aprendizagens
devem estar baseadas não apenas nas propostas dos
professores, mas, essencialmente, na escuta das
crianças e na compreensão do papel que
desempenham a experimentação e o erro na
construção do conhecimento. (ou ‘erro construtivo’)
O ERRO COMO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
 O erro construtivo tem uma função primordial no
processo cognitivo. Neste processo, a criança elabora
hipóteses que se apóiam em soluções próprias,
particulares e provisórias para resolver problemas, por
meio de aproximações sucessivas ao conceito
cientificamente considerado. Nem todo erro cometido
pelas crianças pode ser considerado erro construtivo,
ele só faz sentido em um processo de elaboração
cognitiva.
Para que as aprendizagens infantis ocorram com
sucesso, é preciso que o professor considere,
na organização do trabalho educativo:
 a interação com crianças da mesma idade e de idades diferentes
em situações diversas como fator de promoção da aprendizagem
e do desenvolvimento e da capacidade de relacionar-se;
 os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças
já possuem sobre o assunto, já que elas aprendem por meio de
uma construção interna ao relacionar suas idéias com as novas
informações de que dispõem e com as interações que
estabelece;
 a individualidade e a diversidade;
 o grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que
devam ser significativas e apresentadas de maneira integrada
para as crianças e o mais próximas possíveis das práticas
sociais reais;
 a resolução de problemas como forma de aprendizagem.
INTERAÇÃO
 A interação social em situações diversas é uma das estratégias
mais importantes do professor para a promoção de
aprendizagens pelas crianças. Assim, cabe ao professor
propiciar situações de conversa, brincadeiras ou de
aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as
crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se,
demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em
um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a auto-
estima.
 A interação permite que se crie uma situação de ajuda na qual
as crianças avancem no seu processo de aprendizagem.
DIVERSIDADE E
INDIVIDUALIDADE
 Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica
propiciar uma educação baseada em condições de
aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos
individuais, visando a ampliar e a enriquecer as capacidades de
cada criança, considerando-as como pessoas singulares e com
características próprias. Individualizar a educação infantil, ao
contrário do que se poderia supor, não é marcar e estigmatizar
as crianças pelo que diferem, mas levar em conta suas
singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de
enriquecimento pessoal e cultural.
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
E CONHECIMENTOS PRÉVIOS
 Os assuntos trabalhados com as crianças devem
guardar relações específicas com os níveis de
desenvolvimento das crianças em cada grupo e faixa
etária e, também, respeitar e propiciar a amplitude
das mais diversas experiências em relação aos eixos
de trabalho propostos.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
 Nas situações de aprendizagem o problema
adquire um sentido importante quando as
crianças buscam soluções e discutem-nas
com as outras crianças. Não se trata de
situações que permitam “aplicar” o que já se
sabe, mas sim daquelas que possibilitam
produzir novos conhecimentos a partir
dos que já se tem e em interação com
novos desafios.
PROXIMIDADE COM AS
PRÁTICAS SOCIAIS REAIS
 A prática educativa deve buscar situações de
aprendizagens que reproduzam
 contextos cotidianos nos quais, por exemplo,
escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma
 informação etc. tenha uma função real. Isto é,
escreve-se para guardar uma informação,
 para enviar uma mensagem, contam-se
tampinhas para fazer uma coleção etc.
EDUCAR CRIANÇAS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS
 Os avanços no pensamento sociológico, filosófico e
legal vêm exigindo, por parte do sistema educacional
brasileiro, o abandono de práticas segregacionistas
que, ao longo da história, marginalizaram e
estigmatizaram pessoas com diferenças individuais
acentuadas. A LDB, no seu capítulo V, Da Educação
Especial, parágrafo 3º, determina que:
“A oferta de educação especial, dever constitucional do
Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos,
durante a educação infantil”.
A qualidade do processo de integração depende da
estrutura organizacional da instituição, pressupondo
propostas que considerem:
 grau de deficiência e as
potencialidades de cada
criança;
 idade cronológica;
 disponibilidade de recursos
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  • 1. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL Brasília/1998
  • 2. Introdução Características do RECNEI Algumas considerações sobre creches e pré-escolas A criança Educar O professor de educação infantil Organização do Referencial Curricular Nacional para a educação infantil Objetivos gerais da educação infantil A instituição e o projeto educativo Estrutura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Bibliografia
  • 3. CRIANÇA  A concepção de criança é uma noção historicamente construída e conseqüentemente vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. Assim é possível que, por exemplo, em uma mesma cidade existam diferentes maneiras de se considerar as crianças pequenas dependendo da classe social a qual pertencem, do grupo étnico do qual fazem parte. Boa parte das crianças pequenas brasileiras enfrentam um cotidiano bastante adverso que as conduz desde muito cedo a precárias condições de vida e ao trabalho infantil, ao abuso e exploração por parte de adultos. Outras crianças são protegidas de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da sociedade em geral todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento. Essa dualidade revela a contradição e conflito de uma sociedade que não resolveu ainda as grandes desigualdades sociais presentes no cotidiano.
  • 4. EDUCAR  Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
  • 5. CUIDAR  A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos.  O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.
  • 6. BRINCAR  No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”.  Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
  • 7.
  • 8. Aprender em situações orientadas  A organização de situações de aprendizagens orientadas ou que dependem de uma intervenção direta do professor permite que as crianças trabalhem com diversos conhecimentos. Estas aprendizagens devem estar baseadas não apenas nas propostas dos professores, mas, essencialmente, na escuta das crianças e na compreensão do papel que desempenham a experimentação e o erro na construção do conhecimento. (ou ‘erro construtivo’)
  • 9. O ERRO COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM  O erro construtivo tem uma função primordial no processo cognitivo. Neste processo, a criança elabora hipóteses que se apóiam em soluções próprias, particulares e provisórias para resolver problemas, por meio de aproximações sucessivas ao conceito cientificamente considerado. Nem todo erro cometido pelas crianças pode ser considerado erro construtivo, ele só faz sentido em um processo de elaboração cognitiva.
  • 10. Para que as aprendizagens infantis ocorram com sucesso, é preciso que o professor considere, na organização do trabalho educativo:  a interação com crianças da mesma idade e de idades diferentes em situações diversas como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e da capacidade de relacionar-se;  os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças já possuem sobre o assunto, já que elas aprendem por meio de uma construção interna ao relacionar suas idéias com as novas informações de que dispõem e com as interações que estabelece;  a individualidade e a diversidade;  o grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser significativas e apresentadas de maneira integrada para as crianças e o mais próximas possíveis das práticas sociais reais;  a resolução de problemas como forma de aprendizagem.
  • 11. INTERAÇÃO  A interação social em situações diversas é uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagens pelas crianças. Assim, cabe ao professor propiciar situações de conversa, brincadeiras ou de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a auto- estima.  A interação permite que se crie uma situação de ajuda na qual as crianças avancem no seu processo de aprendizagem.
  • 12.
  • 13. DIVERSIDADE E INDIVIDUALIDADE  Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando a ampliar e a enriquecer as capacidades de cada criança, considerando-as como pessoas singulares e com características próprias. Individualizar a educação infantil, ao contrário do que se poderia supor, não é marcar e estigmatizar as crianças pelo que diferem, mas levar em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.
  • 14. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E CONHECIMENTOS PRÉVIOS  Os assuntos trabalhados com as crianças devem guardar relações específicas com os níveis de desenvolvimento das crianças em cada grupo e faixa etária e, também, respeitar e propiciar a amplitude das mais diversas experiências em relação aos eixos de trabalho propostos.
  • 15. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS  Nas situações de aprendizagem o problema adquire um sentido importante quando as crianças buscam soluções e discutem-nas com as outras crianças. Não se trata de situações que permitam “aplicar” o que já se sabe, mas sim daquelas que possibilitam produzir novos conhecimentos a partir dos que já se tem e em interação com novos desafios.
  • 16. PROXIMIDADE COM AS PRÁTICAS SOCIAIS REAIS  A prática educativa deve buscar situações de aprendizagens que reproduzam  contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar, procurar uma  informação etc. tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação,  para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para fazer uma coleção etc.
  • 17. EDUCAR CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS  Os avanços no pensamento sociológico, filosófico e legal vêm exigindo, por parte do sistema educacional brasileiro, o abandono de práticas segregacionistas que, ao longo da história, marginalizaram e estigmatizaram pessoas com diferenças individuais acentuadas. A LDB, no seu capítulo V, Da Educação Especial, parágrafo 3º, determina que: “A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil”.
  • 18. A qualidade do processo de integração depende da estrutura organizacional da instituição, pressupondo propostas que considerem:  grau de deficiência e as potencialidades de cada criança;  idade cronológica;  disponibilidade de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;  condições socioeconômicas e culturais da região;  estágio de desenvolvimento dos serviços de educação especial já implantado nas unidades federadas.