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Schopenhauer:
a vontade
irracional
Professor: Herbert Galeno
www.herbertgaleno.blogspot.com.br
Objetivo da aula
 Compreender, pelo menos, parcialmente, os
pensamentos de Schopenhauer.
Nasceu no dia 22 de Fevereiro de 1788, em Danzig, Polônia. Sua
filosofia teve forte influência oriental, em especial da literatura
vética hindu e do budismo. Para aplacar o princípio irracional da
vida propunha a compaixão como princípio ético de integração
dos seres humanos.
Arthur Schopenhauer
O homem e os outros animais
 Schopenhauer afirma que os outros animais
têm indícios de razão, categorias de
organização e de representação do mundo e
com ele procura preservar a vida.
 O que existe de diferente no homem em
relação aos outros animais diz respeito à
razão complexa formada pela linguagem, pela
comunicação.
Caricatura de
Schopenhauer e seu
poodle, feita por Wilheim
Busch. Afirma-se que ele
era extremamente dócil
com seu cão e o
chamava de Sir, mas,
quando o cachorro fazia
alguma coisa errada,
chamava-o de humano.
O que é a razão?
 Para Schopenhauer, a razão é fundada pelas
representações intuitivas, constituindo, na
sequência, representações abstratas e com
apelo de universalidade, Daí nascem os
conceitos. As generalizações, e a noção de
“ser”, “absoluto” e “substância”.
 O mundo da razão reflete o mundo intuitivo e,
em ambos, há representações significativas
para o ser que a produz.
Contribuições e limites da razão
na vida do homem.
 Apesar de não ser a força motriz, a razão é a
faculdade que permite ao homem a
capacidade de organizar linguagens, ações
coletivas, planejamentos, ferramentas; bem
como, elaborar o entendimento do passado,
presente e futuro, imaginando riscos, medos e
ansiedades.
O corpo e a vontade
 O corpo é o objeto que se vê, se move e sente
o mundo. O corpo confere as condições de
inteligibilidade.
 A vontade é a força que dá sentido à razão. Ela
se encontra em todos os existentes. Assim o
mundo, além de ser uma representação do
homem, é a sua vontade.
 Assim, a identidade entre corpo e vontade
define a significação de mundo. Se a vontade
não é satisfeita, o resultado é dor e mal-estar,
se é realizada, a significação é prazer ou bem
O instinto
 Para o filósofo a vontade é anterior à ação do
corpo. Quando agimos, a decisão e o ato já
ocorreram e, dessa forma, somos
expectadores de nós mesmos. Portanto, o
instinto é a forma irracional, é a vontade da
vida, a essência mais íntima dos fenômenos
expressa de maneira inconsciente.
Estética: a música e a filosofia
de Schopenhauer
 A vontade é a mola propulsora da existência.
Como todos os seres expressam essa “Vontade”,
há disputa, há morte, há sofrimento. “Viver é
sofrer”. Há sempre uma luta de todos contra todos.
 Há também, nesse movimento de afirmação e luta
pela vida, expressões que remetem a imortalidade,
que suspendem e pacificam a dor e dizem respeito
à arte. A arte faz a vontade contemplar, suspende
por alguns momentos o sofrimento, como um
recreio para a existência; por uns instantes o
contemplador se confunde com o abjeto
contemplado e “ganha a eternidade”.
Estética: a música e a filosofia
de Schopenhauer
 A expressão estético independe da razão, pois
simplesmente agrada sem que haja uma
razão pela qual dependa dela.
 Para Schopenhauer a música é a expressão
mais sublime da arte. O filósofo viveu em um
período de transição da música clássica para
a romântica (de Mozart para Beethoven).
Há uma ética?
 Para Schoupenhauer a vontade é uma luta
egoísta. Portanto, a ética é a compaixão, ou, a
capacidade de sentir a dor do outro, é ajudar o
próximo com a intenção de amenizar o seu
sofrimento.
 O filósofo estende essa concepção a todos os
animais, pois são participantes do sofrimento.
É possível notar uma atualização dos pensamentos
de Schopenhaur nos movimentos ecológicos, nas
discursões sobre o meio ambiente, sobre a
proteção da natureza; e também, nos demais
grupos de movimentos sociais.
E a ética? É perfeita?
 A compaixão, entretanto, não nega a Vontade
e a contradição é que aquele ajudado pode-se
voltar contra aquele que o ajudou.
 A solução seria a quebra da Vontade, no
movimento da renúncia, ou, no caso da
prudência torna-se sabedoria de vida; uma
forma de visão que não nega a vontade, mas
busca, de forma constante, o menor
sofrimento possível.
Para sintetizar...
 O sistema de Schopenhauer é uma adaptação
de Kant, mas destaca aspectos da “Crítica”
totalmente diferentes dos destacados por
Fichte e Hegel. Estes se desembaraçaram da
coisa-em-si, tornando assim o conhecimento
fundamental, do ponto de vista metafísico.
Schopenhauer, conservou a coisa-em-si, mas
a identificou como “Vontade”. Afirmava que o
que aparece ante a percepção do nosso corpo
é realmente a nossa vontade.
Agora, vamos as atividades.

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Schopenhauer: a vontade irrracional

  • 1. Schopenhauer: a vontade irracional Professor: Herbert Galeno www.herbertgaleno.blogspot.com.br
  • 2. Objetivo da aula  Compreender, pelo menos, parcialmente, os pensamentos de Schopenhauer.
  • 3. Nasceu no dia 22 de Fevereiro de 1788, em Danzig, Polônia. Sua filosofia teve forte influência oriental, em especial da literatura vética hindu e do budismo. Para aplacar o princípio irracional da vida propunha a compaixão como princípio ético de integração dos seres humanos. Arthur Schopenhauer
  • 4. O homem e os outros animais  Schopenhauer afirma que os outros animais têm indícios de razão, categorias de organização e de representação do mundo e com ele procura preservar a vida.  O que existe de diferente no homem em relação aos outros animais diz respeito à razão complexa formada pela linguagem, pela comunicação.
  • 5. Caricatura de Schopenhauer e seu poodle, feita por Wilheim Busch. Afirma-se que ele era extremamente dócil com seu cão e o chamava de Sir, mas, quando o cachorro fazia alguma coisa errada, chamava-o de humano.
  • 6. O que é a razão?  Para Schopenhauer, a razão é fundada pelas representações intuitivas, constituindo, na sequência, representações abstratas e com apelo de universalidade, Daí nascem os conceitos. As generalizações, e a noção de “ser”, “absoluto” e “substância”.  O mundo da razão reflete o mundo intuitivo e, em ambos, há representações significativas para o ser que a produz.
  • 7. Contribuições e limites da razão na vida do homem.  Apesar de não ser a força motriz, a razão é a faculdade que permite ao homem a capacidade de organizar linguagens, ações coletivas, planejamentos, ferramentas; bem como, elaborar o entendimento do passado, presente e futuro, imaginando riscos, medos e ansiedades.
  • 8. O corpo e a vontade  O corpo é o objeto que se vê, se move e sente o mundo. O corpo confere as condições de inteligibilidade.  A vontade é a força que dá sentido à razão. Ela se encontra em todos os existentes. Assim o mundo, além de ser uma representação do homem, é a sua vontade.  Assim, a identidade entre corpo e vontade define a significação de mundo. Se a vontade não é satisfeita, o resultado é dor e mal-estar, se é realizada, a significação é prazer ou bem
  • 9. O instinto  Para o filósofo a vontade é anterior à ação do corpo. Quando agimos, a decisão e o ato já ocorreram e, dessa forma, somos expectadores de nós mesmos. Portanto, o instinto é a forma irracional, é a vontade da vida, a essência mais íntima dos fenômenos expressa de maneira inconsciente.
  • 10. Estética: a música e a filosofia de Schopenhauer  A vontade é a mola propulsora da existência. Como todos os seres expressam essa “Vontade”, há disputa, há morte, há sofrimento. “Viver é sofrer”. Há sempre uma luta de todos contra todos.  Há também, nesse movimento de afirmação e luta pela vida, expressões que remetem a imortalidade, que suspendem e pacificam a dor e dizem respeito à arte. A arte faz a vontade contemplar, suspende por alguns momentos o sofrimento, como um recreio para a existência; por uns instantes o contemplador se confunde com o abjeto contemplado e “ganha a eternidade”.
  • 11. Estética: a música e a filosofia de Schopenhauer  A expressão estético independe da razão, pois simplesmente agrada sem que haja uma razão pela qual dependa dela.  Para Schopenhauer a música é a expressão mais sublime da arte. O filósofo viveu em um período de transição da música clássica para a romântica (de Mozart para Beethoven).
  • 12. Há uma ética?  Para Schoupenhauer a vontade é uma luta egoísta. Portanto, a ética é a compaixão, ou, a capacidade de sentir a dor do outro, é ajudar o próximo com a intenção de amenizar o seu sofrimento.  O filósofo estende essa concepção a todos os animais, pois são participantes do sofrimento. É possível notar uma atualização dos pensamentos de Schopenhaur nos movimentos ecológicos, nas discursões sobre o meio ambiente, sobre a proteção da natureza; e também, nos demais grupos de movimentos sociais.
  • 13. E a ética? É perfeita?  A compaixão, entretanto, não nega a Vontade e a contradição é que aquele ajudado pode-se voltar contra aquele que o ajudou.  A solução seria a quebra da Vontade, no movimento da renúncia, ou, no caso da prudência torna-se sabedoria de vida; uma forma de visão que não nega a vontade, mas busca, de forma constante, o menor sofrimento possível.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Para sintetizar...  O sistema de Schopenhauer é uma adaptação de Kant, mas destaca aspectos da “Crítica” totalmente diferentes dos destacados por Fichte e Hegel. Estes se desembaraçaram da coisa-em-si, tornando assim o conhecimento fundamental, do ponto de vista metafísico. Schopenhauer, conservou a coisa-em-si, mas a identificou como “Vontade”. Afirmava que o que aparece ante a percepção do nosso corpo é realmente a nossa vontade.
  • 17. Agora, vamos as atividades.