SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
A Busca da Verdade
A filosofia pré-socrática 
O período pré-socrático estende-se pelos 
séculos VII e VI a.C. 
Os filósofos pré-socráticos investigavam a 
origem da natureza de maneira racional. 
Para eles, o principio não se encontra na ordem 
do tempo mítico, mas trata-se de um principio 
teórico, fundamento de todas as coisas.
Heráclito: Tudo flui 
Para Heráclito, o ser é múltiplo, não 
apenas no sentido de que há uma 
multiplicidade de coisas, mas por está 
constituído de oposições internas. 
O que mantem o fluxo do movimento 
não é o simples aparecer de novos seres, 
mais a luta dos contrários, pois “ a guerra 
é pai de todos, rei de todos”.
Parmênides: O ser imóvel 
Criticou a filosofia heraclitiana. 
 Concluiu a partir do seu principio que 
o ser é único imutável, infinito e 
imóvel. 
Uma das consequências da sua 
teoria: Identidade entre o ser e o 
pensar.
Os sofistas: a arte de argumentar 
 Importador de conhecimentos que interessam à 
alma 
Mercador dos próprios produtos científicos 
 “A sofística é uma sabedoria aparente, não real; O 
sofista é um mercador de sabedoria aparente, não 
real” 
É um caçador remunerado de jovens ricos
Os sofistas 
• Protágoras, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e 
Hipodamos. 
• Os sofistas foram mal interpretados. 
• Características dos sofistas. 
• Os sofistas faziam das aulas seu ofício.
A sofística e o ideal democrático 
Werner Jaeger 
 Os sofistas elaboraram o ideal teórico da 
democracia
Sócrates e o conceito 
 Só sei que nada sei 
Métodos 
 Fase destrutiva: A ironia , termo que em grego 
significa “perguntar, fingindo ignorar”. 
Maiêutica: (em grego, “parto”), foi assim 
denominada em homenagem à sua mãe, que era 
parteira. Segundo Sócrates, enquanto ela fazia parto 
de corpos, ele “dava à luz” ideias novas.
Platão: O mundo das ideias 
A Alegoria da caverna
Observando a ilustração da caverna, identificamos 
quatro formas da realidade: 
As sombras: a aparência sensível das coisas; 
As marionetes: a representação de animais, 
plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis; 
O exterior da caverna: a realidade das ideias; 
O Sol: a suprema ideia do bem;
A Dialética platônica 
Para Platão a dialética é o único caminho que leva 
ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do 
método dialético de perguntas e respostas é possível 
iniciar o processo de busca da verdade. 
 Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da 
existência de dois mundos: o mundo sensível 
(material) e o mundo inteligível (das ideias).
Teoria da reminiscência 
 Platão explica como os sentidos são apenas 
ocasião para despertar na alma as lembranças 
adormecidas. Em outras palavras, conhecer é 
lembrar.
Aristóteles: A metafísica 
A Teoria do Conhecimento: 
A Teoria do Conhecimento aristotélica é exposta nas 
obras Metafísica e Sobre a alma. Nesta última, ao 
explicar a relação do corpo(matéria) e alma(forma), 
Aristóteles define a alma como a forma, o ato, a 
perfeição de um corpo. 
O Conhecimento pelas causas: 
Aristóteles define a ciência como conhecimento 
verdadeiro, conhecimento pelas causas, por meio do 
qual é possível superar os enganos da opinião e 
compreender a natureza da mudança, do movimento.
Substância: 
 Essência – Ex: um livro sem nenhum tipo de letra não 
pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é 
oque o identifica como ‘’livro’’. 
 Acidente – Ex: O tamanho de uma flor, é um acidente, 
pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser 
grande. 
Matéria e Forma 
Potência e Ato
A Teoria das quatro causas 
Há quatro sentidos para a causa: material, formal, 
eficiente e final. 
Por exemplo, numa estátua: 
 A causa matéria é aquilo de que a coisa é feita (o 
mármore). 
 A causa eficiente é aquela que dá impulso ao 
movimento(o escultor que a modela). 
 A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a 
forma que estátua adquire). 
 A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita(a 
finalidade de fazer a estátua: a beleza, a gloria, a 
devoção religiosa etc.).
Deus: Primeiro motor imóvel 
 Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser 
Necessário, Causa Primeira de todo existente. Deus 
não é primeiro motor como causa eficiente, mas 
sim como causa final: Deus move por atração, ele 
tudo atrai, como “perfeição” que é.
Critica de Aristóteles aos antecessores 
Com os princípios da lógica formal e os conceitos 
metafísicos, Aristóteles, criticou os filósofos que o 
antecederam, sobretudo Heráclito, Parmênides e 
Platão.
A filosofia medieval: Razão e fé 
 A Igreja católica na Idade Media se consolidou-se 
como força espiritual e politica. Como não poderia 
deixar de ser, a grande questão discutida pelos 
intelectuais da Idade Media era a relação entre 
razão e fé, entre filosofia e teologia.
Patrística 
 É a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que 
teve inicio no período da decadência do Império 
Romano. No esforço de combater os pagãos 
combater a heresias e justificar a fé, aqueles 
religiosos escreveram obras de apologética, 
para justificar o pensamento cristão. 
 O principal o nome da patrística foi Agostinho, 
bispo de Hipona, cidade do norte da Africa. 
 Teoria da iluminação
Escolástica 
Período em que a razão buscava sua autonomia. 
 Seus pensamentos eram cristãs e buscavam 
respostas para justificar a fé na doutrina que era 
ensinada pelo clero. Ensinamentos que eram restritos 
a catedrais e monastérios. 
 O principal representante da escolástica foi Tomás 
de Aquino.
Tomas de Aquino: Apogeu da 
escolástica 
Embora continuasse a valorizar a fé como 
instrumento de conhecimento, Tómas de 
Aquino não desconsidera a importância do 
“conhecimento natural”. 
 Tal como Aristóteles, para explicar o 
conhecimento, Aquino reconhece a 
participação dos sentidos e do intelecto.
A questão dos universais 
 Questão do universais é a relação entre o objeto e o nome. 
 O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a 
todas as coisas. 
 Realismo: Tem realidade objetiva. 
 Realismo moderado: Afirma que os universais só existem 
formalmente no espirito. 
 Nominalismo: Os universais são palavras, sem nenhuma 
realidade especifica correspondente. 
 Conceptualismo: Para ele os universais são os conceitos , 
entidades mentais, que existem somente no espirito.
Revisando...

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles3 ética em aristóteles
3 ética em aristótelesErica Frau
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antigarafaforte
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasLeandro Nazareth Souto
 
Filosofias no Helenismo
Filosofias no HelenismoFilosofias no Helenismo
Filosofias no HelenismoBruno Carrasco
 
Sofistas e socrates
Sofistas e socratesSofistas e socrates
Sofistas e socratesUNESC
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaRaniery Braga
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesDiego Sampaio
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristótelesTiago Kestering Pereira
 
Capítulo 13 em busca da verdade
Capítulo 13   em busca da verdadeCapítulo 13   em busca da verdade
Capítulo 13 em busca da verdadeEdirlene Fraga
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesLeandro Nazareth Souto
 

Mais procurados (20)

3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles
 
Aula O nascimento da filosofia 2015
Aula  O nascimento da filosofia 2015Aula  O nascimento da filosofia 2015
Aula O nascimento da filosofia 2015
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antiga
 
História da Filosofia
História da FilosofiaHistória da Filosofia
História da Filosofia
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
Platão e Aristóteles
Platão e AristótelesPlatão e Aristóteles
Platão e Aristóteles
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Filosofias no Helenismo
Filosofias no HelenismoFilosofias no Helenismo
Filosofias no Helenismo
 
Sofistas e socrates
Sofistas e socratesSofistas e socrates
Sofistas e socrates
 
Aula A origem da filosofia
Aula  A origem da filosofia Aula  A origem da filosofia
Aula A origem da filosofia
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
O que é filosofia
O que é filosofiaO que é filosofia
O que é filosofia
 
Capítulo 13 em busca da verdade
Capítulo 13   em busca da verdadeCapítulo 13   em busca da verdade
Capítulo 13 em busca da verdade
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: SócratesAula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
 
Aula 03 - Sócrates e o Nascimento da Filosofia
Aula 03 - Sócrates e o Nascimento da FilosofiaAula 03 - Sócrates e o Nascimento da Filosofia
Aula 03 - Sócrates e o Nascimento da Filosofia
 

Semelhante a Pré-Socráticos e Origens da Filosofia

Slides Antropologia
Slides AntropologiaSlides Antropologia
Slides AntropologiaMisterios10
 
Aula de filosofia
Aula de filosofiaAula de filosofia
Aula de filosofiaGutt1848
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumoCarla Geanfrancisco Falasca
 
A metafísica na época clássica
A metafísica na época clássicaA metafísica na época clássica
A metafísica na época clássicamaria bertoldi
 
Aula 01 mitologia e filosofia
Aula 01   mitologia e filosofiaAula 01   mitologia e filosofia
Aula 01 mitologia e filosofiaJocélio Lima
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaWilliam Ananias
 
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaEvolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaIuri Guedes
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismomigueldrj
 
Miinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoMiinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoArthurGomes93
 
Captulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeCaptulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeMarcos Mororó
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoLinda Lopes
 
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Alexandre Misturini
 
2º Aula em busca da verdade.pptx
2º Aula em busca da verdade.pptx2º Aula em busca da verdade.pptx
2º Aula em busca da verdade.pptxFlavioCandido8
 
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisAula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisLeandro Nazareth Souto
 

Semelhante a Pré-Socráticos e Origens da Filosofia (20)

Slides Antropologia
Slides AntropologiaSlides Antropologia
Slides Antropologia
 
Aula de filosofia
Aula de filosofiaAula de filosofia
Aula de filosofia
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
 
A origem da filosofia
A origem da filosofia A origem da filosofia
A origem da filosofia
 
A metafísica na época clássica
A metafísica na época clássicaA metafísica na época clássica
A metafísica na época clássica
 
Aula 01 mitologia e filosofia
Aula 01   mitologia e filosofiaAula 01   mitologia e filosofia
Aula 01 mitologia e filosofia
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da Filosofia
 
Neoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptxNeoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptx
 
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaEvolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição Humana
 
A filosofia de platão
A filosofia de platãoA filosofia de platão
A filosofia de platão
 
Antropologia Filosófica
Antropologia FilosóficaAntropologia Filosófica
Antropologia Filosófica
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Miinha apresentacao platao
Miinha apresentacao plataoMiinha apresentacao platao
Miinha apresentacao platao
 
Periodos da filosofia
Periodos da filosofiaPeriodos da filosofia
Periodos da filosofia
 
Captulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da VerdadeCaptulo13 Em busca da Verdade
Captulo13 Em busca da Verdade
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
2º Aula em busca da verdade.pptx
2º Aula em busca da verdade.pptx2º Aula em busca da verdade.pptx
2º Aula em busca da verdade.pptx
 
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universaisAula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 

Pré-Socráticos e Origens da Filosofia

  • 1. A Busca da Verdade
  • 2. A filosofia pré-socrática O período pré-socrático estende-se pelos séculos VII e VI a.C. Os filósofos pré-socráticos investigavam a origem da natureza de maneira racional. Para eles, o principio não se encontra na ordem do tempo mítico, mas trata-se de um principio teórico, fundamento de todas as coisas.
  • 3.
  • 4. Heráclito: Tudo flui Para Heráclito, o ser é múltiplo, não apenas no sentido de que há uma multiplicidade de coisas, mas por está constituído de oposições internas. O que mantem o fluxo do movimento não é o simples aparecer de novos seres, mais a luta dos contrários, pois “ a guerra é pai de todos, rei de todos”.
  • 5. Parmênides: O ser imóvel Criticou a filosofia heraclitiana.  Concluiu a partir do seu principio que o ser é único imutável, infinito e imóvel. Uma das consequências da sua teoria: Identidade entre o ser e o pensar.
  • 6. Os sofistas: a arte de argumentar  Importador de conhecimentos que interessam à alma Mercador dos próprios produtos científicos  “A sofística é uma sabedoria aparente, não real; O sofista é um mercador de sabedoria aparente, não real” É um caçador remunerado de jovens ricos
  • 7. Os sofistas • Protágoras, Górgias, Híppias, Trasímaco, Pródico e Hipodamos. • Os sofistas foram mal interpretados. • Características dos sofistas. • Os sofistas faziam das aulas seu ofício.
  • 8. A sofística e o ideal democrático Werner Jaeger  Os sofistas elaboraram o ideal teórico da democracia
  • 9. Sócrates e o conceito  Só sei que nada sei Métodos  Fase destrutiva: A ironia , termo que em grego significa “perguntar, fingindo ignorar”. Maiêutica: (em grego, “parto”), foi assim denominada em homenagem à sua mãe, que era parteira. Segundo Sócrates, enquanto ela fazia parto de corpos, ele “dava à luz” ideias novas.
  • 10. Platão: O mundo das ideias A Alegoria da caverna
  • 11.
  • 12. Observando a ilustração da caverna, identificamos quatro formas da realidade: As sombras: a aparência sensível das coisas; As marionetes: a representação de animais, plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis; O exterior da caverna: a realidade das ideias; O Sol: a suprema ideia do bem;
  • 13. A Dialética platônica Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade.  Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da existência de dois mundos: o mundo sensível (material) e o mundo inteligível (das ideias).
  • 14. Teoria da reminiscência  Platão explica como os sentidos são apenas ocasião para despertar na alma as lembranças adormecidas. Em outras palavras, conhecer é lembrar.
  • 15. Aristóteles: A metafísica A Teoria do Conhecimento: A Teoria do Conhecimento aristotélica é exposta nas obras Metafísica e Sobre a alma. Nesta última, ao explicar a relação do corpo(matéria) e alma(forma), Aristóteles define a alma como a forma, o ato, a perfeição de um corpo. O Conhecimento pelas causas: Aristóteles define a ciência como conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas causas, por meio do qual é possível superar os enganos da opinião e compreender a natureza da mudança, do movimento.
  • 16. Substância:  Essência – Ex: um livro sem nenhum tipo de letra não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é oque o identifica como ‘’livro’’.  Acidente – Ex: O tamanho de uma flor, é um acidente, pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser grande. Matéria e Forma Potência e Ato
  • 17. A Teoria das quatro causas Há quatro sentidos para a causa: material, formal, eficiente e final. Por exemplo, numa estátua:  A causa matéria é aquilo de que a coisa é feita (o mármore).  A causa eficiente é aquela que dá impulso ao movimento(o escultor que a modela).  A causa formal é aquilo que a coisa tende a ser (a forma que estátua adquire).  A causa final é aquilo para o qual a coisa é feita(a finalidade de fazer a estátua: a beleza, a gloria, a devoção religiosa etc.).
  • 18. Deus: Primeiro motor imóvel  Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser Necessário, Causa Primeira de todo existente. Deus não é primeiro motor como causa eficiente, mas sim como causa final: Deus move por atração, ele tudo atrai, como “perfeição” que é.
  • 19. Critica de Aristóteles aos antecessores Com os princípios da lógica formal e os conceitos metafísicos, Aristóteles, criticou os filósofos que o antecederam, sobretudo Heráclito, Parmênides e Platão.
  • 20. A filosofia medieval: Razão e fé  A Igreja católica na Idade Media se consolidou-se como força espiritual e politica. Como não poderia deixar de ser, a grande questão discutida pelos intelectuais da Idade Media era a relação entre razão e fé, entre filosofia e teologia.
  • 21. Patrística  É a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que teve inicio no período da decadência do Império Romano. No esforço de combater os pagãos combater a heresias e justificar a fé, aqueles religiosos escreveram obras de apologética, para justificar o pensamento cristão.  O principal o nome da patrística foi Agostinho, bispo de Hipona, cidade do norte da Africa.  Teoria da iluminação
  • 22. Escolástica Período em que a razão buscava sua autonomia.  Seus pensamentos eram cristãs e buscavam respostas para justificar a fé na doutrina que era ensinada pelo clero. Ensinamentos que eram restritos a catedrais e monastérios.  O principal representante da escolástica foi Tomás de Aquino.
  • 23. Tomas de Aquino: Apogeu da escolástica Embora continuasse a valorizar a fé como instrumento de conhecimento, Tómas de Aquino não desconsidera a importância do “conhecimento natural”.  Tal como Aristóteles, para explicar o conhecimento, Aquino reconhece a participação dos sentidos e do intelecto.
  • 24. A questão dos universais  Questão do universais é a relação entre o objeto e o nome.  O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas.  Realismo: Tem realidade objetiva.  Realismo moderado: Afirma que os universais só existem formalmente no espirito.  Nominalismo: Os universais são palavras, sem nenhuma realidade especifica correspondente.  Conceptualismo: Para ele os universais são os conceitos , entidades mentais, que existem somente no espirito.