Este documento descreve os principais aspectos da oxigenoterapia, incluindo a anatomia e fisiologia do sistema respiratório, os parâmetros e tipos de administração de oxigênio suplementar, como cânulas nasais, máscaras e ventiladores, e os possíveis efeitos da exposição prolongada ao oxigênio.
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
Insuficiência Respiratória e Manejo das Vias Aéreas
Programa de Atualização em Terapia Intensiva- 2015
Hospital Unimed BH- Dr. Leandro Braz de Carvalho
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
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C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
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C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
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C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
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ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
9. Oxigenoterapia
• A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio
suplementar com o intuito de elevar ou manter a saturação
de oxigênio acima de 90%, corrigindo os danos da
hipoxemia.
• A hipóxia celular pode ser causada pela diminuição da
quantidade de oxigênio no gás inspirado (exposição a
elevadas altitudes), diminuição da ventilação alveolar,
alterações na relação ventilação/perfusão, alterações de
transferência gasosa, decréscimo no gasto cardíaco, em
situações de choque hipovolêmico e diminuição ou
alterações moleculares da hemoglobina.
10. Oxigenoterapia
• Parâmetros para administração de O2:
• Segundo a “American Association for Respiratory Care”
(AARC), as indicações básicas de oxigenoterapia são:
-PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente)
- Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono
em portadores de doenças cardiorrespiratórias.
-IAM
-Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
-Envenenamento por cianeto
• Avaliação de Enfermagem considera: nível de
consciência, sinais vitais, coloração dos leitos ungueais,
SatO2.
11. Tipos de oxigenoterapia
• Sistemas de baixo fluxo
• Sistemas de alto fluxo
• A seleção do dispositivo baseia-se na FIO2
desejada.
12. Sistemas de baixo fluxo
Os dispositivos de O2 de baixo fluxo, suprem
taxas de fluxo menores que o volume inspiratório
do paciente.
Ex:
• Cânula nasal(tipo óculos)
• Cateter nasofaríngeo
• Máscara simples
13. Cânula nasal
• É utilizado, quando
o paciente requer
uma concentração
baixa ou média de
oxigênio.
• As velocidades de
fluxo superiores a 6
e 8l/min podem
levar a deglutição de
ar e o ressecamento
da mucosa nasal e
faríngea.
15. Cateter nasofaríngeo
• Raramente é
utilizado, mas pode
ser prescrito na
terapia de curto
prazo, para
administrar baixas
e moderadas
concentrações de
O2.
• Deve ser
substituído por um
novo a cada 8h.
17. Máscara simples
• O corpo da máscara
em si coleta e armazena
oxigênio entre as
inspirações do paciente
e, a expiração se faz
através de orifícios
laterais ou pela própria
borda da máscara.
• Com fluxos inferiores
a 5l/min, o volume da
máscara atua como
espaço morto e provoca
a reinalação do CO2.
19. Sistemas de alto fluxo
Os dispositivos de alto fluxo de oxigênio
suprem taxas de fluxo suficientemente elevadas
para acomodar duas ou três vezes o volume
inspiratório do paciente.
Ex:
• Venturi
20. Venturi
• É o método mais
confiável e exato para
administrar
concentrações exatas
de oxigênio através de
meios não-invasivos.
• Ela é utilizada
principalmente para
pacientes com DPOC.
• A máscara de
Venturi emprega o
princípio de Bernoulli .
FiO2 50% 40% 35% 28% 24%
Vazã
o(lp
m)
15 12 8 6 4
21. Material utilizado
• Válvula de acordo
com FiO2
• Traquéia
corrugada
• Extensor
• Umidificador
• Fluxômetro
• Água destilada
22. Tempo de Exposição (h) Resposta Fisiológica
12-24 Traqueobronquite; tosse seca;dor
torácica subesternal; diminuição da
clearence
mucociliar; diminuição da capacidade
vital
24-30 Parestesias; náuseas; vômitos;
alteração da síntese protéica nas
células endoteliais;
alterações na função celular;
30-48 Diminuição da complacência
pulmonar; aumento da P(A-a)O2;
diminuição da
capacidade de difusão.
48-60 Inativação do surfactante; edema
alveolar por aumento da
permeabilidade
> 60 SDRA: morte
23. Aspiração
• Geralmente é necessário aspirar as secreções do
paciente por causa da eficácia diminuída do
mecanismo de tosse.
• A aspiração é realizada quando os sons
respiratórios adventícios são detectados ou
sempre que as secreções estiverem nitidamente
presentes.
24. Material utilizado
• Sonda de aspiração
• Extensor
• Luvas estéreis
• Óculos de proteção
• Soro fisiológico estéril
• Copo de aspiração
• Gaze
25. Nebulização
• Durante a nebulização,
forma-se uma nuvem de
aerossol que será
aspirado pelo paciente.
• Favorece o processo de
fluidificação das
secreções presentes nas
vias aéreas.
• Meio de administração
de medicamentos, como
broncodilatadores.