O documento discute o uso de oxigênio em terapia, descrevendo:
1) Os métodos de administração de oxigênio, incluindo cateter nasal, máscaras e ventilação mecânica;
2) As indicações e contraindicações de cada método;
3) Os possíveis efeitos adversos da hiperoxia e hipóxia.
2. O oxigênio (O²) é fonte de vidafonte de vida do
ser humano devendo ser
administrado em concentrações que
variam de 21% a 100%21% a 100% dependendo
da necessidade do paciente, visando
manter a pressão parcial de O²
dentro dos parâmetros da
normalidade.
3. Saturação de O2 : quantidade de O2
na Hb comparada à quantidade
presente se Hb estivesse totalmente
saturada.
normal no Rn - 85 a 95 %.
normal adulto - acima de 90%
Fração inspirada de O2 : % de O2
ambiental
Fio2 = 20 + 4 x O2 ofertado
4. Facilitar trocas gasosas;
Manter viabilidade tecidual
corpórea;
Manter os níveis de PaO²,
prevenindo os efeitos da hipóxia e
hiperoxia.
Diminuir o trabalho respiratório
evitando fadiga muscular.
5. 1. Alteração da freqüência e padrão da
respiração;
2. Hipoxemia(diminuição da concentração
de oxigênio na corrente sangüínea
arterial.)
3. Hipóxia(diminuição da oferta de oxigênio
aos tecidos).
6. Hipóxia hipoxemica:
Diminuição no nível de oxigênio no sangue decorrente da diminuição da difusão do
oxigênio nos tecidos
Hipóxia circulatória:
È resultante da inadequada circulação capilar.
Hipóxia anêmica:
É decorrente da diminuição da concentração das células de
hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio.
Hipóxia histotóxica:
Ocorre quando uma substancia tóxica, interfere na capacidade dos
tecidos utilizar o oxigênio(cianureto).
7. Angustia subesternal;
Parestesia;
Dispnéia;
Inquietação;
Fadiga;
Mal estar;
Dificuldade respiratória;
Infiltrados alveolares detectados no
RX de tórax.
8. Oxigênio é um medicamento.
Deve ser prescrito pelo médico.
Enfermagem tem autonomia nas
urgências e emergência: métodos não
invasivos.
Prevenir a toxidade é função da
equipe.
Minimizar o tempo exposição e
oferta.
Iniciar o desmame o quanto antes
possível.
9. A-Baixo fluxo:
É utilizado em situação de baixo risco, pois o paciente irá
inspirar parcialmente o gás, o que não fornece
concentração exata do oxigênio respirado.
1-CATETER NASAL/ CATETER OROFARÍNGEO/
CÂNULA NASAL.
2-MÁSCARAS:
Máscara facial simples (névoa ou nebulização contínua);
Máscara de reinalação parcial;
Máscara de não reinalação;
10.
11. B-Sistema de alto fluxo:
Cateter transtraqueal;
Máscara de Venturi;
Máscara laríngea;
Capacete de Oxigênio (HOOD), ou Tenda de Oxigênio;
Ventilação manual (VPP), ventilação por pressão positiva;
Máscara CPAP.
16. Hipotensão arterial;
Diminuição da perfusão periférica;
Cianose de extremidades;
Pele fria;
Alteração do nível de consciência (agitado,
confuso, prostrado, irritabilidade);
Esforço respiratório;
Alteração da freqüência respiratória,
associada ao esforço respiratório.
17. CATETER NASAL/ CÂNULA NASAL/CATETER
OROFARÍNGEO.
O cateter nasal
Dispositivo de polietileno ou silicone em formato de
óculos instalado através das narinas.
Cânula nasal
Material plástico maleável e descartável; sua
introdução deve ser respeitada através da
mensuração entre a aba da orelha e ápice do nariz.
A cânula orofaríngea
Material é igual ao nasal comum. O que diferencia é a
forma de instalação: via oral e até a laringe.
18. Dispnéia leves
Queda de saturação sustentável
>85% <90%.
Baixo risco de hipoxemia.
19. Vantagens
Segura, simples, facilmente
tolerada pelo paciente;
Baixo custo, devido a uma
oferta menor de gás;
Permite conversação e
ingestão de alimentos;
Facilita a mobilização do
paciente no leito;
Descartável.
Desvantagens
Concentração de FiO² é
variável;
Não pode ser utilizada em
caso de obstrução de vias
aéreas;
Causa cefaléia e
ressecamento de mucosas
se oferta de fluxo maior
que 6l/min.;
Desloca-se facilmente, por
isso esta contra indicado
em paciente agitados e
confusos.
20. Facial Simples/ Névoa e/ou
nebulização contínua
O oxigênio flui através de um portal/prolongamento no fundo da máscara e
o CO² é exalando através dos portais de expiração.
Máscara de reinalação parcial
O oxigênio ofertado é inspirado através de uma bolsa reservatória
juntamente com ar atmosférico.
MÁCARA DE NÃO-REINALAÇÃO
Neste método durante a inspiração, a válvula inspiratória se abre
direcionando o oxigênio de dentro da bolsa para máscara, quando
da expiração o gás deixa a máscara através das válvulas
expiratória e vai para atmosfera.
21. PACIENTES COM QUEDA DE
SATURAÇÃO MODERADA
Sat. O² entre 75% e 87%;
ALTERAÇÃO PADRÃO RESPIRATÓRIO
Freqüência respiratória >50% do seu valor normal
ESFORÇO RESPIRATÓRIO MODERADO;
Batimento de asa de Nariz, esforço intercostal com retração
de fúrcula.
PERFUSÃO PERIFÉRICA DIMINUIDA.
22. Vantagens
Quantidade de litros de
oxigênio mínimo 06
l/min. á 08l/min.
Pode ser administrado
de 40% á 75% FiO².
Barata;
Simples de usar;
Desvantagens
Esquenta a face do
cliente;
Adaptação incomoda;
Em situação de vômitos
o paciente pode bronco
aspirar.
Adaptação ruim;
FiO² variável;
Deve ser removida para
se alimentar
23. Cateter transtraqueal/ Traqueo-ventilação
direta;
Máscara de Venturi;
Máscara laríngea;
Capacete;
Máscara CPAP;
Tenda de Oxigênio;
Ventilação manual (VPP), ventilação por
pressão positiva;
24. È um método utilizado no paciente
portador de traqueostomia, onde um
cateter comum é colocado
diretamente no orifício traqueal
através da cânula de traqueotomia.
25. VANTAGENS
Baixo volume de oxigênio
de 01 á 04 litros;
Quando bem adaptado o
desperdício é mínimo;
A concentração de
oxigênio ofertado vai de
60 á 100%;
Mais confortável ao
paciente podendo ser
ocultado pela roupa.
DESVANTAGEN
S
Requer limpeza freqüente
e regular;
Exige intervenção
cirúrgica;
Quando do excesso de
secreção corre maior
risco de obstrução
26. É um método muito utilizado nos dias
atual devido sua eficácia e
resolutividade rápida, extremamente
confiável, permite um fluxo constante
de ar ambiente misturado com o fluxo
de oxigênio.
27. Vantagens
Precisão na concentração de
oxigênio, independente dom
padrão respiratório;
A FiO² pode ser alterada a
qualquer momento,
simplesmente regulando o
botão da válvula ou
trocando a mesma;
Não resseca mucosas;
Pode ser acrescentados
fluídos e ou aerossóis.
Fornece baixos níveis de
oxigênio
Desvantagens
Deve ser removida para
alimentação;
Alguns pacientes sentem-se
sufocado devido à pressão
facial.
28. É um dispositivo de oxigenioterapia de
acrílico transparente, podendo ser
usado dentro da incubadora onde o RN
recebe concentração ideal de oxigênio;
podendo ser usado ainda em lactentes,
crianças e jovens.
Tamanho varia de acordo com estatura
e peso da criança, sendo dimensionado
seu tamanho por litros.
29. Vantagens
Melhor visibilidade do
RN;
Concentração fornecida
é ideal;
Saturação de FiO² pode
variar de 30% a 100%;
Custo acessível;
Facilidade de instalação.
Desvantagens
Restringir mobilidade do
RN e/ou lactente;
Risco de bronco aspiração
em caso de vômitos;
Risco maior de toxidade
retina.
30. Neste método o paciente pode respirar
espontaneamente, mantendo pressão
positiva nas vias respiratórias, com ou
sem a ventilação mecânica.
31. Vantagens:
Melhora de maneira não
invasiva a oxigenação arterial,
Aumenta a capacidade residual;
Diminui o risco de ventilação
mecânica;
O paciente pode falar e tossir
sem diminuir a pressão positiva
alveolar.
Desvantagens:
Ajuste firme, o que causa
desconforto;
Interfere na ingestão de
alimentos;
Maior risco de bronco
aspiração;
Risco para pneumotórax,
Diminuição do débito cardíaco,
Distensão gástrica;
Contra indicado na doença
pulmonar obstrutiva crônica e
baixo débito cardíaco ou
pneumotórax de tensão.
Risco de lesão em rima
nasal.
33. Ajuste o gorro na cabeça;
Fixar o gorro com velco de forma evitar que
escorregue: altura temporal;
Insira o adaptador na abertura do umidificador e
no tubo inspiratório (se necessário conecte o
sistema num umdificador apropriado);
Regule o fluxo de gás para 05 e/ou 10 l/min;
34. Ajuste a FiO² de acordo com necessidade da
criança;
Conecte o tubo expiratório (azul) no gerador
de pressão;
Lubrifique asa nasal e insira pronga
cuidadosamente;
Corte o velco restante e fixo as traquéia ao
lado ( região parietal D/E);
Conecte luer-lock ao monitor de pressão.
35. CPAP- utilizar apenas com geradores de
pressão inspiratória e expiratória.
Monitorização contínua;
Contra indicada em apnéias/ hipotensão
arterial secundária e hipovolemia;
Certifique continuamente das conexões
estejam seguras
36. Método pouco ultrapassado;
Necessita de grandes fluxos de gases, acima de 15
l/min;
Apresenta grandes variações na FiO² durante
manipulação da criança, pode aumentar a
concentração de dióxido de carbono;
Proporciona uma baixa concentração de oxigênio,
máximo de 30%;
Necessita do uso de gelo seco para manter o gás
umidificado, o que pode causar choque hipotérmico
na criança;
Alto custo ocasionado pelo desperdício do oxigênio e
custo do gelo seco; embora, o método seja barato.
37. Método de curta duração, utilizado
para oxigenar paciente através de um
sistema de ventilação por pressão
positiva
Composto:
Fluxometros,
Extensão de oxigênio (borracha de silicone)
Ambú,
Máscara facial,
Válvula expiratória
Bolsa reservatória,
Normalmente aplicada em paciente com risco eminente de
morte.
38. Vantagens:
Fornece 100% de
oxigênio;
Fácil aplicabilidade;
Baixo custo;
Desvantagens:
Necessita de
treinamento e
habilidade técnica
na execução;
Método indicado
para situações
exclusivas de
urgência e
emergenciais;
39. Na recepção do recém nascido após o
nascimento, como apoio ao período de
transição intra-extra uterino;
Durante a aspiração traqueo-naso-oral
com paciente em ventilação mecânica;
Apnéias transitórias até intubação;
Reanimação cardiorespiratória
40. 1. Cheque e teste todo material antes da sua
instalação, válvula com defeito pode
causar intoxicação pelo dióxido de carbono
e sufocação;
2. Desobstrua vias aéreas e hidratem
mucosas antes de instalar qualquer um dos
dispositivos;
3. Registrar horário de início da
oxigenioterapia e saturação de oxigênio
antes da terapia iniciada;
4. Certifique-se de que a vedação da
máscara esta adequada;
41. 5. Depois da instalação de qualquer um dos
dispositivos, uma hora após recomenda-se
que seja verificado a oximetria de pulso e
sinais vitais gerais;
6. Oriente sua equipe a respeito dos sinais
de hipoxemia e hipercapnemia;
7. Realize inspeção de derme facial detectando
ocorrência de lesões.
42. 8. Observar e anotar de 2/2h, perfusão periférica,
freqüência respiratória e padrão respiratório, bem
como, demais sinais vitais.
9. Lembre-se que oxigenioterapia de longa duração
deve ser úmida, esteja atento quanto ao reservatório,
mantido com água destilada, caso exista, aquecedor
seria o ideal.
10. Cabe ao enfermeiro avaliar e discutir com equipe e
médico momento ideal para iniciar desmame da
oxigenioterapia