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Introdução
 Desde século XIX;
 Década de 1930 foi estabelecido rotinas de uso do
oxigênio para situações agudas
 Procedimento baseado na oferta de O2 maior que
encontrado no ar ambiente.
Ar ambiente = 21%
Indicações
 Geriátrico, adulto, pediátrico;
 Hipoxemia aguda;
 Hipoxemia crônica;
 Diminuir carga de trabalho imposta pela hipóxia ao sistema
cardiovascular;
 Traumatismos graves;
 IAM;
 Angina instável;
 Pós-operatório (anestesia);
 Insuficiência respiratória.
• Corrigir a hipoxemia aguda
(PaO2 < 60mmHg/ SatO2< 90%);
Bases Fisiológicas
 Troca gasosa;
 Difusão;
 PaO2;
 PaCO2;
 FiO2;
 Índice de Oxigenação:
 PaO2/FiO2
 IO> 300 = normal;
 IO 200 -300 = IRA;
 IO < 200 = IRC.
FiO2 ideal = (FiO2 conhecida x
PaO2 ideal) / PaO2 conhecida
PaO2 ideal = 109 – (0,43 x idade)
FiO2 = 21 + (4 x L)
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Ventilação
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Volume total 7250ml/mim
Ventilação Alveolar
Vc = 500 - 150 = 350
150 Ema
VA = 5250 ml/mim
Hipoventilação
Shunt Desigualdade V/Q
Difusão - comprometimento
Causas da Hipoxemia
Oxímetro digital
SISTEMA DE ALTO FLUXO
SISTEMA DE BAIXO FLUXO
Aplicação da Oxigenoterapia
 Baixo fluxo:
 Cânula Nasal;
 Cateter Nasal;
 Cateter transtraqueal;
 Máscara de macronebulização;
 Máscara com reservatório;
 Alto fluxo
 Máscara de Venturi.
Cânula nasal
 Dispositivo plástico;
 Descartável;
 Conectado a um tubo de pequeno calíbre;
 Priorizar no máximo 6 L/min
 Ressecamento nasal (sangramento)
Cateter nasal
 Dispositivo composto de um tubo plástico macio com
vários pequenos orifícios na extremidade;
 Introduzido na cavidade nasal até ser visualizado atrás
da úvula;
 Fixação ponta do nariz;
 Estimulação de secreção;
 Substituição a cada 8 horas;
 Indicado quando cânula dificulta o acesso traqueal e
terapia prolongada para lactantes.
Cateter nasal
Cateter transtraqueal
 Cateter de teflon que é inserido cirurgicamente pelo
médico na traquéia;
 2º e 3º anel traqueal;
 Fluxo muito baixo;
 Funciona como reserva de O2 no espaço morto;
 Indicação:
 Quando a terapia nasal não é possível;
 Pacientes domiciliares ou ambulatorias que necessitam
de grande mobilidade corporal.
Cateter transtraqueal
Máscara de macronebulização
 Permite alcançar FiO2 de 21% a 40%;
 Fluxo de 6 a 15L/min;
 Cuidado com oferta de O2 inferiores a 5 L/min,
aumentam os riscos de reinalação de CO2;
 Indicação:
 Trauma facial;
 Pacientes que não toleram a máscara facial.
Máscara de macronebulização
Máscara com Reservatório
 O O2 é armazenado em um reservatório, sendo
liberado durante a fase inspiratória do paciente;
 Oferece concentrações de O2 maiores, com menores
fluxos;
 Máscara de plástico;
 Expiração ocorre pelos orifícios;
 Indicação:
 Emergências e terapia de curto prazo que requerem
concentração de O2 de moderada a elevadas.
Máscara com reservatório
MÁSCARA DE VENTURI
 Constitui um método mais seguro e exato para
liberar a concentração necessária de oxigênio sem
considerar a profundidade e frequência
respiratória do paciente.
Kit Venturi
• Máscara facial;
• Traquéia corrugada;
• Extensão para conexão
no fluxômetro;
• Adaptador para
umidificação/inalação;
• 6 válvulas coloridas
Indicações
 Pacientes que necessitam de concentrações
exatas de FiO2 (DPOC, doenças
neuromusculares);
 Pacientes com IRpA grave em que é preciso
controlar a PaO2 a um nível tolerável sem
abolir o estímulo da hipoxemia;
 Desmame de pacientes com cautela;
Fluxo Contínuo
de
Oxigênio
MECANISMO DE VENTURI –
PRINCÍPIO DE BERNOULLI
V
50% 35% 31% 28% 24%
40%
Fluxo
l/min
15
15 15 12 8 6 3
Débito total
De Fluxo
41 62,4 67,7 63,2 67,7 80
DESMAME
 É realizado através da troca das válvulas, para
liberação de fluxos de oxigênio menores de
acordo com o quadro clínico do paciente.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA
VENTURI
 Observar o encaixe das peças;
 Manter a máscara facial acoplada na face
(haste metálica);
 Manter, se possível, fluxômetro exclusivo para
Venturi;
 Verificar a porcentagem de FiO2 e fluxo
indicados;
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA
VENTURI
 Se necessário a retirada da máscara (por ex.
alimentação), manter o paciente com cateter nasal;
 Em pacientes traqueostomizados manter a Venturi
acoplada na máscara traqueal;
 Manter o kit completo no leito do paciente para
evitar perda das peças e inutilização do kit.
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  • 1.
  • 2. Introdução  Desde século XIX;  Década de 1930 foi estabelecido rotinas de uso do oxigênio para situações agudas  Procedimento baseado na oferta de O2 maior que encontrado no ar ambiente. Ar ambiente = 21%
  • 3. Indicações  Geriátrico, adulto, pediátrico;  Hipoxemia aguda;  Hipoxemia crônica;  Diminuir carga de trabalho imposta pela hipóxia ao sistema cardiovascular;  Traumatismos graves;  IAM;  Angina instável;  Pós-operatório (anestesia);  Insuficiência respiratória. • Corrigir a hipoxemia aguda (PaO2 < 60mmHg/ SatO2< 90%);
  • 4. Bases Fisiológicas  Troca gasosa;  Difusão;  PaO2;  PaCO2;  FiO2;  Índice de Oxigenação:  PaO2/FiO2  IO> 300 = normal;  IO 200 -300 = IRA;  IO < 200 = IRC. FiO2 ideal = (FiO2 conhecida x PaO2 ideal) / PaO2 conhecida PaO2 ideal = 109 – (0,43 x idade) FiO2 = 21 + (4 x L)
  • 6. Ventilação Ventilação total Volume exalado 500 ml 15 rpm Volume total 7250ml/mim Ventilação Alveolar Vc = 500 - 150 = 350 150 Ema VA = 5250 ml/mim
  • 7. Hipoventilação Shunt Desigualdade V/Q Difusão - comprometimento Causas da Hipoxemia
  • 9. SISTEMA DE ALTO FLUXO SISTEMA DE BAIXO FLUXO
  • 10. Aplicação da Oxigenoterapia  Baixo fluxo:  Cânula Nasal;  Cateter Nasal;  Cateter transtraqueal;  Máscara de macronebulização;  Máscara com reservatório;  Alto fluxo  Máscara de Venturi.
  • 11. Cânula nasal  Dispositivo plástico;  Descartável;  Conectado a um tubo de pequeno calíbre;  Priorizar no máximo 6 L/min  Ressecamento nasal (sangramento)
  • 12. Cateter nasal  Dispositivo composto de um tubo plástico macio com vários pequenos orifícios na extremidade;  Introduzido na cavidade nasal até ser visualizado atrás da úvula;  Fixação ponta do nariz;  Estimulação de secreção;  Substituição a cada 8 horas;  Indicado quando cânula dificulta o acesso traqueal e terapia prolongada para lactantes.
  • 14. Cateter transtraqueal  Cateter de teflon que é inserido cirurgicamente pelo médico na traquéia;  2º e 3º anel traqueal;  Fluxo muito baixo;  Funciona como reserva de O2 no espaço morto;  Indicação:  Quando a terapia nasal não é possível;  Pacientes domiciliares ou ambulatorias que necessitam de grande mobilidade corporal.
  • 16. Máscara de macronebulização  Permite alcançar FiO2 de 21% a 40%;  Fluxo de 6 a 15L/min;  Cuidado com oferta de O2 inferiores a 5 L/min, aumentam os riscos de reinalação de CO2;  Indicação:  Trauma facial;  Pacientes que não toleram a máscara facial.
  • 18. Máscara com Reservatório  O O2 é armazenado em um reservatório, sendo liberado durante a fase inspiratória do paciente;  Oferece concentrações de O2 maiores, com menores fluxos;  Máscara de plástico;  Expiração ocorre pelos orifícios;  Indicação:  Emergências e terapia de curto prazo que requerem concentração de O2 de moderada a elevadas.
  • 20. MÁSCARA DE VENTURI  Constitui um método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio sem considerar a profundidade e frequência respiratória do paciente.
  • 21. Kit Venturi • Máscara facial; • Traquéia corrugada; • Extensão para conexão no fluxômetro; • Adaptador para umidificação/inalação; • 6 válvulas coloridas
  • 22. Indicações  Pacientes que necessitam de concentrações exatas de FiO2 (DPOC, doenças neuromusculares);  Pacientes com IRpA grave em que é preciso controlar a PaO2 a um nível tolerável sem abolir o estímulo da hipoxemia;  Desmame de pacientes com cautela;
  • 23. Fluxo Contínuo de Oxigênio MECANISMO DE VENTURI – PRINCÍPIO DE BERNOULLI V
  • 24. 50% 35% 31% 28% 24% 40% Fluxo l/min 15 15 15 12 8 6 3 Débito total De Fluxo 41 62,4 67,7 63,2 67,7 80
  • 25. DESMAME  É realizado através da troca das válvulas, para liberação de fluxos de oxigênio menores de acordo com o quadro clínico do paciente.
  • 26. CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA VENTURI  Observar o encaixe das peças;  Manter a máscara facial acoplada na face (haste metálica);  Manter, se possível, fluxômetro exclusivo para Venturi;  Verificar a porcentagem de FiO2 e fluxo indicados;
  • 27. CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA VENTURI  Se necessário a retirada da máscara (por ex. alimentação), manter o paciente com cateter nasal;  Em pacientes traqueostomizados manter a Venturi acoplada na máscara traqueal;  Manter o kit completo no leito do paciente para evitar perda das peças e inutilização do kit.