O documento discute o sistema Kanban, começando por definir o que é Kanban e como foi desenvolvido pela Toyota. Descreve os três tipos de Kanban, as vantagens do sistema, como é aplicado na prática e as condições necessárias para a implementação. Apresenta exemplos de boas práticas de Kanban e conclui discutindo os benefícios deste sistema para redução de custos e melhoria contínua.
While Professor in the Production Engineering Course of University São Judas Tadeu, I have presented these slides concerning Lean Manufacturing System - This first one explain the history of TPS
While Professor in the Production Engineering Course of University São Judas Tadeu, I have presented these slides concerning Lean Manufacturing System - This first one explain the history of TPS
Definição de Previsão da Demanda
Objetivo
Características
Métodos qualitativos e quantitativos
Erro de previsão
Médias móveis
Suavização exponencial simples
Nesta apresentação André Faria, explica o método Kanban aplicado ao desenvolvimento de software com base no trabalho do pioneiro David Anderson. Veja o vídeo em http://www.vimeo.com/14870187
Definição de Previsão da Demanda
Objetivo
Características
Métodos qualitativos e quantitativos
Erro de previsão
Médias móveis
Suavização exponencial simples
Nesta apresentação André Faria, explica o método Kanban aplicado ao desenvolvimento de software com base no trabalho do pioneiro David Anderson. Veja o vídeo em http://www.vimeo.com/14870187
Esta apresentação foi realizada e aplicada na Specto Painéis Eletrônicos Ltda.
Manufatura Enxuta
Lean Manufacturing
Produção Puxada
Modelo Toyota de produção são os pilares dessa apresentação.
Contato: +55 (48) 84587653
Rafael Adriano.
Apresentação sobre o livro A mentalidade enxuta nas empresas de Daniel T. Jones, James P. Womack.
O livro mostra o Lean Thinking aplicado na prática em empresas dos mais variados ramos de atuação.
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2. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Índice
1 - O que é o Kanban?
2 - Quais os tipos de Kanban?
3- Vantagens do Kanban.
4- Como se aplica o Kanban?
5- Condições para Implementar o Kanban.
6- Apresentação de exemplos de boas práticas.
7- Conclusões
4. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
• Kanban é uma palavra de origem japonesa que significa literalmente
registo ou placa visível. É um sistema desenvolvido para a produção Lean e
just-in-time (JIT). Kanban é um sistema para controlar a cadeia logística do
ponto de vista da produção.
• Desenvolvido por Taiichi Ohno, no Toyota, para encontrar um sistema para
melhorar e manter um nível elevado de produção. Kanban é um método
através do qual é alcançado o JIT.
Tornou-se uma ferramenta eficaz para apoiar a execução de um sistema de
produção como um todo, e provou ser um excelente meio para promover a
melhorias.
• No final de 1940, a Toyota começou a estudar supermercados com a idéia
de aplicar as tecnicas de abastecimento de prateleiras em lojas para o
abastecimento de linhas produtivas. Num supermercado, os clientes obtêm
a quantidade necessária no tempo necessário, nem mais nem menos.
Além disso, os stoks dos supermercados são baseados no que se espera
vender dentro de um determinado período de tempo, e os clientes levam
apenas o que eles precisam, pois o suprimento futuro está assegurado.
5. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
• Esta observação levou Toyota para visualizar um processo como sendo um cliente
de um ou mais dos processos anteriores, e os processos anteriores são vistos como
um tipo de loja. O "processo" cliente vai até a loja para obter os componentes
necessários que por sua vez faz com que a loja se reabasteça.
• Um sistema Kanban, pode reduzir drasticamente os níveis de stocks, aumentar a
rotação de stocks, melhorar relacionamento fornecedor/cliente e melhorar a
precisão dos horários de fabricação.
• Kanban alinha os níveis de stock com o consumo real, um sinal é enviado para
produzir e entregar uma nova remessa quando o material é consumido.
• Kanban utiliza a taxa de procura para controlar a taxa de produção, passando a
procura do cliente final através da cadeia de processos de clientes da loja.
6. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
2 - Quais os tipos de Kanban?
7. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Existem três tipos de Kanban:
• De transporte ou logística: usado para avisar o estágio anterior que o material pode
ser retirado do stock e transferido para um destino específico. Este contém
informações como: número e descrição do componente, lugar de origem e
destino, entre outras.
• De produção: é um sinal para o processo produtivo de que ele pode começar a
produzir um item para que seja colocado em stock. A informação contida neste
kanban normalmente inclui número e descrição do componente, descrição do
processo, materiais necessários para produção do componente, entre outras.
• Do fornecedor: são usados para avisar ao fornecedor que é necessário enviar
material ou componentes para um estágio da produção.
8. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
3 – Vantagens do Kanban
9. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Vantagens do sistema Kanban
A grande vantagem da utilização do sistema Kanban para as empresas é a redução de
custos. Isto por que as empresas ao manterem em Stock apenas o que irão consumir
conseguem uma maior disponibilidade de tesouraria, não tendo a necessidade de
manter muito capital imobilizado sem saber quando os materiais serão utilizados.
Outras vantagens obtidas com a utilização do método Kanban:
• Uma maior capacidade total das linhas produtivas, já que os sectores produtivos
são mais bem aproveitados;
• Antecipação dos prazos de entrega dos produtos finais aos clientes, já que as
quantidades de materiais para a produção estão sempre disponíveis na quantidade
requisitada por este cliente;
• Redução do nível de existência de produtos finais em Stock. Uma vantagem da
produção “pull”.
10. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
O Kanban tem como característica um sistema visual, sendo que as suas cores
são equiparadas a um semáforo, onde a cor verde significada que a produção
está fluindo bem; com o amarelo devemos ficar atentos e o vermelho significa
que a situação está crítica.
11. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
4 – Como se aplica o Kanban?
12. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
O Kanban funciona como uma encomenda interna colocada num posto de
trabalho e como guia de remessa quando acompanha o produto resultante
dessa encomenda.
Desta forma, o Kanban é uma ordem de fabrico que circula permanentemente
no fluxo de produção, acompanhando o fluxo dos materiais no sentido a
jusante e voltando sozinho para montante logo que os materiais são
consumidos.
Desta forma, o ritmo de produção é determinado pelo ritmo de circulação dos
cartões (Kanban´s), o qual por sua vez, é determinado pelo ritmo de consumo
dos materiais. Um posto de trabalho a jusante comanda assim o posto a
montante.
O Kanban consiste em sobrepor ao fluxo físico dos materiais um fluxo inverso
de informações.
Como se Aplica o Kanban
13. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Como se Aplica o Kanban
14. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Podemos observar o que ocorre entre os dois postos :
O posto de trabalho 2 consome as peças fabricadas pelo posto de trabalho 1. Cada
vez que o posto 2 utiliza um contentor ( C) de peças, retira-lhe o cartão, designado
Kanban (K), que reenvia para o posto de trabalho 1. Desta forma, o cartão
possui, para o posto de trabalho 1, uma ordem de fabrico de um contentor de
peças.
Quando o posto de trabalho 1 termina o fabrico do contentor, coloca-se 1 cartão
Kanban. O contentor é ,então, encaminhado para o posto de trabalho 2.
Entre 2 postos de trabalho circulam um numero definido de Kanban´s
(Contentores).
Um cartão Kanban só deixa um contentor para ser devolvido ao posto de trabalho
1, quando o contentor se encontra completamente vazio.
Como se Aplica o Kanban
15. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Este sistema reflecte-se entre todos os postos de trabalho do mesmo sector de produção.
Um Kanban específico apenas circula entre dois postos de trabalho específicos.
Os Kanban´s estão, fixados nos contentores que aguardam no posto de trabalho 2 ou no
planeamento de Kanban´s no posto 1 à espera de transformação de peças.
Condições para Implementar O Kanban
16. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
5 – Condições para aplicar o
Kanban
17. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
• Necessidade de um bom lay-out da fabrica e dos meios produtivos;
• Necessidade de tempos curtos para mudança em série;
• Eliminação de possíveis imprevistos;
• Desenvolvimento de relações privilegiadas com fornecedores;
• Polivalência do pessoal e necessária formação dos recursos humanos;
• Normalização dos componentes e subconjuntos constituintes do produto, o que
permite diminuir o número de referências a trabalhar;
• É necessário nivelar a procura.
Condições para Implementar O Kanban
18. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
6 – Exemplos de boas práticas
19. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
• Para cada peça temos uma sequência de
posições onde são colocados os cartões.
• As posições vazias indicam o stock
disponível (embalagens cheias) e cada cor
indica o grau de urgência da reposição.
• Os cartões são colocados do verde para o
vermelho.
Quadro Kanban
Não há
necessidade
de produzir
É preciso
produzir
Stock de
segurança
20. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
• O cliente só retira peças de stock
quando for realmente necessário.
• O fornecedor só pode produzir
peças das quais possui kanbans de
produção e nas quantidades
definidas nestes.
• Somente peças boas podem ser
colocadas em stock.
• Os cartões devem ficar nas
embalagens cheias ou no quadro
Kanban.
O quadro deve ser fixado em local
acessível, visível e próximo do stock.
21. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Responsável pela
comunicação e
funcionamento do sistema.
O numero de cartões kanban está diretamente relacionado com a velocidade de
consumo na linha de montagem e com o tempo de reposição necessário ao
fornecimento dos lotes.
22. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Cada lote é armazenado num recipiente padronizado, com um numero
definido de peças e um cartão correspondente a cada contentor.
Os contentores cheios e vazios
devem ficar nos lugares pré-
establecidos, devidamente
sinalizados.
23. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Quando o cliente for retirar um contentor do
stock para consumo, deve colocar o cartão no
quadro kanban seguindo a ordem: 1º verdes,
2º amarelos, 3º vermelhos.
O fornecedor interno ou externo, saberá
quantos contentores foram retirados do stock,
funcionando como uma autorização para
produzir a peça.
24. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Será produzida apenas a quantidade de
contentores representada pelos cartões no
quadro, nem um contentor de peças a mais
poderá ser produzido.
Podendo recorrer a uma webcam direcionada
para o quadro kanban, estando o fornecedor
a visualizar o quadro on line.
25. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Produção em 1º lugar
Produção em 2º lugar
Quando as peças forem produzidas internamente (kanban interno) ou recebidas de
fornecedores de fora (kanban externo) o contentor vai para o local de stock pré-
determinado e o cartão deve ser retirado do quadro e fixado junto ao contentor.
26. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Kanban cheio = 0 Stock
Kanban vazio = Stock máximo
27. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Quando um cartão kanban é perdido ou
não é reposto no quadro, significa que
existe material em stock, não
correspondendo à verdade.
28. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Utilização inadequada de contentores pode provocar a paragem da produção.
Boas práticas:
Não remover as placas de identificação;
Não mudar a posição das placas de identificação;
Não colocar peças diferentes daquelas que estão indicadas;
Não utilizar o contentor como banco ou caixa de
ferramentas, lixo.
30. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
O Kanban é um sistema auto-controlado e extremamente simples de ser
implementado.
O kanban elimina a necessidade de controlos por meio
de documentos formais e contribui para a desburocratização.
O kanban valoriza o trabalhador, fazendo com que ele possa contribuir com a sua
experiência para o sucesso do sistema.
O kanban limita e permite reduzir stocks.
O kanban reduz custos de fabricação.
O kanban tem baixo custo de implementação.
31. Bruno Sequeira, Manuel Pires, Rui Dias, Sofia Rodrigues – Lean SCM
Bibliografia
• Pinto, J. Pensamento Lean A Filosofia das organizações vencedoras. Lidel, 2009
• SHINGO, S. O sistema Toyota da produção: do ponto de vista da engenharia de
produção. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996
• Fujimoto, T. The Evolution of a Manufacturing System at Toyota. NY: Oxford
University Press, 1999.
• Hirano , Hiroyuki, (2009), JIT implementation manual – the complete guide to just-
in-time manufacturing, 2º vol, Productivity Press.