1) O documento discute a etiologia e mecanismos da dispneia, as condições que levam à insuficiência respiratória e suas classificações.
2) São descritas as causas de hipoxemia e hipercapnia na insuficiência respiratória, incluindo distúrbios pulmonares e não pulmonares.
3) O documento também aborda o Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, sua definição, fases e tratamento.
A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.A ventilação mecânica propicia melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório.
A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.A ventilação mecânica propicia melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório.
Desconforto Respiratório Neonatal - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal, Brasil
Desconforto Respiratório Neonatal - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal, Brasil
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA ETISIOLOGIA
2. É a percepção do paciente da necessidade de
realizar esforços respiratórios maiores.
Mecanismos:
▪ Estimulação dos receptores J nas paredes dos capilares
pulmonares
▪ Aumento do trabalho Respiratório
▪ Fadiga muscular
▪ Condições de hiperestimulo aos centros respiratórios do
SNC.
3. O processo de transferência do ar do
ambiente até os alvéolos exige integridade
do aparelho respiratório como um todo
SNC
SN periférico
Estruturas Musculares
Caixa torácica
Vias aéreas
Parênquima Pulmonar
4. A alteração da qualidade do ar ou de qualquer
componente leva a prejuízo da bomba
ventilatória podendo interferir nos seguintes
processos:
Eliminação de CO2
Captação de O2
TROCA GASOSA
5. A condição clínica na qual os
pulmões encontram-se
incapazes de realizar a TROCA
GASOSA de forma adequada.
6. Principal Padrão de respiração inadequada
Aumento da taxa de ventilação alveolar.
A eliminação de CO2 é diretamente proporcional
à ventilação alveolar.
7. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Distúrbios Respiratórios relacionados ao meio
ambiente
Insuficiência Ventilatória
Distúrbios da Troca Gasosa:
▪ Ventilação perfusão
▪ Shunt
25. Causas
Vias aéreas superiores:
▪ Crescimento tissular:neoplasias malignas, pólipos,bócio
▪ Infecções : epiglotite,laringotraqueíte
Trauma: Trauma de traquéiafratura de costela,contusão torácica
Outras:paralisia bilateral de cordas vocais, edema de
laringe,traqueomalácia,
Outras :
▪ miastemia gravis,esclerose múltipla, distrofia muscular, Guilhain-
barre
25
26.
27. Síndrome de insuficiência respiratória de
instalação aguda, caracterizada por:
Infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de tórax
Hipoxemia grave (relação PaO2/FIO2 ≤ 200);
Pressão de oclusão da artéria pulmonar ≤ 18
mmHg
▪ ou ausência de sinais clínicos ou ecocardiográficos de
hipertensão atrial esquerda;
Presença de um fator de risco para lesão
pulmonar.
28. Basta você dividir o valor obtido da PaO2 na
gasometria e dividir pela FiO2 que o paciente
estava no momento da coleta da gasometria.
29. FiO2 significa fração inspirada de O2 ou
simplesmente, a percentagem de oxigênio
em uma mistura gasosa.
AR AMBIENTE
FiO2 =
0,21 (21%)
30. Por exemplo:
Paciente com crise asmática, 32 anos. Gasometria
arterial. PaO2 = 84 mmHg com gasometria
coletada em ar ambiente.
▪ Relação PaO2/FiO2 = Pao2 FiO2
▪ 84 dividido por 0,21 (FiO2 do ar ambiente) = 400
36. Pode ocorrer por condições que agridem os pulmões
diretamente, ou de condições de resposta inflamatória
sistêmica, que agridem os pulmões indiretamente.
37. FASE EXSUDATIVA (Inicial)
Edema rico em proteínas nas paredes e espaço
alveolar por quebra da integridade da barreira
alvéolo-capilar.
A persistência do edema leva a formação da
membrana hialina.
Infiltrado inflamatório neutrofílico
38. Fase Proliferativa
Organização do processo inflamatório
Formação de fibrose
Atelectasias
Fase resolutiva
Reabsorção do edema
Controle do processo inflamatório
Fibrose pode reverter por apoptose em alguns casos
39.
40. Estado mental alterado: agitação - sonolência
Trabalho respiratório aumentado:
batimento de asa de nariz,uso de musculatura
acessória,taquipnéia , hiperpnéia
Bradipnéia
Cianose de extremidades
Diaforese ,taquicardia ,hipertensão.
40
44. Fornecimento de o2
-PAo2 aumenta com o
fornecimento de o2
suplementar,
melhorando Po2.
- Intervenção para
ganhar tempo.
44
45. CÂNULA NASAL (cateter de
O2 tipo óculos)
▪ O2 fluxo baixo ( 0,5 – 5
lim/min)
Dificuldades
▪ Resseca mucosa (fluxo alto)
podendo causar ferimentos
na mucosa
▪ Dificulta precisão da FiO2 que
está sendo ofertada.
45
47. Máscara facial de entrada de ar
(máscara deVenturi)
Liberam o2 através da de
jato de ar
Fio2 0,24 – 0,60
Alto fluxo controlado de o2
Não disponível em todos os
serviços.
48.
49. Máscara de
Macronebulização
▪ O2 variável e fluxo
moderado
▪ Ar muito úmido
▪ Desconfortável
Máscara facial com
reservatório
▪ Alto fluxo e alta
concentração
▪ Fio2 0,6 – 0,7
50. Ventilação não Invasiva
com pressão positiva
(VNIPP)
Assistência ventilatória
sem uma via aérea
definitiva
Máscara nasal ou facial
conectadoVM
50
51. Ventilação mecânica não
invasiva
Objetivo:
▪ Melhorar trocas gasosas
▪ Aliviar trabalho respiratório
▪ Evitar Intubação orotraqueal
Principais modalidades
▪ CPAP
▪ BiPAP
52. Principais indicações da VNI
Síndrome da Apnéia/Hipopnéia Obstrutiva do
Sono (SAHOS)
Exacerbação de pacientes com Asma /Dpoc
Edema agudo de pulmão hemodinamicamente
estáveis
Insuficiência respiratória aguda por Pneumonia/
LPA/SDRA
Doença Neuromuscular
52
53. Contra-indicações ABSOLUTAS:
Parada Cardiorrespiratória
Pacientes com Trauma grave
Redução do drive respiratório (ex: Narcose)
Instabilidade hemodinâmica (Choque)
Hemorragia digestiva alta
Pós operatório recente de cirurgia facial /
esofágica ou gástrica.
53
54. Contra-indicações RELATIVAS:
Ansiedade
Paciente não colaborativo
SDRA
Trauma / queimadura da face
Alterações anatômicas faciais
Obesidade mórbida
Aumento de secreção
54
55. Complicações :
Ventilador: correção lenta da IRA , distensão
gástrica
Máscara : vazamentos, irritação ocular , necrose
tecidual
Perda da proteção das vias aéreas inferiores-
bronco-aspiração , aspiração mais dificil
55
56. Ventilação
Mecânica Invasiva
Via aérea definitiva
Sedação
Indicações
Rebaixamento do
nível de consciência
(glasgow <8)
Falência Respiratória
PCR
Hemoptise maciça
57.
58. DISTENSÃODISTENSÃO
↓↓ VOL/PVOL/P
↑↑ VVD/D/VV11
↓↓ D.C.D.C.
SHUNTSHUNT→→
↑↑ VAZAMENTO DE ARVAZAMENTO DE AR
↓↓ VOL/PVOL/P
↑↑ VVD/D/VV11
D.C.D.C. →→
↓↓ ↓↓ SHUNTSHUNT
VAZAMENTO DE ARVAZAMENTO DE AR →→
RECRUTAMENTORECRUTAMENTO
PRESSÃO POSITIVAPRESSÃO POSITIVA
, ou seja, quanto maior o volume corrente e a frequencia respiratória (cujo produto corresponde ao volume-minuto), maior será a eliminação de CO2 e, portanto menor a PaCO2.
Em pequeno aumento, observam-se poucos alvéolos expandidos. Sua superfície está parcialmente revestida por membranas hialinas. O tecido pulmonar entre estes alvéolos é constituído por alvéolos atelectásicos, infiltrado inflamatório e septos interalveolares edemaciados. Em grande aumento, Alvéolo revestido por membranas hialinas. Notar que há grande semelhança do aspecto na SARA com a doença da membrana hilina do RN, embora os mecanismos sejam bem diferentes. Nesta, o mecanismo básico é falta de surfactante.