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OXIGENOTERAPIA
Ana Luiza Rodrigues;
Bianca Moura;
Gustavo Camilo;
Larissa Beatriz;
Pamela Furtado;
Rayane Cristina.
Definição
Consiste na administração de oxigênio, de modo
terapêutico, numa concentração de pressão superior à
encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar
deficiência de oxigênio ou hipóxia.
Objetivos
 Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e
melhorar a difusão do Oxigênio;
 Melhorar a oxigenação tissular de pacientes com dificuldades de
transporte de oxigênio;
 Facilitar a absorção de ar nas cavidades orgânicas;
 Minimizar a carga de trabalho cárdio-pulmonar;
 Manter a SpO2 acima de 94%.
Sinais e sintomas
 Taquipnéia;
 Cianose progressiva;
 Taquicardia;
 Bradicardia;
 Hipotensão;
 Inquietação;
 Confusão;
 Prostração;
 Palidez;
Indicações
 Parada Cardiorrespiratória;
 IAM;
 Intoxicação por gases (monóxido de carbono);
 Traumatismos graves;
 Angina instável;
 Recuperação pós anestésica;
 ICC;
 Apnéia obstrutiva do sono;
 DPOC;
 Fibrose pulmonar;
Equipamentos
 Fonte de oxigênio;
 Fluxômetro
 Válvula redutora de pressão;
 Cateter nasal ou máscaras;
 Recipiente umidificador;
 Água destilada;
 Conexão de latex;
Sistemas de administração
A forma de oxigenoterapia irá depender de diversos fatores,
dentre eles, se o paciente é respirador oral ou nasal, do fluxo a
ser ofertado, do grau de desconforto respiratório do paciente,
da gravidade da hipoxemia, da necessidade ou não de
umidificação.
Existem dois tipos de sistemas: sistema de baixo fluxo e de
alto fluxo.
Sistemas de administração
 Sistema de baixo fluxo:
 Cateter nasofaríngeo;
 Cânula nasal dupla (tipo óculos);
 Máscara simples/ Hudson
 Sistema de alto fluxo:
 Máscara de venturi;
 Máscara de reinalação parcial;
 Máscara não reinalante;
Cateter Nasofaríngeo
 É um tubo de plástico fino e em sua
extremidade há orifícios onde o O2 entra
até a traquéia do paciente;
 Deve ser introduzido na cavidade nasal a
uma distância do comprimento do nariz
até a orelha;
 Deve ser substituído a cada 8h e permite
fluxo de 1 a 3 L/min, pode provocar
vômitos e náuseas;
 FiO2 de 24% a 40%;
Cânula nasal (tipo óculos)
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plástico com duas saídas de ar,
que devem ser posicionadas nas
narinas do paciente;
 Confortável para uso por longos
períodos, não impede a fala e
alimentação, não é invasivo;
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domiciliar prolongada;
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FiO2 de 40 % a 60%;
Máscara facial simples
 Este dispositivo oferta oxigênio através
de uma mascara conectada a um
umidificador, através de um circuito;
 Abrange nariz e boca, permite fluxos
mais altos de 4 a 15L/min, na literatura
recomenda-se até 8L/min, pois acima
disso a perda de O2 no ar é maior;
 É necessário retirar para alimentação do
paciente e expectoração, requer
posicionamento correto para fixação;
 FiO2 ofertada de 40% a 60%;
Máscara de reinalação parcial
 Máscara acoplada a um reservatório
de 1L;
 Há reinalação de CO2 pelo paciente;
 Fornece FiO2 de 35% a 60% e fluxo
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Máscara não reinalante
 Máscara acoplada a um reservatório
de 1L;
 Possui uma válvula unidirectional
entre a máscara e o reservatório que
permite a passage apenas do O2;
 FiO2 60% a 100% e fluxo de 6 a
15L/min;
Máscara de venturi
 Possibilita controlar a quantidade de
FiO2 fornecida ao paciente;
 Neste dispositivo a codificação da
FiO2 é realizada por meio de vávulas
de cores diferentes de acordo com a
quantidade de oxigênio que será
liberada em litros por minuto;
 Oferta de 4 a 12L/min;
 FiO2 de 24% a 80%;
OUTROS DISPOSITIVOS
Sistemas de cercados
Utilizados em recém-nascidos e prematuros:
 Incubadoras
 Concentração de oxigênio é variável;
 Envolve o corpo todo do paciente;
 Combina aquecimento e complementação de O2;
 Capacetes (Hood)
 Cobre somente a cabeça;
 Fluxo de O2 de acordo com o tamanho;
Sistemas de cercados
Ventilador Mecânico
 Utilizados quando o paciente não responde à oxigenoterapia.
 Pode ser necessário intubação orotraqueal do paciente.
 O procedimento deve ser realizado por um profissional treinado
e experiente, utilizando precauções para aerossóis e contato.
Ventilador Mecânico
Cuidados de enfermagem
 Checar prescrição médica;
 Verificar se as vias aéreas estão pérvias (sem obstruções);
 Orientar o paciente e familiares quanto à necessidade de uso
do oxigênio;
 Por ser um medicamento, os 9 certos da administração de
medicação também devem ser aplicados;
 Monitorar sinais vitais;
 Saber qual equipamento se adequa para a quantidade/fluxo
prescrito;
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
Oxigenoterapia Hiperbárica
Procedimento que se caracteriza pela inalação de oxigênio puro
(100%), em uma câmara com pressão maior que a atmosférica.
É realizado em câmaras que abrigam um ou mais pacientes.
O meio interno da câmara fica isolado do externo por
pressurização.
Indicação deste procedimento é exclusivamente médica, assim
como a realização do procedimento.
Recomendado como tratamento adjuvante de pacientes
diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade
inferior comprometendo ossos ou tendões em casos
selecionados.
Indicação
 Embolia gasosa;
 Doença descompressiva;
 Embolia traumática pelo ar;
 Gangrena gasosa;
 Síndrome de Fournier;
 Outras infecções necrotizantes de partes moles: celulites, fasceítes e
miosites;
 Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas
biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
 Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas
de mucosas;
 Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea;
 Isquemias traumáticas agudas: lesão por esmagamento, síndrome
compartimental, reimplante de extremidade amputada e outros;
 Queimaduras térmicas ou elétricas;
 Lesões refratárias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de
decúbito, úlceras por vasculites auto-imunes, deiscências de sutura;
 Osteomielite;
COVID-19 X OXIGENOTERAPIA
COVID-19 x OXIGENOTERAPIA
Quadro inicial caracterizado como síndrome gripal. Casos iniciais
leves, subfebris podem evoluir com elevação progressiva da
temperatura e a febre pode persistir por 3-4 dias.
Embora a maioria das pessoas com COVID-19 tenha doença leve
ou não complicada, algumas desenvolverão doença grave que
requer oxigenoterapia (14%) e aproximadamente 5% necessitarão
de tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Dos
doentes críticos, a maioria necessitará de ventilação mecânica. A
pneumonia grave é o diagnóstico mais comum em pacientes que
apresentam quadro grave de COVID-19.
Os profissionais de saúde devem se atentar quanto a produção
de aerossóis, evitando a produção destes. A indicação de
dispositivos para oxigenoterapia nos casos suspeitos ou
confirmados de COVID-19 são cânula nasal (tipo óculos) ou
máscara não reinalante.
São contra indicados VNI (CPAP e BPAP) e intubação precoce é
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  • 1. OXIGENOTERAPIA Ana Luiza Rodrigues; Bianca Moura; Gustavo Camilo; Larissa Beatriz; Pamela Furtado; Rayane Cristina.
  • 2. Definição Consiste na administração de oxigênio, de modo terapêutico, numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.
  • 3. Objetivos  Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e melhorar a difusão do Oxigênio;  Melhorar a oxigenação tissular de pacientes com dificuldades de transporte de oxigênio;  Facilitar a absorção de ar nas cavidades orgânicas;  Minimizar a carga de trabalho cárdio-pulmonar;  Manter a SpO2 acima de 94%.
  • 4. Sinais e sintomas  Taquipnéia;  Cianose progressiva;  Taquicardia;  Bradicardia;  Hipotensão;  Inquietação;  Confusão;  Prostração;  Palidez;
  • 5. Indicações  Parada Cardiorrespiratória;  IAM;  Intoxicação por gases (monóxido de carbono);  Traumatismos graves;  Angina instável;  Recuperação pós anestésica;  ICC;  Apnéia obstrutiva do sono;  DPOC;  Fibrose pulmonar;
  • 6. Equipamentos  Fonte de oxigênio;  Fluxômetro  Válvula redutora de pressão;  Cateter nasal ou máscaras;  Recipiente umidificador;  Água destilada;  Conexão de latex;
  • 7. Sistemas de administração A forma de oxigenoterapia irá depender de diversos fatores, dentre eles, se o paciente é respirador oral ou nasal, do fluxo a ser ofertado, do grau de desconforto respiratório do paciente, da gravidade da hipoxemia, da necessidade ou não de umidificação. Existem dois tipos de sistemas: sistema de baixo fluxo e de alto fluxo.
  • 8. Sistemas de administração  Sistema de baixo fluxo:  Cateter nasofaríngeo;  Cânula nasal dupla (tipo óculos);  Máscara simples/ Hudson  Sistema de alto fluxo:  Máscara de venturi;  Máscara de reinalação parcial;  Máscara não reinalante;
  • 9. Cateter Nasofaríngeo  É um tubo de plástico fino e em sua extremidade há orifícios onde o O2 entra até a traquéia do paciente;  Deve ser introduzido na cavidade nasal a uma distância do comprimento do nariz até a orelha;  Deve ser substituído a cada 8h e permite fluxo de 1 a 3 L/min, pode provocar vômitos e náuseas;  FiO2 de 24% a 40%;
  • 10. Cânula nasal (tipo óculos)  Dispositivo contituído por tubo plástico com duas saídas de ar, que devem ser posicionadas nas narinas do paciente;  Confortável para uso por longos períodos, não impede a fala e alimentação, não é invasivo;  Geralmente utilizado em terapia domiciliar prolongada;  Permite fluxo de 1 a 6L/min e FiO2 de 40 % a 60%;
  • 11. Máscara facial simples  Este dispositivo oferta oxigênio através de uma mascara conectada a um umidificador, através de um circuito;  Abrange nariz e boca, permite fluxos mais altos de 4 a 15L/min, na literatura recomenda-se até 8L/min, pois acima disso a perda de O2 no ar é maior;  É necessário retirar para alimentação do paciente e expectoração, requer posicionamento correto para fixação;  FiO2 ofertada de 40% a 60%;
  • 12. Máscara de reinalação parcial  Máscara acoplada a um reservatório de 1L;  Há reinalação de CO2 pelo paciente;  Fornece FiO2 de 35% a 60% e fluxo de 6 a 12L/min;
  • 13. Máscara não reinalante  Máscara acoplada a um reservatório de 1L;  Possui uma válvula unidirectional entre a máscara e o reservatório que permite a passage apenas do O2;  FiO2 60% a 100% e fluxo de 6 a 15L/min;
  • 14. Máscara de venturi  Possibilita controlar a quantidade de FiO2 fornecida ao paciente;  Neste dispositivo a codificação da FiO2 é realizada por meio de vávulas de cores diferentes de acordo com a quantidade de oxigênio que será liberada em litros por minuto;  Oferta de 4 a 12L/min;  FiO2 de 24% a 80%;
  • 16. Sistemas de cercados Utilizados em recém-nascidos e prematuros:  Incubadoras  Concentração de oxigênio é variável;  Envolve o corpo todo do paciente;  Combina aquecimento e complementação de O2;  Capacetes (Hood)  Cobre somente a cabeça;  Fluxo de O2 de acordo com o tamanho;
  • 18. Ventilador Mecânico  Utilizados quando o paciente não responde à oxigenoterapia.  Pode ser necessário intubação orotraqueal do paciente.  O procedimento deve ser realizado por um profissional treinado e experiente, utilizando precauções para aerossóis e contato.
  • 20. Cuidados de enfermagem  Checar prescrição médica;  Verificar se as vias aéreas estão pérvias (sem obstruções);  Orientar o paciente e familiares quanto à necessidade de uso do oxigênio;  Por ser um medicamento, os 9 certos da administração de medicação também devem ser aplicados;  Monitorar sinais vitais;  Saber qual equipamento se adequa para a quantidade/fluxo prescrito;
  • 22. Oxigenoterapia Hiperbárica Procedimento que se caracteriza pela inalação de oxigênio puro (100%), em uma câmara com pressão maior que a atmosférica. É realizado em câmaras que abrigam um ou mais pacientes. O meio interno da câmara fica isolado do externo por pressurização. Indicação deste procedimento é exclusivamente médica, assim como a realização do procedimento. Recomendado como tratamento adjuvante de pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior comprometendo ossos ou tendões em casos selecionados.
  • 23. Indicação  Embolia gasosa;  Doença descompressiva;  Embolia traumática pelo ar;  Gangrena gasosa;  Síndrome de Fournier;  Outras infecções necrotizantes de partes moles: celulites, fasceítes e miosites;  Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);  Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas;  Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea;  Isquemias traumáticas agudas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplante de extremidade amputada e outros;  Queimaduras térmicas ou elétricas;  Lesões refratárias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites auto-imunes, deiscências de sutura;  Osteomielite;
  • 25. COVID-19 x OXIGENOTERAPIA Quadro inicial caracterizado como síndrome gripal. Casos iniciais leves, subfebris podem evoluir com elevação progressiva da temperatura e a febre pode persistir por 3-4 dias. Embora a maioria das pessoas com COVID-19 tenha doença leve ou não complicada, algumas desenvolverão doença grave que requer oxigenoterapia (14%) e aproximadamente 5% necessitarão de tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Dos doentes críticos, a maioria necessitará de ventilação mecânica. A pneumonia grave é o diagnóstico mais comum em pacientes que apresentam quadro grave de COVID-19. Os profissionais de saúde devem se atentar quanto a produção de aerossóis, evitando a produção destes. A indicação de dispositivos para oxigenoterapia nos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 são cânula nasal (tipo óculos) ou máscara não reinalante. São contra indicados VNI (CPAP e BPAP) e intubação precoce é indicada quando satO2 <94% ou FR 24 mesmo com suporte ventilatório.