A relação ventilação-perfusão (V/Q) mede a funcionalidade do sistema respiratório, comparando a quantidade de ventilação e perfusão sanguínea em diferentes regiões do pulmão. Um desequilíbrio na relação V/Q, com ventilação e perfusão desiguais, pode resultar em hipoxemia e hipercapnia, comprometendo a troca gasosa. A distribuição da relação V/Q no pulmão é normalmente desigual, com maiores índices na base pulmonar.
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
Radiografia de tórax aula2-padrãoacinar-intersticialFlávia Salame
Curso de Pneumologia - Módulo de Radiografia de Tórax. Aula 2: Padão acinar e Padrão Intersticial.
Fonte das imagens:
1 -Pneumoatual (Aulas de radiologia)
2- http://chestatlas.com/cover.htm
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁHOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETORESIDÊNCIA MÉDICA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Fisiologia do Sistema Respiratório AULA 4 – VENTILAÇÃO/PERFUSÃO Odilton C. S. de Amaral
2. Fisiologia Respiratória Ventilação Difusão Fluxo de sangue, dissociação e metabolismo Relação de Ventilação-perfusão Transporte do Gás Mecanismo da Respiração
4. Ventilação-perfusão (V/Q) “é a razão existente entre a quantidade de ventilação e a quantidade de sangue que chega a esse pulmão , tendo como valores normais por volta de 0,8 a < 1” “ mede a funcionalidade do sistema respiratório” “O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões do pulmão é essencial para troca gasosa adequada”
5. Introdução Troca gasosa ideal - volume de ar que entra no alvéolo (V) próximo ao volume de sangue (Q) que passa através do pulmão; Relação ventilação/perfusão (índice V/Q); Pulmão normal - relação deve estar abaixo de 1; pulmão não é todo ventilado a cada inspiração;
6. Introdução A relação ventilação/perfusão ideal é 1 ou seja V=P.A relação V/P no pulmão todo é cerca de 0,8. Distribuição da ventilação: a ventilação é maior na base pulmonar e vai decrescendo em direção ao ápice.
7. V/Q Alterações na relação: Índice V/Q ALTO – ventilação é alta e o fluxo sangüíneo é baixo, produz aumento de espaço morto , produzindo hipoxemia e hipercapnia . Índice V/Q BAIXO – ventilação baixa e o fluxo sangüíneo alto,shunt intrapulmonar, pode produzir uma hipoxemia com ou sem hipercapnia . Índice V/Q NULA - não há nem ventilação e nem perfusão sanguínea.
10. TRANSPORTE DE O2 Redução de PO2 da atmosfera para mitocondrias. PO2 ar inspirado 150mmHg PO2 no alvéolo cai. PO2 do gás alveolar= remoção de O2 pelo capilar X renovação contínua Ventilação alveolar Variações em torno de 3 mmHg, porém é contínuo. Taxa de remoção de O2 do pulmão é comandada pelo consumo de 02 nos tecidos A PO2 alveolar é determinada pelo nível de ventilação pulmonar PULMÃO PERFEITO = PO2 do sangue arterial seria a mesma do gás alveolar.
11. Hipoventilação PO2 ALVEOLAR => taxa de remoção de O2 do sangue e a renovação de O2 ventilação alveolar ; Ventilação alveolar baixa => PO2 alveolar cai e PCO2 eleva. Causas: morfina e barbitúricos; SEMPRE: ↑ PCO2 ALVEOLAR E PCO2 ARTERIAL; ↓ PO2 ALVEOLAR E ARTERIAL Revertida adicionando O2 na inspiração.
13. Difusão e Shunt PO2 do sangue nunca se iguala a do gás alveolar; Diferença incalculavelmente pequena resultante da difusão incompleta do gás; A diferença pode se tornar maior: Exercício Espessamento da membrana alvélo-capilar Inalação de mistura pobre em O2.
14. DIFUSÃO Transferência de O2 para tecidos Depressão de PO2 arterial por difusão e shunt
15. Difusão e Shunt Outra razão PO2 art ≤ PO2 gás alveolar; Sangue desviado shunt: “Sangue que entra no sistema arterial sem passar pelas áreas ventiladas do pulmão” Sangue da aa. Brônquica é coletado pelas veias pulmonares após perfusão nos brônquios e redução de O2; Peq. Qtde de sangue coronariano que drena direto p/ VE pelas veias cardíacas mínimas; O efeito dessa adição é a ↓ PO2 arterial.
16. SHUNT “Uma caracteristíca importante do shunt é a impossibilidade de abolir a hipoxemiapor meio de fornecimento de O2 a 100%, pois o sangue desviado que contorna os alvéolos ventilados nunca é exposto a PO2 alveolar mais alta, continuando ,portanto, a reduzir a PO2 arterial” Teste diagnóstico útil?
17.
18. Ponto venoso misto – PO2 40 e PCO2 45 Composição normal do gás alveolar PO2 100 e PCO2 40 Ponto de inspiração I – PO2 150 e PCO2 0 Diagrama O2-CO2 e linha da relação ventilação perfusão.
19. Troca gasosa regional no pulmão Ventilação aumenta lentamente A=>B Fluxo c/ mais rapidez
20. Troca gasosa no pulmão V/Q alta no ápice e baixa na base V/Q alta=> PO2 alta e PCO2 baixa. PO2 elevada ápice => Tbc
22. Desequilíbrio Ventilação-perfusão Altera a troca gasosa?captação de O2 e eliminação de CO2? V/Q desigual não consegue manter PO2 arterial alta PCO2 tão baixa quanto pulmão homogêneo sadio; Ventilação e fluxo sanguíneos desiguais resultam em redução de PO2 arterial; Em geral: hipoxemia e hipercapnia. Incremento de ventilação corrige a PCO2; Hipoxemia não (curva de dissociação de O2) ;
23. Desequilíbrio Ventilação-perfusão Alguns pacientes c/ V/Q ALTERADA apresentam PCO2 arterial normal; Quimiorreceptores percebem ↑ PCO2 alveolar => estímulo ventilatório (aula 6 ) => normaliza PCO2 arterial pelo incremento de V. As unidades Pulmonares com V/Q ALTA são ineficientes na eliminação de CO2; Incremento = Ventilação desperdiçada = ESPAÇO MORTO ALVEOLAR.
24. Distribuição das relações ventilação-perfusão Infusão em veia periférica; Mistura de gases inertes c/ variada solubilidade; Medição das concentrações dos gases no sangue arterial e no gás expirado; Usada mais em pesquisa do que em lab. Função pulmonar.
25. Distribuição das relações ventilação-perfusão Pessoa jovem normal Dispersão estreita e ausência de shunt.; Toda V e Q se aproximam do V/Q normal(1,0); Não há fluxo p/ seção não ventilada;
26. Distribuição das relações ventilação-perfusão Adulto DPOC Considerável fluxo p/ seção V/Q entre 0,03 e 0,3 Sangue pouco oxigenado irá reduzir a PO2 arterial Hipoxemia arterial e PCO2 arterial normal.
27. FIM Acessem a aula no Blog da Pneumologia: http://residenciapneumologiahujbb.wordpress.com.br/