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LMF insuficiência
respiratória aguda
Prof. Francisco Maciel
Avaliação da radiografia de tórax
Sequência para avaliação
A: Airways (traqueia, brônquios, pulmões e
pleura)
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E: Exterior (tubos, cateteres e sondas)
Avaliação dos Cortes em tomografia
Corte axial
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• A caixa torácica tem um tônus basal que mantém sua
conformação e atua diretamente no processo ventilatório, tanto
na inspiração (processo ativo, com gasto de energia) como no
retorno, através das forças de recolhimento, para seu ponto de
repouso.
FUNÇAO RESPIRATÓRIA
O diafragma é um músculo
de atuação inspiratória
Zona Respiratória de Weibel
Divisões brônquicas em gerações, sendo que até a 17 a
Geração em média composição das vias aéreas
exclusivamente por cartilagens e epitélio respiratório,
pseudo-estratificado cilíndrico ciliado.
Volume corrente(VC) Pode-se
definir como o ar que entra e sai
das vias aéreas num ciclo
ventilatório habitual
Volume de Reserva Expiratório
(VRE) é todo ar que se consegue
expirar forçadamente após uma
expiração normal
Volumes e capacidades respiratórias
• Volume Residual (VR): O ar
que não se consegue expirar
• Capacidade Funcional Total:
VR+VRE e representa na prática
c l í n i c a o P O N T O D E
R E P O U S O DA C A I X A
TORÁCICA.
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VENTILAÇÃO
• VENTILAR TROCA GASOSA
• O VENTILADOR tem por meta manter a RENOVAÇÃO DO AR
ALVEOLAR de maneira adequada, permitindo níveis adequados de PaO2
PaCO2 na corrente sanguínea.
• PaCO2 na quase totalidade dos casos podem ser atribuídos a uma Sd. de
hipoventilação
• PaO2 é a pressão parcial do gás Oxigênio. Ou seja, representa o gás oxigênio
dissolvido no plasma. pode ser usada como marcador de problemas de troca
Esquema
representando o
transporte
do O2 no sangue
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CAUSAS DA HIPOXEMIA: CIRCULAÇÃO E VENTILAÇÃO
• VENTILAÇÃO/PERFUSÃO (V/P).
• As áreas de tecido submetidas somente a ventilação - sem
perfusão - são denominadas áreas de espaço morto
• Já áreas que apresentem somente perfusão, sem ventilação estão
sob o denominado “Shunt”
• O shunt aumenta em situações de colapso pulmonar.
• Quanto maior o shunt num caso de Insuficiência
Respiratória Aguda, maior a gravidade do quadro
• a diminuição da circulação sanguínea em determinada
área proporciona maior ventilação que perfusão,
caracterizando o efeito ESPAÇO-MORTO
• As áreas de tecido submetidas somente a ventilação - sem perfusão - são
denominadas áreas de espaço morto
• Áreas que apresentem somente perfusão, sem ventilação estão sob o
denominado “Shunt” e aquelas áreas sob PREDOMÍNIO de perfusão sobre
a ventilação estão sob Efeito “Shunt”.
• a base pulmonar recebe maior volume de ar e de sangue que os ápices
pulmonares. No entanto, a base tem predomínio de perfusão sobre
ventilação (efeito shunt) e o ápice predomínio de ventilação sobre perfusão
(efeito espaço morto)
IRPA
• Insuficiência respiratória aguda (irpa) pode ser definida como uma
incapacidade do sistema respiratório em captar oxigênio (PO2) e/
ou remover o gás carbônico (PCO2) do sangue e dos tecidos do
organismo.
• Podemos classificar a IRpA em três tipos principais:
•Hipoxêmica
•hipercápnica,
•mista.
IRPA
• A IRpA hipoxêmica é definida por uma PaO2 < 55 a 60mmHg, em ar
ambiente, ou mais caracteristicamente, na vigência de oxigenoterapia com
Fração Inspirada de O2 elevada, maior que 50%.
• A IRpA hipercápnica se caracteriza por uma elevação da PaCO2 acima de 45
a 50mmHg com acidemia resultante, pH<7,34.
• O tipo misto está presente quando ocorre hipoxemia grave associada à
retenção de CO2 com acidose respiratória.
Insuficiência Respiratória
D(A-a)O2: diferença alveolo arterial de oxigênio
VA: ventilação alveolar
Síndrome do desconforto respiratório agudo
(SDRA)
É um tipo de insuficiência respiratória de instalação aguda e se
caracteriza por edema pulmonar agudo de origem inflamatoria, cujas
causas podem ser agressões direta ao pulmão ou indiretas, havendo
lesão tissular em orgãos que afeta os pulmões, inflamando-os a
distância
Síndrome da angústia respiratória aguda
Síndrome da angustia respiratória aguda
• Edema
• Espessamento do interstício alvéolo-capilar
• Aumento da permeabilidade vascular
• Preenchimento da luz alveolar com líquido, proteínas e células
• Diluição da surfactante
• Colapsamento alveolar com perda de sua função.
Esquema da estrutura
normal do parênquima
pulmonar
A agressão ao pulmão ocasiona
FISIOPATOLOGIA
• Existem 2 barreiras que compõem a membrana
alvéolo-capilar:
• Endotelio vascular
• Epitélio alveolar
• Taquidispnéia progressiva: Este é um fenômeno compensatório à
redução da PaO2, da SpO2 e da complacência pulmonar.
• Quando se instala o processo inflamatório, a fração da circulação
pulmonar com shunt se acentua rapidamente.
Clinicamente se instala:
• A resposta a oxigenoterapia não pressurizada é pobre, o paciente
necessitará de intubação endotraqueal e VMI com pressão
positiva, com elevadas FIO2 e estratégias ventilatórias.
• Quanto maior for a agressão epitelial, maior a destruição da
arquitetura alveolar e maior a chance de inadequado processo de
reparação e evolução para fibrose pulmonar
Clinicamente se instala:
• a exsudativa: instalação súbita da insuficiência respiratória
refratária a suplementação O2
• Radiograficamente observa-se infiltrado alveolar difuso,
incaracterístico e muitas vezes compatível com edema pulmonar de
origem cardiogênica. Pode haver derrame pleural.
A sindrome evolui em 2 formas:
• Histologicamente: dano alveolar difuso, destruição arquitetura
alveolar, presença de liquido e alta celularidade no intra alveolar
• Quando a primeira fase evolui favoravelmente, geralmente em 3-4
dias inicia-se melhora clínica e da hipoxemia, com elevação da
relação PaO2/FIO2
A sindrome evolui em 2 formas:
• A fibro-proliferativa: A outra possibilidade é a evolução menos
favorável, quando a hipoxemia se mantém ou piora, indicando avanço
para uma fase proliferativa, com aumento de espaço morto e piora
gradativa da complacência pulmonar.
• Aumento da resistência vascular pulmonar.
• Insuficiência de ventrículo direito
•
A sindrome evolui em 2 formas:
• A fibro-proliferativa: A outra possibilidade é a evolução menos
favorável, quando a hipoxemia se mantém ou piora, indicando avanço
para uma fase proliferativa, com aumento de espaço morto e piora
gradativa da complacência pulmonar.
• Aumento da resistência vascular pulmonar.
• Insuficiência de ventrículo direito
•
A sindrome evolui em 2 formas:
DIAGNÓSTICO
• Critérios de Berlim:
• Tempo: dentro de uma semana de um insulto clínico;
• Imagem de tórax (Rx ou TC): opacidades bilaterais não explicadas por derrames, colapso
lobar/pulmonar ou nódulos;
• Origem do edema: IR não completamente explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecarga
de fluidos;
• Hipoxemia: PaO2/ FiO2 ≤ 300; Leve: entre 200 e 300; Moderada:
entre 100 e 200; Grave: menor que 100.
Tratamento
• Seriar gasometria arterial
• Aumentar oferta de oxigênio
• Intubação Traqueal
• Ventilação mecânica invasiva protetora
• Antibióticos (se indicado)
• Corticóide
• Suporte nutricional
• A utilização da prótese endotraqueal Acarretará:
• Perda de proteção dos PÊLOS que ajudam na filtração
• Perda da TORTUOSIDADE DAS Vias Aéreas: aumento da área de
contato, umidificação e aquecimento do ar.
• Perda dos REFLEXOS (TOSSE/ESPIRRO);
• Perda da ação da ESTEIRA MUCOCILIAR
Quais são as modificações na capacidade residual final em um
paciente que encontra-se intubado?
• Modifica-se o equilíbrio de pressões ao final da expiração
• Queda da Capacidade residual funcional(CRF) ocasionando a formação de
micro-atelectasias
• Preconiza-se idéia de se manter um volume extra ao final da expiração
• Visando a manutenção da CRF no valor mais próximo da normalidade
• Porém, pode-se medir a pressão gerada pela presença desse volume, que será denominada então
Pressão Positiva ao Final da Expiração (PEEP 3-5 cm H2O ).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Guyton, AC; Hall, JE. Human Physiology and Mechanisms of Disease, 6th
ed. Philadelphia, W.B. Saunders Company, 1997, 324-336.
• VENUTI; Curso de Ventilação Mecânica em UTI, 2016.

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  • 2. Avaliação da radiografia de tórax Sequência para avaliação A: Airways (traqueia, brônquios, pulmões e pleura) B: Bones (costelas, clavículas e coluna) C: Circulation ( coração, vasos e mediastino) D: Diafragma E: Exterior (tubos, cateteres e sondas)
  • 3. Avaliação dos Cortes em tomografia Corte axial Corte sagital Corte coronal
  • 4. Avaliação dos Cortes em tomografia Corte axial Corte sagital
  • 5. Avaliação dos Cortes em tomografia Corte axial Corte sagital Corte coronal
  • 6. Avaliação dos Cortes em tomografia
  • 7. • A caixa torácica tem um tônus basal que mantém sua conformação e atua diretamente no processo ventilatório, tanto na inspiração (processo ativo, com gasto de energia) como no retorno, através das forças de recolhimento, para seu ponto de repouso. FUNÇAO RESPIRATÓRIA
  • 8.
  • 9. O diafragma é um músculo de atuação inspiratória Zona Respiratória de Weibel Divisões brônquicas em gerações, sendo que até a 17 a Geração em média composição das vias aéreas exclusivamente por cartilagens e epitélio respiratório, pseudo-estratificado cilíndrico ciliado.
  • 10. Volume corrente(VC) Pode-se definir como o ar que entra e sai das vias aéreas num ciclo ventilatório habitual Volume de Reserva Expiratório (VRE) é todo ar que se consegue expirar forçadamente após uma expiração normal Volumes e capacidades respiratórias
  • 11. • Volume Residual (VR): O ar que não se consegue expirar • Capacidade Funcional Total: VR+VRE e representa na prática c l í n i c a o P O N T O D E R E P O U S O DA C A I X A TORÁCICA. Volumes e capacidades respiratórias
  • 12. VENTILAÇÃO • VENTILAR TROCA GASOSA • O VENTILADOR tem por meta manter a RENOVAÇÃO DO AR ALVEOLAR de maneira adequada, permitindo níveis adequados de PaO2 PaCO2 na corrente sanguínea. • PaCO2 na quase totalidade dos casos podem ser atribuídos a uma Sd. de hipoventilação • PaO2 é a pressão parcial do gás Oxigênio. Ou seja, representa o gás oxigênio dissolvido no plasma. pode ser usada como marcador de problemas de troca
  • 13.
  • 15. CAUSAS DA HIPOXEMIA: CIRCULAÇÃO E VENTILAÇÃO • VENTILAÇÃO/PERFUSÃO (V/P). • As áreas de tecido submetidas somente a ventilação - sem perfusão - são denominadas áreas de espaço morto • Já áreas que apresentem somente perfusão, sem ventilação estão sob o denominado “Shunt”
  • 16. • O shunt aumenta em situações de colapso pulmonar. • Quanto maior o shunt num caso de Insuficiência Respiratória Aguda, maior a gravidade do quadro • a diminuição da circulação sanguínea em determinada área proporciona maior ventilação que perfusão, caracterizando o efeito ESPAÇO-MORTO
  • 17. • As áreas de tecido submetidas somente a ventilação - sem perfusão - são denominadas áreas de espaço morto • Áreas que apresentem somente perfusão, sem ventilação estão sob o denominado “Shunt” e aquelas áreas sob PREDOMÍNIO de perfusão sobre a ventilação estão sob Efeito “Shunt”. • a base pulmonar recebe maior volume de ar e de sangue que os ápices pulmonares. No entanto, a base tem predomínio de perfusão sobre ventilação (efeito shunt) e o ápice predomínio de ventilação sobre perfusão (efeito espaço morto)
  • 18.
  • 19. IRPA • Insuficiência respiratória aguda (irpa) pode ser definida como uma incapacidade do sistema respiratório em captar oxigênio (PO2) e/ ou remover o gás carbônico (PCO2) do sangue e dos tecidos do organismo. • Podemos classificar a IRpA em três tipos principais: •Hipoxêmica •hipercápnica, •mista.
  • 20. IRPA • A IRpA hipoxêmica é definida por uma PaO2 < 55 a 60mmHg, em ar ambiente, ou mais caracteristicamente, na vigência de oxigenoterapia com Fração Inspirada de O2 elevada, maior que 50%. • A IRpA hipercápnica se caracteriza por uma elevação da PaCO2 acima de 45 a 50mmHg com acidemia resultante, pH<7,34. • O tipo misto está presente quando ocorre hipoxemia grave associada à retenção de CO2 com acidose respiratória.
  • 21. Insuficiência Respiratória D(A-a)O2: diferença alveolo arterial de oxigênio VA: ventilação alveolar
  • 22. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) É um tipo de insuficiência respiratória de instalação aguda e se caracteriza por edema pulmonar agudo de origem inflamatoria, cujas causas podem ser agressões direta ao pulmão ou indiretas, havendo lesão tissular em orgãos que afeta os pulmões, inflamando-os a distância
  • 23. Síndrome da angústia respiratória aguda
  • 24. Síndrome da angustia respiratória aguda
  • 25. • Edema • Espessamento do interstício alvéolo-capilar • Aumento da permeabilidade vascular • Preenchimento da luz alveolar com líquido, proteínas e células • Diluição da surfactante • Colapsamento alveolar com perda de sua função. Esquema da estrutura normal do parênquima pulmonar A agressão ao pulmão ocasiona
  • 26. FISIOPATOLOGIA • Existem 2 barreiras que compõem a membrana alvéolo-capilar: • Endotelio vascular • Epitélio alveolar
  • 27. • Taquidispnéia progressiva: Este é um fenômeno compensatório à redução da PaO2, da SpO2 e da complacência pulmonar. • Quando se instala o processo inflamatório, a fração da circulação pulmonar com shunt se acentua rapidamente. Clinicamente se instala:
  • 28. • A resposta a oxigenoterapia não pressurizada é pobre, o paciente necessitará de intubação endotraqueal e VMI com pressão positiva, com elevadas FIO2 e estratégias ventilatórias. • Quanto maior for a agressão epitelial, maior a destruição da arquitetura alveolar e maior a chance de inadequado processo de reparação e evolução para fibrose pulmonar Clinicamente se instala:
  • 29. • a exsudativa: instalação súbita da insuficiência respiratória refratária a suplementação O2 • Radiograficamente observa-se infiltrado alveolar difuso, incaracterístico e muitas vezes compatível com edema pulmonar de origem cardiogênica. Pode haver derrame pleural. A sindrome evolui em 2 formas:
  • 30. • Histologicamente: dano alveolar difuso, destruição arquitetura alveolar, presença de liquido e alta celularidade no intra alveolar • Quando a primeira fase evolui favoravelmente, geralmente em 3-4 dias inicia-se melhora clínica e da hipoxemia, com elevação da relação PaO2/FIO2 A sindrome evolui em 2 formas:
  • 31.
  • 32. • A fibro-proliferativa: A outra possibilidade é a evolução menos favorável, quando a hipoxemia se mantém ou piora, indicando avanço para uma fase proliferativa, com aumento de espaço morto e piora gradativa da complacência pulmonar. • Aumento da resistência vascular pulmonar. • Insuficiência de ventrículo direito • A sindrome evolui em 2 formas:
  • 33. • A fibro-proliferativa: A outra possibilidade é a evolução menos favorável, quando a hipoxemia se mantém ou piora, indicando avanço para uma fase proliferativa, com aumento de espaço morto e piora gradativa da complacência pulmonar. • Aumento da resistência vascular pulmonar. • Insuficiência de ventrículo direito • A sindrome evolui em 2 formas:
  • 34. DIAGNÓSTICO • Critérios de Berlim: • Tempo: dentro de uma semana de um insulto clínico; • Imagem de tórax (Rx ou TC): opacidades bilaterais não explicadas por derrames, colapso lobar/pulmonar ou nódulos; • Origem do edema: IR não completamente explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecarga de fluidos; • Hipoxemia: PaO2/ FiO2 ≤ 300; Leve: entre 200 e 300; Moderada: entre 100 e 200; Grave: menor que 100.
  • 35. Tratamento • Seriar gasometria arterial • Aumentar oferta de oxigênio • Intubação Traqueal • Ventilação mecânica invasiva protetora • Antibióticos (se indicado) • Corticóide • Suporte nutricional
  • 36. • A utilização da prótese endotraqueal Acarretará: • Perda de proteção dos PÊLOS que ajudam na filtração • Perda da TORTUOSIDADE DAS Vias Aéreas: aumento da área de contato, umidificação e aquecimento do ar. • Perda dos REFLEXOS (TOSSE/ESPIRRO); • Perda da ação da ESTEIRA MUCOCILIAR
  • 37. Quais são as modificações na capacidade residual final em um paciente que encontra-se intubado? • Modifica-se o equilíbrio de pressões ao final da expiração • Queda da Capacidade residual funcional(CRF) ocasionando a formação de micro-atelectasias • Preconiza-se idéia de se manter um volume extra ao final da expiração • Visando a manutenção da CRF no valor mais próximo da normalidade • Porém, pode-se medir a pressão gerada pela presença desse volume, que será denominada então Pressão Positiva ao Final da Expiração (PEEP 3-5 cm H2O ).
  • 38. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • Guyton, AC; Hall, JE. Human Physiology and Mechanisms of Disease, 6th ed. Philadelphia, W.B. Saunders Company, 1997, 324-336. • VENUTI; Curso de Ventilação Mecânica em UTI, 2016.