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COMA Acadêmica: Laura Silva A. Ladeia  5º período Fip-Moc
DEFINIÇÕES Consciência : Definição Nível   Conteúdo   DESORIENTAÇÃO COMA IRREVERSÍVEL
DEFINIÇÕES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DEFINIÇÕES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
MORTE ENCEFÁLICA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FISIOPATOLOGIA Formação reticular Sistema ativador reticular ascendente (SARA) Lesão SARA Lesão difusa
FISIOPATOLOGIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Zona magnocelular (2/3 medial) Zona parvocelular (1/3 lateral)
SISTEMA ATIVADOR RETICULAR ASCENDENTE ,[object Object],[object Object],[object Object],Tronco = fibras ascendente  ativam córtex Própria FR Impulsos sensitivos
Impulsos  visuais FORMAÇÃO RETICULAR SARA Cerebelo Vias descendentes Medula Impulsos auditivos Vias ascendentes Tronco Encefálico
ETIOLOGIA Hipóxia cerebral Insuficiência hepática, renal, pulmonar Diabetes Septicemia Intoxicação por drogas sedativas, chumbo Transtornos hidroeletrolíticos e acidobásicos Alteração da regulação térmica Infecções do SNC (meningite) Crises convulsivas Síndromes de abstinências  Hemorragia pontina Infarto de tronco encefálico Desmielinização de tronco Tumores e abscessos de tronco Hemorragia, tumor, abscesso cerebelares Aneurisma basilar Tumor de fossa posterior Infarto talâmico Abscessos Tumores  Hemorragias Traumas LESÕES ENCEFÁLICAS METABÓLICAS LESÕES INFRATENTORIAIS LESÕES SUPRATENTORIAIS
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA   Escala de coma de Glasgow
PADRÃO RESPIRATÓRIO   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Diafragma Musculatura intercostal e abdominal
PADRÃO RESPIRATÓRIO
PADRÃO RESPIRATÓRIO   Grave bulbar Falência mecanismo respiratório 6. Apnéia bulbar Irregular 5. Atáxica de Biot Lesão ponte Pausa de 2-3 seg 4. Apnêustica Mesencéfalo – congestão pulmonar Hiperventilação rápida e sustentada 3. Neurogênica central HIC, lesão ponte e fossa posterior Mais curtos 2. CS ciclo curto Lesão hemisférica bilateral ou diencefálica Oscilação hiperventilação e hipoventilação 1. Cheyne-Stokes Local da lesão Características Padrão de respiração
REAÇÃO PUPILAR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
REAÇÃO PUPILAR
REAÇÃO PUPILAR
* Drogas podem levar a alterações pupilares REAÇÃO PUPILAR Tóxico-metabólicas 6. Pupilas pequenas  REATIVAS Á LUZ Ponte 5. Miose com preservação RF Direta de oculomotor 4. Midríase fixa (dilatação extrema) Mesencéfalo (tectal) 3. Levemente dilatadas sem RF Mesencéfalo (ventral) 2. Pupilas médio-fixas Diencefálo 1. Constrição pupilar e sind Horner Local da lesão Padrão de pupila
REAÇÃO PUPILAR
RESPOSTA OCULAR   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RESPOSTA OCULAR   ,[object Object],[object Object],[object Object]
RESPOSTA OCULAR   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Lesão de mesencéfalo “ Roving” (perambulando) Bobbing ocular Reflexo oculocefálico Reflexo oculovestibular Deficit de fechamento Semiptose Ptose
RESPOSTA OCULAR   Lesão de tronco Reflexo ausente Lesão FLM Olhar desconjugado Mov conjugado em direção oposta Reflexo preservado Desvio dos olhos ipsilateral a rotação Consciente Reflexo oculocefálico Condição do paciente
Lesão de tronco Reflexo ausente Lesão de FLM Olhar desconjugado Desvio para o lado estimulado Reflexo preservado Nistagmo Consciente Reflexo oculovestibular Condição do paciente
RESPOSTA MOTORA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Comparativamente
...ETIOLOGIAS ,[object Object],[object Object],[object Object],Lesões destrutivas Lesões expansivas Lesões destrutivas Lesões expansivas Hérnia central  Hérnia lateral
[object Object],[object Object],[object Object],...ETIOLOGIAS * Punção Lombar / TTO cirúrgico / baixar PIC  Compressão de oculomotor Lesão mesencéfalo (lenta) = herniação central Sinais de lesão focal Etapa diencefálica  Etapa mesencefálica Comprometimento de ponte e bulbo Hérnia lateral Hérnia central
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],...ETIOLOGIAS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],...ETIOLOGIAS
CONDUTAS IMEDIATAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROGNÓSTICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CASO CLÍNICO Um homem de 76 anos foi encontrado inconsciente na cama em sua casa. Sua mulher contou que sofria de CA de próstata, mas não tinha fator de risco para doença cardiovascular. Ela nega qualquer lesão recente. Ele não apresentava nenhuma resposta a estímulos dolorosos ou verbais. Ao exame neurológico, mostrava-se  comatoso com pupilas puntiformes. A manobra dos olhos de boneca mostrou desvio completo e conjugado. O teste calórico a frio dos canais auditivos mostrou desvio tônico ipsilateral sem nistagmo. Nos membros, havia retirada após exposição a estímulos dolorosos e Babinski bilateral. A aplicação IV de 0,4 mg de naloxona teve efeito dramático, despertando o paciente em minutos. TC foi normal (ausência de hemorragia intracerebral, aracnóide ou subdurais, infarto cerebral ou lesões de massa). Quanto ao uso de narcótico, afirmou ter tomado overdose de opióide porque não suportava a dor do CA de próstata.
CASO CLÍNICO Um homem de 76 anos foi encontrado inconsciente na cama em sua casa. Sua mulher contou que sofria de CA de próstata, mas não tinha fator de risco para doença cardiovascular. Ela nega qualquer lesão recente. Ele não apresentava nenhuma resposta a estímulos dolorosos ou verbais. Ao exame neurológico, mostrava-se  comatoso com pupilas puntiformes. A manobra dos olhos de boneca mostrou desvio completo e conjugado. O teste calórico a frio dos canais auditivos mostrou desvio tônico ipsilateral sem nistagmo. Nos membros, havia retirada após exposição a estímulos dolorosos e Babinski bilateral. A aplicação IV de 0,4 mg de naloxona teve efeito dramático, despertando o paciente em minutos. TC foi normal (ausência de hemorragia intracerebral, aracnóide ou subdurais, infarto cerebral ou lesões de massa). Quanto ao uso de narcótico, afirmou ter tomado overdose de opióide porque não suportava a dor do CA de próstata.
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C O M A

  • 1. COMA Acadêmica: Laura Silva A. Ladeia 5º período Fip-Moc
  • 2. DEFINIÇÕES Consciência : Definição Nível Conteúdo DESORIENTAÇÃO COMA IRREVERSÍVEL
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. FISIOPATOLOGIA Formação reticular Sistema ativador reticular ascendente (SARA) Lesão SARA Lesão difusa
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Impulsos visuais FORMAÇÃO RETICULAR SARA Cerebelo Vias descendentes Medula Impulsos auditivos Vias ascendentes Tronco Encefálico
  • 12. ETIOLOGIA Hipóxia cerebral Insuficiência hepática, renal, pulmonar Diabetes Septicemia Intoxicação por drogas sedativas, chumbo Transtornos hidroeletrolíticos e acidobásicos Alteração da regulação térmica Infecções do SNC (meningite) Crises convulsivas Síndromes de abstinências Hemorragia pontina Infarto de tronco encefálico Desmielinização de tronco Tumores e abscessos de tronco Hemorragia, tumor, abscesso cerebelares Aneurisma basilar Tumor de fossa posterior Infarto talâmico Abscessos Tumores Hemorragias Traumas LESÕES ENCEFÁLICAS METABÓLICAS LESÕES INFRATENTORIAIS LESÕES SUPRATENTORIAIS
  • 13.
  • 14. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Escala de coma de Glasgow
  • 15.
  • 17. PADRÃO RESPIRATÓRIO Grave bulbar Falência mecanismo respiratório 6. Apnéia bulbar Irregular 5. Atáxica de Biot Lesão ponte Pausa de 2-3 seg 4. Apnêustica Mesencéfalo – congestão pulmonar Hiperventilação rápida e sustentada 3. Neurogênica central HIC, lesão ponte e fossa posterior Mais curtos 2. CS ciclo curto Lesão hemisférica bilateral ou diencefálica Oscilação hiperventilação e hipoventilação 1. Cheyne-Stokes Local da lesão Características Padrão de respiração
  • 18.
  • 21. * Drogas podem levar a alterações pupilares REAÇÃO PUPILAR Tóxico-metabólicas 6. Pupilas pequenas REATIVAS Á LUZ Ponte 5. Miose com preservação RF Direta de oculomotor 4. Midríase fixa (dilatação extrema) Mesencéfalo (tectal) 3. Levemente dilatadas sem RF Mesencéfalo (ventral) 2. Pupilas médio-fixas Diencefálo 1. Constrição pupilar e sind Horner Local da lesão Padrão de pupila
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. RESPOSTA OCULAR Lesão de tronco Reflexo ausente Lesão FLM Olhar desconjugado Mov conjugado em direção oposta Reflexo preservado Desvio dos olhos ipsilateral a rotação Consciente Reflexo oculocefálico Condição do paciente
  • 27. Lesão de tronco Reflexo ausente Lesão de FLM Olhar desconjugado Desvio para o lado estimulado Reflexo preservado Nistagmo Consciente Reflexo oculovestibular Condição do paciente
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. CASO CLÍNICO Um homem de 76 anos foi encontrado inconsciente na cama em sua casa. Sua mulher contou que sofria de CA de próstata, mas não tinha fator de risco para doença cardiovascular. Ela nega qualquer lesão recente. Ele não apresentava nenhuma resposta a estímulos dolorosos ou verbais. Ao exame neurológico, mostrava-se comatoso com pupilas puntiformes. A manobra dos olhos de boneca mostrou desvio completo e conjugado. O teste calórico a frio dos canais auditivos mostrou desvio tônico ipsilateral sem nistagmo. Nos membros, havia retirada após exposição a estímulos dolorosos e Babinski bilateral. A aplicação IV de 0,4 mg de naloxona teve efeito dramático, despertando o paciente em minutos. TC foi normal (ausência de hemorragia intracerebral, aracnóide ou subdurais, infarto cerebral ou lesões de massa). Quanto ao uso de narcótico, afirmou ter tomado overdose de opióide porque não suportava a dor do CA de próstata.
  • 36. CASO CLÍNICO Um homem de 76 anos foi encontrado inconsciente na cama em sua casa. Sua mulher contou que sofria de CA de próstata, mas não tinha fator de risco para doença cardiovascular. Ela nega qualquer lesão recente. Ele não apresentava nenhuma resposta a estímulos dolorosos ou verbais. Ao exame neurológico, mostrava-se comatoso com pupilas puntiformes. A manobra dos olhos de boneca mostrou desvio completo e conjugado. O teste calórico a frio dos canais auditivos mostrou desvio tônico ipsilateral sem nistagmo. Nos membros, havia retirada após exposição a estímulos dolorosos e Babinski bilateral. A aplicação IV de 0,4 mg de naloxona teve efeito dramático, despertando o paciente em minutos. TC foi normal (ausência de hemorragia intracerebral, aracnóide ou subdurais, infarto cerebral ou lesões de massa). Quanto ao uso de narcótico, afirmou ter tomado overdose de opióide porque não suportava a dor do CA de próstata.
  • 38.

Notas do Editor

  1. Figure 5–29 The reticular activating system (RAS). The reticular formation, a widespread network of neurons within the brain stem (in red), receives and integrates all synaptic input. The reticular activating system, which promotes cortical alertness and helps direct attention toward specific events, consists of ascending fibers (in blue) that originate in the reticular formation and carry signals upward to arouse and activate the cerebral cortex.