SlideShare uma empresa Scribd logo
PARALISIA CEREBRAL
ATETOIDE
PARALISIA CEREBRAL
“Paralisia cerebral é a sequela de uma agressão encefálica,
que se caracteriza primordialmente por um transtorno
persistente, porém não invariável do tônus, da postura e do
movimento; surge na 1° infância e que não é somente
secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se
deve também a influência que a referida lesão exerce sobre
a maturação neurológica”.
BORDAS e col. 1966
Disfunção motora:
Espástico;
Atetóide (Discinesia);
Hipotônico.;
Atáxico;
Misto.
Topografia da Lesão:
Tetraparesia;
Diparesia;
Hemiparesia.
CLASSIFICAÇÃO
APCB, 2009
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS
Alterações visuais;
Estrabismo(convergente / divergente)
Nistagmo (tremor dos olhos)
Deficiência auditiva
Distúrbios da linguagem
Crises convulsiva
Alterações comportamentais
Deficiência mental em vários níveis
Distúrbios na alimentação (disfagia)
Distúrbios respiratórios
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
ETIOLOGIA:
Costuma-se atribuir aos altos níveis de bilirrubina associados a incompatibilidade de
Rh; Mais recentemente associados com partos prematuros e a asfixia neonatal e baixa
idade gestacional com hipoxia e hiperbilirrubina. A incidência dos fatores perinatais é
mais alta nesse grupo do que no de espasticidade e de ataxia.
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
Lesão do sistema extrapiramidal
Núcleo da base e putâmen
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
FUNÇÃO (extrapiramidais)
Ela mantem o balanço, postura e equilíbrio, enquanto se realiza movimentos
associados ou involuntários. Por outro lado esse sitema tem por função o
controle automático do tônus muscular e dos movimentos associados que
acompanham os movimentos voluntários
CARACTERÍSTICAS:
As condições se manifestam por movimentos involuntários anormais,
alterações de tônus muscular e transtornos de equilíbrio postural.
INIBIÇÃO DOS MOVIMENTOS:
Os fatores que diminuem a atetose são a fadiga, sonolência, a febre, postura em
prono e outras atividades que envolvam grande concentração.
Tipo Discinético: caracterizado pelos seguintes itens:
•padrões anormais de postura e/ou movimento.
•movimentos involuntários, incontrolados, recorrentes,
ocasionalmente estereotipados.
O tipo discinético pode ser sub- dividido em :
Distônico:
• Hipocinesia (atividade motora reduzida, isto é, movimentos rígidos)
• Hipertonia (tônus em geral aumentado)
Coreoatetoide:
• Hipercinesia (aumento de atividade motora, movimentos abruptos)
• Hipotonia (tônus em geral diminuído)
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ATETÓIDE
A criança com atetose apresenta movimentos lentos, contorcidos e involuntários,
especialmente os braços podendo ser os movimentos repetitivos (discinesia);
Diminuição global do tônus;
Flutuações no tônus com grande amplitude, baixa frequência e oscilações;
O tônus muscular se apresenta variado, algumas vezes a musculatura sendo rígida
e tensa, e em outras, frouxas e moles;
Tônus muscular instável e flutuante, porem a amplitude das flutuações pode variar
de caso para caso, dependendo da gravidade;
Tônus postural de sustentação deficiente, portanto apresenta bastante dificuldade
de manter em uma posição estável, devido também a falta de co-contração, isto é,
contrações simultâneas de agonistas e antagonistas, que orientem e suportem os
segmentos em movimento.
Problemas com a inibição recíproca
Inabilidade de usar o controle excêntrico.
Inabilidade de manter a atividade muscular
Dificuldade de andar, falar, comer,, sentar eretas e realizar atividades de vida diária
AVD´s.
Persistência dos reflexos:
•RTCA
•RTCS
•MORO
Movimentos involuntários (rápidos ou lentos)
Em: CONTORÇÃO, ESPASMOS,
ROTATÓRIOS, e Reações de RETIFICAÇÃO
Reações de Equilíbrio AUSENTE ou INCOMPLETA
Ausência de controle postural SEM ESTABILIDADE
PROXIMAL
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
Movimentos ESPASMÓDICOS com AMPLITUDE EXTREMA e FRACO CONTROLE DAS
AMPLITUDES MÉDIAS
Essas HIPERMOBILIDADES tendem a causar LUXAÇÕES ARTICULARES
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
CRIANÇA COM ESPASMOS DISTÔNICOS:
Inibição dos espasmos- pura inibição.
Trabalhar para obter atividade normal e ajustes para conseguir
alinhamento da cabeça, tronco e membros.
Desenvolver um tônus postural mais normal.
Tratar devagar- manter posturas normais por um bom tempo.
Estimular usando suporte de peso, pressão. Começar em posturas
simétricas. Tapping de pressão é possível quando o tônus esta mais
normal, mas não pode ser usado quando o tônus esta flutuando.
Trabalhar para a graduação e controle do movimento começando
em posturas simétricas.
Evitar deformidades.
Estabilizar tônus postural.
Conseguir co-contração proximal.
Visar controle do movimento de alcance médio. E então trabalhar algumas
vezes dentro e outras fora dos padrões de mais flexão e extensão.
Trabalhar para conseguir um controle estáticos e então adicionar ao
movimento.
Trabalhar em atividades que promovam simetria e alinhamento.
Particularmente o uso da preensão bi lateral.
Ajustar as reações de balanço: usar repetição e contagem.
CRIANÇA COM COCACOATETOSE PURA:
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO:
1- Associação de Paralisia Cerebral do. Paralisia Cerebral. Disponível
na internet via WWW URL: <http://www.apcb.org.br/paralisia.asp>
Capturado em 06/10/2016 ás 21h: 53 min.
2- Staub, Ana Lúcia Portella.Utilização da estimulação elétrica
neuromuscular( EENM) em crianças com paralisia cerebral do tipo
diplegia espástica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2005
3- Sonia Macero, tratamento neuroevolutivo.Porto
Alegre.2002/2003
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Paralisia cerebral atetóide - Revisão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
Nay Ribeiro
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexos
becresforte
 
Disfunções da coluna(1)
Disfunções da coluna(1)Disfunções da coluna(1)
Disfunções da coluna(1)
Rosely Mota
 

Mais procurados (20)

Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 
Noções do Método Bobath
Noções do Método Bobath Noções do Método Bobath
Noções do Método Bobath
 
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de VidaDesenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
Desenvolvimento Motor no Primeiro Ano de Vida
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
 
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMSESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA - AIMS
 
Tônus muscular
Tônus muscularTônus muscular
Tônus muscular
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexos
 
Williams, mackenzie, klapp e feldenkrais
Williams, mackenzie, klapp e feldenkraisWilliams, mackenzie, klapp e feldenkrais
Williams, mackenzie, klapp e feldenkrais
 
Disfunções da coluna(1)
Disfunções da coluna(1)Disfunções da coluna(1)
Disfunções da coluna(1)
 
Manuseios
ManuseiosManuseios
Manuseios
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 
Sensibilidade 14
Sensibilidade 14Sensibilidade 14
Sensibilidade 14
 
Cinesioterapia
CinesioterapiaCinesioterapia
Cinesioterapia
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
 
Bobath
BobathBobath
Bobath
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Protocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-posturalProtocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-postural
 
Desenvolvimento neuropsicomotor
Desenvolvimento neuropsicomotor Desenvolvimento neuropsicomotor
Desenvolvimento neuropsicomotor
 
Paralisia cerebral
Paralisia cerebralParalisia cerebral
Paralisia cerebral
 

Semelhante a Paralisia cerebral atetóide - Revisão

Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensadoDesenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
Gesse Pereira
 
Escola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back SchoolEscola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back School
ascauri
 
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
Fisioterapeuta
 
Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2
Jumooca
 
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdfAula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
IvonePessoa2
 
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia, Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Ademir Lara
 
Glossário Essencial de Problemas Neuromotores
Glossário Essencial de Problemas NeuromotoresGlossário Essencial de Problemas Neuromotores
Glossário Essencial de Problemas Neuromotores
Joaquim Colôa
 
Função cerebelar e marcha
Função cerebelar e marchaFunção cerebelar e marcha
Função cerebelar e marcha
neuroligaunivasf
 

Semelhante a Paralisia cerebral atetóide - Revisão (20)

Coordenação14
Coordenação14Coordenação14
Coordenação14
 
Coordenação16
Coordenação16Coordenação16
Coordenação16
 
Coordenação
CoordenaçãoCoordenação
Coordenação
 
Tremor
TremorTremor
Tremor
 
Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensadoDesenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
Desenvolvimento normal por_faixa_etaria.doc_condensado
 
Paralisia cerebral em Odontologia
Paralisia cerebral em OdontologiaParalisia cerebral em Odontologia
Paralisia cerebral em Odontologia
 
Transtorno de equilíbrio e quedas (1)
Transtorno de equilíbrio e quedas (1)Transtorno de equilíbrio e quedas (1)
Transtorno de equilíbrio e quedas (1)
 
Escola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back SchoolEscola de Postura - Back School
Escola de Postura - Back School
 
Exercícios Livres para as Escolioses
Exercícios Livres para as Escolioses Exercícios Livres para as Escolioses
Exercícios Livres para as Escolioses
 
Incoordenação, desequilíbrio e tontura
Incoordenação, desequilíbrio e tonturaIncoordenação, desequilíbrio e tontura
Incoordenação, desequilíbrio e tontura
 
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
 
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...
 
Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2Acidente vascular encefálico parte2
Acidente vascular encefálico parte2
 
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdfAula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
Aula Relaçao do captor ocular com o sistema postural PDF.pdf
 
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia, Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
Dr Marcelo Gonçalves Sade, Curitiba, Joinville, Osteopatia,
 
Hidroterapia na paralisia cerebral
Hidroterapia na paralisia cerebralHidroterapia na paralisia cerebral
Hidroterapia na paralisia cerebral
 
Glossário Essencial de Problemas Neuromotores
Glossário Essencial de Problemas NeuromotoresGlossário Essencial de Problemas Neuromotores
Glossário Essencial de Problemas Neuromotores
 
Função cerebelar e marcha
Função cerebelar e marchaFunção cerebelar e marcha
Função cerebelar e marcha
 
REFLEXOS INFANTIS E ESTEREOTIPIAS RÍTMICAS
REFLEXOS INFANTIS E ESTEREOTIPIAS RÍTMICASREFLEXOS INFANTIS E ESTEREOTIPIAS RÍTMICAS
REFLEXOS INFANTIS E ESTEREOTIPIAS RÍTMICAS
 
Paralisia Cerebral - PC (1).pptx
Paralisia Cerebral - PC (1).pptxParalisia Cerebral - PC (1).pptx
Paralisia Cerebral - PC (1).pptx
 

Mais de Fisioterapeuta

Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down
Fisioterapeuta
 

Mais de Fisioterapeuta (15)

Síndrome de Down - Revisão
Síndrome de Down - RevisãoSíndrome de Down - Revisão
Síndrome de Down - Revisão
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
 
Lesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquialLesão de plexo braquial
Lesão de plexo braquial
 
Lesão de Plexo Braquial – Revisão de Artigo
Lesão de Plexo Braquial – Revisão de ArtigoLesão de Plexo Braquial – Revisão de Artigo
Lesão de Plexo Braquial – Revisão de Artigo
 
Paralisia Cerebral Ataxia – Revisão de Artigo
Paralisia Cerebral Ataxia – Revisão de ArtigoParalisia Cerebral Ataxia – Revisão de Artigo
Paralisia Cerebral Ataxia – Revisão de Artigo
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoDistrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
 
Distrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenneDistrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenne
 
Paralisia cerebral atetóide
Paralisia cerebral atetóideParalisia cerebral atetóide
Paralisia cerebral atetóide
 
Paralisia cerebral ataxia
Paralisia cerebral ataxiaParalisia cerebral ataxia
Paralisia cerebral ataxia
 
Função motora e qualidade de vida de indivíduos com paralisia cerebral
Função motora e qualidade de vida de indivíduos com paralisia cerebralFunção motora e qualidade de vida de indivíduos com paralisia cerebral
Função motora e qualidade de vida de indivíduos com paralisia cerebral
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) – revisão 2
 
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - RevisãoAmiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De ArtigoAmiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
 
Necrose
NecroseNecrose
Necrose
 
Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down
 

Último

cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
DelcioVumbuca
 

Último (6)

cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
 
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptxAnatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
 
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residenciaprova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
 

Paralisia cerebral atetóide - Revisão

  • 2. PARALISIA CEREBRAL “Paralisia cerebral é a sequela de uma agressão encefálica, que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, porém não invariável do tônus, da postura e do movimento; surge na 1° infância e que não é somente secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve também a influência que a referida lesão exerce sobre a maturação neurológica”. BORDAS e col. 1966
  • 3. Disfunção motora: Espástico; Atetóide (Discinesia); Hipotônico.; Atáxico; Misto. Topografia da Lesão: Tetraparesia; Diparesia; Hemiparesia. CLASSIFICAÇÃO APCB, 2009
  • 4. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS Alterações visuais; Estrabismo(convergente / divergente) Nistagmo (tremor dos olhos) Deficiência auditiva Distúrbios da linguagem Crises convulsiva Alterações comportamentais Deficiência mental em vários níveis Distúrbios na alimentação (disfagia) Distúrbios respiratórios
  • 5. PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE ETIOLOGIA: Costuma-se atribuir aos altos níveis de bilirrubina associados a incompatibilidade de Rh; Mais recentemente associados com partos prematuros e a asfixia neonatal e baixa idade gestacional com hipoxia e hiperbilirrubina. A incidência dos fatores perinatais é mais alta nesse grupo do que no de espasticidade e de ataxia.
  • 6. PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE Lesão do sistema extrapiramidal Núcleo da base e putâmen
  • 7. SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL FUNÇÃO (extrapiramidais) Ela mantem o balanço, postura e equilíbrio, enquanto se realiza movimentos associados ou involuntários. Por outro lado esse sitema tem por função o controle automático do tônus muscular e dos movimentos associados que acompanham os movimentos voluntários CARACTERÍSTICAS: As condições se manifestam por movimentos involuntários anormais, alterações de tônus muscular e transtornos de equilíbrio postural. INIBIÇÃO DOS MOVIMENTOS: Os fatores que diminuem a atetose são a fadiga, sonolência, a febre, postura em prono e outras atividades que envolvam grande concentração.
  • 8. Tipo Discinético: caracterizado pelos seguintes itens: •padrões anormais de postura e/ou movimento. •movimentos involuntários, incontrolados, recorrentes, ocasionalmente estereotipados. O tipo discinético pode ser sub- dividido em : Distônico: • Hipocinesia (atividade motora reduzida, isto é, movimentos rígidos) • Hipertonia (tônus em geral aumentado) Coreoatetoide: • Hipercinesia (aumento de atividade motora, movimentos abruptos) • Hipotonia (tônus em geral diminuído) PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
  • 9. CARACTERÍSTICAS DA FORMA ATETÓIDE A criança com atetose apresenta movimentos lentos, contorcidos e involuntários, especialmente os braços podendo ser os movimentos repetitivos (discinesia); Diminuição global do tônus; Flutuações no tônus com grande amplitude, baixa frequência e oscilações; O tônus muscular se apresenta variado, algumas vezes a musculatura sendo rígida e tensa, e em outras, frouxas e moles; Tônus muscular instável e flutuante, porem a amplitude das flutuações pode variar de caso para caso, dependendo da gravidade; Tônus postural de sustentação deficiente, portanto apresenta bastante dificuldade de manter em uma posição estável, devido também a falta de co-contração, isto é, contrações simultâneas de agonistas e antagonistas, que orientem e suportem os segmentos em movimento. Problemas com a inibição recíproca Inabilidade de usar o controle excêntrico. Inabilidade de manter a atividade muscular Dificuldade de andar, falar, comer,, sentar eretas e realizar atividades de vida diária AVD´s.
  • 10. Persistência dos reflexos: •RTCA •RTCS •MORO Movimentos involuntários (rápidos ou lentos) Em: CONTORÇÃO, ESPASMOS, ROTATÓRIOS, e Reações de RETIFICAÇÃO Reações de Equilíbrio AUSENTE ou INCOMPLETA Ausência de controle postural SEM ESTABILIDADE PROXIMAL PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
  • 11. Movimentos ESPASMÓDICOS com AMPLITUDE EXTREMA e FRACO CONTROLE DAS AMPLITUDES MÉDIAS Essas HIPERMOBILIDADES tendem a causar LUXAÇÕES ARTICULARES PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
  • 12. CRIANÇA COM ESPASMOS DISTÔNICOS: Inibição dos espasmos- pura inibição. Trabalhar para obter atividade normal e ajustes para conseguir alinhamento da cabeça, tronco e membros. Desenvolver um tônus postural mais normal. Tratar devagar- manter posturas normais por um bom tempo. Estimular usando suporte de peso, pressão. Começar em posturas simétricas. Tapping de pressão é possível quando o tônus esta mais normal, mas não pode ser usado quando o tônus esta flutuando. Trabalhar para a graduação e controle do movimento começando em posturas simétricas. Evitar deformidades.
  • 13. Estabilizar tônus postural. Conseguir co-contração proximal. Visar controle do movimento de alcance médio. E então trabalhar algumas vezes dentro e outras fora dos padrões de mais flexão e extensão. Trabalhar para conseguir um controle estáticos e então adicionar ao movimento. Trabalhar em atividades que promovam simetria e alinhamento. Particularmente o uso da preensão bi lateral. Ajustar as reações de balanço: usar repetição e contagem. CRIANÇA COM COCACOATETOSE PURA:
  • 14.
  • 15. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO: 1- Associação de Paralisia Cerebral do. Paralisia Cerebral. Disponível na internet via WWW URL: <http://www.apcb.org.br/paralisia.asp> Capturado em 06/10/2016 ás 21h: 53 min. 2- Staub, Ana Lúcia Portella.Utilização da estimulação elétrica neuromuscular( EENM) em crianças com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2005 3- Sonia Macero, tratamento neuroevolutivo.Porto Alegre.2002/2003