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J O S É A L E X A N D R E P . D E A L M E I D A
EzPAP® - Sistema de Pressão
Positiva nas Vias Aéreas
Introdução
 Principais abordagens terapêuticas com Pressão
Positiva nas VAs (EPAP, CPAP, BiPAP, RPPI,
EzPAP ®):
- aumenta o gradiente Pressórico Pulmonar
- favorece reexpansão pulmonar
- evita colapso alveolar
- favorece a difusão dos gases
Definição
 Consiste na aplicação terapêutica de uma PEEP
durante a respiração espontânea, de forma que seja
ministrado um alto fluxo de mistura gasosa durante
a fase inspiratória e níveis ajustáveis de PEEP na fase
expiratória (AZEREDO, 1994).
Definição
 O EzPAP® é um dispositivo que funciona através de
um pequeno dosador que se baseia no princípio de
Coanda, de forma que a partir de um fluxo de gás
enviado ao EzPAP®, retransmite uma pressão
amplificada do interior deste dosador para as vias
aéreas através de um bocal ou máscara oro-nasal
(Snyder, Slaughter e Chap Burn, 2001).
Vantagens
 Baixo custo
 Pressão Positiva Inspiratória e Expiratória
 Aplicação Versátil (Máscara ou Bocal)
 Permite inaloterapia e nebulização
 Pode ser administrado à pcts em PO sob sedação
Nota
 Apesar de não haver comprovação da sua
contraindicação ou riscos, seguindo os princípios da
técnica de RPPI e da Espirometria de Incentivo e por
se tratar de um tipo de abordagem primária à
reexpansão pulmonar, podemos supor que os riscos,
indicações e contraindicações de utilização são
semelhantes à destas técnicas (Aguilar M et al.,
2011).
Indicações
 Presença de condições que predisponham ao
desenvolvimento de atelectasia pulmonar;
 Atelectasia propriamente dita;
 Comprometimentos pulmonares restritivos
associados à tetraplegia ou disfunção diafragmática.
Contraindicações
 Pacientes incapazes de cooperar ou compreender quanto à utilização
correta do dispositivo
 Contraindicado para pacientes com habilidade de incursões respiratórias
profundas efetivas comprometidas (Capacidade Vital = 10 ml/kg ou ao
menos 1/3 da capacidade inspiratória ideal);
 Pacientes com pré-disponibilidade à hiperventilação;
 Pacientes que apresentem enfisema pulmonar ou algum tipo de resistência
às Vias Aéreas que levam a uma lesão por barotrauma;
 Pacientes com fraqueza excessiva da musculatura respiratória, de forma
que a utilização desta técnica leve à um quadro de fadiga excessiva e por
consequência à um quadro de insuficiência respiratória;
 Instabilidade hemodinâmica;
 Hiperóxia;
 Alcalose Respiratória;
 Infecções nosocomiais;
 PIC > 20 mmHg
Referências Bibliográficas

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  • 1. J O S É A L E X A N D R E P . D E A L M E I D A EzPAP® - Sistema de Pressão Positiva nas Vias Aéreas
  • 2. Introdução  Principais abordagens terapêuticas com Pressão Positiva nas VAs (EPAP, CPAP, BiPAP, RPPI, EzPAP ®): - aumenta o gradiente Pressórico Pulmonar - favorece reexpansão pulmonar - evita colapso alveolar - favorece a difusão dos gases
  • 3. Definição  Consiste na aplicação terapêutica de uma PEEP durante a respiração espontânea, de forma que seja ministrado um alto fluxo de mistura gasosa durante a fase inspiratória e níveis ajustáveis de PEEP na fase expiratória (AZEREDO, 1994).
  • 4. Definição  O EzPAP® é um dispositivo que funciona através de um pequeno dosador que se baseia no princípio de Coanda, de forma que a partir de um fluxo de gás enviado ao EzPAP®, retransmite uma pressão amplificada do interior deste dosador para as vias aéreas através de um bocal ou máscara oro-nasal (Snyder, Slaughter e Chap Burn, 2001).
  • 5. Vantagens  Baixo custo  Pressão Positiva Inspiratória e Expiratória  Aplicação Versátil (Máscara ou Bocal)  Permite inaloterapia e nebulização  Pode ser administrado à pcts em PO sob sedação
  • 6. Nota  Apesar de não haver comprovação da sua contraindicação ou riscos, seguindo os princípios da técnica de RPPI e da Espirometria de Incentivo e por se tratar de um tipo de abordagem primária à reexpansão pulmonar, podemos supor que os riscos, indicações e contraindicações de utilização são semelhantes à destas técnicas (Aguilar M et al., 2011).
  • 7. Indicações  Presença de condições que predisponham ao desenvolvimento de atelectasia pulmonar;  Atelectasia propriamente dita;  Comprometimentos pulmonares restritivos associados à tetraplegia ou disfunção diafragmática.
  • 8. Contraindicações  Pacientes incapazes de cooperar ou compreender quanto à utilização correta do dispositivo  Contraindicado para pacientes com habilidade de incursões respiratórias profundas efetivas comprometidas (Capacidade Vital = 10 ml/kg ou ao menos 1/3 da capacidade inspiratória ideal);  Pacientes com pré-disponibilidade à hiperventilação;  Pacientes que apresentem enfisema pulmonar ou algum tipo de resistência às Vias Aéreas que levam a uma lesão por barotrauma;  Pacientes com fraqueza excessiva da musculatura respiratória, de forma que a utilização desta técnica leve à um quadro de fadiga excessiva e por consequência à um quadro de insuficiência respiratória;  Instabilidade hemodinâmica;  Hiperóxia;  Alcalose Respiratória;  Infecções nosocomiais;  PIC > 20 mmHg