SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
Ventilação Mecânica:
Princípios Básicos e
Intervenções de Enfermagem
Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
na Ventilação Mecânica
VENTILAÇÃO
DIFUSÃO
PERFUSÃO
Porção Condutora
Porção Respiratória
1. Estímulo central e
condução normal;
2. Parede Torácica íntegra;
3. Expansão da Caixa
torácica;
4. Permeabilidade das Vias
aéreas;
5. Difusão efetiva entre os
gases;
6. Pressão Intratorácica
negativa – pressão pleural
negativa.
Epidemiologia Respiratória –
Ventilação mecânica
• IRpA – 66%;
• Coma – 15%;
• DPOC agudizado – 13%;
• Neuromusculares – 5%.
Diminuir o trabalho respiratório;
Objetivos: Reverter Hipoxemia;
Tratar a acidose respiratória.
Ventilação Mecânica
É a aplicação, por modo invasivo ou não, de um
equipamento que substitui, total ou parcialmente,
a atividade ventilatória espontânea (KNOBEL,
2008).
Ventilação Mecânica Não – Invasiva;
Ventilação Mecânica Invasiva
• A Ventilação Mecânica é um método usual em
UTI´s, sendo utilizada em pacientes com IRpA
ou qualquer outra etiologia, dando suporte ao
tratamento da patologia base pelo tempo que
for necessário para reversão do quadro,
portanto não constitui um procedimento
curativo (Cintra, 2000).
• O uso da VM teve início com Ventiladores por
pressão negativa, conhecidos por “pulmão de
aço”. A introdução de ventiladores por
pressão positiva, se deu em 1955 em meio a
uma epidemia de poliomielite.
VNI
Contra – indicações da VNI
Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão ou recusa do paciente
Instabilidade hemodinâmica com necessidade de medicamento vasopressor, choque,
arritmias complexas;
Obstrução de VAS ou Trauma de face;
Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição;
náuseas e vômitos;
HDA;
IAM;
PO recente de cirurgia de face, VAS ou esôfago;
J Bras Pneumol 2007 – III Consenso de VM
Vantagens:
• A Ventilação não invasiva além de excluir a
necessidade de uma traqueostomia ou
Intubação, evita a sedação, os riscos de
infecção, reduz o tempo da ventilação
artificial e confere mais conforto ao paciente,
melhorando as trocas gasosas.
Variáveis a serem ajustadas na
Ventilação Mecânica
Modo Como a Ventilação deve ser iniciada?
Volume Corrente Qual deve ser o Vc?
Fio² Qual deve ser a fração inspirada de oxigênio?
Freqüência Respiratória Qual deve ser a freqüência dos ciclos
Fluxo Inspiratório Qual deve ser a velocidade de liberação do fluxo de ar;
PEEP Quanto de PEEP é necessária;
Pico de Pressão Em que nível de pressão nas vias aéreas o fluxo deve ser
interrompido?
Relação I:E Qual a relação ideal?
Suporte Ventilatório Mecânico
A avaliação do paciente em ventilação mecânica tem que ser
sistemática
• Identificar sinais e sintomas – intervenções adequadas;
• Vigilância Constante;
• Assistência Planejada (SAE) + ação coordenada da equipe
multiprofissional;
Principais Indicações da VM
Anormalidades de Ventilação Disfunção dos músculos respiratórios:
• Fadiga Muscular;
• Diminuição do Drive Respiratório;
• Aumento da resistência e/ou obstrução das vias aéreas.
Anormalidades de
Oxigenação
Hipoxemia;
Necessidade de PEEP;
Trabalho respiratório excessivo;
Hipoventilação alveolar.
Outras Indicações Clínicas o Sedação;
o Hiperventilação –
o Recrutamento alveolar – Curarização.
Suporte Ventilatório Mecânico
Ações do Enfermeiro:
Conhecimento básico do equipamento;
Entender e interpretar as modalidades usuais;
Conhecer parâmetros iniciais na VM;
Identificar possíveis complicações;
Cuidado com o cliente.
Suporte Ventilatório Mecânico
Pode propiciar:
Redução do trabalho respiratório, com o aumento da
oxigenação e diminuição do acúmulo de dióxido de
carbono nos pulmões e circulação;
Prevenção de fadiga da musculatura respiratória;
Proteção das vias aéreas.
Ventilação Mecânica Invasiva
“Método artificial para manutenção da
ventilação em pacientes impossibilitados de
respirar espontaneamente, feito através da
introdução de prótese na via aérea do
paciente”.
(KNOBEL, 2006)
Terminologia em VM
Volume corrente: Volume de ar trocado em cada respiração.
É necessário o conhecimento da doença de base do paciente:
• ROTINA – 7 a 10 ml / kg de peso;
• SARA- entre 4 e 6 ml / kg de peso;
• DPOC – entre 5 e 8 ml / kg de peso;
Volume/minuto: Volume de ar respirado a cada minuto;
relação do Vc e Fr utilizada (5 a 10 L/min)
Volume/minuto= Vc X FR; normalmente 6 a 8l/min.
Terminologia em VM
Fr: 12 a 16 ciclos/min;
Relação I:E: Relação entre o tempo inspiratório e o expiratório
– 1:2 ou 1:3
Nos pacientes com obstrução aérea, instabilidade
hemodinâmica, hipertensão intra-craniana usa-se 1:3.
Terminologia em VM
Fração inspirada de oxigênio – FiO²: Concentração de oxigênio
ofertada ao paciente – Escolhido de acordo com os gases
sanguíneos do paciente. A FiO2 usada inicialmente é de 1,
sendo reduzida assim que possível para abaixo de 50%; Mais
cuidado para DPOC e SARA;
Sensibilidade: Controla a quantidade de esforço do paciente
necessário para iniciar uma inspiração. Aumentar a
sensibilidade diminui a intensidade do esforço que o paciente
deve empreender para iniciar uma respiração com o
ventilador. Da mesma forma, diminuir a sensibilidade
aumenta a qtde. de pressão que o pcte. Precisa para iniciar a
inspiração.
Terminologia em VM
Pressão Positiva Expiratória Final – PEEP: Mantém uma
pressão intra-alveolar por todo o ciclo respiratório, com a
finalidade de aumentar a capacidade residual funcional. O
PEEP fisiológico varia de 3 a 5 CmH²O:
1. PEEP de 5 CmH²O: Impede o colabamento alveolar;
2. PEEP > 8 CmH²O: Melhora a oxigenação;
3. PEEP >12 CmH²O: Repercussões Hemodinâmicas:
CURARIZAÇÃO???
Terminologia em VM
Complacência: É a medida da elasticidade pulmonar e da
caixa torácica;
Volume residual: Volume de ar que permanece nos pulmões
mesmo após uma expiração forçada.
Capacidade residual funcional: Corresponde à maior
quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma
expiração normal.
Modalidades Ventilatórias:
• Ventilação controlada: O volume corrente,
frequência respiratória e fluxo são
predeterminados no ventilador mecânico.
Esta modalidade é usada para pacientes em
apnéia devido a patologia ou drogas;
• Ventilação assistida[controlada: A FR é
controlada pelo paciente ( o ciclo respiratório
é iniciado quando o pcte. Gera uma pressão
negativa, alcançando um valor imposto pelo
mecanismo de sensibilidade do ventilador). O
vol. Corrente e o fluxo são predeterminados.
Se não houver o esforço do pcte., o ventilador
fornece ciclos controlados na FR mínima
determinada.
• Ventilação mandatória intermitente
sincronizada (SIMV): Combina ciclos
espontâneos com um determinado número
de ciclos mecânicos assistidos, portanto
sincronizados com o esforço respiratório do
paciente.
• Ventilação com pressão de suporte ou PSV:A
pressão de suporte consiste no oferecimento
de níveis pressóricos positivos
predeterminados e constantes na via aérea do
paciente, aplicada somente durante a fase
inspiratória do ciclo a fim de “diminuir” o
trabalho da musculatura inspiratória.
• CPAP: O paciente respira espontaneamente
dentro do circuito pressurizado. Uma pressão
positiva predeterminada é mantida
praticamente constante durante o ciclo
respiratório.
Principais complicações relacionadas ao
uso da VM
1. Diminuição do debito cardíaco: Pelo aumento da pressão
intratorácica, que reduz o retorno venoso;
2. Alcalose respiratória: Ocorrência comum, secundária à dor
agitação, hiperventilação, ajuste inadequado dos
parâmetros;
3. Elevação da PIC: relacionada a diminuição do fluxo
sanguíneo cerebral, quando em PEEP alta;
4. Meteorismo: Quando ocorre vazamento de ar peri-tubo
Principais complicações relacionadas ao
uso da VM
5. Pneumonia: Broncoaspiração de conteúdo, uso de técnicas
assépticas;
6. Atelectasia: Intubação seletiva, presença de rolhas e
hipoventilação alveolar
Principais complicações relacionadas ao uso
de TOT, TQT e Extubação acidental
Extubação acidental: má fixação, agitação psicomotora,
manuseio com o paciente;
Lesão de pele e/ou lábios:
Lesao de traqéia: alta pressão do cuff, tracionamento do tubo.
Assistência de Enfermagem na VM
A. Vigilância constante;
B. Controle dos SSVV e monitorização cardíaca;
C. Monitorização das trocas gasosas e padrão respiratório;
D. Observação dos sinais neurológicos;
E. Aspiração de secreções pulmonares;
F. Observar sinais de hiperinsuflação: Observar Vc
predeterminado e FiO²;
G. Higiene oral, fixação, mobilização do TOT;
Assistência de Enfermagem na VM
H. Controle da pressão do cuff – 25 CmH²O;
I. Monitorização do BH;
J. Controle do nível nutricional;
K. Umidificação e aquecimento do gas inalado;
L. Observar o circuito do VM;
M. Observação dos alarmes;
N. Nível de sedação;
O. Sincronismo entre paciente – máquina;
P. Controle de infecção
DESAMAME...
Desmame Ventilatório
Quando atendidas as exigências de:
Estabilidade clínica;
Hemodinâmica;
Funcional respiratória;
GASOMÉTRICA;
ATENÇÃO:
Uso do cateter de O² no TOT;
Tubo T;
Extubação.
Desmame Ventilatório
Critérios:
Desmame Ventilatório
Critérios:
Conhecendo, avaliando e cuidando
do Equipamento
1. Antes do Uso:
Checar a limpeza do equipamento;
Checar a montagem do circuito;
Observar a ligação com a rede de O² e ar comprimido –
Válvulas redutoras;
Ligação com a rede elétrica;
Funcionamento do umidificador.
Alarmes – Reconhecer, identificar e
solucionar problemas
Alarme de Pressão de Vias aéreas
A pressão máxima não deve ultrapassar 40 cmH²O.
1.Causas do Aumento da Pressão das Vias aéreas:
– Mau funcionamento das válvulas;
– Conexão errada das traqueias;
– Obstrução do circuito;
– Intubação seletiva;
– Pneumotórax e rolhas.
Alarme de volume
1. Causas da Diminuição de volume:
Escape de ar por conexão do curcuito;
Cuff não insuflado adequadamente;
barotrauma;
Aumento da resistência da passagem do ar.
2. Causa de Aumento de volume:
Correlacionar com o aumento da complacência ou
diminuição da resistência à passagem de fluxo.
Alarme da Fração de Oxigênio Inspirada – FiO²
– Pode estar baixa em função da fonte de O² com
pressão baixa ou fechada;
– Pode estar alta pela fonte de ar comprimido com
pressão baixa ou fechada;
Alarme da Freqüência Respiratória
1. Sinalizam apnéia ou FR alta;
2. Fazer sempre associação com comprometimento
neurológico e aumento do trabalho respiratório.
Alarme de bateria fraca
1. Duas horas de bateria como reserva, manter sempre
carregando.
Alarme de Ventilador inoperante
1. Troque o aparelho e acione a manutenção técnica.
Após o uso do equipamento
Limpeza ou desinfecção deve ser rigorosa
INTUBAÇÃO + VENTILAÇÃO MECÂNICA
INFECÇÃO
Gasometria arterial
• Ph- 7.35 a 7.45
• PaCO2- 36 a 44 mmHg
• HCO3- 22 a 26 meq.l
• PO2- 80 a 100 mmHg
• SpO2- 92 a 100%

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Leila Daniele
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânicaFábio Falcão
 
ventilação mecanica fácil
ventilação mecanica fácilventilação mecanica fácil
ventilação mecanica fácilSandra Regina
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapiaRodrigo Abreu
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar resenfe2013
 
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...Aroldo Gavioli
 
Mercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamicaMercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamicactisaolucascopacabana
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaPaula Oliveira
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 

Mais procurados (20)

Monitorização UTI
Monitorização UTIMonitorização UTI
Monitorização UTI
 
Princípios da Assistência Ventilatória - UTI
Princípios da Assistência Ventilatória - UTIPrincípios da Assistência Ventilatória - UTI
Princípios da Assistência Ventilatória - UTI
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Ventilação Mecânica
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
Ventilação Mecânica
 
Capnografia
CapnografiaCapnografia
Capnografia
 
Uti
UtiUti
Uti
 
E Nf. 02
E Nf. 02E Nf. 02
E Nf. 02
 
Princípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação InvasivaPrincípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação Invasiva
 
Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Oxigenoterapia
OxigenoterapiaOxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
ventilação mecanica fácil
ventilação mecanica fácilventilação mecanica fácil
ventilação mecanica fácil
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar
 
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
 
Mercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamicaMercredi monitorização hemodinamica
Mercredi monitorização hemodinamica
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
 
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânicaInterpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaOxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 

Semelhante a Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem

Zb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanicaZb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanicaterezinha1932
 
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não InvasivaVentilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não InvasivaFábio Falcão
 
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdfLuizPiedade1
 
Ventilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios BásicosVentilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios BásicosYuri Assis
 
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdf
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdfventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdf
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdfNaldoCastro7
 
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPP
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPPOxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPP
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPPIvanilson Gomes
 
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptx
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptxAssistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptx
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptxFlávia Vaz
 
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica Invasiva
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica InvasivaAspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica Invasiva
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica InvasivaMariana Artuni Rossi
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva Gilmar Roberto Batista
 
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii   situações especiaisIv curso teórico prático vm ii   situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii situações especiaisctisaolucascopacabana
 
05 NOÇOES BASICAS VM.pptx
05 NOÇOES BASICAS VM.pptx05 NOÇOES BASICAS VM.pptx
05 NOÇOES BASICAS VM.pptxThyagoSouza17
 

Semelhante a Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem (20)

Zb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanicaZb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanica
 
Curso 42
Curso 42Curso 42
Curso 42
 
Ventilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não InvasivaVentilação Mecânica Não Invasiva
Ventilação Mecânica Não Invasiva
 
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
42ª Sessão Cientifica - VNI-Ventilação não invasiva.pdf
 
Aula ventilação mecânica
Aula   ventilação mecânicaAula   ventilação mecânica
Aula ventilação mecânica
 
VMI. (Charles).pptx
VMI. (Charles).pptxVMI. (Charles).pptx
VMI. (Charles).pptx
 
Zb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanicaZb ventilacao mecanica
Zb ventilacao mecanica
 
1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf1 VM AULA.pdf
1 VM AULA.pdf
 
Ventilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios BásicosVentilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
Ventilação Mecânica 2013: Princípios Básicos
 
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdf
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdfventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdf
ventilacao-mecanica-como-iniciar (2).pdf
 
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPP
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPPOxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPP
Oxigenoterapia, Ventilação Mecânica, UPP
 
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptx
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptxAssistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptx
Assistencia de enfermagem ao paciente critico respiratório.pptx
 
Ventilação Não Invasiva
Ventilação Não InvasivaVentilação Não Invasiva
Ventilação Não Invasiva
 
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica Invasiva
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica InvasivaAspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica Invasiva
Aspiração endotraqueal em pacientes sob Ventilação Mecânica Invasiva
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
 
Ventilação.pptx
Ventilação.pptxVentilação.pptx
Ventilação.pptx
 
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii   situações especiaisIv curso teórico prático vm ii   situações especiais
Iv curso teórico prático vm ii situações especiais
 
Iv curso teórico prático vm i
Iv curso teórico prático vm iIv curso teórico prático vm i
Iv curso teórico prático vm i
 
05 NOÇOES BASICAS VM.pptx
05 NOÇOES BASICAS VM.pptx05 NOÇOES BASICAS VM.pptx
05 NOÇOES BASICAS VM.pptx
 
Vm
VmVm
Vm
 

Mais de pryloock

Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinas
Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinasSoliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinas
Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinaspryloock
 
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...pryloock
 
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilian
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilianMagalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilian
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilianpryloock
 
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...pryloock
 
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...pryloock
 
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...pryloock
 
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...pryloock
 
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering the
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering theBarbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering the
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering thepryloock
 
16 garrone neto, domingos and uieda, virgínia sanches. activity and habita...
16  garrone neto, domingos  and  uieda, virgínia sanches. activity and habita...16  garrone neto, domingos  and  uieda, virgínia sanches. activity and habita...
16 garrone neto, domingos and uieda, virgínia sanches. activity and habita...pryloock
 
15 corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp
15  corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp15  corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp
15 corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesppryloock
 
14 filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...
14  filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...14  filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...
14 filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...pryloock
 
13 arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...
13  arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...13  arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...
13 arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...pryloock
 
12 sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...
12  sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...12  sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...
12 sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...pryloock
 
10 the influence of environmental bacteria in freshwater stingray
10  the influence of environmental bacteria in freshwater stingray10  the influence of environmental bacteria in freshwater stingray
10 the influence of environmental bacteria in freshwater stingraypryloock
 
9 checklist of the freshwater fishes of south and central america
9  checklist  of  the  freshwater  fishes  of  south  and central  america9  checklist  of  the  freshwater  fishes  of  south  and central  america
9 checklist of the freshwater fishes of south and central americapryloock
 
9 animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...
9  animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...9  animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...
9 animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...pryloock
 
8 pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...
8  pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...8  pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...
8 pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...pryloock
 
7 haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic
7  haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic7  haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic
7 haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinicpryloock
 
6 magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater
6  magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater6  magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater
6 magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwaterpryloock
 
5 stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...
5  stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...5  stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...
5 stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...pryloock
 

Mais de pryloock (20)

Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinas
Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinasSoliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinas
Soliani, 2008. peixes peçonhentos neutralização de toxinas
 
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...
Registro de ocorrência de duas espécies de potamotrigonídeos na região do alt...
 
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilian
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilianMagalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilian
Magalhães, et al. 2006. biological and biochemical properties of the brazilian
 
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...
Dellias et al. 2004 structural composition and differential anticoagulant act...
 
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...
Conceição et al, 2012. potamotrygon cf. henlei stingray mucus biochemical fea...
 
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...
Conceição et al, 2009. characterization of a new bioactive peptide from potam...
 
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...
Conceição et al, 2006. orpotrin a novel vasoconstrictor peptide from the veno...
 
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering the
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering theBarbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering the
Barbaro et al, 2007. comparative study on extracts from the tissue covering the
 
16 garrone neto, domingos and uieda, virgínia sanches. activity and habita...
16  garrone neto, domingos  and  uieda, virgínia sanches. activity and habita...16  garrone neto, domingos  and  uieda, virgínia sanches. activity and habita...
16 garrone neto, domingos and uieda, virgínia sanches. activity and habita...
 
15 corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp
15  corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp15  corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp
15 corso, iracema 2006. como um punhal - pesquisa fapesp
 
14 filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...
14  filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...14  filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...
14 filogeografia e conservação de paratrygon aiereba dumeril (chondrichthyes...
 
13 arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...
13  arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...13  arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...
13 arraias em rios da região sudeste do brasil locais de ocorrência e impact...
 
12 sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...
12  sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...12  sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...
12 sá oliveira et al 2011 - acidentes por raias (potamotrygonidae) em quatro...
 
10 the influence of environmental bacteria in freshwater stingray
10  the influence of environmental bacteria in freshwater stingray10  the influence of environmental bacteria in freshwater stingray
10 the influence of environmental bacteria in freshwater stingray
 
9 checklist of the freshwater fishes of south and central america
9  checklist  of  the  freshwater  fishes  of  south  and central  america9  checklist  of  the  freshwater  fishes  of  south  and central  america
9 checklist of the freshwater fishes of south and central america
 
9 animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...
9  animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...9  animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...
9 animais peçonhentos no brasil - biologia, clínica e terapêutica dos aciden...
 
8 pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...
8  pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...8  pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...
8 pattern of stingray injuries reported to texas poison centers from 1998 to...
 
7 haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic
7  haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic7  haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic
7 haddad et al, 2004. freshwater stingrays study of epidemiologic, clinic
 
6 magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater
6  magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater6  magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater
6 magalhães et al 2008 a hyaluronidase from potamotrygon motoro (freshwater
 
5 stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...
5  stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...5  stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...
5 stingray envenomation- a retrospective review of clinical presentation and...
 

Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem

  • 1. Ventilação Mecânica: Princípios Básicos e Intervenções de Enfermagem
  • 2. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório na Ventilação Mecânica VENTILAÇÃO DIFUSÃO PERFUSÃO Porção Condutora Porção Respiratória
  • 3. 1. Estímulo central e condução normal; 2. Parede Torácica íntegra; 3. Expansão da Caixa torácica; 4. Permeabilidade das Vias aéreas; 5. Difusão efetiva entre os gases; 6. Pressão Intratorácica negativa – pressão pleural negativa.
  • 4. Epidemiologia Respiratória – Ventilação mecânica • IRpA – 66%; • Coma – 15%; • DPOC agudizado – 13%; • Neuromusculares – 5%. Diminuir o trabalho respiratório; Objetivos: Reverter Hipoxemia; Tratar a acidose respiratória.
  • 5. Ventilação Mecânica É a aplicação, por modo invasivo ou não, de um equipamento que substitui, total ou parcialmente, a atividade ventilatória espontânea (KNOBEL, 2008). Ventilação Mecânica Não – Invasiva; Ventilação Mecânica Invasiva
  • 6. • A Ventilação Mecânica é um método usual em UTI´s, sendo utilizada em pacientes com IRpA ou qualquer outra etiologia, dando suporte ao tratamento da patologia base pelo tempo que for necessário para reversão do quadro, portanto não constitui um procedimento curativo (Cintra, 2000).
  • 7. • O uso da VM teve início com Ventiladores por pressão negativa, conhecidos por “pulmão de aço”. A introdução de ventiladores por pressão positiva, se deu em 1955 em meio a uma epidemia de poliomielite.
  • 8. VNI
  • 9. Contra – indicações da VNI Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão ou recusa do paciente Instabilidade hemodinâmica com necessidade de medicamento vasopressor, choque, arritmias complexas; Obstrução de VAS ou Trauma de face; Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição; náuseas e vômitos; HDA; IAM; PO recente de cirurgia de face, VAS ou esôfago; J Bras Pneumol 2007 – III Consenso de VM
  • 10. Vantagens: • A Ventilação não invasiva além de excluir a necessidade de uma traqueostomia ou Intubação, evita a sedação, os riscos de infecção, reduz o tempo da ventilação artificial e confere mais conforto ao paciente, melhorando as trocas gasosas.
  • 11. Variáveis a serem ajustadas na Ventilação Mecânica Modo Como a Ventilação deve ser iniciada? Volume Corrente Qual deve ser o Vc? Fio² Qual deve ser a fração inspirada de oxigênio? Freqüência Respiratória Qual deve ser a freqüência dos ciclos Fluxo Inspiratório Qual deve ser a velocidade de liberação do fluxo de ar; PEEP Quanto de PEEP é necessária; Pico de Pressão Em que nível de pressão nas vias aéreas o fluxo deve ser interrompido? Relação I:E Qual a relação ideal?
  • 12. Suporte Ventilatório Mecânico A avaliação do paciente em ventilação mecânica tem que ser sistemática • Identificar sinais e sintomas – intervenções adequadas; • Vigilância Constante; • Assistência Planejada (SAE) + ação coordenada da equipe multiprofissional;
  • 13. Principais Indicações da VM Anormalidades de Ventilação Disfunção dos músculos respiratórios: • Fadiga Muscular; • Diminuição do Drive Respiratório; • Aumento da resistência e/ou obstrução das vias aéreas. Anormalidades de Oxigenação Hipoxemia; Necessidade de PEEP; Trabalho respiratório excessivo; Hipoventilação alveolar. Outras Indicações Clínicas o Sedação; o Hiperventilação – o Recrutamento alveolar – Curarização.
  • 14. Suporte Ventilatório Mecânico Ações do Enfermeiro: Conhecimento básico do equipamento; Entender e interpretar as modalidades usuais; Conhecer parâmetros iniciais na VM; Identificar possíveis complicações; Cuidado com o cliente.
  • 15. Suporte Ventilatório Mecânico Pode propiciar: Redução do trabalho respiratório, com o aumento da oxigenação e diminuição do acúmulo de dióxido de carbono nos pulmões e circulação; Prevenção de fadiga da musculatura respiratória; Proteção das vias aéreas.
  • 16. Ventilação Mecânica Invasiva “Método artificial para manutenção da ventilação em pacientes impossibilitados de respirar espontaneamente, feito através da introdução de prótese na via aérea do paciente”. (KNOBEL, 2006)
  • 17. Terminologia em VM Volume corrente: Volume de ar trocado em cada respiração. É necessário o conhecimento da doença de base do paciente: • ROTINA – 7 a 10 ml / kg de peso; • SARA- entre 4 e 6 ml / kg de peso; • DPOC – entre 5 e 8 ml / kg de peso; Volume/minuto: Volume de ar respirado a cada minuto; relação do Vc e Fr utilizada (5 a 10 L/min) Volume/minuto= Vc X FR; normalmente 6 a 8l/min.
  • 18. Terminologia em VM Fr: 12 a 16 ciclos/min; Relação I:E: Relação entre o tempo inspiratório e o expiratório – 1:2 ou 1:3 Nos pacientes com obstrução aérea, instabilidade hemodinâmica, hipertensão intra-craniana usa-se 1:3.
  • 19. Terminologia em VM Fração inspirada de oxigênio – FiO²: Concentração de oxigênio ofertada ao paciente – Escolhido de acordo com os gases sanguíneos do paciente. A FiO2 usada inicialmente é de 1, sendo reduzida assim que possível para abaixo de 50%; Mais cuidado para DPOC e SARA; Sensibilidade: Controla a quantidade de esforço do paciente necessário para iniciar uma inspiração. Aumentar a sensibilidade diminui a intensidade do esforço que o paciente deve empreender para iniciar uma respiração com o ventilador. Da mesma forma, diminuir a sensibilidade aumenta a qtde. de pressão que o pcte. Precisa para iniciar a inspiração.
  • 20. Terminologia em VM Pressão Positiva Expiratória Final – PEEP: Mantém uma pressão intra-alveolar por todo o ciclo respiratório, com a finalidade de aumentar a capacidade residual funcional. O PEEP fisiológico varia de 3 a 5 CmH²O: 1. PEEP de 5 CmH²O: Impede o colabamento alveolar; 2. PEEP > 8 CmH²O: Melhora a oxigenação; 3. PEEP >12 CmH²O: Repercussões Hemodinâmicas: CURARIZAÇÃO???
  • 21. Terminologia em VM Complacência: É a medida da elasticidade pulmonar e da caixa torácica; Volume residual: Volume de ar que permanece nos pulmões mesmo após uma expiração forçada. Capacidade residual funcional: Corresponde à maior quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal.
  • 22. Modalidades Ventilatórias: • Ventilação controlada: O volume corrente, frequência respiratória e fluxo são predeterminados no ventilador mecânico. Esta modalidade é usada para pacientes em apnéia devido a patologia ou drogas;
  • 23. • Ventilação assistida[controlada: A FR é controlada pelo paciente ( o ciclo respiratório é iniciado quando o pcte. Gera uma pressão negativa, alcançando um valor imposto pelo mecanismo de sensibilidade do ventilador). O vol. Corrente e o fluxo são predeterminados. Se não houver o esforço do pcte., o ventilador fornece ciclos controlados na FR mínima determinada.
  • 24. • Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV): Combina ciclos espontâneos com um determinado número de ciclos mecânicos assistidos, portanto sincronizados com o esforço respiratório do paciente.
  • 25. • Ventilação com pressão de suporte ou PSV:A pressão de suporte consiste no oferecimento de níveis pressóricos positivos predeterminados e constantes na via aérea do paciente, aplicada somente durante a fase inspiratória do ciclo a fim de “diminuir” o trabalho da musculatura inspiratória.
  • 26. • CPAP: O paciente respira espontaneamente dentro do circuito pressurizado. Uma pressão positiva predeterminada é mantida praticamente constante durante o ciclo respiratório.
  • 27. Principais complicações relacionadas ao uso da VM 1. Diminuição do debito cardíaco: Pelo aumento da pressão intratorácica, que reduz o retorno venoso; 2. Alcalose respiratória: Ocorrência comum, secundária à dor agitação, hiperventilação, ajuste inadequado dos parâmetros; 3. Elevação da PIC: relacionada a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, quando em PEEP alta; 4. Meteorismo: Quando ocorre vazamento de ar peri-tubo
  • 28. Principais complicações relacionadas ao uso da VM 5. Pneumonia: Broncoaspiração de conteúdo, uso de técnicas assépticas; 6. Atelectasia: Intubação seletiva, presença de rolhas e hipoventilação alveolar
  • 29. Principais complicações relacionadas ao uso de TOT, TQT e Extubação acidental Extubação acidental: má fixação, agitação psicomotora, manuseio com o paciente; Lesão de pele e/ou lábios: Lesao de traqéia: alta pressão do cuff, tracionamento do tubo.
  • 30. Assistência de Enfermagem na VM A. Vigilância constante; B. Controle dos SSVV e monitorização cardíaca; C. Monitorização das trocas gasosas e padrão respiratório; D. Observação dos sinais neurológicos; E. Aspiração de secreções pulmonares; F. Observar sinais de hiperinsuflação: Observar Vc predeterminado e FiO²; G. Higiene oral, fixação, mobilização do TOT;
  • 31. Assistência de Enfermagem na VM H. Controle da pressão do cuff – 25 CmH²O; I. Monitorização do BH; J. Controle do nível nutricional; K. Umidificação e aquecimento do gas inalado; L. Observar o circuito do VM; M. Observação dos alarmes; N. Nível de sedação; O. Sincronismo entre paciente – máquina; P. Controle de infecção
  • 33. Desmame Ventilatório Quando atendidas as exigências de: Estabilidade clínica; Hemodinâmica; Funcional respiratória; GASOMÉTRICA; ATENÇÃO: Uso do cateter de O² no TOT; Tubo T; Extubação.
  • 36. Conhecendo, avaliando e cuidando do Equipamento 1. Antes do Uso: Checar a limpeza do equipamento; Checar a montagem do circuito; Observar a ligação com a rede de O² e ar comprimido – Válvulas redutoras; Ligação com a rede elétrica; Funcionamento do umidificador.
  • 37. Alarmes – Reconhecer, identificar e solucionar problemas Alarme de Pressão de Vias aéreas A pressão máxima não deve ultrapassar 40 cmH²O. 1.Causas do Aumento da Pressão das Vias aéreas: – Mau funcionamento das válvulas; – Conexão errada das traqueias; – Obstrução do circuito; – Intubação seletiva; – Pneumotórax e rolhas.
  • 38. Alarme de volume 1. Causas da Diminuição de volume: Escape de ar por conexão do curcuito; Cuff não insuflado adequadamente; barotrauma; Aumento da resistência da passagem do ar. 2. Causa de Aumento de volume: Correlacionar com o aumento da complacência ou diminuição da resistência à passagem de fluxo.
  • 39. Alarme da Fração de Oxigênio Inspirada – FiO² – Pode estar baixa em função da fonte de O² com pressão baixa ou fechada; – Pode estar alta pela fonte de ar comprimido com pressão baixa ou fechada;
  • 40. Alarme da Freqüência Respiratória 1. Sinalizam apnéia ou FR alta; 2. Fazer sempre associação com comprometimento neurológico e aumento do trabalho respiratório. Alarme de bateria fraca 1. Duas horas de bateria como reserva, manter sempre carregando. Alarme de Ventilador inoperante 1. Troque o aparelho e acione a manutenção técnica.
  • 41. Após o uso do equipamento Limpeza ou desinfecção deve ser rigorosa INTUBAÇÃO + VENTILAÇÃO MECÂNICA INFECÇÃO
  • 42. Gasometria arterial • Ph- 7.35 a 7.45 • PaCO2- 36 a 44 mmHg • HCO3- 22 a 26 meq.l • PO2- 80 a 100 mmHg • SpO2- 92 a 100%