O documento discute os mecanismos da respiração, incluindo os músculos envolvidos na inspiração e expiração e suas funções. A inspiração é realizada principalmente pelo diafragma e músculos intercostais externos, enquanto a expiração ocorre pelo relaxamento destes músculos e contração dos músculos abdominais. O documento também aborda propriedades elásticas dos pulmões como complacência e tensão superficial, e como o surfactante pulmonar ajuda a manter a estabilidade dos alvé
8. INSPIRAÇÃO – Músculos
Acessórios
Músculos escalenos:
Elevam as duas primeiras costelas.
Músculos esternocleidomastóideos:
Elevam o esterno.
Músculos da Asa do nariz.
Pequenos músculos da cabeça e pescoço.
9. EXPIRAÇÃO
A fase expiratória é realizada pelo relaxamento muscular e recolhimento
elástico passivo pulmonar.
A pressão intrapleural torna-se menos negativa e é parcialmente
transmitida aos alvéolos.
A pressão atmosférica é convencionada como ZERO. Na fase inspiratória
a pressão alveolar torna-se negativa e na expiratória torna-se positiva.
Essa mudança nas pressões alveolares dera o fluxo inspiratório e
expiratório conforme a lei de Poiseuille.
10. EXPIRAÇÃO
Músculos mais importantes -> Os da parede abdominal:
Reto abdominal.
Oblíquos internos e externos.
Transverso abdominal.
Quando se contraem a
pressão intra-abdominal
aumenta.
O diafragma é empurrado
para cima.
Também são forçados
durante a tosse, vômito e
defecação
14. Volumes Pulmonares
VC – Volume de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal
VRE – Volume de ar que pode ser expirado de maneira
forçada, após uma expiração normal
VR – Volume de ar que permanece nos pulmões,
mesmo após uma expiração forçada
VRI – Volume de ar que pode ser inspirado além do VC
normal
17. Forças Elásticas
O gradeado Costal
exerce uma força de
expansão e o pulmão,
ao contrário, imprime
uma força para se
retrair.
Na posição de
repouso do
complexo tóracopulmonar observa-se
pressão intrapleural
negativa.
Em condições normais, a pressão intrapleural sempre será negativa.
19. Causas de Redução da
Complacência
1.
2.
3.
4.
Fibrose Pulmonar
Edema Pulmonar
Atelectasias
Hipertensão Pulmonar Venosa
Nessas situações para uma mesma variação
de volume é necessária uma grande
variação de pressão.
20. Causas de Aumento da
Complacência
1.
2.
3.
Enfisema Pulmonar
Envelhecimento pulmonar
Exacerbação de asma (mecanismo
desconhecido)
22. Complacência Estática x
Dinâmica
A complacência estática envolve a relação entre o volume e a
pressão em um determinado ponto estático da curva, não
levando em consideração a resistência ao fluxo.
A complacência dinâmica é obtida de forma progressiva
durante a fase de insuflação pulmonar, a resistência ao fluxo
inspiratório eleva a pressão obtida.
APLICAÇÃO: Os asmáticos apresentam complacência dinâmica
reduzida, entretanto sua complacência estática é próxima ao
normal uma vez que, a elevada pressão traqueal é secundária à
resistência ao fluxo de gases inspiratórios.
23. Complacência x Tensão
Superficial
Sempre que existir a interface entre um líquido e um gás
existirá uma tendência das móleculas superficiais se
manterem mais coesas uma vez que, não há moléculas na
fase gasosa para atraí-las.
Esta força de atração é conhecida como tensão superficial.
A tensão induz as moléculas a manterem a menor área
possível com a região gasosa.
26. Tensão Superficial e Lei de
Laplace
1 = Surfactante
2 = Tensão Superficial (água)
3 = Propriedade elástica dos alvéolos
- 1 e 2 tendem ao colabamento
- A União das 3 propriedades favorecem a
homogeinização da ventilação almveolar.
30. Tensão Superficial e Lei de
Laplace
Conforme a lei de Laplace, as pequenas bolhas descarregam todo o seu conteúdo
nas bolhas maiores uma vez que, o raio da esfera menor imprime uma grande
pressão interna.
No caso dos alvéolos, os menores evacuariam seu conteúdo nos maiores, mas ao
contrário, eles são extremamente estáveis!!! Como isso ocorre???
Graças ao surfactante pulmonar, que diminui acentuadamente a tensão superficial
dos alvéolos com raios menores em comparação com os de maior raio