SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS
DEPARTAMENTO DE BIOINTERAÇÃO
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA I – ICS 045

http://www.elisa-development.com/

Trabalho realizado pela Acadêmica de Medicina Veterinária da UFBA Ludmilla
Soares Sena sob orientação dos Professores Robert Schaer, Roberto Meyer, Claudia
Brodskin e Ricardo Portela. Atualizado em Fevereiro de 2010.
http://www.elisa-development.com/
• Teste utilizado para detectar a presença de antígenos (Ag) ou

anticorpos (Ac) específicos em fluidos corporais ou sobrenadantes de
cultura.
• Une a especificidade de uma ligação Ag-Ac com a sensibilidade de
uma reação enzimática, permitindo assim a detecção de quantidades
mínimas de uma substância em particular e com grande

confiabilidade.
• Uma enzima, covalentemente ligada a um Ag ou Ac, reage com um
substrato, dessa forma levando a oxidação de um cromógeno incolor,
o qual então desenvolverá coloração dependente da concentração de
Ag/Ac pesquisados.
• Utiliza-se uma base sólida (placa de poliestireno com 96 poços
dispostos em 12 fileiras verticais, cada uma com 8 poços) na qual
Ag/Ac irão se ligar através de interações hidrofóbicas.
• É um método tanto qualitativo quanto quantitativo.
o Elementos necessários para a realização:
• Ag purificado (caso deseje-se detectar ou quantificar Ac)
• Ac purificado (caso deseje-se detectar ou quantificar Ag)
• Controles (Positivo, Negativo, Ponto de Corte) – nos ensaios qualitativos
• Padrões (soluções com concentração conhecida do analito a ser dosado) – nos ensaios
quantitativos

• Amostras a serem testadas
• Placa de poliestireno
• Tampão de lavagem: utilizado para remover o Ag ou Ac livres na placa, Ag ou Ac
ligados com pouca avidez e outras moléculas interferentes

• Conjugado: Ac ou Ag ligados covalentemente a uma enzima
• Cromógeno: substância incolor que, ao ser oxidada pela reação enzimática, produz cor
• Leitora de ELISA (espectrofotômetro): converte as diferentes intensidade de cor
resultantes ao final do ensaio em valores numéricos (valores de densidade óptica - DO)
o Elementos necessários para a realização:
http://www.dellta.com.br/detalhes.php?prod_id=89

http://portuguese.alibaba.com/product-gs/elisa-plate-flatbottom-271555304.html

Placas de ELISA
http://www.laborlifescience.com.br/equipamentos_elisa.html

Leitoras de ELISA
http://www.analiticaweb.com.br/images/produtos/p4ae04e96c
bc7f/placa_elisa.jpg
o Vantagens
• Teste com alta sensibilidade (habilidade de detectar quantidades
mínimas do Ag ou Ac pesquisados (O ELISA detecta moléculas na ordem
de nanogramas) – menor risco de falsos-negativos.

• Teste com alta especificidade (característica que indica que o teste em
questão identificará somente o Ag ou Ac desejado) – menor risco de
falsos-positivos.

• Permite que várias amostras sejam testadas ao mesmo tempo.
• Realização relativamente rápida, simples e de custo baixo a médio em
comparação com outras técnicas de imunodiagnóstico.
oDesvantagens
• Necessidade de mão de obra especializada.
• Alguns reagentes podem degradar-se com facilidade, com exposição à
luz do sol ou a elevadas temperaturas.
• Por ser uma técnica altamente sensível e específica, é muito susceptível
a erros de pipetagem, variações nos tempos de incubação e lavagens, e
alterações nos reagentes.
http://www.elisa-development.com/
• INDIRETO: detecta principalmente Ac
•SANDUÍCHE: detecta principalmente Ag
• COMPETIÇÃO: detecta Ag com baixo peso molecular
(monovalentes)
• CAPTURA: detecção de Acs (principalmente
IgM, evitando a ação do fator reumatóide)
Y

Y

Y

Y
Antígeno

Y

Conjugado

Anticorpo

Cromógeno

1) Inicialmente, o Ag é
adicionado à placa e se adere à
superfície dos poços
2) Em seguida, são realizadas
lavagens para a retirada do Ag
livre nos poços
3) A solução a ser pesquisada é
adicionada. Caso contenha Acs
específicos contra os Ags
presentes na placa, estes se
ligarão aos Ags
4) Uma nova série de lavagens
é realizada para retirar os Acs
que não se ligaram aos Ags
5) É então adicionado o
conjugado, que se liga aos Acs
6) Uma nova lavagem retira o
conjugado livre
7) O cromógeno e o substrato
são adicionados, e se o
cromógeno for oxidado pela
ação da reação
enzimática, haverá
desenvolvimento de cor
o Interpretação

dos resultados:

• A intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de Ac da
amostra pesquisada.
• Para determinar quais indivíduos são
positivos ou negativos para a doença

pesquisada, deve-se calcular um ponto
de corte (“cut-off”) para aquele ensaio.
Acima dos limites do cut-off, encontram-

Contr. Negativo →
Cut-off →
Contr. Positivo →

se os indivíduos positivos e abaixo os

negativos.

http://www.labimuno.org.br/ensino.cfm?load=aulas

• O ELISA Indireto não determina se o indivíduo ESTÁ ou não doente naquele
momento. Ele apenas afirma se aquele animal/paciente já teve ou não contato
com o agente causador da enfermidade em algum momento de sua vida.
o Aplicações na

medicina humana e veterinária:

• Diagnóstico sorológico de doenças infecto-contagiosas, onde a detecção de Ac
IgG, IgA ou IgE seja significativa.
• Exemplos na Medicina Humana: diagnóstico sorológico da Doença de Chagas

e da SIDA/AIDS.
• Exemplos na Medicina Veterinária: diagnóstico da Linfadenite Caseosa e da
Leishmaniose.
• OBS: Não deve-se detectar IgM por esta técnica devido à ação do fator

reumatóide. O fator reumatóide é um auto-anticorpo geralmente da classe
IgM, específico para IgG. Este fator encontra-se elevado em algumas
situações, particularmente nas doenças reumáticas. Tal anticorpo pode se ligar na
IgG específica (contra o antígeno teste), presente no soro do paciente, gerando
assim um resultado falso positivo caso se use um conjugado anti-IgM, como no
ELISA indireto. Para mensuração de IgM, deve-se utilizar o ELISA de captura.
Y

Y

Y

Y

Antígeno

Y

Conjugado anti-IgM

Ac IgM específico pesquisado

Y

Y

Ac IgG

Cromógeno
Fator
Reumatóide

1) O Ag específico é adicionado á
placa, e em seguida, são realizadas
lavagens para a retirada do
excesso não ligado
2) Adiciona-se a amostra do
paciente, que contém o Ac IgM
pesquisado e o Fator Reumatóide.
O Fator Reumatóide pode estar
ligado a Acs IgG específicos para o
Ag presente na placa, formando
imunocomplexos que se ligam a
este Ag
3) Adiciona-se o conjugado antiIgM
4) Adiciona-se o cromógeno e o
substrato, desenvolvendo-se cor.
Devido ao Fator Reumatóide unido
à IgG específica, tem-se um
resultado superestimado da
quantidade de IgM
pesquisada, podendo levar até a
resultados falsos-positivos
1) Um Ac conhecido é
adicionado à placa e se liga à
sua superfície

Y
Antígeno

Y

Conjugado

Anticorpo

Cromógeno

2) Lavagens são feitas para
retirar os Ac livres
3) Adiciona-se a solução com
o Ag a ser pesquisado e este,
caso presente, se liga aos Ac
nos poços
4) Realiza-se lavagens para
retirar o Ag não capturado
5) Adiciona-se conjugado
específico para o Ag procurado
6) Novas lavagens retiram o
conjugado livre
7) O cromógeno e o substrato
são adicionados, e se o
cromógeno for oxidado pela
ação da reação enzimática,
haverá desenvolvimento de cor
o Interpretação

dos resultados:

• A intensidade da cor é diretamente
proporcional à concentração de Ag da

Curva Padrão (exemplo)

amostra pesquisada.

necessária a construção de uma curva
com os valores de densidade ótica
obtidos a partir da reação de padrões
com concentrações conhecidas do

Absorvância (450/620)

• Para este teste se tornar quantitativo, é

antígeno a ser dosado. A curva serve
como padrão de comparação para
deduzir as quantidades de antígenos nas

soluções-teste.

Concentração de IgE
http://www.shibayagi.co.jp/Prod-E/prod_akrie-211.htm
o Aplicações na

medicina humana e veterinária:

• Muito usado para a dosagem de hormônios, marcadores tumorais e outras
proteínas séricas, bem como para a detecção de antígenos virais e de outros
patógenos nas fezes, na urina e em secreções. Pode detectar 10-12 a 10-14g.
• Exemplos na Medicina Humana: Teste de Gravidez (teste de detecção da
gonadotropina coriônica humana (HCG) no soro).
• Exemplos na Medicina Veterinária: Triagem na indústria de alimentos
(pesquisa de patógenos e contaminantes nos alimentos).
Y
Antígeno

Y

Conjugado

Anticorpo

Cromógeno

1) Adição do Ac específico aos
poços da placa
2) Lavagem para retirar os Ac
livres
3) Adição da solução com o Ag
a ser pesquisado e de uma
outra solução contendo Ag
marcado (conjugado) no
mesmo poço. Os Ags
competem entre si pelo sítio
de ligação do Ac e aquele que
estiver em maior
concentração, se ligará a mais
Ac
4) Lavagem para retirar os Ag
não capturados
5) Adiciona-se o cromógeno e
o substrato. Caso o conjugado
tenha se ligado aos Ac da
placa, ocorrerá reação
enzimática e o cromógeno
será oxidado, havendo
desenvolvimento de cor
o Interpretação

dos resultados:

• A intensidade da cor é INVERSAMENTE proporcional à concentração de ag da
amostra pesquisada, ou seja, quanto maior a quantidade de Ag-teste, menor a

possibilidade de ligação do Ag marcado e assim, menor a intensidade de cor
emitida.
o Aplicações na

Medicina Humana e Veterinária:

• Dosagem de hormônios, marcadores tumorais e outras proteínas séricas.
Diagnóstico sorológico de algumas doenças.
• Exemplo na Medicina Humana: dosagem de T3, T4, testosterona,
estradiol, progesterona.

• Exemplo na Medicina Veterinária: detecção sorológica de Herpesvírus
Bovino tipo I.
Y
Y

Y

Y

Y

Y

Y

Y
Antígeno

Y

Anticorpo IgG

Y

Anticorpo IgM

Conjugado

Cromógeno

1) Adição de Ac IgG
monoclonal contra IgM aos
poços da placa
2) Lavagem para retirar os Ac
livres
3) Adição da solução com Ac
IgM específico a ser
pesquisado
4) Lavagem para retirar o Ac
não capturado
5) Adiciona-se Ag específico
marcado com uma enzima
(conjugado) para o Ac
pesquisado
6) Lavagem
7) Adição de cromógeno e de
substrato. Se o cromógeno for
oxidado pela ação da reação
enzimática, haverá
desenvolvimento de cor
o Interpretação dos resultados
• Intensidade da cor diretamente proporcional à concentração de Acs.
• Por ser um ELISA muito utilizado para a detecção de IgM, é capaz de
identificar infecções na fase aguda.
o Aplicações na Medicina Humana e Veterinária
• Principalmente usado para a detecção de anticorpos da classe IgM contra os
mais diversos antígenos (virais, bacterianos, de protozoários) em todas as
doenças em que seja importante identificar o seu recente aparecimento.

Apesar de ser mais utilizado para a detecção de IgM, o ELISA de Captura
também pode ser utilizado para a dosagem de outros Acs.
• Exemplos na Medicina Humana: diagnóstico de rubéola, toxoplasmose,
herpesvírus e citomegalia, em suas fases agudas, da gestante (complexo
TORCH).
• Exemplo na Medicina Veterinária: diagnóstico da Diarréia Bovina Viral
(DVB).
•http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec22_243.htm
•http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.microvet.arizona.e
du/courses/mic419/ToolBox/elisa3.jpg&imgrefurl=http://www.microvet.arizo
na.edu/courses/mic419/ToolBox/elisa.html&usg=__S6BHPlP0h7OPfk0xg8UxKPQY6o=&h=686&w=682&sz=56&hl=ptBR&start=1&um=1&tbnid=gr7dJIdxrJF1eM:&tbnh=139&tbnw=138&prev=/im
ages%3Fq%3DElisa%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26um%3D1
•http://www.verus.net/index.php?option=com_content&task=view&id=79&It
emid=1&lang=pt_br
• http://www.actavetscand.com/content/49/1/7
• http://www.shibayagi.co.jp/Prod-E/prod_akrie-211.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
LABIMUNO UFBA
 
Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
Yuli Maia
 
Radioimunoensaio
RadioimunoensaioRadioimunoensaio
Radioimunoensaio
LABIMUNO UFBA
 
Ap6 - Reação de Precipitação
Ap6 - Reação de PrecipitaçãoAp6 - Reação de Precipitação
Ap6 - Reação de Precipitação
LABIMUNO UFBA
 
Ap7 - Reação de Aglutinação
Ap7 - Reação de AglutinaçãoAp7 - Reação de Aglutinação
Ap7 - Reação de Aglutinação
LABIMUNO UFBA
 
Quimioluminescencia
QuimioluminescenciaQuimioluminescencia
Quimioluminescencia
LABIMUNO UFBA
 
Imunohematologia e-sistema-abo-731041
Imunohematologia e-sistema-abo-731041Imunohematologia e-sistema-abo-731041
Imunohematologia e-sistema-abo-731041
Jhon Almeida
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISAICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
Ricardo Portela
 
Imunodiagnóstico de doenças infecciosas
Imunodiagnóstico de doenças infecciosasImunodiagnóstico de doenças infecciosas
Imunodiagnóstico de doenças infecciosas
Sandra Lago Moraes
 
Ap12 Imunoquimioluminescência
Ap12   ImunoquimioluminescênciaAp12   Imunoquimioluminescência
Ap12 Imunoquimioluminescência
LABIMUNO UFBA
 
Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5
Darsone de Andrade
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
Ricardo Portela
 
Ap8 - Imunofluorescencia
Ap8 - ImunofluorescenciaAp8 - Imunofluorescencia
Ap8 - Imunofluorescencia
LABIMUNO UFBA
 
Métodos
MétodosMétodos
Métodos
Vitor Obara
 
ICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
ICSA17 - Reações de ImunoprecipitaçãoICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
ICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
Ricardo Portela
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
LABIMUNO UFBA
 
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
Ricardo Portela
 
FixaÇo de-complemento
FixaÇo de-complementoFixaÇo de-complemento
FixaÇo de-complemento
LABIMUNO UFBA
 
Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
Dr. Mauricio Ferrufino Sequeiros
 
Imunodiagnostico
ImunodiagnosticoImunodiagnostico
Imunodiagnostico
Taillany Caroline
 

Mais procurados (20)

Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
 
Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
 
Radioimunoensaio
RadioimunoensaioRadioimunoensaio
Radioimunoensaio
 
Ap6 - Reação de Precipitação
Ap6 - Reação de PrecipitaçãoAp6 - Reação de Precipitação
Ap6 - Reação de Precipitação
 
Ap7 - Reação de Aglutinação
Ap7 - Reação de AglutinaçãoAp7 - Reação de Aglutinação
Ap7 - Reação de Aglutinação
 
Quimioluminescencia
QuimioluminescenciaQuimioluminescencia
Quimioluminescencia
 
Imunohematologia e-sistema-abo-731041
Imunohematologia e-sistema-abo-731041Imunohematologia e-sistema-abo-731041
Imunohematologia e-sistema-abo-731041
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISAICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
 
Imunodiagnóstico de doenças infecciosas
Imunodiagnóstico de doenças infecciosasImunodiagnóstico de doenças infecciosas
Imunodiagnóstico de doenças infecciosas
 
Ap12 Imunoquimioluminescência
Ap12   ImunoquimioluminescênciaAp12   Imunoquimioluminescência
Ap12 Imunoquimioluminescência
 
Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
 
Ap8 - Imunofluorescencia
Ap8 - ImunofluorescenciaAp8 - Imunofluorescencia
Ap8 - Imunofluorescencia
 
Métodos
MétodosMétodos
Métodos
 
ICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
ICSA17 - Reações de ImunoprecipitaçãoICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
ICSA17 - Reações de Imunoprecipitação
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
 
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
 
FixaÇo de-complemento
FixaÇo de-complementoFixaÇo de-complemento
FixaÇo de-complemento
 
Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
 
Imunodiagnostico
ImunodiagnosticoImunodiagnostico
Imunodiagnostico
 

Destaque

ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - HipersensibilidadesICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - Hipersensibilidades
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de VacinasICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamidaICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
Ricardo Portela
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
Ricardo Portela
 
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de VacinasICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Imunoterapia
ICSA17 - ImunoterapiaICSA17 - Imunoterapia
ICSA17 - Imunoterapia
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Histórico do bioterismo
ICSC48 - Histórico do bioterismoICSC48 - Histórico do bioterismo
ICSC48 - Histórico do bioterismo
Ricardo Portela
 
ICSA32 - Antigen discovery
ICSA32 - Antigen discoveryICSA32 - Antigen discovery
ICSA32 - Antigen discovery
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
 ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
Ricardo Portela
 
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humanaICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
Ricardo Portela
 
ICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologiaICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologia
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genéticoICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
Ricardo Portela
 
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI CelularICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
Ricardo Portela
 

Destaque (20)

ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
 
ICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - HipersensibilidadesICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - Hipersensibilidades
 
ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade
 
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
 
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de VacinasICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
ICSA17 - Fundamentos e Tipos de Vacinas
 
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamidaICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
ICSA17 - Eletroforese em gel de acrilamida
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
 
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de VacinasICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
ICSA32 - Vias de Administração de Vacinas
 
ICSA17 - Imunoterapia
ICSA17 - ImunoterapiaICSA17 - Imunoterapia
ICSA17 - Imunoterapia
 
ICSC48 - Histórico do bioterismo
ICSC48 - Histórico do bioterismoICSC48 - Histórico do bioterismo
ICSC48 - Histórico do bioterismo
 
ICSA32 - Antigen discovery
ICSA32 - Antigen discoveryICSA32 - Antigen discovery
ICSA32 - Antigen discovery
 
ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
 ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
ICSA17 - Bula Dosagem Proteínas
 
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
 
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humanaICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
ICSA06 - Biotecnologia e saúde humana
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
 
ICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologiaICSA32 - História da vacinologia
ICSA32 - História da vacinologia
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genéticoICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status genético
 
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI CelularICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
ICSA17 - Mecanismos efetores da RI Celular
 

Semelhante a ICSA17 - ELISA

Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
Slide de diagnóstico por sorologia, 2024Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
MarcellaVerissimo
 
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.pptTécnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
PolianaLopesDESiquei
 
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasDiagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Messias Miranda
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Messias Miranda
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Messias Miranda
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
UERGS
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
LABIMUNO UFBA
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
LABIMUNO UFBA
 
Elisa
ElisaElisa
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
Ricardo Portela
 
Artigo bioterra v15_n2_09
Artigo bioterra v15_n2_09Artigo bioterra v15_n2_09
Artigo bioterra v15_n2_09
Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
Aula22 05
Aula22 05Aula22 05
Aula22 05
Inaiara Bragante
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
rwportela
 
Diagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepaDiagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepa
rwportela
 
Método Elisa
Método ElisaMétodo Elisa
Método Elisa
Francisco Evaldo
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
Ricardo Portela
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
Publicações Weinmann
 
Elisa
ElisaElisa
Elisa
Quatrin
 
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
JOFARUFPR
 
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptxPPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
suplementacaonutrica
 

Semelhante a ICSA17 - ELISA (20)

Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
Slide de diagnóstico por sorologia, 2024Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
Slide de diagnóstico por sorologia, 2024
 
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.pptTécnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
Técnicas-de-Imunodiagnóstico-3.ppt
 
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasDiagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
 
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria BiotecnológicaAtuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
Atuação do Biomédico na Biotecnologia e Indústria Biotecnológica
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Elisa
ElisaElisa
Elisa
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
 
Artigo bioterra v15_n2_09
Artigo bioterra v15_n2_09Artigo bioterra v15_n2_09
Artigo bioterra v15_n2_09
 
Aula22 05
Aula22 05Aula22 05
Aula22 05
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
 
Diagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepaDiagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepa
 
Método Elisa
Método ElisaMétodo Elisa
Método Elisa
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
 
Elisa
ElisaElisa
Elisa
 
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
Minicurso 2 - "Metodologias Inovadoras para ensaios diagnósticos"
 
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptxPPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
PPT - GRUPOS SANGUINEOS - atualizado 08-01-2019 pptx.pptx
 

Mais de Ricardo Portela

3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier
Ricardo Portela
 
Twenty one suggestions
Twenty one suggestionsTwenty one suggestions
Twenty one suggestions
Ricardo Portela
 
ICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen Discovery
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotérios
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
Ricardo Portela
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
Ricardo Portela
 
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinasICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
Ricardo Portela
 

Mais de Ricardo Portela (16)

3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier
 
Twenty one suggestions
Twenty one suggestionsTwenty one suggestions
Twenty one suggestions
 
ICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen Discovery
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
 
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
 
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotérios
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
 
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinasICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
ICSA32 - Produção e controle qualidade vacinas
 

ICSA17 - ELISA

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS DEPARTAMENTO DE BIOINTERAÇÃO DISCIPLINA: IMUNOLOGIA I – ICS 045 http://www.elisa-development.com/ Trabalho realizado pela Acadêmica de Medicina Veterinária da UFBA Ludmilla Soares Sena sob orientação dos Professores Robert Schaer, Roberto Meyer, Claudia Brodskin e Ricardo Portela. Atualizado em Fevereiro de 2010.
  • 3. • Teste utilizado para detectar a presença de antígenos (Ag) ou anticorpos (Ac) específicos em fluidos corporais ou sobrenadantes de cultura. • Une a especificidade de uma ligação Ag-Ac com a sensibilidade de uma reação enzimática, permitindo assim a detecção de quantidades mínimas de uma substância em particular e com grande confiabilidade. • Uma enzima, covalentemente ligada a um Ag ou Ac, reage com um substrato, dessa forma levando a oxidação de um cromógeno incolor, o qual então desenvolverá coloração dependente da concentração de Ag/Ac pesquisados.
  • 4. • Utiliza-se uma base sólida (placa de poliestireno com 96 poços dispostos em 12 fileiras verticais, cada uma com 8 poços) na qual Ag/Ac irão se ligar através de interações hidrofóbicas. • É um método tanto qualitativo quanto quantitativo.
  • 5. o Elementos necessários para a realização: • Ag purificado (caso deseje-se detectar ou quantificar Ac) • Ac purificado (caso deseje-se detectar ou quantificar Ag) • Controles (Positivo, Negativo, Ponto de Corte) – nos ensaios qualitativos • Padrões (soluções com concentração conhecida do analito a ser dosado) – nos ensaios quantitativos • Amostras a serem testadas • Placa de poliestireno • Tampão de lavagem: utilizado para remover o Ag ou Ac livres na placa, Ag ou Ac ligados com pouca avidez e outras moléculas interferentes • Conjugado: Ac ou Ag ligados covalentemente a uma enzima • Cromógeno: substância incolor que, ao ser oxidada pela reação enzimática, produz cor • Leitora de ELISA (espectrofotômetro): converte as diferentes intensidade de cor resultantes ao final do ensaio em valores numéricos (valores de densidade óptica - DO)
  • 6. o Elementos necessários para a realização: http://www.dellta.com.br/detalhes.php?prod_id=89 http://portuguese.alibaba.com/product-gs/elisa-plate-flatbottom-271555304.html Placas de ELISA http://www.laborlifescience.com.br/equipamentos_elisa.html Leitoras de ELISA http://www.analiticaweb.com.br/images/produtos/p4ae04e96c bc7f/placa_elisa.jpg
  • 7. o Vantagens • Teste com alta sensibilidade (habilidade de detectar quantidades mínimas do Ag ou Ac pesquisados (O ELISA detecta moléculas na ordem de nanogramas) – menor risco de falsos-negativos. • Teste com alta especificidade (característica que indica que o teste em questão identificará somente o Ag ou Ac desejado) – menor risco de falsos-positivos. • Permite que várias amostras sejam testadas ao mesmo tempo. • Realização relativamente rápida, simples e de custo baixo a médio em comparação com outras técnicas de imunodiagnóstico.
  • 8. oDesvantagens • Necessidade de mão de obra especializada. • Alguns reagentes podem degradar-se com facilidade, com exposição à luz do sol ou a elevadas temperaturas. • Por ser uma técnica altamente sensível e específica, é muito susceptível a erros de pipetagem, variações nos tempos de incubação e lavagens, e alterações nos reagentes.
  • 10. • INDIRETO: detecta principalmente Ac •SANDUÍCHE: detecta principalmente Ag • COMPETIÇÃO: detecta Ag com baixo peso molecular (monovalentes) • CAPTURA: detecção de Acs (principalmente IgM, evitando a ação do fator reumatóide)
  • 11. Y Y Y Y Antígeno Y Conjugado Anticorpo Cromógeno 1) Inicialmente, o Ag é adicionado à placa e se adere à superfície dos poços 2) Em seguida, são realizadas lavagens para a retirada do Ag livre nos poços 3) A solução a ser pesquisada é adicionada. Caso contenha Acs específicos contra os Ags presentes na placa, estes se ligarão aos Ags 4) Uma nova série de lavagens é realizada para retirar os Acs que não se ligaram aos Ags 5) É então adicionado o conjugado, que se liga aos Acs 6) Uma nova lavagem retira o conjugado livre 7) O cromógeno e o substrato são adicionados, e se o cromógeno for oxidado pela ação da reação enzimática, haverá desenvolvimento de cor
  • 12. o Interpretação dos resultados: • A intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de Ac da amostra pesquisada. • Para determinar quais indivíduos são positivos ou negativos para a doença pesquisada, deve-se calcular um ponto de corte (“cut-off”) para aquele ensaio. Acima dos limites do cut-off, encontram- Contr. Negativo → Cut-off → Contr. Positivo → se os indivíduos positivos e abaixo os negativos. http://www.labimuno.org.br/ensino.cfm?load=aulas • O ELISA Indireto não determina se o indivíduo ESTÁ ou não doente naquele momento. Ele apenas afirma se aquele animal/paciente já teve ou não contato com o agente causador da enfermidade em algum momento de sua vida.
  • 13. o Aplicações na medicina humana e veterinária: • Diagnóstico sorológico de doenças infecto-contagiosas, onde a detecção de Ac IgG, IgA ou IgE seja significativa. • Exemplos na Medicina Humana: diagnóstico sorológico da Doença de Chagas e da SIDA/AIDS. • Exemplos na Medicina Veterinária: diagnóstico da Linfadenite Caseosa e da Leishmaniose. • OBS: Não deve-se detectar IgM por esta técnica devido à ação do fator reumatóide. O fator reumatóide é um auto-anticorpo geralmente da classe IgM, específico para IgG. Este fator encontra-se elevado em algumas situações, particularmente nas doenças reumáticas. Tal anticorpo pode se ligar na IgG específica (contra o antígeno teste), presente no soro do paciente, gerando assim um resultado falso positivo caso se use um conjugado anti-IgM, como no ELISA indireto. Para mensuração de IgM, deve-se utilizar o ELISA de captura.
  • 14. Y Y Y Y Antígeno Y Conjugado anti-IgM Ac IgM específico pesquisado Y Y Ac IgG Cromógeno Fator Reumatóide 1) O Ag específico é adicionado á placa, e em seguida, são realizadas lavagens para a retirada do excesso não ligado 2) Adiciona-se a amostra do paciente, que contém o Ac IgM pesquisado e o Fator Reumatóide. O Fator Reumatóide pode estar ligado a Acs IgG específicos para o Ag presente na placa, formando imunocomplexos que se ligam a este Ag 3) Adiciona-se o conjugado antiIgM 4) Adiciona-se o cromógeno e o substrato, desenvolvendo-se cor. Devido ao Fator Reumatóide unido à IgG específica, tem-se um resultado superestimado da quantidade de IgM pesquisada, podendo levar até a resultados falsos-positivos
  • 15. 1) Um Ac conhecido é adicionado à placa e se liga à sua superfície Y Antígeno Y Conjugado Anticorpo Cromógeno 2) Lavagens são feitas para retirar os Ac livres 3) Adiciona-se a solução com o Ag a ser pesquisado e este, caso presente, se liga aos Ac nos poços 4) Realiza-se lavagens para retirar o Ag não capturado 5) Adiciona-se conjugado específico para o Ag procurado 6) Novas lavagens retiram o conjugado livre 7) O cromógeno e o substrato são adicionados, e se o cromógeno for oxidado pela ação da reação enzimática, haverá desenvolvimento de cor
  • 16. o Interpretação dos resultados: • A intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de Ag da Curva Padrão (exemplo) amostra pesquisada. necessária a construção de uma curva com os valores de densidade ótica obtidos a partir da reação de padrões com concentrações conhecidas do Absorvância (450/620) • Para este teste se tornar quantitativo, é antígeno a ser dosado. A curva serve como padrão de comparação para deduzir as quantidades de antígenos nas soluções-teste. Concentração de IgE http://www.shibayagi.co.jp/Prod-E/prod_akrie-211.htm
  • 17. o Aplicações na medicina humana e veterinária: • Muito usado para a dosagem de hormônios, marcadores tumorais e outras proteínas séricas, bem como para a detecção de antígenos virais e de outros patógenos nas fezes, na urina e em secreções. Pode detectar 10-12 a 10-14g. • Exemplos na Medicina Humana: Teste de Gravidez (teste de detecção da gonadotropina coriônica humana (HCG) no soro). • Exemplos na Medicina Veterinária: Triagem na indústria de alimentos (pesquisa de patógenos e contaminantes nos alimentos).
  • 18. Y Antígeno Y Conjugado Anticorpo Cromógeno 1) Adição do Ac específico aos poços da placa 2) Lavagem para retirar os Ac livres 3) Adição da solução com o Ag a ser pesquisado e de uma outra solução contendo Ag marcado (conjugado) no mesmo poço. Os Ags competem entre si pelo sítio de ligação do Ac e aquele que estiver em maior concentração, se ligará a mais Ac 4) Lavagem para retirar os Ag não capturados 5) Adiciona-se o cromógeno e o substrato. Caso o conjugado tenha se ligado aos Ac da placa, ocorrerá reação enzimática e o cromógeno será oxidado, havendo desenvolvimento de cor
  • 19. o Interpretação dos resultados: • A intensidade da cor é INVERSAMENTE proporcional à concentração de ag da amostra pesquisada, ou seja, quanto maior a quantidade de Ag-teste, menor a possibilidade de ligação do Ag marcado e assim, menor a intensidade de cor emitida.
  • 20. o Aplicações na Medicina Humana e Veterinária: • Dosagem de hormônios, marcadores tumorais e outras proteínas séricas. Diagnóstico sorológico de algumas doenças. • Exemplo na Medicina Humana: dosagem de T3, T4, testosterona, estradiol, progesterona. • Exemplo na Medicina Veterinária: detecção sorológica de Herpesvírus Bovino tipo I.
  • 21. Y Y Y Y Y Y Y Y Antígeno Y Anticorpo IgG Y Anticorpo IgM Conjugado Cromógeno 1) Adição de Ac IgG monoclonal contra IgM aos poços da placa 2) Lavagem para retirar os Ac livres 3) Adição da solução com Ac IgM específico a ser pesquisado 4) Lavagem para retirar o Ac não capturado 5) Adiciona-se Ag específico marcado com uma enzima (conjugado) para o Ac pesquisado 6) Lavagem 7) Adição de cromógeno e de substrato. Se o cromógeno for oxidado pela ação da reação enzimática, haverá desenvolvimento de cor
  • 22. o Interpretação dos resultados • Intensidade da cor diretamente proporcional à concentração de Acs. • Por ser um ELISA muito utilizado para a detecção de IgM, é capaz de identificar infecções na fase aguda.
  • 23. o Aplicações na Medicina Humana e Veterinária • Principalmente usado para a detecção de anticorpos da classe IgM contra os mais diversos antígenos (virais, bacterianos, de protozoários) em todas as doenças em que seja importante identificar o seu recente aparecimento. Apesar de ser mais utilizado para a detecção de IgM, o ELISA de Captura também pode ser utilizado para a dosagem de outros Acs. • Exemplos na Medicina Humana: diagnóstico de rubéola, toxoplasmose, herpesvírus e citomegalia, em suas fases agudas, da gestante (complexo TORCH). • Exemplo na Medicina Veterinária: diagnóstico da Diarréia Bovina Viral (DVB).