SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Osteoporose
Disciplina Reumatologia
2013
Luiza Fuoco
Definição
Osteoporose:
redução da massa óssea
deterioração da microarquitetura
fragilidade óssea
suscetibilidade a fraturas

Pinto Neto et al, Rev Bras Reumatol 42:6 343-54 2002
Definição
Normal

T score > -1 DP

Osteopenia

-1 > T score > -2,5 DP

Osteoporose

T score ≤ -2,5 DP

Osteoporose
Estabelecida

T score ≤ -2,5 DP e pelo menos uma fratura
por fragilidade óssea
Epidemiologia
•

No mundo:
o 200 milhões de mulheres no mundo
o 1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos
o 2/3 das mulheres acima de 80 anos

•

No Brasil:
o 22,2% - 33,2% das mulheres > 65 anos
o 6,4% - 16,1% dos homens > 65 anos

Postmenopausal Guidelines, 2006
Camargo MBR et al. Osteoporos Int 2005; 16: 1451-1460
Epidemiologia
Incapaz de executar pelo
menos uma atividade diária

Um ano após fratura de quadril

Pacientes (%)

80%
Incapazes de
andar
sozinhos

Óbito durante
1 ano

Incapacidade
permanente

40%

30%

20%

Cooper C, Am J Med, 1997;103(2A):12S-17S
Classificação
Osteoporose Primária
•

Tipo I

(ou pós-menopausa)

Osteoporose Primária
•

Tipo II

(ou senil)

o mulheres na pós-menopausa

– homens e mulheres após 70 anos

o perda óssea acelerada

– perda óssea lenta e progressiva

o acomete osso trabecular

– osso trabecular e cortical
Osteoporose
secundária
Metabolismo ósseo
Metabolismo ósseo
Vitamina D
Diagnóstico
Clínica

História
Fatores de risco
Exame físico

Densitometria óssea
Radiografia de coluna torácica e lombar
Diagnóstico
Exame físico e história clínica
•

Identificar fatores de risco:
o baixo peso
oidade
o tabagismo
o etilismo
o causas secundárias (uso de corticoides, histórico
menstrual, etc)
o história pessoal ou familiar de fraturas

•

Avaliar cifose acentuada, perda de estatura, peso
Consenso de Reumatologia, 2002
Exame físico
Diagnóstico
Laboratório
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Hemograma
VHS
Creatinina
Cálcio, Fósforo
Fosfatase alcalina
Calciúria de 24 horas
Urina I
TSH
25(OH) vitamina D
Paratormônio

Radiografia de coluna torácica e lombar (PA e perfil)

Consenso de Reumatologia, 2002
Radiografia
Fratura:
Diferença em
20% na altura
(anterior, média,
posterior) ou
2mm
Densitometria Óssea

Diagnóstico = Densitometria Óssea

– coluna lombar : L1- L4
– fêmur proximal:
• colo de fêmur
• fêmur total

– antebraço: 1/3 distal
Densitometria Óssea

Raisz; N Engl J Med;353:164-71, 2005.
Densitometria Óssea

Raisz; N Engl J Med;353:164-71, 2005.
Interpretação da Densidade Mineral Óssea
World Health Organisation (WHO)
T-score
-0.5

Classificação
Normal

-1.0
-1.5
-2.0
-2.5

Osteopenia
Osteoporose
Osteoporose Grave
(com fratura por fragilidade)
NOF guideline, 2008
Interpretação da Densidade Mineral Óssea
Z-score

-2.0

Classificação
Densidade mineral óssea normal para a
idade
Baixa densidade mineral óssea para a
idade

Mulheres na pré - menopausa ou homens < 50 anos ou crianças

NOF guideline, 2010
Indicação de
densitometria óssea
•

Todas as mulheres acima de 65 anos

•

Todos os homens acima de 70 anos

•

Mulheres na pós menopausa <65 anos ou homens entre 50-69 anos, se fatores
de risco

•

Adultos com doenças ou medicações associadas a baixa massa óssea

•

Adultos com fratura de fragilidade

•

Mulheres na pós-menopausa que irão descontinuar a TRH

•

Monitorização da terapêutica (a cada 2 anos)

•

Para avaliações sequenciais, utilizar sempre o mesmo aparelho

Postmenopausal Guidelines, 2006
ISCD Guidelines
NOF Guidelines, 2010
Quem deve ser
tratado?
• Mulheres na pós-menopausa e homens > 50 anos:
o Fratura de quadril ou coluna
o T <-2,5
o Osteopenia (T entre 1-2,4)
• FRAX
• Múltiplos fatores de risco

NOF Guidelines 2010
Tratamento Não
Farmacológico

NOF Guidelines 2010
Consenso Osteoporose, 2002
Tratamento Não
Farmacológico

NOF Guidelines 2010
Consenso Osteoporose, 2002
Tratamento
Farmacológico
Cálcio
• Pré-menopausa:
o 1.000 mg/dia

• Pós-menopausa:
o 1.200 – 1.500 mg/dia

• Cálcio Sandoz
o 500mg 2x/dia
o Ingerir nas refeiçoes
(meio ácido)
o Dispepsia, constipação
intestinal

NOF Guidelines 2010
Tratamento Farmacológico

Vitamina D
• Concentração Sérica de 25-hidroxivitamina D (25OHD):
– Ideal > 30 ng/ml

• Complementação
– Vitamina D3 (Colecalciferol) – 800-1200 UI/ dia
– 200UI/gota – 4 a 6 gotas/dia

• Suplementação
• Vitamina D2 50000 UI/sem
• 1000UI/gota – 50 gotas/sem por 3 meses
NOF Guidelines 2010
Consenso Osteoporose, 2002
Tratamento Farmacológico
•

Bisfosfonatos
o
o

Durante 5-10 anos
Alendronato
•
•
•

o

•
•
•

Risedronato, Ibandronato, Ácido Zoledrônico

Reposição Hormonal
Raloxifeno
Análogos do PTH
o

•

10mg/dia ou 70mg/sem
Não se alimentar ou deitar por 40 minutos
Esofagite, úlcera péptica, osteonecrose de mandíbula

Teriparatida

Ranelato de Estrôncio
NOF Guidelines 2010
Consenso Osteoporose, 2002
Considerações sobre o diagnóstico e tratamento
Após fratura de quadril decorrente de osteoporose:
• 13,9% receberam diagnóstico
• 11,6% iniciaram algum tratamento
–
–

cálcio
tratamento específico
Dados após 6 meses decorrentes da fratura
Erika M. Fortes, tese mestrado- resultados

No momento da 2a. fratura decorrente de osteoporose:
• Apenas 26% dos pacientes tinham diagnóstico de osteoporose
• Apenas 19% recebiam tratamento específico
Löonroos E et al. Osteoporos Int 2007; 18: 1279-1285
Caso Clínico
Mulher, 73 anos, com história de lombalgia aguda.
Menopausa aos 44 anos, nunca recebeu TRH.
Relata fratura no rádio aos 70 anos. Mãe com
fratura fêmur aos 75 anos. Radiografia de coluna
lombar revela fratura vertebral em T10.
Densitometria óssea de fêmur mostra escore T=1,6.
Qual o manejo adequado para este caso?
Caso Clínico
Mulher, 73 anos, com história de lombalgia aguda.
Menopausa aos 44 anos, nunca recebeu TRH.
Relata fratura no rádio aos 70 anos. Mãe com
fratura fêmur aos 75 anos. Radiografia de coluna
lombar revela fratura vertebral em T10.
Densitometria óssea de fêmur mostra escore T=1,6.
Qual o manejo adequado para este caso?
Avaliação Laboratorial
Exame

Diagnóstico ou exclusão da patologia

Calcio elevado

Hiperparatireoidismo, metastase óssea

Fosforo baixo

Hiperparatireoidismo, osteomalácia

25- OH- vitamina D baixa

Def. vit. D, osteomalácia

Fosfatase alcalina elevada

Osteomalácia, Doença de Paget

Calciuria de 24h elevada

Hipercalciúria

Calciuria de 24h baixa

Deficiência de vitamina D

Eletroforese de proteína com pico monoclonal

Mieloma Múltiplo

TSH elevado

Hipertireoidismo

FSH elevado

Menopausa

Testosterona livre diminuída

Hipogonadismo masculino

Anti-gliadina, anti-endomísio +

Doença Celíaca

PTH intacto elevado

Hiperpartireoidismo

Creatinina sérica elevada

Insuficiencia renal

Enzimas hepáticas alteradas

Insuficiencia hepática

Cortisol livre urina 24h/ Teste de supressão com
dexametasona positivo

Síndrome de Cushing
Fatores de Risco para
Osteoporose e Fraturas
•

Maiores:
o História pessoal de fratura na vida adulta
o História de fratura em parentes de primeiro grau
o História atual de tabagismo
o Baixo peso (<57kg)
o Uso de glicocorticoide
o Idade avançada
Fatores de Risco para
Osteoporose e Fraturas
• Menores:
o Deficiência de estrógeno (menopausa <45a)
o Baixa ingestão de cálcio durante a vida
o Sedentarismo
o Alcoolismo
o Quedas frequentes
o Demência
o Déficit de visão
o Doenças crônicas associadas
Osteoporose induzida por
corticoide

• Aumento da reabsorção óssea
• Diminuição da formação óssea

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaDany Romeira
 
Apresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaApresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaCarla Couto
 
Saúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - OsteoporoseSaúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - Osteoporosegegemarquess
 
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017Virgilio Garcia Moreira
 
Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica Brasil Telecom/OI
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularIsmael Costa
 
Doenças reumáticas e seu impacto na saúde
Doenças reumáticas e seu impacto na saúdeDoenças reumáticas e seu impacto na saúde
Doenças reumáticas e seu impacto na saúdepauloalambert
 
Conceitos++básico geriatria
Conceitos++básico geriatriaConceitos++básico geriatria
Conceitos++básico geriatriaMadaisa Sousa
 
Anamnese
AnamneseAnamnese
Anamneselacmuam
 
Saúde do Idoso - A Queda
Saúde do Idoso - A QuedaSaúde do Idoso - A Queda
Saúde do Idoso - A QuedaMarina Sousa
 
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptx
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptxAULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptx
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptxVanessaAlvesDeSouza4
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosbecresforte
 

Mais procurados (20)

Artrose
ArtroseArtrose
Artrose
 
Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da Geriatria
 
Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro
 
Apresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletivaApresentação saude do idoso coletiva
Apresentação saude do idoso coletiva
 
Saúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - OsteoporoseSaúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - Osteoporose
 
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017
Síndromes geriátricas na prática clínica - Introdução - 2017
 
Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Aula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regularAula saúde do idoso - turma regular
Aula saúde do idoso - turma regular
 
Doenças reumáticas e seu impacto na saúde
Doenças reumáticas e seu impacto na saúdeDoenças reumáticas e seu impacto na saúde
Doenças reumáticas e seu impacto na saúde
 
Conceitos++básico geriatria
Conceitos++básico geriatriaConceitos++básico geriatria
Conceitos++básico geriatria
 
Conceitos Iniciais da Ortopedia
Conceitos Iniciais da OrtopediaConceitos Iniciais da Ortopedia
Conceitos Iniciais da Ortopedia
 
Osteoporose 2019
Osteoporose 2019Osteoporose 2019
Osteoporose 2019
 
Anamnese
AnamneseAnamnese
Anamnese
 
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1Fundamentos De Gerontologia Parte 1
Fundamentos De Gerontologia Parte 1
 
Saúde do Idoso - A Queda
Saúde do Idoso - A QuedaSaúde do Idoso - A Queda
Saúde do Idoso - A Queda
 
Punho e mao
Punho e maoPunho e mao
Punho e mao
 
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptx
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptxAULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptx
AULA 01 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO.pptx
 
Desenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexosDesenvolvimentos dos reflexos
Desenvolvimentos dos reflexos
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 

Destaque

Apresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria osseaApresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria osseaPatriciaminc
 
Aplicação da densitometria óssea na osteoporose
Aplicação da densitometria óssea na osteoporoseAplicação da densitometria óssea na osteoporose
Aplicação da densitometria óssea na osteoporoseJoao Bruno Oliveira
 
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría Ósea
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría ÓseaErrores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría Ósea
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría ÓseaConsejo Panameño de Osteopososis
 
Laboratorio clinico de Osteoporosis
Laboratorio clinico de OsteoporosisLaboratorio clinico de Osteoporosis
Laboratorio clinico de OsteoporosisMichael Albornoz
 
Climatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e OsteoporoseClimatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e OsteoporoseJoão Paulo França
 
Osteoporose reumatoguia
Osteoporose reumatoguiaOsteoporose reumatoguia
Osteoporose reumatoguiaReumatoguia
 
13ª aula doenças metabólicas Silvio
13ª aula   doenças metabólicas Silvio13ª aula   doenças metabólicas Silvio
13ª aula doenças metabólicas SilvioProf Silvio Rosa
 
Mordida Aberta Mordida Cruzada
Mordida Aberta   Mordida CruzadaMordida Aberta   Mordida Cruzada
Mordida Aberta Mordida CruzadaCleusa Kochhann
 

Destaque (20)

Doenças ósseas metabólicas
Doenças ósseas metabólicasDoenças ósseas metabólicas
Doenças ósseas metabólicas
 
Osteomalacia
OsteomalaciaOsteomalacia
Osteomalacia
 
Apresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria osseaApresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria ossea
 
Densitometriaossea
DensitometriaosseaDensitometriaossea
Densitometriaossea
 
Aplicação da densitometria óssea na osteoporose
Aplicação da densitometria óssea na osteoporoseAplicação da densitometria óssea na osteoporose
Aplicação da densitometria óssea na osteoporose
 
Aula 06 densitometria
Aula 06 densitometriaAula 06 densitometria
Aula 06 densitometria
 
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría Ósea
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría ÓseaErrores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría Ósea
Errores en el Diagnóstico de Osteoporosis. Densitometría Ósea
 
Cap 59
Cap 59Cap 59
Cap 59
 
5 densitometria-ossea
5 densitometria-ossea5 densitometria-ossea
5 densitometria-ossea
 
Laboratorio clinico de Osteoporosis
Laboratorio clinico de OsteoporosisLaboratorio clinico de Osteoporosis
Laboratorio clinico de Osteoporosis
 
Climatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e OsteoporoseClimatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e Osteoporose
 
Ossos
OssosOssos
Ossos
 
Resumo de caso clínico
Resumo de caso clínicoResumo de caso clínico
Resumo de caso clínico
 
Doença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa ArticularDoença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa Articular
 
Osteoporose reumatoguia
Osteoporose reumatoguiaOsteoporose reumatoguia
Osteoporose reumatoguia
 
Fracturas de femur proximal 31 b
Fracturas de femur proximal 31 bFracturas de femur proximal 31 b
Fracturas de femur proximal 31 b
 
Necrose avascular
Necrose avascularNecrose avascular
Necrose avascular
 
13ª aula doenças metabólicas Silvio
13ª aula   doenças metabólicas Silvio13ª aula   doenças metabólicas Silvio
13ª aula doenças metabólicas Silvio
 
Mordida Aberta Mordida Cruzada
Mordida Aberta   Mordida CruzadaMordida Aberta   Mordida Cruzada
Mordida Aberta Mordida Cruzada
 
Patologia traumatica de columna vertebral
Patologia traumatica de columna vertebralPatologia traumatica de columna vertebral
Patologia traumatica de columna vertebral
 

Semelhante a Doença óssea Metabólica

aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiático
aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiáticoaula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiático
aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiáticoAlexandrelindoVital1
 
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty  Ricardo FerreiaKypho X Vertebroplasty  Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty Ricardo FerreiaRicardo Ferreira
 
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdfvaldomiro furtado furtado
 
PCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - OsteoporosePCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - OsteoporoseANAPAR
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Liliana Mendes
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Liliana Mendes
 
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsAula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsLeonardo Savassi
 
Osteoporose em mulheres pós menopausa
Osteoporose em mulheres pós menopausaOsteoporose em mulheres pós menopausa
Osteoporose em mulheres pós menopausaMarina Vicent' Inácio
 
Osteoporose slide com refer
Osteoporose slide com referOsteoporose slide com refer
Osteoporose slide com referRossana Martins
 
Aplicações da Medicina Nuclear em Mastologia
Aplicações da Medicina Nuclear em MastologiaAplicações da Medicina Nuclear em Mastologia
Aplicações da Medicina Nuclear em Mastologiacaduanselmi
 
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetzfe53
 
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...Van Der Häägen Brazil
 
Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontosamuelalves
 

Semelhante a Doença óssea Metabólica (20)

osteoporose.pdf
osteoporose.pdfosteoporose.pdf
osteoporose.pdf
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiático
aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiáticoaula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiático
aula densitometria óssea diagnóstico de osteoporose. Público feminino e asiático
 
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty  Ricardo FerreiaKypho X Vertebroplasty  Ricardo Ferreia
Kypho X Vertebroplasty Ricardo Ferreia
 
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf
5-densitometria-ossea-150619105522-lva1-app6891.pdf
 
Osteoporose 2013
Osteoporose 2013Osteoporose 2013
Osteoporose 2013
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
PCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - OsteoporosePCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - Osteoporose
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsAula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
 
618805381465934704.4713.pdf
618805381465934704.4713.pdf618805381465934704.4713.pdf
618805381465934704.4713.pdf
 
Osteoporose em mulheres pós menopausa
Osteoporose em mulheres pós menopausaOsteoporose em mulheres pós menopausa
Osteoporose em mulheres pós menopausa
 
Osteoporose slide com refer
Osteoporose slide com referOsteoporose slide com refer
Osteoporose slide com refer
 
Aplicações da Medicina Nuclear em Mastologia
Aplicações da Medicina Nuclear em MastologiaAplicações da Medicina Nuclear em Mastologia
Aplicações da Medicina Nuclear em Mastologia
 
Aula osteoporose para não ortopedistas
Aula osteoporose para não ortopedistasAula osteoporose para não ortopedistas
Aula osteoporose para não ortopedistas
 
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
 
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...
MENOPAUSA PREMATURA, QUAIS CONDIÇÕES CAUSAM MENOPAUSA PREMATURA? CAUSAS MÉDIC...
 
Blog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia prontoBlog tecido osseo histologia pronto
Blog tecido osseo histologia pronto
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Doença óssea Metabólica

  • 2. Definição Osteoporose: redução da massa óssea deterioração da microarquitetura fragilidade óssea suscetibilidade a fraturas Pinto Neto et al, Rev Bras Reumatol 42:6 343-54 2002
  • 3. Definição Normal T score > -1 DP Osteopenia -1 > T score > -2,5 DP Osteoporose T score ≤ -2,5 DP Osteoporose Estabelecida T score ≤ -2,5 DP e pelo menos uma fratura por fragilidade óssea
  • 4. Epidemiologia • No mundo: o 200 milhões de mulheres no mundo o 1/3 das mulheres entre 60 e 70 anos o 2/3 das mulheres acima de 80 anos • No Brasil: o 22,2% - 33,2% das mulheres > 65 anos o 6,4% - 16,1% dos homens > 65 anos Postmenopausal Guidelines, 2006 Camargo MBR et al. Osteoporos Int 2005; 16: 1451-1460
  • 5. Epidemiologia Incapaz de executar pelo menos uma atividade diária Um ano após fratura de quadril Pacientes (%) 80% Incapazes de andar sozinhos Óbito durante 1 ano Incapacidade permanente 40% 30% 20% Cooper C, Am J Med, 1997;103(2A):12S-17S
  • 6. Classificação Osteoporose Primária • Tipo I (ou pós-menopausa) Osteoporose Primária • Tipo II (ou senil) o mulheres na pós-menopausa – homens e mulheres após 70 anos o perda óssea acelerada – perda óssea lenta e progressiva o acomete osso trabecular – osso trabecular e cortical
  • 11. Diagnóstico Clínica História Fatores de risco Exame físico Densitometria óssea Radiografia de coluna torácica e lombar
  • 12. Diagnóstico Exame físico e história clínica • Identificar fatores de risco: o baixo peso oidade o tabagismo o etilismo o causas secundárias (uso de corticoides, histórico menstrual, etc) o história pessoal ou familiar de fraturas • Avaliar cifose acentuada, perda de estatura, peso Consenso de Reumatologia, 2002
  • 14. Diagnóstico Laboratório • • • • • • • • • • Hemograma VHS Creatinina Cálcio, Fósforo Fosfatase alcalina Calciúria de 24 horas Urina I TSH 25(OH) vitamina D Paratormônio Radiografia de coluna torácica e lombar (PA e perfil) Consenso de Reumatologia, 2002
  • 15. Radiografia Fratura: Diferença em 20% na altura (anterior, média, posterior) ou 2mm
  • 16. Densitometria Óssea Diagnóstico = Densitometria Óssea – coluna lombar : L1- L4 – fêmur proximal: • colo de fêmur • fêmur total – antebraço: 1/3 distal
  • 17. Densitometria Óssea Raisz; N Engl J Med;353:164-71, 2005.
  • 18. Densitometria Óssea Raisz; N Engl J Med;353:164-71, 2005.
  • 19. Interpretação da Densidade Mineral Óssea World Health Organisation (WHO) T-score -0.5 Classificação Normal -1.0 -1.5 -2.0 -2.5 Osteopenia Osteoporose Osteoporose Grave (com fratura por fragilidade) NOF guideline, 2008
  • 20. Interpretação da Densidade Mineral Óssea Z-score -2.0 Classificação Densidade mineral óssea normal para a idade Baixa densidade mineral óssea para a idade Mulheres na pré - menopausa ou homens < 50 anos ou crianças NOF guideline, 2010
  • 21. Indicação de densitometria óssea • Todas as mulheres acima de 65 anos • Todos os homens acima de 70 anos • Mulheres na pós menopausa <65 anos ou homens entre 50-69 anos, se fatores de risco • Adultos com doenças ou medicações associadas a baixa massa óssea • Adultos com fratura de fragilidade • Mulheres na pós-menopausa que irão descontinuar a TRH • Monitorização da terapêutica (a cada 2 anos) • Para avaliações sequenciais, utilizar sempre o mesmo aparelho Postmenopausal Guidelines, 2006 ISCD Guidelines NOF Guidelines, 2010
  • 22. Quem deve ser tratado? • Mulheres na pós-menopausa e homens > 50 anos: o Fratura de quadril ou coluna o T <-2,5 o Osteopenia (T entre 1-2,4) • FRAX • Múltiplos fatores de risco NOF Guidelines 2010
  • 23. Tratamento Não Farmacológico NOF Guidelines 2010 Consenso Osteoporose, 2002
  • 24. Tratamento Não Farmacológico NOF Guidelines 2010 Consenso Osteoporose, 2002
  • 25. Tratamento Farmacológico Cálcio • Pré-menopausa: o 1.000 mg/dia • Pós-menopausa: o 1.200 – 1.500 mg/dia • Cálcio Sandoz o 500mg 2x/dia o Ingerir nas refeiçoes (meio ácido) o Dispepsia, constipação intestinal NOF Guidelines 2010
  • 26. Tratamento Farmacológico Vitamina D • Concentração Sérica de 25-hidroxivitamina D (25OHD): – Ideal > 30 ng/ml • Complementação – Vitamina D3 (Colecalciferol) – 800-1200 UI/ dia – 200UI/gota – 4 a 6 gotas/dia • Suplementação • Vitamina D2 50000 UI/sem • 1000UI/gota – 50 gotas/sem por 3 meses NOF Guidelines 2010 Consenso Osteoporose, 2002
  • 27. Tratamento Farmacológico • Bisfosfonatos o o Durante 5-10 anos Alendronato • • • o • • • Risedronato, Ibandronato, Ácido Zoledrônico Reposição Hormonal Raloxifeno Análogos do PTH o • 10mg/dia ou 70mg/sem Não se alimentar ou deitar por 40 minutos Esofagite, úlcera péptica, osteonecrose de mandíbula Teriparatida Ranelato de Estrôncio NOF Guidelines 2010 Consenso Osteoporose, 2002
  • 28. Considerações sobre o diagnóstico e tratamento Após fratura de quadril decorrente de osteoporose: • 13,9% receberam diagnóstico • 11,6% iniciaram algum tratamento – – cálcio tratamento específico Dados após 6 meses decorrentes da fratura Erika M. Fortes, tese mestrado- resultados No momento da 2a. fratura decorrente de osteoporose: • Apenas 26% dos pacientes tinham diagnóstico de osteoporose • Apenas 19% recebiam tratamento específico Löonroos E et al. Osteoporos Int 2007; 18: 1279-1285
  • 29. Caso Clínico Mulher, 73 anos, com história de lombalgia aguda. Menopausa aos 44 anos, nunca recebeu TRH. Relata fratura no rádio aos 70 anos. Mãe com fratura fêmur aos 75 anos. Radiografia de coluna lombar revela fratura vertebral em T10. Densitometria óssea de fêmur mostra escore T=1,6. Qual o manejo adequado para este caso?
  • 30. Caso Clínico Mulher, 73 anos, com história de lombalgia aguda. Menopausa aos 44 anos, nunca recebeu TRH. Relata fratura no rádio aos 70 anos. Mãe com fratura fêmur aos 75 anos. Radiografia de coluna lombar revela fratura vertebral em T10. Densitometria óssea de fêmur mostra escore T=1,6. Qual o manejo adequado para este caso?
  • 31. Avaliação Laboratorial Exame Diagnóstico ou exclusão da patologia Calcio elevado Hiperparatireoidismo, metastase óssea Fosforo baixo Hiperparatireoidismo, osteomalácia 25- OH- vitamina D baixa Def. vit. D, osteomalácia Fosfatase alcalina elevada Osteomalácia, Doença de Paget Calciuria de 24h elevada Hipercalciúria Calciuria de 24h baixa Deficiência de vitamina D Eletroforese de proteína com pico monoclonal Mieloma Múltiplo TSH elevado Hipertireoidismo FSH elevado Menopausa Testosterona livre diminuída Hipogonadismo masculino Anti-gliadina, anti-endomísio + Doença Celíaca PTH intacto elevado Hiperpartireoidismo Creatinina sérica elevada Insuficiencia renal Enzimas hepáticas alteradas Insuficiencia hepática Cortisol livre urina 24h/ Teste de supressão com dexametasona positivo Síndrome de Cushing
  • 32. Fatores de Risco para Osteoporose e Fraturas • Maiores: o História pessoal de fratura na vida adulta o História de fratura em parentes de primeiro grau o História atual de tabagismo o Baixo peso (<57kg) o Uso de glicocorticoide o Idade avançada
  • 33. Fatores de Risco para Osteoporose e Fraturas • Menores: o Deficiência de estrógeno (menopausa <45a) o Baixa ingestão de cálcio durante a vida o Sedentarismo o Alcoolismo o Quedas frequentes o Demência o Déficit de visão o Doenças crônicas associadas
  • 34. Osteoporose induzida por corticoide • Aumento da reabsorção óssea • Diminuição da formação óssea