Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
61700575 caso-clinico
1. 5
1. APRESENTAÇÃO
A perda da massa óssea se faz lentamente, nas mulheres, em especial, esta perda
é acelerada como o processo da menopausa. É importante considerar, no entanto, que a
doença vai se edificando lentamente com a progressiva fragilidade da microarquitetura
óssea, o que, por sua vez, aumenta o risco de fraturas.
O presente estudo de caso faz abordagem de uma paciente acometida por
Osteoporose, onde o mesmo foi desenvolvido durante o estágio curricular do curso de
enfermagem da FALS.
Tecer considerações a respeito dessa patologia faz-se necessário devido ter uma
incidência considerada elevado por ser uma das mais freqüente enfermidade do osso, e
que existem meios, intervenções e cuidados relacionados à sua prevenção e controle.
Podendo esse controle ser desenvolvido como estratégia na atenção primaria e
dependendo do caso na atenção secundaria.
Estabelecer critérios para evitar o desenvolvimento da osteoporose é garantir
subsídios para uma boa aceitação e melhoria de vida para os idosos acometidos por essa
patologia
2. 6
2. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo no qual há varias
alterações que torna o idoso mais susceptível a agressões intrínsecas e extrínsecas. A
ênfase na necessidade de vincular-se o estudo de caso clínico sobre a osteoporose no
meio em que vivemos é algo que está presente em uma grande parcela da população,
pois com o envelhecimento multiplicam-se as doenças crônico-degenerativas, gerando
grande impacto nas necessidades assistências do idoso em todos os níveis, em
decorrências das características distintas desse grupo. (VIANA, 2002)
A osteoporose é uma doença óssea metabólica caracterizada patologicamente
pela redução da massa de osso como a diminuição absoluta da quantidade de osso e
desestruturação da sua micro arquitetura levando a um estado de fragilidade em que
podem ocorrer fraturas após traumas mínimos a fratura é a conseqüência mais dramática
da osteoporose, sendo a principal a de fêmur. É considerado um grave problema de
saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o
envelhecimento. (HANSEL, 2007)
É uma doença insidiosa, que apresenta período de latência, com ausência de
sintomas, antes do aparecimento de quadros de fraturas, trazendo para o indivíduo a
partir daí prognostico de sobrevida e de qualidade de vida prejudicados, podendo
resultar em deformidade física e danos funcionais. (WOOLF, 1988)
Este trabalho se propõe a elaborar um plano de cuidado a uma paciente de 73
anos de idade, que apresenta a doença osteoporose buscando não só identificar os
diagnósticos de enfermagem, mas traçar também uma operacionalização de enfermagem
para a cliente. Este estudo que ocorreu durante o estágio supervisionado de enfermagem
no PSF X no período de fevereiro a junho do ano decorrente, foram realizadas visitas
domiciliares, entrevistas e pesquisas bibliográficas.
3. 7
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral:
Aplicar a sistematização da assistência de Enfermagem a um paciente
acometido por osteoporose.
3.2 Objetivos específicos:
Elaborar uma história clínica de um paciente acometido por osteoporose;
Estabelecer, um plano de cuidado com a priorização dos sinais e
sintomas da paciente portadora de osteoporose;
Implementar e evoluir a Assistência de Enfermagem.
4. 8
4. REVISÃO DE LITERATURA
O esqueleto humano, além de suas propriedades de sustentação e locomoção é o
deposito da maior reserva de cálcio do organismo. A utilização do cálcio nos vários
processos metabólicos do corpo humano depende de seu reservatório e banco de reserva
que é o esqueleto. (GUIMARÃES, 2007)
O osso é uma forma especializada de tecido conjuntivo que realiza muitas
funções importantes no corpo, como suporte mecânico, proteção de órgãos internos
estocam minerais e hematopoiese. Os ossos são os principais reservatórios de cálcio no
corpo e também armazenam fosfato, sódio e magnésio. São extremamente dinâmicos na
sua atividade metabólica, na fase intra-uterina, as células ósseas constituídas do
osteoblasto e do osteoclastos já tem suas células precursoras em constantes atividades a
partir dos primeiros seis meses de vida fetal. (SALTON, 2005)
A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por diminuição
da massa óssea e deteriorização microarquitetural do tecido ósseo, com conseqüente
aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura. Os osteoclastos são as células
responsáveis pela reabsorção da matriz óssea. (SCHINITZER, 2000)
O remodelamento ósseo é um processo contínuo de absorção da matriz óssea e
retirada de íons Cálcio para o sangue e formação de uma nova matriz. Através do
remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas por novas e o organismo pode
dispor de elementos que são armazenados nos ossos. Neste processo duas células estão
envolvidas: os osteoblastos e osteoclastos. No início de cada ciclo de remodelamento os
osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na sua superfície. Os osteoblastos em
contrapartida são responsáveis pela síntese da parte orgânica da matriz óssea. É como se
houvesse uma “briga” eterna entre estas células. Durante a fase de crescimento a
atividade dos osteoblastos é intensificada. (SANTOS, 2006)
No entanto, a partir dos 30 a 40 anos, inicia-se um lento balanço negativo que
vai provocar uma discreta perda de massa óssea no indivíduo que acarretará na
fragilidade do tecido ósseo, levando à formação de lacunas e cavidades aumentadas na
matriz, deixando o osso com muitos poros internos e frágil à quebra. A intensificação
deste quadro se dá o nome de osteoporose. (VIEIRA, 2005)
5. 9
A osteoporose caracteriza-se por redução da massa de osso normalmente mineralizado
até um ponto em que em que não mais proporciona suporte mecânico adequado. A
osteoporose pode ser provocada por diversas causas, mas demonstra o desfecho
semelhante a perda de massa esquelética com fratura decorrente, as fraturas por
achatamento das vértebras são as mais freqüentes e importantes. Na ordem de
freqüência de punho a de cabeça de fêmur (osso da coxa) e das costelas. A osteoporose
pode ser descrita como primaria (idiopática) ou secundaria (devido a distúrbios
subjacentes identificados). (HANSEL, 2007)
Independentemente da causa, a osteoporose reflete aumento da reabsorção óssea
em relação à formação. Durante toda a vida, o osso é constantemente remodelado por
meio de um ciclo de reabsorção ostoclastica e síntese óssea osteoplástica. . (HANSEL,
2007)
A osteoporose primaria tipo 1 é a forma mais comum de osteoporose e ocorre
em mulheres na pós-menopausa. Esta se deve ao aumento absoluto da atividade
ostoclastica, sendo uma conseqüência direta da supressão de estrogênio. (HANSEL,
2007)
O déficit de estrogênio está intimamente ligado à diminuição de secreção de
calcitonina pala células C da tireóide. Os fatores de risco ditos ambientais, como o
sedentarismo, o excesso de ingestão de bebidas alcoólicas, o consumo exagerado e
continuo de cigarros, a baixa ingestão de alimentos ricos em cálcio e a não exposição
regular aos raios solares também fazem parte do mecanismo etiopatogênico da
osteoporose tipo 1. Tipicamente torna-se diagnosticável em 10 anos após a menopausa.
(VIEIRA, 20005)
Já a osteoporose primaria tipo 2 ( osteoporose senil) ocorre em pacientes com
mais de 70 anos de idade, afeta os dois sexo e é causada pela atenuação da função
osteoblástica, as causas comuns são: Fatores genéticos que estão relacionados com a
formação de pico de massa óssea, Ingestão de cálcio a ingestão diária recomendada é de
800mg/dia, absorção de cálcio e vitamina D que ajuda da absorção de cálcio, exercícios
físicos estes mantêm a massa óssea e fatores ambientais como o tabagismo que em
mulheres aumentam a osteoporose. (YAZBEK, 2006)
6. 10
A osteoporose secundaria ocorre associada a diversos fatores etiológicos como
distúrbios endócrinos podendo ser o excesso de corticosteróides (inibem a atividade
osteoblástica), e a deficiência de estrogênio; hiperparatireoidismo aumenta a atividade
osteoclástica; hipertireoidismo promove a renovação óssea acelerada e aumento da
atividade osteoclástica; hipogonadismo; má absorção o que pode levar a perda de cálcio
fosfato e vitamina D e o alcoolismo que é um inibidor direto do osteoblásto e pode
inibir a absorção do cálcio. (HANSEL, 2007)
No geral as principais causas que levam a osteoporose são: o envelhecimento, a
menopausa, dieta pobre em cálcio, a hereditariedade, imobilização prolongada,
medicamentos, cigarros e álcool.
Pode ser diagnosticada através da utilização do diagnostico que recentemente foi
introduzido, que esta voltada exclusivamente para esse tipo de doença: a Densitometria
óssea, esse exame é muito sensível capaz de detectar perdas mínimas, mesmo antes da
osteoporose de instalar, podendo indicar os primeiros sinais da doença.
A prevenção da osteoporose pode ser alcançada com terapia estrogênica após a
menopausa, embora esse processo imponha um aumento do risco de desenvolvimento
de câncer de mama e do endométrio. Os bifosfonatos também passaram a ser
empregados recentemente para evitar a osteoporose. A prevenção também pode ser feita
através de uma alimentação equilibrada rica em cálcio, principalmente pela ingestão de
leite e derivados, peixes e verduras; pela exposição freqüente ao sol, porem não
necessariamente por longos períodos de tempo e de forma intensiva; realização de
atividade física leve, freqüente, como por exemplo, caminhar por 40 minutos e
abandono do cigarro, do álcool e do café. (MARQUES, 2008)
A melhor forma de tratamento da osteoporose é a prevenção, em algumas
situações é possível encontrar a cura, pois o conhecimento nessa área e as medicações
recentemente desenvolvidas permitem, no mínimo, estabilizar a perda óssea. Na maioria
dos casos o tratamento visa aumentar a quantidade de cálcio e, algumas vezes, quando a
perda é pequena pode-se curar por completo a osteoporose. (CHIESE, 2009)
A Hipertensão Arterial é doença crônica caracterizada pela elevação da pressão
arterial igual ou acima de 140/90 (14 por 9), quando verificada em várias medidas e em
horários diferentes do dia. Embora haja tendência de aumento da pressão arterial com a
idade, o objetivo é manter níveis abaixo de 140/90. Estudos demonstraram que cerca de
7. 11
65% dos idosos são hipertensos e que seu controle adequado reduz significativamente
os ataques cardíacos e os derrames cerebrais na população idosa. A medida da pressão
arterial, pela sua importância, deve ser estimulada e realizada, em toda avaliação de
saúde, por médicos de todas as especialidades e demais profissionais da área de saúde.
Habitualmente ela é uma doença silenciosa, podendo ocasionalmente causar tontura, dor
de cabeça, geralmente localizada na nuca, pontos brilhantes nos olhos, cansaço e falta
de ar. (BRASIL, 2006)
Baixa ingestão de cálcio está associada a um risco maior de desenvolvimento de
osteoporose e hipertensão, em mulheres na pós-menopausa. O estudo italiano indica que
pode haver uma relação entre a hipertensão e a baixa massa óssea e que uma baixa
ingestão de cálcio pode ser um fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose em
mulheres na pós-menopausa. “A pesquisa nos alerta também que uma baixa ingestão de
cálcio pode estar envolvida na associação das duas doenças, ou seja, pode ser
considerada um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão e osteoporose, ao
mesmo tempo", explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto
de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (IREDO, 2008).
8. 12
5. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, que consiste na análise
criteriosa de uma paciente abordando sua patologia osteoporose, como também os
fatores de risco e as questões sociais, econômicas e culturais, realizado na unidade
básica de saúde (PSF X) localizado na Rua Zeca Esmeraldo s/n, no bairro São José na
cidade de Juazeiro do Norte – Ceará, no período de 13/02/11 a 18/06/11.
Participou deste estudo uma paciente idosa com osteoporose a qual se encontra
em condições físicas e emocionais para responder aos questionamentos e que aceitou ser
incluída, independentemente da idade, escolaridade ou estado civil, este estudo foi
realizado de acordo com princípios éticos estabelecidos na resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde – Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos.
O trabalho faz uma analise abordando a Sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE.
Os dados foram coletados através de prontuário e visita domiciliar,
utilizando como instrumento a entrevista clinica e o exame físico. A paciente esta sendo
acompanhado durante o tratamento por um médico e uma enfermeira da UBS. Para
identificação dos diagnósticos, adotou-se a taxonomia da NANDA (North American
Nursing diagnosis Associaciation), a partir da identificação desses diagnósticos
procedeu-se a analise, fundamentada na literatura selecionada e, em seguida traço-se o
plano de cuidados proposto.
9. 13
6. OPERACIONALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM
A promoção da saúde, a identificação das pessoas em risco de osteoporose e o
reconhecimento dos problemas associados a osteoporose constituem a base do histórico
de enfermagem. A historia de inclui perguntas referentes a ocorrência de osteopenia e
osteoporose, focalizando a historia familiar, fraturas anteriores, consumo dietético de
cálcio, padrões de exercícios, inicio da menopausa e uso de corticosteróides, assim
como a ingestão de álcool, tabaco e cafeína. São explorados quaisquer sintomas que o
paciente esteja apresentando, como dores nas costas, constipação intestinal ou alterações
na imagem corporal. (BRUNNER, 2009)
O exame físico pode revelar fratura, cifose da coluna torácica ou estatura
diminuída. Pode haver problemas na mobilidade e da respiração em conseqüência da
alteração da postura e de músculos enfraquecidos. (BRUNNER, 2009)
Histórias Clínicas
Dia 24 de fevereiro de 2011 foi dado inicio ao estudo com a senhora M.S de
73 anos de idade, sexo feminino, viúva, sem filhos, cor branca, aposentada, católica,
com 1,56cm e 42, 500 kg, natural de Juazeiro do Norte-Ce, vem sendo acompanhada no
PSF X, localizado no bairro São José, Juazeiro do Norte – CE. Condições de moradia
satisfatória com coleta seletiva de lixo, casa própria de tijolo com 5 cômodos, três
membros na família, tendo eletricidade, não possui rede de esgoto. Apresenta histórico
familiar de hipertensão arterial (irmão) diabetes (irmão) cardiopatia (mãe) e distúrbios
mentais (sobrinho). Possui um padrão alimentar regular, sendo o irmão responsável pela
preparação das refeições e limpeza diária da casa, sua referência alimentar são frutas em
geral, sucos e leite numa freqüência de 04 vezes por semana, arroz, feijão e carne branca
sempre hipossódica. Tem ingestão hídrica composta de água filtrada natural e suco.
Apresenta freqüência de sono irregular (5h/d), não prática atividades físicas por sentir
fortes dores, a atividade sexual é inexistente.
24/02/2011
Foi realizado a primeira visita domiciliar no dia 24 de fevereiro de 2011
pela acadêmica de enfermagem Maria Suelly de Salles e Maria Salvina Alencar Costa,
juntamente com a ACS: Maria do Socorro (Santa) onde foi realizada entrevista e o
exame físico: Paciente apresenta queixas de fraqueza, constipação intestinais,
embasamento da vista, dores ósseas e região lombar. Ao exame físico: Paciente EGR,
10. 14
consciente, orientada, cooperativo, ativo, postura curva com dificuldade de
deambulação auxiliado por uma moleta devido dores ocasionada pela osteoporose,
caquética, pele hidratada, mucosas normocoradas, turgor e elasticidade preservados,
acianótico, anictérico, afebril, sono e repouso prejudicado devido dores sentidas por
conta da osteoporose (5h/dia), higiene intima, oral e corporal satisfatórias. Crânio: sem
presença de deformidades, couro cabeludo sem lesões ou hematomas, cabelos em
quantidade e distribuição regular, olhos: pupilas isocóricas, nariz: septo e mucosa nasal
íntegra e sem presença de secreções ou lesões; boca: mucosa íntegra, ausência de dentes
(prótese); orelhas: em implantação normal, canal interno não visualizado, porém sem
sinais de infecções; SR: Eupnéica, murmúrios vesiculares preservados com ruídos
adventícios. SC: normocárdio. SGI: apetite preservado, abdômen flácido indolor a
apalpação, ruídos hidroaéreos presentes, constipação SIC. SGU: micções espontâneas
com odor e coloração característicos SIC, atividade sexual é inexistente. SSVV: PA:
120 X 80 mmhg, FC: 85 bpm, FR: 16 rpm, T: 36,7ºC.
EM USO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA:
Lexotan 3mg/dia
Glautinol 02gts em cada olho 12/12h.
Aledronato sódico 70mg / semanal.
Diamox 25mg/ ½ comp./dia.
Levotiroxina 25mg/dia.
Dimaton 80mg/dia após almoço.
Losortano H ( Hidrocloro) 50mg 01 comp./dia após café da manhã.
Gingo Biloba 80mg / dia
Polivitaminicos. ( D e E)
CD: A paciente foi orientada sobre o uso correto de suas medicações, aumento da
ingestão de fibras e cálcio, alimentação hipossódica, realização do banho de sol nos
horários apropriados, repousar no leito em posição satisfatória foi mantida prescrição
médica.
11. 15
15/03/2011
Visita domiciliar realizada pelas acadêmicas de enfermagem Maria Suelly e
Maria Salvina. Paciente 73 anos queixa – se de fraqueza, constipação intestinais, dores
ósseas e região lombar. Ao exame: EG Regular, consciente, orientada, corada,
caquética, hidratada. Afebril, PA: 120 X 70 mmhg, FC: 84 bpm, FR: 16 rpm. Tórax e
abdome: aspecto normal e na ausculta ausência de ronco ou sibilos; extremidades:
simétricas. CD. Mantida prescrição, orientada quanto ao uso correto de suas
medicações, alimentação rica em cálcio e hipossódica e cuidados para evitar quedar.
20/04/11
Visita domiciliar realizada pelas acadêmicas de enfermagem Maria Suelly e
Maria Salvina. Paciente 73 anos. Queixa principal Dores ósseas e região lombar. Ao
exame físico: EG Bom, consciente, orientada corada, hidratada, higiene satisfatória,
Afebril, PA: 120 X 70 mmhg, FC: 85 bpm, FR: 17 rpm. Tórax e abdome: aspecto
normal e na ausculta ausência de ronco ou sibilos; extremidades: simétricas. CD: Foi
orientada quanto ao uso correto de suas medicações e cuidados para evitar quedar.
19/05/2011
Visita domiciliar realizada pelas acadêmicas de enfermagem Maria Suelly e
Maria Salvina. Paciente 73 anos. Queixa-se de dor óssea moderada. Ao exame físico.
EG Bom, consciente, orientada hidratada, corada, higienizada. Afebril, PA: 120 X 70
mmhg, FC: 85 bpm, FR: 17 rpm. Apresentou melhora significativa desde ultima visita,
relatando diminuição de dores, e regularização do SGI. CD. Paciente foi orienta sobre a
importância do banho de sol, dieta hipossódica, livre de gorduras e massa, mantida
prescrição.
12. 16
7. PLANO DE CUIDADO
O plano de cuidado foi elaborado a partir dos diagnósticos através das respostas
humanas, sinais e sintomas, de dados colhidos no prontuário da UBS X e através de
visitas domiciliares. Foi por meio da consulta de enfermagem que identificamos as
queixas da paciente e pela análise de exames conseguimos identificar vários
diagnósticos. As principais metas para o paciente podem incluir o conhecimento
relativo à osteoporose e ao regime de tratamento, alivio da dor, melhora da eliminação
intestinal e não ocorrência de fraturas.
Com base nos dados do histórico, os principais diagnósticos de enfermagem que
a pacientes apresentou podemos citar os seguintes:
1. Déficit de conhecimento relacionado ao processo osteoporótico e ao regime
terapêutico.
META: Promover o conhecimento relativo à osteoporose e ao regime de tratamento.
INTERVENÇÕES:
Instruir a paciente focalizando os fatores que influenciam o desenvolvimento da
osteoporose.
Orientar a paciente sobre a terapia medicamentosa.
Aumentar a Ingestão dietética ou suplementar adequada de cálcio e vitamina. D
RESULTADOS
Adquire conhecimento a respeito da osteoporose e do regime de tratamento.
o Conhece a relação da ingestão de cálcio e de vitamina De do exercício
com massa óssea.
o Consome uma quantidade adequada de cálcio e de vitamina D na dieta.
o Começa a realizar exercícios leves.
o Toma as medicações prescritas, segundo as instruções para a
administração.
o Adere aos procedimentos de avaliação e monitoramento prescrito.
13. 17
2. Dor aguda relacionada ao processo osteoporótico.
META: Aliviar a dor.
INTERVENÇÕES:
Repousar no leito em posição de decúbito dorsal ou lateral varias vezes por dia.
Verificar o colchão que deve ser firme e não ceder.
Orientar flexão do joelho para aumentar conforto.
Massagear costas e aplicar calor local intermitente para promover o relaxamento
muscular.
Instruir a paciente a mover o tronco em bloco e evitar torcê-lo.
Encorajar uma boa postura e ensinar a mecânica corporal.
RESULTADOS:
Obtém o alívio da dor.
o Apresenta alivio da dor em repouso.
o Apresenta um desconforto mínimo durante as AVD.
o Demonstra diminuição da hipersensibilidade nas proeminências ósseas.
3. Risco de constipação intestinal relacionado à imobilidade ou a obstrução
intestinal.
META: Melhorar a eliminação intestinal.
INTERVENÇÕES:
Instruir a paciente em uma dieta rica em fibras.
Realizar o aumento da hidratação.
Orientar sobre uso de emolientes prescritos para fezes.
RESULTADOS
Demonstra eliminação intestinal normal.
o Tem sons intestinais ativos.
o Relata padrão regular de evacuações intestinais. ( SIC)
14. 18
4. Risco de lesão.
META: Prevenir Lesões.
INTERVENÇÕES:
Informar sobre a iluminação adequada
Encorajar ao banho de sol para melhorar a captação da vitamina D do corpo.
Evitar os movimentos súbitos de inclinação, vibração e levantamento de objetos
pesados.
RESULTADOS
Não apresenta fraturas ou lesões.
o Mantém uma boa postura.
o Usa uma boa mecânica corporal.
o Consome uma dieta rica em cálcio e vitamina D.
o Descansa deitado varias vezes ao dia.
o Cria um ambiente domiciliar seguro.
o Aceita assistência e supervisão sempre que necessário.
15. 19
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho na Unidade Básica de Saúde tornou-se de grande
importância para nosso conhecimento, onde tivemos a oportunidade de conhecer o
cliente como um todo e sua doença, pois o controle da osteoporose deve ser feito a
partir do atendimento nas unidades de saúde mais próxima a residência do paciente.
O estagio é o momento em que colocamos em pratica todo nosso conhecimento
adquirido na faculdade. Cuidar de idosos com osteoporose requer profissionais
comprometidos e capacitados, cientes da complexidade que envolve o cliente e sua
doença, ressaltando os aspectos sociais, econômicos e culturais.
Desse modo precisamos estar atentos as experiências das pessoas portadoras
dessa patologia e, também, as constantes atualizações que envolvem o cuidado de
enfermagem.
Foi possível aplicar a sistematização da assistência de enfermagem à paciente
acometida pela patologia em estudo, sendo assim capaz de elaborar a sua historia
clinica, estabelecer implementar e evoluir, o que proporcionou para a paciente uma
melhora significativa, em suas atividades diárias. Foi possível contribuir com esse
estudo não apenas para a paciente em si, mas também o novo conhecimento e olhar nas
condutas de enfermagem e a patologia.
16. 20
LEGENDA
Casamento
Sexo feminino
Sexo masculino
Óbito masculino
Óbito feminino
Aborto ou abortamento
Pessoa Índice
9. GENOGRAMA
Senhora MLS de 73 anos de idade, sexo feminino, viúva, sem filhos, cor branca,
aposentada, católica, natural de Juazeiro do Norte-Ce, há 10 anos foi diagnosticada com
a patologia Osteoporose, é hipertensa, possui hipertireoidismo, artrose e artrite. Mora
com um irmão e com um sobrinho que possui distúrbios mentais. A própria e
responsável pelo uso de sua medicação e cuidados pessoais, mesmo com o
comprometimento no desempenho de atividades básicas diárias. Sendo o seu irmão
responsável por toda outra parte dos cuidados da casa. Apresenta histórico familiar de
hipertensão arterial (irmão) diabetes (irmão) cardiopatia (mãe) e distúrbios mentais
1978 - Úlcera
Cardiopatia - 1993
A.G.B
DISTURBIOSMENTAIS
E.L.G
MLS – 73 ANOS
OSTEOPOROSE
1972
17. 21
10. BIBLIOGRAFIAS
Hansel, Donna E. Fundamentos de patologia / Donna E. Hansel Z. dintzis; Rio
de Janeiro, Guanabara, 2007.
YAZBEK MA, Marques Neto JF, Osteoporose e outras doenças
osteometabólicas no idoso, einstein. 2008; 6 (Supl 1):S74-S8.
VIEIRA WA, Osteoporose em revista, publicação merck Sharp & dohme – ani
II 03/2005.
FREITAS EV, Silvia RM, Visão Multidisciplinar sobre a Osteoporose, fasc. II –
05/ 2002.
North American Nursing Diagnosis Association. NANDA, Diagnósticos de
enfermagem, definições e classificações 2005-2006, porto Alegre (RS); editora
Artmed, 2006.
SIQUEIRA, RL, et.el. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais.
Ciência e saúde coletiva, 2002.
BRASIL, ministério da saúde e secretaria de atenção à saúde departamento de
atenção básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasilia 2006.
BRUNNER & SUDDARTH, tratado de enfermagem médico-cirurgico, 11ª
edição, v.04, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
19. 23
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Eu,______________________________________após ser informado (a) que o estudo
de caso de que irei participar intitula-se “caso clinico paciente acometida por
osteoporose”. Estudo, realizado pelas acadêmicas de Enfermagem: Maria Salvina
Alencar Costa e Maria Suely de Salles, do curso de graduação em Enfermagem pela
Faculdade Leão Sampaio.
Os objetivos da pesquisa são:
Aplicar a sistematização da assistência de Enfermagem a um paciente acometido
por osteoporose.
Objetivos específicos:
Elaborar uma história clínica de um paciente acometido por osteoporose;
Estabelecer, um plano de cuidado a partir da priorização dos sinais e sintomas da
paciente portadora de osteoporose;
Implementar e evoluir a Assistência de Enfermagem
b) A sua participação no caso clinico é voluntária e, portanto não está obrigado
a fornecer as informações requeridas;
c) Se decidir não participar do caso clínico, ou se resolver posteriormente
desistir da participação, não sofrerá nenhum dano ou prejuízo;
d) Por ocasião da publicação dos resultados da pesquisa, será assegurado o
anonimato dos participantes;
e) Este documento assinado será guardado em poder do responsável pela
pesquisa e, em nenhuma circunstância, ele será dado a conhecer a outra (s)
pessoa(s),
Por isso, dou o meu consentimento para participar da pesquisa.
Juazeiro do Norte-CE, _____ de _______________ de 2011
__________________________________________________
ASSINATURA DO PARTICIPANTE DA PESQUISA
ASSINATURA DO PESQUISADOR