SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
Osteoporose
Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia
Osteoporose
•Distúrbio esquelético associado à diminuição da força de
resistência óssea e que predispõe ao aumento do risco de
fraturas
•Resistência óssea -> reflete a integração da densidade
óssea e da qualidade óssea
Biologia e fisiologia do tecido ósseo
•Tecido ósseo é constituído de:
• Matriz orgânica
• Minerais (cálcio e fósforo)
• Células (osteoblastos, osteoclastos e células de revestimento)
Biologia e fisiologia do tecido ósseo
•Tipos de osso
• Cortical
• 85%
• Trabecular
• 15%
• * O osso trabecular apresenta relação superfície e volume
maior que o do osso cortical; como a remodelação ocorre na
superfície óssea, esta é 4-8x maior no osso trabecular, havendo
maior risco de fraturas
Formas Clínicas
•Osteoporose primária
• Decorrente do aumento da reabsorção óssea ou por
osteogênese lentificada
•Osteoporose secundária
• Doenças crônicas, endocrinopatias, doenças hematológicas,
doenças doTGI, doenças infecciosas, medicamentos
Manifestações clínicas
•Assintomática
•Dor crônica por deformidades vertebrais
•Perda de altura
•Perda da qualidade de vida
•*Fratura de quadril
• 18-34% dos pacientes morrem em 6 meses
• 12-20% após 1 ano
• 50% ficam incapacitados
Fratura por fragilidade
•Ocorre por mínimo trauma ou por queda da própria
altura
•Mais comuns – Rádio distal, coluna vertebral e fêmur
proximal
•Fraturas vertebrais podem ser assintomáticas e o
diagnóstico frequentemente é radiológico
Fatores de Risco
• Maiores
• Sexo feminino
• Baixa massa óssea
• História prévia de fratura
• Asiáticos e caucasianos
• História Materna de fratura
• Menopausa precoce
• Menores
• Medicamentos
• Baixo IMC
• Tabagismo
• Alcoolismo
• Dieta pobre em cálcio
• Doenças
• Imobilização prolongada
Diagnóstico
•É essencialmente clínico e os fatores preditivos de perda
de massa óssea devem ser reconhecidos e interpretados
•A avaliação da microarquitetura depende de Biópsia
óssea – como este procedimento não é feito de rotina, o
diagnóstico é realizado através de densitometria óssea
Densitometria óssea
•Na prática é utilizada para identificar pacientes com
baixo valor de massa óssea e o prognóstico em relação a
fraturas
•95% dos paciente com fratura por fragilidade
apresentamTscore < 2,5DP
Densitometria óssea
•Sítios:
• Coluna L1-L4
• Quadril (fêmur proximal e colo femural)
•Situações especiais:
• Antebraço
• Quando coluna ou quadril não podem ser avaliados
• Indivíduos > 120kg
• Corpo total
• Crianças e adolescentes
• Avaliação de composição corporal
Densitometria óssea
•Normal ->Tscore até -1,0 DP
•Osteopenia –Tscore entre -1 e -2,5 DP
•OsteoporoseTscore < -2,5 DP
•Osteoporose estabelecida –Tscore < -2,5 DP + fratura
por fragilidade
•Estes critérios devem ser utilizados para mulheres na pó-
menopausa e homens > 50 anos
Densitometria óssea - Indicações
•Mulheres > 65 anos
•Homens >70 anos
•Mulheres e homens > 50 anos + fatores de risco
•Mulheres com deficiência estrogênica
•Fratura patológica
•Uso de glicocorticoide por 3 meses ou mais
•Monitoramento
Avaliação Laboratorial
• Recomenda-se
• Hemograma
• TSH
• Cálcio
• Fósforo
• Fosfatase alcalina
• Creatinina
• Albumina
• 25OHVitamina D
• PTH
• Perfil hormonal
• PCR
• VHS
• Eletroforese de proteínas
Avaliação Laboratorial
•Marcadores de reabsorção óssea
• A reabsorção óssea resulta na liberação do osso mineral e do osteóide, que é
degradado até peptídeos, que podem ser medidos no sangue e na urina
• NTX
• CTX
Tratamento
•Indicação
• Osteoporose (com ou sem fratura)
• Osteopenia - FRAX
Terapia Não-Farmacológica
Cálcio
Vitamina D
Exercícios
Prevent Falls
Gain weight
Stop Smoking
Tratamento
•Cálcio
• Homens e mulheres 19 a 70 anos -> 1000-1200mg/dia
•Vitamina D
• Suficiencia (>30ng/ml) – 7000u/semana
• Insuficiência(16-30ng/ml) – 25000u/semana por 3 meses
• Deficiência (<16ng/ml) – 50000u/semana por 3 meses
Tratamento Farmacológico
•Medicamentos aprovados
• Reposição hormonal
• Raloxifeno
• Antireabsortivos
• Bisfosfonatos
• Denosumabe
• Formadores
• Teriparatida
• *Ranelato de Estrôncio
Bisfosfonatos
•Alendronato
•Ibandronato
•Risedronato
•Ácido Zoledrônico
•Efeitos colaterais – DRGE, esofagite, sintomas gripais,
hipocalcemia, osteonecrose de mandíbula (raro)
•“Frozen bone”
Denosumabe
• Anticorpo monoclonal contra o RANKL
• Reduz a formação, função e sobrevida dos osteoclastos
• Pode ser utilizado na DRC
Teriparatida
• Administração intermitente de PTH estimula a formação óssea
• Estimula a diferenciação de células progenitoras em pré-osteoblastos
e previne a apoptose dos osteoblastos
• Indicações
• T score < -3,0
• Duas ou mais fraturas vertebrais
• Intolerância ou não-resposta aos BF
Monitorização
• Seguimento anual com densitometria e RX de coluna
• Não resposta – avaliar:
• Qualidade das DO
• Adesão ao tratamento
• Suplementação adequada de CA e vitamina D
• Característica dos pacientes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
janinemagalhaes
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
ivanaferraz
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Mario Gandra
 
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
deboradamata
 
Fisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimentoFisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimento
André Fidelis
 
Epicondilite lateral
Epicondilite lateralEpicondilite lateral
Epicondilite lateral
adrianomedico
 

Mais procurados (20)

Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Principais Sindromes Geriatricas
Principais Sindromes GeriatricasPrincipais Sindromes Geriatricas
Principais Sindromes Geriatricas
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Tipos de dietas
Tipos de dietasTipos de dietas
Tipos de dietas
 
Escoliose
EscolioseEscoliose
Escoliose
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
 
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)Nutrição aplicada à enfermagem (1)
Nutrição aplicada à enfermagem (1)
 
Fisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimentoFisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimento
 
Epicondilite lateral
Epicondilite lateralEpicondilite lateral
Epicondilite lateral
 
Prescrição Médica Hospitalar
Prescrição Médica HospitalarPrescrição Médica Hospitalar
Prescrição Médica Hospitalar
 
História da unidade de terapia intensiva no brasil
História da unidade de terapia intensiva no brasilHistória da unidade de terapia intensiva no brasil
História da unidade de terapia intensiva no brasil
 
Princípios de osteossíntese 2016
Princípios de osteossíntese 2016Princípios de osteossíntese 2016
Princípios de osteossíntese 2016
 
Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Dor lombar
Dor lombarDor lombar
Dor lombar
 
Doenças deseq Esqueleto Musculo
Doenças deseq  Esqueleto MusculoDoenças deseq  Esqueleto Musculo
Doenças deseq Esqueleto Musculo
 
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pdf
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pdfCALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pdf
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pdf
 
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
 

Semelhante a Osteoporose

PCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - OsteoporosePCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - Osteoporose
ANAPAR
 
Apresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria osseaApresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria ossea
Patriciaminc
 

Semelhante a Osteoporose (20)

Osteoporose e Osteoartrite
Osteoporose e OsteoartriteOsteoporose e Osteoartrite
Osteoporose e Osteoartrite
 
Osteoporose 2013
Osteoporose 2013Osteoporose 2013
Osteoporose 2013
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
 
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
Final tratamento da osteodistrofia sbad 2017
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
osteoporose.pdf
osteoporose.pdfosteoporose.pdf
osteoporose.pdf
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
 
Osteoporose
Osteoporose Osteoporose
Osteoporose
 
Saúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - OsteoporoseSaúde do Idoso - Osteoporose
Saúde do Idoso - Osteoporose
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
PCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - OsteoporosePCDT M.S - Osteoporose
PCDT M.S - Osteoporose
 
Osteoporose
Osteoporose Osteoporose
Osteoporose
 
Apresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria osseaApresentação em power point densitometria ossea
Apresentação em power point densitometria ossea
 
Tese doutoramento ufc
Tese doutoramento ufcTese doutoramento ufc
Tese doutoramento ufc
 
Gota
GotaGota
Gota
 
Gota.pdf19 re
Gota.pdf19 reGota.pdf19 re
Gota.pdf19 re
 
Gota Prof.Renan
Gota Prof.RenanGota Prof.Renan
Gota Prof.Renan
 
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsAula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
 
Osteoartrose ac basico
Osteoartrose   ac basicoOsteoartrose   ac basico
Osteoartrose ac basico
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 

Mais de pauloalambert

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Último

Último (8)

HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 

Osteoporose

  • 1. Osteoporose Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia
  • 2. Osteoporose •Distúrbio esquelético associado à diminuição da força de resistência óssea e que predispõe ao aumento do risco de fraturas •Resistência óssea -> reflete a integração da densidade óssea e da qualidade óssea
  • 3. Biologia e fisiologia do tecido ósseo •Tecido ósseo é constituído de: • Matriz orgânica • Minerais (cálcio e fósforo) • Células (osteoblastos, osteoclastos e células de revestimento)
  • 4. Biologia e fisiologia do tecido ósseo •Tipos de osso • Cortical • 85% • Trabecular • 15% • * O osso trabecular apresenta relação superfície e volume maior que o do osso cortical; como a remodelação ocorre na superfície óssea, esta é 4-8x maior no osso trabecular, havendo maior risco de fraturas
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Formas Clínicas •Osteoporose primária • Decorrente do aumento da reabsorção óssea ou por osteogênese lentificada •Osteoporose secundária • Doenças crônicas, endocrinopatias, doenças hematológicas, doenças doTGI, doenças infecciosas, medicamentos
  • 12. Manifestações clínicas •Assintomática •Dor crônica por deformidades vertebrais •Perda de altura •Perda da qualidade de vida •*Fratura de quadril • 18-34% dos pacientes morrem em 6 meses • 12-20% após 1 ano • 50% ficam incapacitados
  • 13. Fratura por fragilidade •Ocorre por mínimo trauma ou por queda da própria altura •Mais comuns – Rádio distal, coluna vertebral e fêmur proximal •Fraturas vertebrais podem ser assintomáticas e o diagnóstico frequentemente é radiológico
  • 14. Fatores de Risco • Maiores • Sexo feminino • Baixa massa óssea • História prévia de fratura • Asiáticos e caucasianos • História Materna de fratura • Menopausa precoce • Menores • Medicamentos • Baixo IMC • Tabagismo • Alcoolismo • Dieta pobre em cálcio • Doenças • Imobilização prolongada
  • 15. Diagnóstico •É essencialmente clínico e os fatores preditivos de perda de massa óssea devem ser reconhecidos e interpretados •A avaliação da microarquitetura depende de Biópsia óssea – como este procedimento não é feito de rotina, o diagnóstico é realizado através de densitometria óssea
  • 16. Densitometria óssea •Na prática é utilizada para identificar pacientes com baixo valor de massa óssea e o prognóstico em relação a fraturas •95% dos paciente com fratura por fragilidade apresentamTscore < 2,5DP
  • 17.
  • 18.
  • 19. Densitometria óssea •Sítios: • Coluna L1-L4 • Quadril (fêmur proximal e colo femural) •Situações especiais: • Antebraço • Quando coluna ou quadril não podem ser avaliados • Indivíduos > 120kg • Corpo total • Crianças e adolescentes • Avaliação de composição corporal
  • 20. Densitometria óssea •Normal ->Tscore até -1,0 DP •Osteopenia –Tscore entre -1 e -2,5 DP •OsteoporoseTscore < -2,5 DP •Osteoporose estabelecida –Tscore < -2,5 DP + fratura por fragilidade •Estes critérios devem ser utilizados para mulheres na pó- menopausa e homens > 50 anos
  • 21.
  • 22. Densitometria óssea - Indicações •Mulheres > 65 anos •Homens >70 anos •Mulheres e homens > 50 anos + fatores de risco •Mulheres com deficiência estrogênica •Fratura patológica •Uso de glicocorticoide por 3 meses ou mais •Monitoramento
  • 23. Avaliação Laboratorial • Recomenda-se • Hemograma • TSH • Cálcio • Fósforo • Fosfatase alcalina • Creatinina • Albumina • 25OHVitamina D • PTH • Perfil hormonal • PCR • VHS • Eletroforese de proteínas
  • 24. Avaliação Laboratorial •Marcadores de reabsorção óssea • A reabsorção óssea resulta na liberação do osso mineral e do osteóide, que é degradado até peptídeos, que podem ser medidos no sangue e na urina • NTX • CTX
  • 25.
  • 26.
  • 27. Tratamento •Indicação • Osteoporose (com ou sem fratura) • Osteopenia - FRAX
  • 28.
  • 30. Tratamento •Cálcio • Homens e mulheres 19 a 70 anos -> 1000-1200mg/dia •Vitamina D • Suficiencia (>30ng/ml) – 7000u/semana • Insuficiência(16-30ng/ml) – 25000u/semana por 3 meses • Deficiência (<16ng/ml) – 50000u/semana por 3 meses
  • 31.
  • 32.
  • 33. Tratamento Farmacológico •Medicamentos aprovados • Reposição hormonal • Raloxifeno • Antireabsortivos • Bisfosfonatos • Denosumabe • Formadores • Teriparatida • *Ranelato de Estrôncio
  • 34.
  • 35. Bisfosfonatos •Alendronato •Ibandronato •Risedronato •Ácido Zoledrônico •Efeitos colaterais – DRGE, esofagite, sintomas gripais, hipocalcemia, osteonecrose de mandíbula (raro) •“Frozen bone”
  • 36. Denosumabe • Anticorpo monoclonal contra o RANKL • Reduz a formação, função e sobrevida dos osteoclastos • Pode ser utilizado na DRC
  • 37. Teriparatida • Administração intermitente de PTH estimula a formação óssea • Estimula a diferenciação de células progenitoras em pré-osteoblastos e previne a apoptose dos osteoblastos • Indicações • T score < -3,0 • Duas ou mais fraturas vertebrais • Intolerância ou não-resposta aos BF
  • 38. Monitorização • Seguimento anual com densitometria e RX de coluna • Não resposta – avaliar: • Qualidade das DO • Adesão ao tratamento • Suplementação adequada de CA e vitamina D • Característica dos pacientes