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DECISÃO DA EMPRESA
MONOPOLISTA
 Apresentar um modelo básico para o entendimento de
mercados com estrutura monopolista.
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Caracterizar o mercado do tipo monopólio, e suas
principais origens.
 Identificar e explicar a forma pela qual empresas
monopolistas tomam decisões produtivas.
 Discutir o custo social dos monopólios, e possíveis
motivos para sua necessidade.
 Citar políticas públicas voltadas para monopólios.
CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO MONOPOLISTA
 Um mercado monopolista seria caracterizado por:
 Muitos ou milhares de compradores;
 Um único vendedor;
 Os bens ofertados não possuem substitutos;
 Produtores podem influenciar os preços de mercado de
seus produtos. São definidores de preços.
 Ou seja, possuem poder de mercado.
 Existem barreiras significativas à entrada ou saída de
empresas. Ou seja, empresas tem obstáculos significativos
entrar ou sair do mercado em questão.
ORIGEM DOS MONOPÓLIOS
 O principal motivo para o surgimento de monopólios é a
existência de significativas barreiras à entrada de firmas
neste mercado. Esta podem assumir três diferentes
formas:
 Recurso Monopolista: Posse exclusiva de um recurso chave à
produção;
 Concessão do Governo: Autorização de exclusividade
fornecida pelo governo para realização de uma atividade
produtiva;
 Processo de produção: Situações em que os custos de
produção são tão altos ao ponto que um único produtor é
mais eficiente que vários pequenos produtores.
ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: RECURSOS MONOPOLISTAS
 Este tipo de monopólio surge da propriedade exclusiva
de um recurso-chave para a produção por parte da
empresa.
 A exclusividade combinada com a ausência de
substitutos, mesmo em nível local, pode gerar o
surgimento de alguns monopólios.
 Este tipo monopólio é muito raro atualmente, mas pode
ter surgido por motivos históricos ou de formação,
específicos de um tipo de setor ou localidade.
ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: CONCESSÃO DO GOVERNO
 São monopólios que surgem pela concessão de uso
exclusivos de recurso ou exploração exclusiva de
mercado ou produto sem substitutos.
 Existem basicamente uma motivação para tal ação:
 Situação em que os serviços/bens não seriam produzidos ou
ofertados sem o direito de monopólio concedido pelo
governo.
 Ou seja, o mercado não seria interessante dentro do
contexto geral a menos que o governo concedesse o
monopólio de produção e/ou comercialização do bens ou
serviço.
ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: PROCESSO DE PRODUÇÃO
 São monopólios que surgem do fato de que existe uma
escala produtiva mínima tão alta que impede que o
mercado seja viável para mais de uma empresa;
 Ou, que a diferença de eficiência produtiva entre a
produção com uma empresa e varias empresas seja
grande o suficiente para impedir a viabilidade de uma
mercado que não seja monopolista.
 Este tipo de monopólio surge de situações onde existam
ganhos substancias de escala com o aumento
COMPARAÇÃO ENTRE MERCADO COMPETITIVO E
MONOPÓLIO
Mercado Competitivo Monopólio
Vários produtores/vendedores Um produtor/vendedor
Curva de demanda horizontal
no longo prazo (curto prazo no
caso de concorrência perfeita)
Curva de demanda com
inclinação negativa no curto e
longo prazo
São tomadores de preços São “escolhedores”
(formadores) de preço
Vende quantidades diversas
ao mesmo nível de preços
Relação inversa entre o preço
e quantidade vendida
COMPARAÇÃO ENTRE MERCADO COMPETITIVO E
MONOPÓLIO
PreçoPreço
QuantidadeQuantidade
D
D
Curva de demanda do uma empresa
em mercado competitivo
Curva de demanda de
uma empresa monopolista
MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
 Receita total da firma seria dada pelo total produzido e
vendido vezes o preço de venda, neste caso o preço de
mercado. Podemos expressar a receita total pela
formula:
MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
 A receita média da firma é dada pela divisão da receita
total da firma pela quantidade produzida e vendida.
Sendo identificado pela seguinte formula:
 Resolvendo a equação para RT = PxQ, temos:
 Diferente dos mercados de concorrência perfeita a receita
média do monopolista é decrescente e igual ao preço de
mercado para cada diferente nível de demanda.
 A curva de receita média é igual à demanda de mercado.
 Receita marginal é a variação na receita total
decorrente da venda de uma unidade adicional de
produto. Sendo dado pela formula abaixo:
 Para empresas monopolistas, a receita marginal será
decrescente (e não fixa, como no mercado de
concorrência perfeita), e sempre será inferior à receita
total média (curva de demanda).
MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
 Exemplo:
Quantidade
(Q)
Preço
(P)
Receita Total
(RT=PxQ)
Receita Média
(RMe=RT/Q)
Receita Marginal
(RMg=ΔRT/ΔQ)
0 R$ 16,00 R$ 00,00 - -
1 R$ 14,00 R$ 14,00 R$ 14,00 R$ 14,00
2 R$ 12,00 R$ 24,00 R$ 12,00 R$ 10,00
3 R$ 10,00 R$ 30,00 R$ 10,00 R$ 6,00
4 R$ 8,00 R$ 32,00 R$ 8,00 R$ 2,00
5 R$ 6,00 R$ 30,00 R$ 6,00 - R$ 2,00
6 R$ 4,00 R$ 24,00 R$ 4,00 - R$ 6,00
7 R$ 2,00 R$ 14,00 R$ 2,00 - R$ 10,00
MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
 Exemplo:
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Curvas de Demanda e Receita Margial
Monopolista
Observe que a receita marginal
do monopolista é sempre igual
ou inferior ao preço de mercado
(curva de demanda).
Curva de Demanda
Curva de Receita merginal
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 A decisão da quantidade produzida que maximiza o lucro da
firma pode ser obtida comparando a receita marginal e o
custo marginal, de forma análoga ao mercado .
 Isso é possível dado que a ΔLucro = RMg – CMg, assim:
 Se RMg > CMg, temos que a próxima unidade produzida gerará
aumento no lucro (variação positiva no lucro).
 Se RMg < CMg, temos que a próxima unidade produzida gerará
diminuição no lucro (variação negativa no lucro).
 Se RMg = CMg, temos que a próxima unidade produzida não gerará
variação no lucro.
 Com isso, temos que o ponto em que RMg=CMg, é o ponto
em que o lucro é maximizado.
 Da mesma forma que ocorria no mercado de concorrência perfeita!
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do
máximo lucro para o máximo lucro
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁXQ
Rmg
Para pontos a esquerda de
“QMÁX” temos que a receita
marginal é maior que o custo
marginal. Assim é interessante
aumentar “Q” até “QMÁX” para
aumentar o lucro.
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do
máximo lucro para o máximo lucro
Quantidade
Preço do
Monoplista
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
Q
Rmg
Para pontos a esquerda de
“QMÁX” temos que a receita
marginal é maior que o custo
marginal. Assim é interessante
aumentar “Q” até “QMÁX” para
aumentar o lucro.
Lucro
Monopolista
(Em “Q”)
QMÁX
Custo Total Médio
(Custo unitário)
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do
máximo lucro para o máximo lucro
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
Para pontos a esquerda de
“QMÁX” temos que a receita
marginal é maior que o custo
marginal. Assim é interessante
aumentar “Q” até “QMÁX” para
aumentar o lucro.
Lucro Monopolista
(Em “QMáx”)
Preço do
Monoplista
Custo Total Médio
(Custo unitário)
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo
lucro para o máximo lucro
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁX Q
Rmg
Para pontos a direita de “QMÁX”
temos que a receita marginal é
menor que o custo marginal.
Assim é interessante diminuir
“Q” até “QMÁX” para aumentar o
lucro.
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo
lucro para o máximo lucro
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁX Q
Rmg
Lucro Monopolista
(Em “Q”)
Para pontos a direita de “QMÁX”
temos que a receita marginal é
menor que o custo marginal.
Assim é interessante diminuir
“Q” até “QMÁX” para aumentar o
lucro.
Preço do
Monoplista
Custo Total Médio
(Custo unitário)
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo
lucro para o máximo lucro
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
Lucro Monopolista
(Em “QMáx”)
Preço do
Monoplista
Custo Total Médio
(Custo unitário)
Para pontos a direita de “QMÁX”
temos que a receita marginal é
menor que o custo marginal.
Assim é interessante diminuir
“Q” até “QMÁX” para aumentar o
lucro.
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Gráfico da decisão da firma – Ponto de máximo lucro
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme (Curva de Demanda)
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
A firma maximiza o seu lucro
produzindo na quantidade onde
o custo marginal iguala a receita
marginal.
DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO:
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA
 Uma diferença importante entre a situação de mercado
competitivo e monopólio:
 No mercado competitivo temos que P = Rmg = Cmg no ponto
de máximo lucro.
 Já no mercado monopolista temos que o P > Rmg = Cmg no
ponto de máximo lucro.
 Isto por que no caso de mercado competitivo a Curva de
Demanda e de Rmg estão sobrepostas (uma no mesmo local
da outra)
 Já na situação de monopólio os preços sempre são maiores
que a Rmg, pois a Curva de Demanda esta “acima” da curva
de Rmg.
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE
PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO
 Situação de Lucro Econômico Positivo
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
Lucro Econômico Total
Se o ponto ótimo de produção e
venda (ponto vermelho), definido
pela demanda na quantidade onde
RMg=CMg (ponto verde), estiver
acima da curva de CMe (ponto azul)
teremos Lucro Econômico Positivo.
O Lucro Médio por unidade é a
diferença entre o Preço e o CMe; e o
Lucro Total é Lucro por unidade vezes
a quantidade vendida.
Lucromédioporunidade
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE
PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO
 Situação de Lucro Econômico Zero
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
Lucro Econômico Zero
Se o ponto ótimo de produção
e venda (ponto vermelho),
definido pela demanda na
quantidade onde RMg=CMg
(ponto verde), estiver sobre a
curva de CMe (curva azul)
teremos Lucro Econômico Zero.
Isto ocorre porque o Preço
(Rme) é igual ao CMe.
MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE
PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO
 Situação de Lucro Econômico Negativo (Prejuízo)
Receita
e
Custos
Quantidade
Preço=Rme
CMg
CMe
CVMe
QMÁX
Rmg
Se o ponto ótimo de produção
e venda (ponto vermelho),
definido pela demanda na
quantidade onde RMg=CMg
(ponto verde), estiver abaixo
da curva de CMe (ponto azul)
teremos Lucro Econômico
Negativo (Prejuízo).
O Prejuízo Médio por unidade
é a diferença entre o Preço e o
CMe; e o Prejuizo Total é
Prejuízo por unidade vezes a
quantidade vendida.
Prejuízo
Econômico
Total
Prejuízomédioporunidade
DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO:
SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO
 A firma leva em consideração os custos irrecuperáveis
quando está para decidir se sai do mercado, mas os
ignora quando está decidindo se paralisa a produção
temporariamente.
 Custos irrecuperáveis são aqueles custos que já foram
despendidos e não podem ser recuperados.
DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO:
SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO
 Com isso, firma paralisará a produção no curto prazo se
a receita que obtém com a venda de seus produtos é
menor que o custo variável de produção; ou seja,
quando:
 Assim, a porção da curva de CMg que está acima da
curva de CVMe é a curva de oferta de curto prazo da
firma em um mercado de concorrência perfeita.
DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO:
SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO
 Gráfico da decisão da firma – Suspensão de Atividades
Receita
e
Custos
Quantidade
CMg
CMe
CVMe
A preços entre 0 e P1 as
atividades devem ser paralisadas.
A preços entre P1 e P2 as
atividades apresentam prejuízo,
mas devem ser mantidas.
P1
P2
0
Paralisação
Operar em Prejuízo
DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO:
SAÍDA DO MERCADO NO LONGO PRAZO
 No longo prazo, a firma sairá do mercado se a receita
obtida com a venda de seus produtos é menor que os
seus custos totais.Ou seja, quando:
 No longo Prazo, a firma entrará no mercado se a receita
obtida com a venda de seus produtos é maior que os
seus custos totais.Ou seja, quando:
 A curva da oferta de longo prazo da firma em
concorrência perfeita é a porção da curva do custo
marginal acima do custo médio.
DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO:
SAÍDA DO MERCADO NO LONGO PRAZO
 Gráfico da decisão da firma – Sair ou não do mercado
Receita
e
Custos
Quantidade
CMg
CMe
CVMe
A preços entre 0 e P1 a empresa
deve sair do mercado no longo
prazo
Se o preço for maior que P1 a
empresa deve permanecer ou
entrar no mercado.
P1
0
Sair do Mercado
Entrar no Mercado
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Em situações de monopólio podemos observar que
serão praticados preços maiores dos que aqueles
praticado em concorrência perfeita e em mercados
competitivos.
 Em situações de monopólio podemos observar que
serão comercializados menos produtos do que aqueles
comercializados em concorrência perfeita e em
mercados competitivos.
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Tal situação seria considerada como pior do ponto de
vista dos compradores (demanda de mercado).
 Entretanto, esta situação seria considerada como
positiva e desejável para o vendedor (monopolista),
dado que potencialmente obteria mais lucros do que na
situação de concorrência perfeita ou de mercados
competitivos.
 E em adição, assim como na situação dos impostos
teríamos um peso morto (perda social) pelo exercício
do monopólio. Ou seja, o bem-estar coletivo
diminuiria.
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção eficiente (Competitivo):
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
PCompetitivo
QMÁX (ou competitiva)
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção eficiente (Competitivo):
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
QMÁX (ou competitiva)
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
Excedente
Comprador
Excedente
Vendedor
PCompetitivo
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção eficiente (Competitivo):
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
Bem-estar
Coletivo
Gerado
PCompetitivo
QMÁX (ou competitiva)
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção com monopólio:
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
QMonopólio
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
PMonopolista
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção com monopólio:
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
QMonopólio
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
PMonopolista
Excedente
Comprador
Excedente
Vendedor
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Situação de produção com monopólio:
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
QMonopólio
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
PMonopolista
Bem-estar
Coletivo
Gerado
CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO
 Comparando as duas situações:
Receita
e
Custos
Quantidade
Curva de Oferta (Cmg)
QMonopólio
Rmg
Curva de Demanda
(Preço = Rme)
PMonopolista
PCompetitivo
QMáx
Peso Morto do
Monopólio
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS
 Como os monopólios tem um custo social que diminui
o bem-estar geral, os governos centrais tentarão
controlar o poder de mercado representado por estes.
 Algumas medidas centrais na busca pelo controle do
poder de mercado dos monopólios são:
 Esforço ou incentivo para tornar o setor/mercado mais
competitivo;
 Controlar o uso do poder de mercado sobre preços por meio
de regulação;
 Transformar alguns monopólios privados em monopólios
públicos;
 Não fazer nada.
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS – PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA
 O governo faz uso da criação e aplicação de leis
identificadas como “Leis antitruste” cujo objetivo
central é limitar o uso do poder de mercado que é
exercido ou “construído” por grupos oligopolistas e
monopólios.
 As leis visam viabilizar um conjunto de formas para
promoção da competição:
 Possibilitam ao governo controlar/limitar a fusão ou divisão
de empresas de um mesmo setor ou nicho de mercado.
 Possibilita ao governo tomar ação para impedir que
empresas ou grupos de empresas tomem ações ilegais ou
legais que diminuam a competitividade de um mercado.
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS – REGULAÇÃO OU CONTROLE DE PREÇOS
 O governo pode ainda fazer uso de controle de preços
para limitar o uso do poder de mercado dos
monopólios.
 Idealmente, o governo poderia forçar uma empresa
monopolista a cobrar preços de mercado iguais aos do
seu custo marginal, oque tornaria este mercado tão
eficiente quanto ao mercado competitivo.
 Entretanto, o governo “forçará” preços que ainda gerem
algum nível de lucro econômico positivo, mas sempre o mais
próximos o possível do nível eficiente.
 A opção de Pmonopólio=Cmg só será possível em algumas
situações onde ainda se tenha lucro econômico a este nível
de preços (situação possível, mas não provável).
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS – MONOPÓLIOS PÚBLICOS
 Em algumas situações, ao invés de regular um
monopólio privado o governo pode definir-se como o
único produtor deste setor (Monopólio Público).
 Situação de transição que pode incluir a compra das
empresas pelo governo ou até mesmo a tomada da posse
destas pelo governo sem compensação.
 Exemplo: Alguns países subdesenvolvidos chegaram a tomar
a posse de bens privados de empresas privadas sem a
compensação devida sob a justificativa de fazer com que este
capital fosse utilizado para objetivos de bem-estar nacional
(transformar empresas privadas em empresas públicas pela
“força”).
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS – MONOPÓLIOS PÚBLICOS
 O governo terá interessa particular de realizar isto em
algumas situações:
 Se os recursos ou bens produzidos forem estratégicos ou
fundamentais para o crescimento econômico ou do bem
estar da população.
 Em situações onde uma diminuição do uso do poder de
mercado para níveis “aceitáveis” levasse a situações de
prejuízo econômico.
POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS
MONOPÓLIOS – DISTANCIAMENTO DO ESTADO
 Em algumas situações o governo poderá achar de
interesse coletivo não fazer nada.
 Isto ocorrerá se o estado identificar que os custos
sociais de um determinado monopólio são muito
baixos, e que o custo da ação do governo (via regulação
ou transposição para monopólio público) forem
considerados mais elevados perto destes.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 A estratégia de discriminar preços é a prática de se
vender o mesmo produtos por preços distintos à
grupos diferentes de compradores, mesmo que o custo
de fornecimento seja igual para todos os grupos de
consumidores.
 É uma estratégia exclusiva de mercados concentrados
como o monopólio, pois só pode ser realizada mediante
poder de mercado.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 A intuição da discriminação de preços está na ideia de
que o vendedor saberia o valor que cada indivíduo
estaria disposto a pagar pelo produto, e que cobraria
este valor de cada um.
 Ou seja, “capturaria” uma parte (ou todo) o excedente
do produtor (bem-estar adicional não pago) para si.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Como é difícil determinar estes valores para cada
indivíduo, o vendedor foca em quanto as pessoas de
um grupo estariam dispostas a pagar, e cobra este valor
dentro de cada grupo.
 Assim, teríamos preços diferentes para cada “bloco” de
consumidores, e o vendedor capturaria uma parte
“adicional” do bem-estar dos consumidores.
 Os grupos geralmente são divididos por características
facilmente identificáveis e que estão relacionadas com a
disponibilidade para pagar pelo bem (ex.: idade, renda,
função produtiva, etc..).
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Algumas das situações comuns de uso de discriminação
de preços são:
 Ingressos de cinema;
 Passagens aéreas;
 Descontos por quantidade consumida;
 Situação de riqueza ou renda;
 Discriminação por local onde mora/habita;
 Ajuda financeira;
 Discriminação por gênero (desconto para mulheres em casas
noturnas);
 Cupons de desconto.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Aspectos relevantes que são resultado da discriminação
de preços:
 Um monopolista pode aumentar seus lucros pelo uso desta
estratégia:
 Isto se deve ao fato de que o monopolista estaria se apropriando de
parte o excedente do consumidor, ao mesmo custo unitário, o faria
com que cada venda acima do preço que seria cobrado inicialmente
gerará mais lucro por unidade vendida.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Comparando a situações com e sem discriminação entre
dois grupos:
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ*
P*
P
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ¹
P¹
P
P²
0 0 Q²
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Comparando a situações sem e com discriminação entre
dois grupos:
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ*
P*
P
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ¹
P¹
P
P²
0 0 Q²
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Aspectos relevantes que são resultado da discriminação
de preços:
 O uso de discriminação de preços pode aumentar o bem-
estar geral do mercado:
 Com o monopólio geralmente teríamos um peso morto, mas caso o
monopolista cobrasse de todos os indivíduos o que estão dispostos
a pagar poderíamos “capturar” todo o excedente do consumidor.
 Os consumidores não teriam excedente nenhum, mas o vendedor
monopolista ficaria com todo o bem-estar que na situação de
mercado competitivo era dividido entre vendedores e compradores
 Nesta situação de discriminação “completa” de preços teríamos o
mesmo nível de bem-estar geral gerado pelo mercado competitivo,
mas este estaria todo nas mãos do monopolista.
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Comparando a situações sem e com discriminação
perfeita (total) de preços:
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ*
P*
P
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQMáx
P
PMáx
0 0
PMin
A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
 Comparando a situações com e sem discriminação
perfeita (total) de preços:
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQ*
P*
P
Cmg (Oferta)
Rmg
Demanda
(Preço = Rme)
QQMáx
P
PMáx
0 0
PMin
A PREVALÊNCIA DOS MONOPÓLIOS
 Até que ponto os monopólios são predominantes no
mercado?
 Monopólios não são tão incomuns, e boa parte das
empresas tem alguns poder de mercado ou enfrenta a
realidade dos mercados concentrados.
 Entretanto, empresas com “alto poder de mercado” são
casos raros (poucos bens são realmente únicos e sem
substitutos).
 Lembre-se que poder de mercado é uma questão de
gradação, e que no geral competirá ao governo controlar
para manter este em níveis “adequados”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo:
Cengage Learning, 2009. 838 pg.
 VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro, Atlas,
2002.

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Decisão da empresa monopolista

  • 2.  Apresentar um modelo básico para o entendimento de mercados com estrutura monopolista. OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Caracterizar o mercado do tipo monopólio, e suas principais origens.  Identificar e explicar a forma pela qual empresas monopolistas tomam decisões produtivas.  Discutir o custo social dos monopólios, e possíveis motivos para sua necessidade.  Citar políticas públicas voltadas para monopólios.
  • 3. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO MONOPOLISTA  Um mercado monopolista seria caracterizado por:  Muitos ou milhares de compradores;  Um único vendedor;  Os bens ofertados não possuem substitutos;  Produtores podem influenciar os preços de mercado de seus produtos. São definidores de preços.  Ou seja, possuem poder de mercado.  Existem barreiras significativas à entrada ou saída de empresas. Ou seja, empresas tem obstáculos significativos entrar ou sair do mercado em questão.
  • 4. ORIGEM DOS MONOPÓLIOS  O principal motivo para o surgimento de monopólios é a existência de significativas barreiras à entrada de firmas neste mercado. Esta podem assumir três diferentes formas:  Recurso Monopolista: Posse exclusiva de um recurso chave à produção;  Concessão do Governo: Autorização de exclusividade fornecida pelo governo para realização de uma atividade produtiva;  Processo de produção: Situações em que os custos de produção são tão altos ao ponto que um único produtor é mais eficiente que vários pequenos produtores.
  • 5. ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: RECURSOS MONOPOLISTAS  Este tipo de monopólio surge da propriedade exclusiva de um recurso-chave para a produção por parte da empresa.  A exclusividade combinada com a ausência de substitutos, mesmo em nível local, pode gerar o surgimento de alguns monopólios.  Este tipo monopólio é muito raro atualmente, mas pode ter surgido por motivos históricos ou de formação, específicos de um tipo de setor ou localidade.
  • 6. ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: CONCESSÃO DO GOVERNO  São monopólios que surgem pela concessão de uso exclusivos de recurso ou exploração exclusiva de mercado ou produto sem substitutos.  Existem basicamente uma motivação para tal ação:  Situação em que os serviços/bens não seriam produzidos ou ofertados sem o direito de monopólio concedido pelo governo.  Ou seja, o mercado não seria interessante dentro do contexto geral a menos que o governo concedesse o monopólio de produção e/ou comercialização do bens ou serviço.
  • 7. ORIGEM DOS MONOPÓLIOS: PROCESSO DE PRODUÇÃO  São monopólios que surgem do fato de que existe uma escala produtiva mínima tão alta que impede que o mercado seja viável para mais de uma empresa;  Ou, que a diferença de eficiência produtiva entre a produção com uma empresa e varias empresas seja grande o suficiente para impedir a viabilidade de uma mercado que não seja monopolista.  Este tipo de monopólio surge de situações onde existam ganhos substancias de escala com o aumento
  • 8. COMPARAÇÃO ENTRE MERCADO COMPETITIVO E MONOPÓLIO Mercado Competitivo Monopólio Vários produtores/vendedores Um produtor/vendedor Curva de demanda horizontal no longo prazo (curto prazo no caso de concorrência perfeita) Curva de demanda com inclinação negativa no curto e longo prazo São tomadores de preços São “escolhedores” (formadores) de preço Vende quantidades diversas ao mesmo nível de preços Relação inversa entre o preço e quantidade vendida
  • 9. COMPARAÇÃO ENTRE MERCADO COMPETITIVO E MONOPÓLIO PreçoPreço QuantidadeQuantidade D D Curva de demanda do uma empresa em mercado competitivo Curva de demanda de uma empresa monopolista
  • 10. MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO  Receita total da firma seria dada pelo total produzido e vendido vezes o preço de venda, neste caso o preço de mercado. Podemos expressar a receita total pela formula:
  • 11. MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO  A receita média da firma é dada pela divisão da receita total da firma pela quantidade produzida e vendida. Sendo identificado pela seguinte formula:  Resolvendo a equação para RT = PxQ, temos:  Diferente dos mercados de concorrência perfeita a receita média do monopolista é decrescente e igual ao preço de mercado para cada diferente nível de demanda.  A curva de receita média é igual à demanda de mercado.
  • 12.  Receita marginal é a variação na receita total decorrente da venda de uma unidade adicional de produto. Sendo dado pela formula abaixo:  Para empresas monopolistas, a receita marginal será decrescente (e não fixa, como no mercado de concorrência perfeita), e sempre será inferior à receita total média (curva de demanda). MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO
  • 13. MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO  Exemplo: Quantidade (Q) Preço (P) Receita Total (RT=PxQ) Receita Média (RMe=RT/Q) Receita Marginal (RMg=ΔRT/ΔQ) 0 R$ 16,00 R$ 00,00 - - 1 R$ 14,00 R$ 14,00 R$ 14,00 R$ 14,00 2 R$ 12,00 R$ 24,00 R$ 12,00 R$ 10,00 3 R$ 10,00 R$ 30,00 R$ 10,00 R$ 6,00 4 R$ 8,00 R$ 32,00 R$ 8,00 R$ 2,00 5 R$ 6,00 R$ 30,00 R$ 6,00 - R$ 2,00 6 R$ 4,00 R$ 24,00 R$ 4,00 - R$ 6,00 7 R$ 2,00 R$ 14,00 R$ 2,00 - R$ 10,00
  • 14. MEDIDAS DE RECEITA DA FIRMA EM MONOPÓLIO  Exemplo: -15 -10 -5 0 5 10 15 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Curvas de Demanda e Receita Margial Monopolista Observe que a receita marginal do monopolista é sempre igual ou inferior ao preço de mercado (curva de demanda). Curva de Demanda Curva de Receita merginal
  • 15. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  A decisão da quantidade produzida que maximiza o lucro da firma pode ser obtida comparando a receita marginal e o custo marginal, de forma análoga ao mercado .  Isso é possível dado que a ΔLucro = RMg – CMg, assim:  Se RMg > CMg, temos que a próxima unidade produzida gerará aumento no lucro (variação positiva no lucro).  Se RMg < CMg, temos que a próxima unidade produzida gerará diminuição no lucro (variação negativa no lucro).  Se RMg = CMg, temos que a próxima unidade produzida não gerará variação no lucro.  Com isso, temos que o ponto em que RMg=CMg, é o ponto em que o lucro é maximizado.  Da mesma forma que ocorria no mercado de concorrência perfeita!
  • 16. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do máximo lucro para o máximo lucro Receita e Custos Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁXQ Rmg Para pontos a esquerda de “QMÁX” temos que a receita marginal é maior que o custo marginal. Assim é interessante aumentar “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro.
  • 17. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do máximo lucro para o máximo lucro Quantidade Preço do Monoplista Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe Q Rmg Para pontos a esquerda de “QMÁX” temos que a receita marginal é maior que o custo marginal. Assim é interessante aumentar “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro. Lucro Monopolista (Em “Q”) QMÁX Custo Total Médio (Custo unitário)
  • 18. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto aquém do máximo lucro para o máximo lucro Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁX Rmg Para pontos a esquerda de “QMÁX” temos que a receita marginal é maior que o custo marginal. Assim é interessante aumentar “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro. Lucro Monopolista (Em “QMáx”) Preço do Monoplista Custo Total Médio (Custo unitário)
  • 19. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo lucro para o máximo lucro Receita e Custos Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁX Q Rmg Para pontos a direita de “QMÁX” temos que a receita marginal é menor que o custo marginal. Assim é interessante diminuir “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro.
  • 20. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo lucro para o máximo lucro Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁX Q Rmg Lucro Monopolista (Em “Q”) Para pontos a direita de “QMÁX” temos que a receita marginal é menor que o custo marginal. Assim é interessante diminuir “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro. Preço do Monoplista Custo Total Médio (Custo unitário)
  • 21. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Do ponto além do máximo lucro para o máximo lucro Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁX Rmg Lucro Monopolista (Em “QMáx”) Preço do Monoplista Custo Total Médio (Custo unitário) Para pontos a direita de “QMÁX” temos que a receita marginal é menor que o custo marginal. Assim é interessante diminuir “Q” até “QMÁX” para aumentar o lucro.
  • 22. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Gráfico da decisão da firma – Ponto de máximo lucro Receita e Custos Quantidade Preço=Rme (Curva de Demanda) CMg CMe CVMe QMÁX Rmg A firma maximiza o seu lucro produzindo na quantidade onde o custo marginal iguala a receita marginal.
  • 23. DECISÃO DA FIRMA EM MONOPÓLIO: MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO E CURVA DE OFERTA  Uma diferença importante entre a situação de mercado competitivo e monopólio:  No mercado competitivo temos que P = Rmg = Cmg no ponto de máximo lucro.  Já no mercado monopolista temos que o P > Rmg = Cmg no ponto de máximo lucro.  Isto por que no caso de mercado competitivo a Curva de Demanda e de Rmg estão sobrepostas (uma no mesmo local da outra)  Já na situação de monopólio os preços sempre são maiores que a Rmg, pois a Curva de Demanda esta “acima” da curva de Rmg.
  • 24. MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO  Situação de Lucro Econômico Positivo Receita e Custos Quantidade Preço=Rme CMg CMe CVMe QMÁX Rmg Lucro Econômico Total Se o ponto ótimo de produção e venda (ponto vermelho), definido pela demanda na quantidade onde RMg=CMg (ponto verde), estiver acima da curva de CMe (ponto azul) teremos Lucro Econômico Positivo. O Lucro Médio por unidade é a diferença entre o Preço e o CMe; e o Lucro Total é Lucro por unidade vezes a quantidade vendida. Lucromédioporunidade
  • 25. MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO  Situação de Lucro Econômico Zero Receita e Custos Quantidade Preço=Rme CMg CMe CVMe QMÁX Rmg Lucro Econômico Zero Se o ponto ótimo de produção e venda (ponto vermelho), definido pela demanda na quantidade onde RMg=CMg (ponto verde), estiver sobre a curva de CMe (curva azul) teremos Lucro Econômico Zero. Isto ocorre porque o Preço (Rme) é igual ao CMe.
  • 26. MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO OU MINIMIZAÇÃO DE PREJUÍZO, E SUA MEDIÇÃO  Situação de Lucro Econômico Negativo (Prejuízo) Receita e Custos Quantidade Preço=Rme CMg CMe CVMe QMÁX Rmg Se o ponto ótimo de produção e venda (ponto vermelho), definido pela demanda na quantidade onde RMg=CMg (ponto verde), estiver abaixo da curva de CMe (ponto azul) teremos Lucro Econômico Negativo (Prejuízo). O Prejuízo Médio por unidade é a diferença entre o Preço e o CMe; e o Prejuizo Total é Prejuízo por unidade vezes a quantidade vendida. Prejuízo Econômico Total Prejuízomédioporunidade
  • 27. DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO: SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO  A firma leva em consideração os custos irrecuperáveis quando está para decidir se sai do mercado, mas os ignora quando está decidindo se paralisa a produção temporariamente.  Custos irrecuperáveis são aqueles custos que já foram despendidos e não podem ser recuperados.
  • 28. DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO: SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO  Com isso, firma paralisará a produção no curto prazo se a receita que obtém com a venda de seus produtos é menor que o custo variável de produção; ou seja, quando:  Assim, a porção da curva de CMg que está acima da curva de CVMe é a curva de oferta de curto prazo da firma em um mercado de concorrência perfeita.
  • 29. DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO: SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES NO CURTO PRAZO  Gráfico da decisão da firma – Suspensão de Atividades Receita e Custos Quantidade CMg CMe CVMe A preços entre 0 e P1 as atividades devem ser paralisadas. A preços entre P1 e P2 as atividades apresentam prejuízo, mas devem ser mantidas. P1 P2 0 Paralisação Operar em Prejuízo
  • 30. DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO: SAÍDA DO MERCADO NO LONGO PRAZO  No longo prazo, a firma sairá do mercado se a receita obtida com a venda de seus produtos é menor que os seus custos totais.Ou seja, quando:  No longo Prazo, a firma entrará no mercado se a receita obtida com a venda de seus produtos é maior que os seus custos totais.Ou seja, quando:  A curva da oferta de longo prazo da firma em concorrência perfeita é a porção da curva do custo marginal acima do custo médio.
  • 31. DECISÃO DE ATIVIDADE NO CURTO E LONGO PRAZO: SAÍDA DO MERCADO NO LONGO PRAZO  Gráfico da decisão da firma – Sair ou não do mercado Receita e Custos Quantidade CMg CMe CVMe A preços entre 0 e P1 a empresa deve sair do mercado no longo prazo Se o preço for maior que P1 a empresa deve permanecer ou entrar no mercado. P1 0 Sair do Mercado Entrar no Mercado
  • 32. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Em situações de monopólio podemos observar que serão praticados preços maiores dos que aqueles praticado em concorrência perfeita e em mercados competitivos.  Em situações de monopólio podemos observar que serão comercializados menos produtos do que aqueles comercializados em concorrência perfeita e em mercados competitivos.
  • 33. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Tal situação seria considerada como pior do ponto de vista dos compradores (demanda de mercado).  Entretanto, esta situação seria considerada como positiva e desejável para o vendedor (monopolista), dado que potencialmente obteria mais lucros do que na situação de concorrência perfeita ou de mercados competitivos.  E em adição, assim como na situação dos impostos teríamos um peso morto (perda social) pelo exercício do monopólio. Ou seja, o bem-estar coletivo diminuiria.
  • 34. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção eficiente (Competitivo): Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) PCompetitivo QMÁX (ou competitiva)
  • 35. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção eficiente (Competitivo): Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) QMÁX (ou competitiva) Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) Excedente Comprador Excedente Vendedor PCompetitivo
  • 36. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção eficiente (Competitivo): Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) Bem-estar Coletivo Gerado PCompetitivo QMÁX (ou competitiva)
  • 37. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção com monopólio: Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) QMonopólio Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) PMonopolista
  • 38. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção com monopólio: Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) QMonopólio Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) PMonopolista Excedente Comprador Excedente Vendedor
  • 39. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Situação de produção com monopólio: Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) QMonopólio Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) PMonopolista Bem-estar Coletivo Gerado
  • 40. CUSTO SOCIAL DO MONOPÓLIO  Comparando as duas situações: Receita e Custos Quantidade Curva de Oferta (Cmg) QMonopólio Rmg Curva de Demanda (Preço = Rme) PMonopolista PCompetitivo QMáx Peso Morto do Monopólio
  • 41. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS  Como os monopólios tem um custo social que diminui o bem-estar geral, os governos centrais tentarão controlar o poder de mercado representado por estes.  Algumas medidas centrais na busca pelo controle do poder de mercado dos monopólios são:  Esforço ou incentivo para tornar o setor/mercado mais competitivo;  Controlar o uso do poder de mercado sobre preços por meio de regulação;  Transformar alguns monopólios privados em monopólios públicos;  Não fazer nada.
  • 42. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS – PROMOÇÃO DA CONCORRÊNCIA  O governo faz uso da criação e aplicação de leis identificadas como “Leis antitruste” cujo objetivo central é limitar o uso do poder de mercado que é exercido ou “construído” por grupos oligopolistas e monopólios.  As leis visam viabilizar um conjunto de formas para promoção da competição:  Possibilitam ao governo controlar/limitar a fusão ou divisão de empresas de um mesmo setor ou nicho de mercado.  Possibilita ao governo tomar ação para impedir que empresas ou grupos de empresas tomem ações ilegais ou legais que diminuam a competitividade de um mercado.
  • 43. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS – REGULAÇÃO OU CONTROLE DE PREÇOS  O governo pode ainda fazer uso de controle de preços para limitar o uso do poder de mercado dos monopólios.  Idealmente, o governo poderia forçar uma empresa monopolista a cobrar preços de mercado iguais aos do seu custo marginal, oque tornaria este mercado tão eficiente quanto ao mercado competitivo.  Entretanto, o governo “forçará” preços que ainda gerem algum nível de lucro econômico positivo, mas sempre o mais próximos o possível do nível eficiente.  A opção de Pmonopólio=Cmg só será possível em algumas situações onde ainda se tenha lucro econômico a este nível de preços (situação possível, mas não provável).
  • 44. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS – MONOPÓLIOS PÚBLICOS  Em algumas situações, ao invés de regular um monopólio privado o governo pode definir-se como o único produtor deste setor (Monopólio Público).  Situação de transição que pode incluir a compra das empresas pelo governo ou até mesmo a tomada da posse destas pelo governo sem compensação.  Exemplo: Alguns países subdesenvolvidos chegaram a tomar a posse de bens privados de empresas privadas sem a compensação devida sob a justificativa de fazer com que este capital fosse utilizado para objetivos de bem-estar nacional (transformar empresas privadas em empresas públicas pela “força”).
  • 45. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS – MONOPÓLIOS PÚBLICOS  O governo terá interessa particular de realizar isto em algumas situações:  Se os recursos ou bens produzidos forem estratégicos ou fundamentais para o crescimento econômico ou do bem estar da população.  Em situações onde uma diminuição do uso do poder de mercado para níveis “aceitáveis” levasse a situações de prejuízo econômico.
  • 46. POLÍTICAS DO GOVERNO EM RELAÇÃO AOS MONOPÓLIOS – DISTANCIAMENTO DO ESTADO  Em algumas situações o governo poderá achar de interesse coletivo não fazer nada.  Isto ocorrerá se o estado identificar que os custos sociais de um determinado monopólio são muito baixos, e que o custo da ação do governo (via regulação ou transposição para monopólio público) forem considerados mais elevados perto destes.
  • 47. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  A estratégia de discriminar preços é a prática de se vender o mesmo produtos por preços distintos à grupos diferentes de compradores, mesmo que o custo de fornecimento seja igual para todos os grupos de consumidores.  É uma estratégia exclusiva de mercados concentrados como o monopólio, pois só pode ser realizada mediante poder de mercado.
  • 48. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  A intuição da discriminação de preços está na ideia de que o vendedor saberia o valor que cada indivíduo estaria disposto a pagar pelo produto, e que cobraria este valor de cada um.  Ou seja, “capturaria” uma parte (ou todo) o excedente do produtor (bem-estar adicional não pago) para si.
  • 49. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Como é difícil determinar estes valores para cada indivíduo, o vendedor foca em quanto as pessoas de um grupo estariam dispostas a pagar, e cobra este valor dentro de cada grupo.  Assim, teríamos preços diferentes para cada “bloco” de consumidores, e o vendedor capturaria uma parte “adicional” do bem-estar dos consumidores.  Os grupos geralmente são divididos por características facilmente identificáveis e que estão relacionadas com a disponibilidade para pagar pelo bem (ex.: idade, renda, função produtiva, etc..).
  • 50. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Algumas das situações comuns de uso de discriminação de preços são:  Ingressos de cinema;  Passagens aéreas;  Descontos por quantidade consumida;  Situação de riqueza ou renda;  Discriminação por local onde mora/habita;  Ajuda financeira;  Discriminação por gênero (desconto para mulheres em casas noturnas);  Cupons de desconto.
  • 51. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Aspectos relevantes que são resultado da discriminação de preços:  Um monopolista pode aumentar seus lucros pelo uso desta estratégia:  Isto se deve ao fato de que o monopolista estaria se apropriando de parte o excedente do consumidor, ao mesmo custo unitário, o faria com que cada venda acima do preço que seria cobrado inicialmente gerará mais lucro por unidade vendida.
  • 52. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Comparando a situações com e sem discriminação entre dois grupos: Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ* P* P Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ¹ P¹ P P² 0 0 Q²
  • 53. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Comparando a situações sem e com discriminação entre dois grupos: Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ* P* P Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ¹ P¹ P P² 0 0 Q²
  • 54. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Aspectos relevantes que são resultado da discriminação de preços:  O uso de discriminação de preços pode aumentar o bem- estar geral do mercado:  Com o monopólio geralmente teríamos um peso morto, mas caso o monopolista cobrasse de todos os indivíduos o que estão dispostos a pagar poderíamos “capturar” todo o excedente do consumidor.  Os consumidores não teriam excedente nenhum, mas o vendedor monopolista ficaria com todo o bem-estar que na situação de mercado competitivo era dividido entre vendedores e compradores  Nesta situação de discriminação “completa” de preços teríamos o mesmo nível de bem-estar geral gerado pelo mercado competitivo, mas este estaria todo nas mãos do monopolista.
  • 55. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Comparando a situações sem e com discriminação perfeita (total) de preços: Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ* P* P Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQMáx P PMáx 0 0 PMin
  • 56. A ESTRATÉGIA DE DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS  Comparando a situações com e sem discriminação perfeita (total) de preços: Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQ* P* P Cmg (Oferta) Rmg Demanda (Preço = Rme) QQMáx P PMáx 0 0 PMin
  • 57. A PREVALÊNCIA DOS MONOPÓLIOS  Até que ponto os monopólios são predominantes no mercado?  Monopólios não são tão incomuns, e boa parte das empresas tem alguns poder de mercado ou enfrenta a realidade dos mercados concentrados.  Entretanto, empresas com “alto poder de mercado” são casos raros (poucos bens são realmente únicos e sem substitutos).  Lembre-se que poder de mercado é uma questão de gradação, e que no geral competirá ao governo controlar para manter este em níveis “adequados”.
  • 58. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 838 pg.  VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro, Atlas, 2002.