SlideShare uma empresa Scribd logo
RACIOCÍNIO CLÍNICO
Grupo G2
Caso Clínico para aula de Raciocínio Clínico
Medicina – Oitavo Período
Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
Discentes:
Bárbara Samara
Brenda Lahlou
Jéssica Cristina de Melo Brito
Lucas Rocha
Mariana Vargas
10 de Novembro de 2016
Docente:
Esp. Meire de Deus Vieira
• C.L.V, 1ano e 8 meses, natural e procedente do Carmo do
Paranaíba, acompanhada da mãe.
• Admitida em serviço de pronto atendimento pediátrico em
Patos de Minas há 15 min devido a crises convulsivas
recorrentes nas últimas 24h.
 QP: “Tendo convulsões desde ontem”
O que devemos perguntar??
Perguntas:
• Tempo e evolução (início e duração);
• Notou algo diferente ou algum sintoma antes do início da crise;
• A crise começou em uma parte específica do corpo e disseminou-se ou ela
acometeu todo o corpo de uma vez só;
• Em que contexto a crise ocorreu? (sono, vigília, relação com o despertar);
• Se caiu, foi sobre uma superfície dura?;
• Cor e temperatura da pele?;
• Perdeu controle vesical?;
• Houve comprometimento do nível de consciência?;
• Apresentou outras crises convulsivas antes de recuperar-se;
• Queixou-se de cefaleia ou dores musculares?;
• Fatores desencadeantes;
• Sintomas associados e pós-ictais: vômitos, cefaleias, agitação psicomotora, etc...
 HMA: Mãe relata que a criança teve diagnóstico de faringite
há 4 dias ainda na cidade de origem. Apresentou primeiro
episódio de febre aferida há 5 dias (38,5°C), com melhora
após uso de dipirona (8/8h, 1gota/2kg).
Porém o estado geral da criança piorou há 36h.
Paciente iniciou quadro de tosse produtiva de piora noturna,
espirros, hiporexia, prostração e febre alta que variou entre
39,3°C a 40,1°C sem melhora com o uso continuo da dipirona.
Há 24h, com pico febril de 39,7°C, teve o primeiro episódio de
crise convulsiva que alternava entre contração dos músculos
e movimentos involuntários que durou 17 min.
Nega outros sintomas associados.
Procurou atendimento de urgência imediatamente na cidade de origem.
Após o atendimento na urgência a criança foi dispensada aos
cuidados ambulatoriais em uso de Amoxicilina, Cetoprofeno, Salsep e
Paracetamol.
Há 8h, em novo pico febril (40°C) paciente apresentou nova crise
convulsiva tônico-clônica com 19 min de duração associada a
sialorreia, desvio conjugado do olhar e liberação esfincteriana.
Criança permaneceu desacordada por 3 min após o final da crise
(tempo de chegada no serviço de emergência foi de 9 min após o inicio da crise).
Há 1h30min apresentou uma terceira crise convulsiva associada a
novo pico febril de 40,1°C, ainda em internação hospitalar, com
duração de 16 min sem sintomas associados. Foi referenciada ao
serviço de cuidados intensivos em pediatria do HRAD.
Quais a HDs baseadas na
HMA?
Quais a HDs baseadas na HMA?
 Processo infeccioso
 Pneumonia bacteriana?
 Epilepsia
 Crises Sintomáticas Agudas
 Alterações Metabólicas (uremia, hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia,
anóxia cerebral)
 Infecções SNC
 TCE
 Intoxicações
 D. cerebrovascular; Tumores cerebrais; eclâmpsia; Suspensão de
fármacos ou álcool
 Crise Convulsiva Febril
 Tremores
 Síncope febril
 Crise anóxica
 Gestação/Parto: Pré natal sem intercorrências, parto cesário
a termo, 39s sem intercorrências. P: 3.380g / C: 48cm / PC:
33,2cm / APGAR: 9, 10.
 HPP: Aos 11 meses teve episódio único de crise convulsiva
associada a pico febril com duração de 3 minutos, sem
sintomas associados.
 HF: Mae hígida, pai teve quadros de convulsão associadas
a picos febris na infância. Não teve diagnóstico e não sabe
informar mais nada.
Exame físico:
 FC: 165bpm - Tax: 39°C;
 MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico,
anictérico, febril;
 ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm
 AR: Roncos bilaterais em base à direita.
 ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal
direito. Traube livre. RHA presentes.
 SNC: Ausência de sinais meníngeos.
Exame físico:
 FC: 165bpm - Tax: 39°C;
 MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico,
anictérico, febril, taquipneico;
 ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm
 AR: Roncos bilaterais em base à direita.
 ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal
direito. Traube livre. RHA presentes.
 SNC: Ausência de sinais meníngeos.
Exames laboratoriais:
 Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;
 Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);
 VHS: 37mm;
 Plaq: 434.000/uL;
 Glicemia J: 103mg/dL
 Ureia: 30mg/dL
 ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,
 Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
Exames laboratoriais:
 Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;
 Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%),
Eos (1%);
 VHS: 37mm;
 Plaq: 434.000/uL;
 Glicemia J: 103mg/dL
 Ureia: 30mg/dL
 ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,
 Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
Radiografia de Tórax PA
Diagnóstico:
Pneumonia Bacteriana complicada de Faringite Viral
+
Crise Convulsiva Febril Complicada
CRISE CONVULSIVA FEBRIL
DEFINIÇÃO
 Contrações musculares involuntárias repetidas e/ou
sustentadas, associadas a perda transitória de
conhecimento, acompanhadas por febre (temperatura ≥ 38ºC
determinada por qualquer método de avaliação) (NOBRE et al., 2011)
 Ocorre em crianças de 3 meses a 5 anos
 Sem evidência de infecção ou inflamação do SNC,
alteração metabólica e sem história prévia de crise
convulsiva (ALENCAR, 2015)
EPIDEMIOLOGIA
 Está entre as mais complexas urgências médicas
 Um dos problemas neurológicos mais comuns da infância
 2% a 5% das crianças menores de cinco anos
apresentarão pelo menos um episódio na vida (ALENCAR, 2015)
 Grupo etário: entre 6 meses e 5 anos de idade.
 Pico de incidência: por volta dos 18 meses (NOBRE et al., 2011)
 Incidência maior no outono
FATORES DE RISCO
(NOBRE et al., 2011)


ETIOLOGIA
 A causa não é neurológica na C.F.
 A convulsão representa um sinal neurológico na ocorrência
da febre
 Etiologia da infecção não determina a crise, mas sim a
presença de febre
 Caráter familiar – herança autossômica dominante, com baixa
penetrância e expressão variável? herança poligênica?
ETIOLOGIA
 Mais comum em infecções virais
 Associação com:
 Doenças Respiratórias
 Exantema Súbito (vírus herpes 6 e 7),
 Gastroenterites Agudas,
 Meningite
 Encefalite
 Abcesso cerebral
 Otites Médias Agudas
 Gripe
FISIOPATOLOGIA
Fisiopatologia não bem esclarecida
-O baixo limiar do córtex cerebral em desenvolvimento +
-Susceptibilidade da criança a infecções +
-Propensão a ter febre alta +
-Componente genético
Cérebro imaturo  maior susceptibilidade à convulsões
Excitação aumentada / Inibição diminuída / circuitos subcorticais ainda
em maturação (falta de mielina, diferença de permeabilidade celular, atividade
elétrica)
(Guerreiro, 2002)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 As crises geralmente (80% a 90% ) são:
 Tônico-clônica generalizada, hipotônica ou clônica,
 Curta duração (<15min)
 Manifestações pós-ictais discretas
 Não recorrem em 24 horas
 Ocorre geralmente em:
 Febres altas
 Primeiras 24 horas do episódio febril (período de ascensão rápida da
temperatura)
 Crise convulsiva pode preceder constatação da febre
(Siqueira, 2010)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Convulsão Febril Benigna - Características
Idade: 6 meses a 5 anos
Crise convulsiva: tônico-clônico generalizada
Duração: Até 15 minutos
Retorno do nível normal de consciência após término da
convulsão
Documentação de Febre (>38oC)
Única crise convulsiva em 24 horas
Ausência de Doença Neurológica Prévia
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
(NOBRE et al., 2011
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Crise Atípica ou complexa:
 ≥ 15 minutos,
 Focais
 Se repetem durante o mesmo episódio febril,
 Acompanhadas por sinais neurológicos transitórios
 Exame neurológico pós crise:
 Sonolência, ataxia, e eventualmente sinais focais (se a crise for do tipo
complexo)
 Normaliza dentro de algumas horas
• Estado de Mal Epiléptico Febril: CCF com mais de 30 min de duração ou
várias crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas.
CLASSIFICAÇÃO
 SIMPLES – mais comum, generalizada, com duração inferior a 15
minutos, sem recorrer nas 24 horas e sem apresentar anormalidade
pós-ictal. Costumam ser únicas
 COMPLEXA/COMPLICADA - episódio focal, ou durar mais que 15
minutos, ou recorrer em 24 horas
RECIDIVA
 50% das crianças apresentam a segunda crise febril
até seis meses após a primeira
 75% em um ano
 90% em dois anos
Evolução
 Crises Convulsivas Febris, de um modo geral  benigna.
Sem afetar inteligência, crescimento de perímetro cefálico ou
comportamento
 Não aumenta morbidade
(Siqueira, 2010)
Evolução
 Associação surgimento de Epilepsia de Lobo Temporal
na idade adulta
FR: atraso de desenvolvimento psicomotor, alterações neurológicas,
história familiar de epilepsia, CF iniciadas no primeiro ano de vida e CF
focais recorrentes.
 Convulsões febris plus (CF plus):
Epilepsia familiar hereditária que se manifesta na infância.
Nesta forma de epilepsia, as crianças afetadas têm CF para além da idade
habitual, ou seja, para além dos 6 anos, e/ou têm CF nas idades habituais,
mas associadas a convulsões apiréticas, que podem ser de vários tipos
(tónico-clónicas, atónicas, focais, mioclonias, ausências).
(Siqueira, 2010
DIAGNÓSTICO
 Diagnóstico é Clínico.
 Crise Simples x Complexa
 Foco da Febre
 Descrição detalhada da crise
 Pesquisar sinais meníngeos
 Exame da fontanela
(Descartar acometimento do SNC)
História Adequada
 Intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer
doença sistêmica concomitante (cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios
hidroeletrolíticos).
 Antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores.
DIAGNÓSTICO – Exames?
 Exames Laboratoriais
 Não são recomendados exames laboratoriais para crise febril simples;
 No caso de crises complexas, realizar se não for identificado o foco da
febre
 Devem ser solicitados, de acordo com o quadro clínico e suspeita
diagnóstica
 Punção Lombar : Considerar em:
 Crianças abaixo de 12 meses após a primeira CF, nas quais as
manifestações de infecção do SNC podem não estar presentes,
 Crianças abaixo de 18 meses de vida, nas quais estas manifestações
podem ser incertas.
 Na presença de sinais sugestivos de infecção central, independente da
idade.
DIAGNÓSTICO – Exames?
 Eletroencefalograma (EEG):
 Não existe evidência de que pode prever se uma criança irá desenvolver
epilepsia após uma convulsão febril simples.
 Pode ser considerado se mais de uma característica complexa está presente.
 Alguns autores verificaram que anormalidades encontradas no
eletroencefalograma são prognósticas, enquanto outros discordam. (?)
 Neuroimagem:
 Não são indicados após uma convulsão febril simples
 Realizar quando
o Houver aspectos clínicos de uma doença neurológica (micro/macrocefalia, anormalidades
neurocutâneas, déficit neurológico pré-existente, persistência de déficit neurológico pós-
ictal)
o Quando há crises febris complexas recorrentes
o Em caso de dúvida se as crises são febris.
 Para essas crianças, considerar a realização de RM (maior sensibilidade do
que a TC)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CF Benigna (idiopática) X causa Neurológica X causa Metabólica X causa Infeciosa
 Principal – infecção do SNC
 Outras: epilepsia, crises sintomáticas agudas, delírios febris, tremores,
síncope febril, crise anóxica.
 CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por
crises epilépticas afebris recorrentes.
(NOBRE et al., 2011
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
(NOBRE et al.,
TRATAMENTO
 Fase aguda
 Profilaxia
 Orientação aos familiares
TRATAMENTO – Orientações
Medidas ao Presenciar a Crise Convulsiva Febril:
 Manter a calma;
 Colocar o indivíduo em posição confortável;
 Vire suavemente a cabeça para o lado, de maneira que a saliva escorra e
não impeça a respiração;
 Proteja a cabeça com algo suave sob a mesma;
 Não tente introduzir nenhum objeto na boca;
 Não lhe dê nada para beber;
 Não tente despertá-la;
 Permaneça ao lado do indivíduo até terminar a crise.
TRATAMENTO – Fase Aguda
 Sequência de atendimento de um quadro de Urgência
(avaliação de vias aéreas, ventilação e circulação)
 Na maioria das vezes: cessará espontaneamente
 Não é necessária internação (a menos que houver algum sinal ou
sintoma clínico preocupante, suspeita de causa neurológica ou presença de
sinais clínicos de alerta que sugiram infeção potencialmente grave)
TRATAMENTO – Fase Aguda
Tratamento Emergencial da Crise Convulsiva:
 Facilitar a aeração pulmonar: (Desobstruções das vias aéreas retificação com
lateralização da cabeça; cânula de Guedell para evitar mordedura da língua; O2
sob cateter ou máscara e entubação orotraqueal nos casos mais prolongados e
graves);
 Manter acesso venoso adequado;
 Antitérmicos por via venosa ou retal nos casos de febre;
 Correção imediata dos distúrbios metabólicos associados (hipoglicemia,
hiponatremia);
 Tratamento do edema cerebral quando presente (TCE, Tumores do SNC);
 Em casos de sinais meníngeos considerar punção lombar;
 Na presença de sinais focais, antes da punção lombar, considerar a
realização da tomografia computadorizada.
Tratamento Medicamentoso:
Primeira Linha: Benzodiazepínicos
Diazepam (0,2 e 0,3 mg/kg, via endovenosa ou retal podendo
ser repetido até dose cumulativa de 5 mg)
Midazolam (0,2 a 0,7 mg/kg, via endovenosa, intramuscular,
retal ou nasal)
TRATAMENTO – Fase Aguda
Tratamento Medicamentoso:
 Antipiréticos: Utilização intensa e rotineira de agentes antipiréticos não tem sido
mais eficaz na redução da incidência de convulsões febris recorrentes que o uso
intermitente dos antipiréticos, quando um episódio febril é percebido
(não previne a recorrência das crises).
 Dipirona 10 a 25 mg/kg/dose em até quatro doses (máximo de 100mg/kg/dia),
 Paracetamol 10 a 15 mg/kg/ dose em até quatro doses (máximo de 2,6 gramas
por dia)
 Ibuprofeno 5 a 10 mg/kg/ dose de três a quatro vezes ao dia (dose máxima de
40 mg/kg em menores de 30 kg e 1200 mg acima deste peso). (este em crianças
>6m)
 Efeitos colaterais: raros
hepatotoxicidade (superdosagem paracetamol), agranulocitose (uso de dipirona)
e acidose metabólica, insuficiência renal e coma (superdosagem ibuprofeno)
TRATAMENTO – Fase Aguda
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia –
CONTROVERSA• Geralmente apresentam 1 episódio durante a
vida
• Caráter Benigno
• Efeitos Colaterais dos anticonvulsivantes
(alterações de comportamento, hiperatividade,
reações alérgicas, alterações digestivas,
sonolência, tonturas, alterações de equilíbrio,
etc)
Não há benefícios no tratamento profilático de
crise febril simples
• Indicado para pacientes com maior
risco de recidiva (baixa idade na primeira
crise <18m, história familiar de crise febril,
curta duração da febre antes da primeira crise
< 1h...)
• Crises podem gerar traumas pelo início
abrupto
• Podem eventualmente evoluir para
status epilepticus febril
Academia Americana de Pediatria de 2008 :
“a potencial toxicidade das drogas antiepilépticas supera os pequenos riscos de uma crise
febril simples”.
Em caso de grande ansiedade dos pais, recomenda-se o tratamento intermitente por curto
período de tempo, mas o tratamento contínuo não é recomendado
(SIQUEIRA, 2010)
X
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia contínua:
 Fenobarbital (3 a 5 mg/kg/dia)
causa efeitos colaterais em até 60% dos usuários, que incluem
hiperatividade, irritabilidade, sensibilidade e distúrbios do sono.
 Ácido valpróico (15 a 60mg/kg/dia)
apresenta risco de hepatite fulminante (raro) e outros efeitos colaterais
como intolerância gástrica, ganho de peso e toxicidade renal.
TRATAMENTO - Profilático
Profilaxia intermitente:
(maior tolerabilidade, mais aceita nos dias atuais)
 Diazepam via oral na dose de 0,5 a 1 mg/kg/dia
a medicação deverá ser suspensa 24h após último pico febril.
 Clobazam
5 mg/dia em crianças até 5 kg;
10 mg/dia em crianças com peso entre 5 e 10 kg;
15 mg/dia, de 11 a 15 kg;
20 mg/dia se o peso ultrapassar 15kg
REFERÊNCIAS
ALENCAR, S. P. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de
revisão. Mar. 2015. Revista Médica da Universidade Federal do Ceará. Disponível
em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17458/1/2015_art_spalencar.pdf>.
NOBRE, S. CORTINHÃ, C. SALGADO, M. Convulsões febris. Abr. 2011.
Disponível em: < file:///C:/Users/Notebook/Downloads/011_convulsoesfebris.pdf>.
SIQUEIRA, L. F. M. Atualização no diagnóstico e tratamento das crises
epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n4/26.pdf>.
HIAE – Hospital Israelita Albert Einstein - Núcleo de Pediatria Baseada em
Evidências. Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. 2012. Disponível
em:
<http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1341344021convuls%C3%A3o%20febri
l.pdf>
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Viviane da Silva
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
Lucy França
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
resenfe2013
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricas
pauloalambert
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
jessica sanielly
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraquealRodrigo Abreu
 
Convulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufopConvulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufop
Leonardo Savassi
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
resenfe2013
 
Infecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesInfecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes moles
Professor Robson
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
blogped1
 
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Matheus Oliveira
 
Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físicolacmuam
 
Sífilis Congênita
Sífilis CongênitaSífilis Congênita

Mais procurados (20)

Aula Hanseníase
Aula Hanseníase Aula Hanseníase
Aula Hanseníase
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricas
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2
 
Capnografia
CapnografiaCapnografia
Capnografia
 
Dor torácica
Dor torácicaDor torácica
Dor torácica
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraqueal
 
Convulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufopConvulsoes na infancia ufop
Convulsoes na infancia ufop
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Infecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesInfecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes moles
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
 
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físico
 
Sífilis Congênita
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Sífilis Congênita
 

Semelhante a Crise Convulsiva Febril

Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
Leandro Junior
 
Convulsões febris
Convulsões febrisConvulsões febris
Convulsões febris
salgadokk
 
Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
Marcus César Petindá Fonseca
 
Convulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopConvulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufop
Leonardo Savassi
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infancia
Henrique Fiorillo
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
blogped1
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
salgadokk
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
salgadokk
 
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemSavassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemLeonardo Savassi
 
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
Nome Sobrenome
 
Cefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatriaCefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatria
Henrique Fiorillo
 
Caso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.pptCaso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.ppt
CHRISLAYNESILVA2
 
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.pptCaso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
Nome Sobrenome
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
blogped1
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
elisa162943
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
elisa162943
 
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor RobsonAtendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
Professor Robson
 
Semiologia da Febre
Semiologia da FebreSemiologia da Febre
Semiologia da Febre
pauloalambert
 

Semelhante a Crise Convulsiva Febril (20)

Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 
Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
 
Convulsões febris
Convulsões febrisConvulsões febris
Convulsões febris
 
Crise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plusCrise febril e crise febril plus
Crise febril e crise febril plus
 
Convulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopConvulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufop
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infancia
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
 
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
Critérios de alerta na criança com febre (CAF)
 
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belemSavassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
Savassi febre e convulsoes em lactentes 2013 cong belem
 
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
 
Cefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatriaCefaleia na pediatria
Cefaleia na pediatria
 
Caso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.pptCaso_Clinico_Asma-.ppt
Caso_Clinico_Asma-.ppt
 
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.pptCaso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
Caso_Clinico_Asma CURSO ENFERMAGEM -.ppt
 
Epilepsia
Epilepsia Epilepsia
Epilepsia
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
 
seminário 1 - ferebe .pdf
seminário 1 -  ferebe .pdfseminário 1 -  ferebe .pdf
seminário 1 - ferebe .pdf
 
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor RobsonAtendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson
Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson
 
Semiologia da Febre
Semiologia da FebreSemiologia da Febre
Semiologia da Febre
 

Mais de Brenda Lahlou

Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0
Brenda Lahlou
 
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites AutoimunesEpilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
Brenda Lahlou
 
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICATUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
Brenda Lahlou
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares Compressivas
Brenda Lahlou
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Brenda Lahlou
 
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagemEndometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
Brenda Lahlou
 
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisAvaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Brenda Lahlou
 
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras AnomaliasCarcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Brenda Lahlou
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELORESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
Brenda Lahlou
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de Aorta
Brenda Lahlou
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite Fibrosante
Brenda Lahlou
 
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Brenda Lahlou
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
Brenda Lahlou
 
OTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITESOTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITES
Brenda Lahlou
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
Brenda Lahlou
 
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer GástricoAspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Brenda Lahlou
 
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Brenda Lahlou
 
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoDiabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Brenda Lahlou
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
Brenda Lahlou
 
Faringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite AgudaFaringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite Aguda
Brenda Lahlou
 

Mais de Brenda Lahlou (20)

Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0
 
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites AutoimunesEpilepsia e Encefalites Autoimunes
Epilepsia e Encefalites Autoimunes
 
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICATUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
TUMORES DE ORIGEM HEMATOPOIETICA, LINFOIDE E HISTIOCÍTICA
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares Compressivas
 
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
Parede abdominal (Anatomia e Hérnias)
 
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagemEndometriose na RM: 10 perolas de imagem
Endometriose na RM: 10 perolas de imagem
 
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisAvaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
 
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras AnomaliasCarcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
Carcinomatose Peritoneal e outras Anomalias
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELORESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO
 
Coarctação de Aorta
Coarctação de AortaCoarctação de Aorta
Coarctação de Aorta
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite Fibrosante
 
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
 
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso ClínicoDERRAME PLEURAL - Caso Clínico
DERRAME PLEURAL - Caso Clínico
 
OTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITESOTITES & AMIGDALITES
OTITES & AMIGDALITES
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer GástricoAspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
Aspectos Clínicos e Raiológicos no Câncer Gástrico
 
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
Pênfigo Vulgar (Caso clínico Lesões Vesicobolhosas e Úlceras Orais)
 
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoDiabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
Faringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite AgudaFaringoamigdalite Aguda
Faringoamigdalite Aguda
 

Último

INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
AndreasCarvalho2
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 

Último (20)

INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 

Crise Convulsiva Febril

  • 1. RACIOCÍNIO CLÍNICO Grupo G2 Caso Clínico para aula de Raciocínio Clínico Medicina – Oitavo Período Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM Discentes: Bárbara Samara Brenda Lahlou Jéssica Cristina de Melo Brito Lucas Rocha Mariana Vargas 10 de Novembro de 2016 Docente: Esp. Meire de Deus Vieira
  • 2. • C.L.V, 1ano e 8 meses, natural e procedente do Carmo do Paranaíba, acompanhada da mãe. • Admitida em serviço de pronto atendimento pediátrico em Patos de Minas há 15 min devido a crises convulsivas recorrentes nas últimas 24h.
  • 3.  QP: “Tendo convulsões desde ontem” O que devemos perguntar??
  • 4. Perguntas: • Tempo e evolução (início e duração); • Notou algo diferente ou algum sintoma antes do início da crise; • A crise começou em uma parte específica do corpo e disseminou-se ou ela acometeu todo o corpo de uma vez só; • Em que contexto a crise ocorreu? (sono, vigília, relação com o despertar); • Se caiu, foi sobre uma superfície dura?; • Cor e temperatura da pele?; • Perdeu controle vesical?; • Houve comprometimento do nível de consciência?; • Apresentou outras crises convulsivas antes de recuperar-se; • Queixou-se de cefaleia ou dores musculares?; • Fatores desencadeantes; • Sintomas associados e pós-ictais: vômitos, cefaleias, agitação psicomotora, etc...
  • 5.  HMA: Mãe relata que a criança teve diagnóstico de faringite há 4 dias ainda na cidade de origem. Apresentou primeiro episódio de febre aferida há 5 dias (38,5°C), com melhora após uso de dipirona (8/8h, 1gota/2kg).
  • 6. Porém o estado geral da criança piorou há 36h. Paciente iniciou quadro de tosse produtiva de piora noturna, espirros, hiporexia, prostração e febre alta que variou entre 39,3°C a 40,1°C sem melhora com o uso continuo da dipirona. Há 24h, com pico febril de 39,7°C, teve o primeiro episódio de crise convulsiva que alternava entre contração dos músculos e movimentos involuntários que durou 17 min. Nega outros sintomas associados. Procurou atendimento de urgência imediatamente na cidade de origem.
  • 7. Após o atendimento na urgência a criança foi dispensada aos cuidados ambulatoriais em uso de Amoxicilina, Cetoprofeno, Salsep e Paracetamol. Há 8h, em novo pico febril (40°C) paciente apresentou nova crise convulsiva tônico-clônica com 19 min de duração associada a sialorreia, desvio conjugado do olhar e liberação esfincteriana. Criança permaneceu desacordada por 3 min após o final da crise (tempo de chegada no serviço de emergência foi de 9 min após o inicio da crise). Há 1h30min apresentou uma terceira crise convulsiva associada a novo pico febril de 40,1°C, ainda em internação hospitalar, com duração de 16 min sem sintomas associados. Foi referenciada ao serviço de cuidados intensivos em pediatria do HRAD.
  • 8. Quais a HDs baseadas na HMA?
  • 9. Quais a HDs baseadas na HMA?  Processo infeccioso  Pneumonia bacteriana?  Epilepsia  Crises Sintomáticas Agudas  Alterações Metabólicas (uremia, hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia, anóxia cerebral)  Infecções SNC  TCE  Intoxicações  D. cerebrovascular; Tumores cerebrais; eclâmpsia; Suspensão de fármacos ou álcool  Crise Convulsiva Febril  Tremores  Síncope febril  Crise anóxica
  • 10.  Gestação/Parto: Pré natal sem intercorrências, parto cesário a termo, 39s sem intercorrências. P: 3.380g / C: 48cm / PC: 33,2cm / APGAR: 9, 10.  HPP: Aos 11 meses teve episódio único de crise convulsiva associada a pico febril com duração de 3 minutos, sem sintomas associados.  HF: Mae hígida, pai teve quadros de convulsão associadas a picos febris na infância. Não teve diagnóstico e não sabe informar mais nada.
  • 11. Exame físico:  FC: 165bpm - Tax: 39°C;  MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico, anictérico, febril;  ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm  AR: Roncos bilaterais em base à direita.  ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal direito. Traube livre. RHA presentes.  SNC: Ausência de sinais meníngeos.
  • 12. Exame físico:  FC: 165bpm - Tax: 39°C;  MEG, descorado +/4, desidratado 2+/4, torporoso, acianótico, anictérico, febril, taquipneico;  ACV: BRNF em 2T, s/ sopros, FR: 57 irpm  AR: Roncos bilaterais em base à direita.  ABD: Semigloboso, flácido, fígado a 1,5cm do rebordo costal direito. Traube livre. RHA presentes.  SNC: Ausência de sinais meníngeos.
  • 13. Exames laboratoriais:  Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;  Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);  VHS: 37mm;  Plaq: 434.000/uL;  Glicemia J: 103mg/dL  Ureia: 30mg/dL  ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,  Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
  • 14. Exames laboratoriais:  Hb: 12,4g/dL – Ht: 35,2%;  Leuc.: 30.300/uL – Seg (79%), Bst (10%), Linf (8%), Mono (2%), Eos (1%);  VHS: 37mm;  Plaq: 434.000/uL;  Glicemia J: 103mg/dL  Ureia: 30mg/dL  ALT:31U/L AST:34U/L bilirrubina total: 1.0mg/dL,  Sódio: 141mEq/L Potássio:4mEq/L Magnésio: 0,9mEq/L Cálcio: 10mg/dL
  • 16. Diagnóstico: Pneumonia Bacteriana complicada de Faringite Viral + Crise Convulsiva Febril Complicada
  • 18. DEFINIÇÃO  Contrações musculares involuntárias repetidas e/ou sustentadas, associadas a perda transitória de conhecimento, acompanhadas por febre (temperatura ≥ 38ºC determinada por qualquer método de avaliação) (NOBRE et al., 2011)  Ocorre em crianças de 3 meses a 5 anos  Sem evidência de infecção ou inflamação do SNC, alteração metabólica e sem história prévia de crise convulsiva (ALENCAR, 2015)
  • 19. EPIDEMIOLOGIA  Está entre as mais complexas urgências médicas  Um dos problemas neurológicos mais comuns da infância  2% a 5% das crianças menores de cinco anos apresentarão pelo menos um episódio na vida (ALENCAR, 2015)  Grupo etário: entre 6 meses e 5 anos de idade.  Pico de incidência: por volta dos 18 meses (NOBRE et al., 2011)  Incidência maior no outono
  • 20. FATORES DE RISCO (NOBRE et al., 2011)  
  • 21. ETIOLOGIA  A causa não é neurológica na C.F.  A convulsão representa um sinal neurológico na ocorrência da febre  Etiologia da infecção não determina a crise, mas sim a presença de febre  Caráter familiar – herança autossômica dominante, com baixa penetrância e expressão variável? herança poligênica?
  • 22. ETIOLOGIA  Mais comum em infecções virais  Associação com:  Doenças Respiratórias  Exantema Súbito (vírus herpes 6 e 7),  Gastroenterites Agudas,  Meningite  Encefalite  Abcesso cerebral  Otites Médias Agudas  Gripe
  • 23. FISIOPATOLOGIA Fisiopatologia não bem esclarecida -O baixo limiar do córtex cerebral em desenvolvimento + -Susceptibilidade da criança a infecções + -Propensão a ter febre alta + -Componente genético Cérebro imaturo  maior susceptibilidade à convulsões Excitação aumentada / Inibição diminuída / circuitos subcorticais ainda em maturação (falta de mielina, diferença de permeabilidade celular, atividade elétrica) (Guerreiro, 2002)
  • 24. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  As crises geralmente (80% a 90% ) são:  Tônico-clônica generalizada, hipotônica ou clônica,  Curta duração (<15min)  Manifestações pós-ictais discretas  Não recorrem em 24 horas  Ocorre geralmente em:  Febres altas  Primeiras 24 horas do episódio febril (período de ascensão rápida da temperatura)  Crise convulsiva pode preceder constatação da febre (Siqueira, 2010)
  • 26. Convulsão Febril Benigna - Características Idade: 6 meses a 5 anos Crise convulsiva: tônico-clônico generalizada Duração: Até 15 minutos Retorno do nível normal de consciência após término da convulsão Documentação de Febre (>38oC) Única crise convulsiva em 24 horas Ausência de Doença Neurológica Prévia MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (NOBRE et al., 2011
  • 27. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Crise Atípica ou complexa:  ≥ 15 minutos,  Focais  Se repetem durante o mesmo episódio febril,  Acompanhadas por sinais neurológicos transitórios  Exame neurológico pós crise:  Sonolência, ataxia, e eventualmente sinais focais (se a crise for do tipo complexo)  Normaliza dentro de algumas horas • Estado de Mal Epiléptico Febril: CCF com mais de 30 min de duração ou várias crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas.
  • 28. CLASSIFICAÇÃO  SIMPLES – mais comum, generalizada, com duração inferior a 15 minutos, sem recorrer nas 24 horas e sem apresentar anormalidade pós-ictal. Costumam ser únicas  COMPLEXA/COMPLICADA - episódio focal, ou durar mais que 15 minutos, ou recorrer em 24 horas
  • 29. RECIDIVA  50% das crianças apresentam a segunda crise febril até seis meses após a primeira  75% em um ano  90% em dois anos
  • 30. Evolução  Crises Convulsivas Febris, de um modo geral  benigna. Sem afetar inteligência, crescimento de perímetro cefálico ou comportamento  Não aumenta morbidade (Siqueira, 2010)
  • 31. Evolução  Associação surgimento de Epilepsia de Lobo Temporal na idade adulta FR: atraso de desenvolvimento psicomotor, alterações neurológicas, história familiar de epilepsia, CF iniciadas no primeiro ano de vida e CF focais recorrentes.  Convulsões febris plus (CF plus): Epilepsia familiar hereditária que se manifesta na infância. Nesta forma de epilepsia, as crianças afetadas têm CF para além da idade habitual, ou seja, para além dos 6 anos, e/ou têm CF nas idades habituais, mas associadas a convulsões apiréticas, que podem ser de vários tipos (tónico-clónicas, atónicas, focais, mioclonias, ausências). (Siqueira, 2010
  • 32. DIAGNÓSTICO  Diagnóstico é Clínico.  Crise Simples x Complexa  Foco da Febre  Descrição detalhada da crise  Pesquisar sinais meníngeos  Exame da fontanela (Descartar acometimento do SNC) História Adequada  Intercorrências no período da gestação, parto ou a presença de qualquer doença sistêmica concomitante (cardiopatias, coagulopatias ou distúrbios hidroeletrolíticos).  Antecedentes de uso de drogas, traumas ou outras patologias anteriores.
  • 33. DIAGNÓSTICO – Exames?  Exames Laboratoriais  Não são recomendados exames laboratoriais para crise febril simples;  No caso de crises complexas, realizar se não for identificado o foco da febre  Devem ser solicitados, de acordo com o quadro clínico e suspeita diagnóstica  Punção Lombar : Considerar em:  Crianças abaixo de 12 meses após a primeira CF, nas quais as manifestações de infecção do SNC podem não estar presentes,  Crianças abaixo de 18 meses de vida, nas quais estas manifestações podem ser incertas.  Na presença de sinais sugestivos de infecção central, independente da idade.
  • 34. DIAGNÓSTICO – Exames?  Eletroencefalograma (EEG):  Não existe evidência de que pode prever se uma criança irá desenvolver epilepsia após uma convulsão febril simples.  Pode ser considerado se mais de uma característica complexa está presente.  Alguns autores verificaram que anormalidades encontradas no eletroencefalograma são prognósticas, enquanto outros discordam. (?)  Neuroimagem:  Não são indicados após uma convulsão febril simples  Realizar quando o Houver aspectos clínicos de uma doença neurológica (micro/macrocefalia, anormalidades neurocutâneas, déficit neurológico pré-existente, persistência de déficit neurológico pós- ictal) o Quando há crises febris complexas recorrentes o Em caso de dúvida se as crises são febris.  Para essas crianças, considerar a realização de RM (maior sensibilidade do que a TC)
  • 35. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL CF Benigna (idiopática) X causa Neurológica X causa Metabólica X causa Infeciosa  Principal – infecção do SNC  Outras: epilepsia, crises sintomáticas agudas, delírios febris, tremores, síncope febril, crise anóxica.  CFs não devem ser confundidas com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes. (NOBRE et al., 2011
  • 37. TRATAMENTO  Fase aguda  Profilaxia  Orientação aos familiares
  • 38. TRATAMENTO – Orientações Medidas ao Presenciar a Crise Convulsiva Febril:  Manter a calma;  Colocar o indivíduo em posição confortável;  Vire suavemente a cabeça para o lado, de maneira que a saliva escorra e não impeça a respiração;  Proteja a cabeça com algo suave sob a mesma;  Não tente introduzir nenhum objeto na boca;  Não lhe dê nada para beber;  Não tente despertá-la;  Permaneça ao lado do indivíduo até terminar a crise.
  • 39. TRATAMENTO – Fase Aguda  Sequência de atendimento de um quadro de Urgência (avaliação de vias aéreas, ventilação e circulação)  Na maioria das vezes: cessará espontaneamente  Não é necessária internação (a menos que houver algum sinal ou sintoma clínico preocupante, suspeita de causa neurológica ou presença de sinais clínicos de alerta que sugiram infeção potencialmente grave)
  • 40. TRATAMENTO – Fase Aguda Tratamento Emergencial da Crise Convulsiva:  Facilitar a aeração pulmonar: (Desobstruções das vias aéreas retificação com lateralização da cabeça; cânula de Guedell para evitar mordedura da língua; O2 sob cateter ou máscara e entubação orotraqueal nos casos mais prolongados e graves);  Manter acesso venoso adequado;  Antitérmicos por via venosa ou retal nos casos de febre;  Correção imediata dos distúrbios metabólicos associados (hipoglicemia, hiponatremia);  Tratamento do edema cerebral quando presente (TCE, Tumores do SNC);  Em casos de sinais meníngeos considerar punção lombar;  Na presença de sinais focais, antes da punção lombar, considerar a realização da tomografia computadorizada.
  • 41. Tratamento Medicamentoso: Primeira Linha: Benzodiazepínicos Diazepam (0,2 e 0,3 mg/kg, via endovenosa ou retal podendo ser repetido até dose cumulativa de 5 mg) Midazolam (0,2 a 0,7 mg/kg, via endovenosa, intramuscular, retal ou nasal) TRATAMENTO – Fase Aguda
  • 42. Tratamento Medicamentoso:  Antipiréticos: Utilização intensa e rotineira de agentes antipiréticos não tem sido mais eficaz na redução da incidência de convulsões febris recorrentes que o uso intermitente dos antipiréticos, quando um episódio febril é percebido (não previne a recorrência das crises).  Dipirona 10 a 25 mg/kg/dose em até quatro doses (máximo de 100mg/kg/dia),  Paracetamol 10 a 15 mg/kg/ dose em até quatro doses (máximo de 2,6 gramas por dia)  Ibuprofeno 5 a 10 mg/kg/ dose de três a quatro vezes ao dia (dose máxima de 40 mg/kg em menores de 30 kg e 1200 mg acima deste peso). (este em crianças >6m)  Efeitos colaterais: raros hepatotoxicidade (superdosagem paracetamol), agranulocitose (uso de dipirona) e acidose metabólica, insuficiência renal e coma (superdosagem ibuprofeno) TRATAMENTO – Fase Aguda
  • 43. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia – CONTROVERSA• Geralmente apresentam 1 episódio durante a vida • Caráter Benigno • Efeitos Colaterais dos anticonvulsivantes (alterações de comportamento, hiperatividade, reações alérgicas, alterações digestivas, sonolência, tonturas, alterações de equilíbrio, etc) Não há benefícios no tratamento profilático de crise febril simples • Indicado para pacientes com maior risco de recidiva (baixa idade na primeira crise <18m, história familiar de crise febril, curta duração da febre antes da primeira crise < 1h...) • Crises podem gerar traumas pelo início abrupto • Podem eventualmente evoluir para status epilepticus febril Academia Americana de Pediatria de 2008 : “a potencial toxicidade das drogas antiepilépticas supera os pequenos riscos de uma crise febril simples”. Em caso de grande ansiedade dos pais, recomenda-se o tratamento intermitente por curto período de tempo, mas o tratamento contínuo não é recomendado (SIQUEIRA, 2010) X
  • 44. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia contínua:  Fenobarbital (3 a 5 mg/kg/dia) causa efeitos colaterais em até 60% dos usuários, que incluem hiperatividade, irritabilidade, sensibilidade e distúrbios do sono.  Ácido valpróico (15 a 60mg/kg/dia) apresenta risco de hepatite fulminante (raro) e outros efeitos colaterais como intolerância gástrica, ganho de peso e toxicidade renal.
  • 45. TRATAMENTO - Profilático Profilaxia intermitente: (maior tolerabilidade, mais aceita nos dias atuais)  Diazepam via oral na dose de 0,5 a 1 mg/kg/dia a medicação deverá ser suspensa 24h após último pico febril.  Clobazam 5 mg/dia em crianças até 5 kg; 10 mg/dia em crianças com peso entre 5 e 10 kg; 15 mg/dia, de 11 a 15 kg; 20 mg/dia se o peso ultrapassar 15kg
  • 46. REFERÊNCIAS ALENCAR, S. P. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Mar. 2015. Revista Médica da Universidade Federal do Ceará. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17458/1/2015_art_spalencar.pdf>. NOBRE, S. CORTINHÃ, C. SALGADO, M. Convulsões febris. Abr. 2011. Disponível em: < file:///C:/Users/Notebook/Downloads/011_convulsoesfebris.pdf>. SIQUEIRA, L. F. M. Atualização no diagnóstico e tratamento das crises epilépticas febris. Rev Assoc Med Bras, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n4/26.pdf>. HIAE – Hospital Israelita Albert Einstein - Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências. Diretrizes Assistenciais: Convulsão Febril Benigna. 2012. Disponível em: <http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1341344021convuls%C3%A3o%20febri l.pdf>

Notas do Editor

  1. FC = tinha q ser menor q 140 ou menor q 150, ou 190 fontes variavam FR = tinha que ser menor q 40 http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp6_Arritmias%20na%20crian%E7a.pdf http://www.influenza.lcc.ufmg.br/DVD/documentos/Algoritmo_Ad_Cr_com_mais_de_2_anos.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001800001 D iretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Ánalise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos   A maioria classifica como febre a temperatura retal acima de 38ºC(1,3), mas alguns consideram febre temperatura retal acima de 37,7ºC ou 38,3ºC(6,7). A medida da temperatura axilar, timpânica ou por palpação são consideradas menos confiáveis(8,9). Apesar disso, em nosso meio, a medida axilar com termômetro de mercúrio em vidro é a mais usada. A temperatura axilar é 0,3 a 0,4ºC menor do que a temperatura retal(10).
  2. FC = tinha q ser menor q 140 ou menor q 150, ou 190 fontes variavam FR = tinha que ser menor q 40 http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp6_Arritmias%20na%20crian%E7a.pdf http://www.influenza.lcc.ufmg.br/DVD/documentos/Algoritmo_Ad_Cr_com_mais_de_2_anos.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001800001 D iretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Ánalise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos   A maioria classifica como febre a temperatura retal acima de 38ºC(1,3), mas alguns consideram febre temperatura retal acima de 37,7ºC ou 38,3ºC(6,7). A medida da temperatura axilar, timpânica ou por palpação são consideradas menos confiáveis(8,9). Apesar disso, em nosso meio, a medida axilar com termômetro de mercúrio em vidro é a mais usada. A temperatura axilar é 0,3 a 0,4ºC menor do que a temperatura retal(10).
  3. Vhs ate 10 ou 12 em homem Bst ate 5% Leuc ate 11.000
  4. Vhs ate 10 ou 12 em homem Bst ate 5% Leuc ate 11.000
  5. Pneumonia Redonda – comum em crianças – geralmente causada por streptococcus pneumoniae
  6. Componente genetico – afeta limiar convulsigeno Estudos demonstram a parte de baixo
  7. Aquelas caracteristicas de manifestacoes caracterizam a crise simples A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfíncteres associada à perda da consciência.
  8. De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve período. Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo. Mioclônicas: envolvem o movimento involuntário parte superior do corpo e dos membros. Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns durante o sono. Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair. Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e clônicas. Crise Tonico Clonica: São as mais comuns, sendo chamadas de “Grande Mal”; Não existe “aura”; Caracteriza Caracteriza-se por perda súbita da consciência e q se por perda súbita da consciência e queda ao solo; Surge espasmo muscular generalizado com “trismo” da musculatura mastigatória provocando mordedura da língua (Fase Tônica); Posteriormente há um relaxamento muscular surgindo os abalos clônicos generalizados, rítmicos e de grande amplitude, com duração em torno de 3 minutos podendo ocorrer liberação esfincteriana; Após cessar os abalos, há recuperação gradativa da consciência, geralmente associado a cefaléia, confusão mental, sonolência, vômitos e sensação de fadiga; O EEG geralmente revela descargas generalizadas e bilaterais de pontas ilaterais de pontas-ondas lentas difusas.
  9. É denominada focal simples, quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço ou perna) e não fazem com que a pessoa perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de apenas um membro, dá-se o nome de "focal complexa".
  10. Embora a febre elevada aumente significativamente o risco de desencadear uma primeira CF, especialmente entre os 6 meses e os 3 anos de idade, uma CF que surgiu com febre muito elevada tem um risco muito menor de recidivar.
  11. Associacao com epilepsia eh mal compreendido
  12. A epilepsia - é definida como uma desordem cerebral crônica, de várias etiologias, caracterizada por crises epilépticas recorrentes não provocadas (crises que aparecem sem um desencadeante óbvio), conseqüentes a descargas neuronais excessivas e síncronas;
  13. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  14. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  15. Terceiro item: SE MANTIVER MOVIMENTOS CONVULSIVOS
  16. Mas perante uma CF, deve-se utilizar sempre um antipirético para baixar a temperatura, com o intuito de aliviar a criança do desconforto causado pela febre.
  17. Já nas crises febris complicadas, ainda há muita discussão e os dados disponíveis não são convincentes