Slides contendo imagens demonstrando a anatomia da parede abdominal e região inguinofemoral, com suas camadas, além das regiões e tipos de hérnias mais comuns
Aula apresentada como parte do currículo para obtenção do título de Cirurgião Geral através do Programa de Residência Médica do HRHDS período 2011-2012.
Técnica de Lichtenstein nas InguinoplastiasOzimo Gama
Anualmente são praticadas nos Estados Unidos da América cerca de 700.000 herniorrafias inguinais, gerando custos superiores a 2,8 bilhões de dólares. Na Alemanha, cerca de 180.000 são diagnosticadas e tratadas anualmente. No Brasil, a realidade é a mesma. As hernioplastias inguinais foram responsáveis por 500 mil operações realizadas entre 1993 e 1996 pelos cirurgiões do Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa 5,3% de todas operações realizadas. Isto significou naquele período gasto para os cofres públicos de cerca de 100 milhões de reais. Aliado a isso, as hérnias acometem freqüentemente indivíduos na faixa etária em que são mais produtivos e ativos fisicamente, não raro incapacitando-o para suas atividades rotineiras, gerando importantes implicações sócio-econômicas.A alta incidência dessa doença faz das hernioplastias as operações mais comumente realizadas por cirurgiões gerais.
O tratamento da hérnia inguinal vem evoluindo bastante com o entendimento da anatomia, da fisiologia e, sobretudo da fisiopatologia. Os primeiros avanços significativos iniciaram-se com o advento dos materiais de síntese e prótese. O estudo e o entendimento do comportamento ultra-estrutural das fibras de colágeno e de sua análise bioquímica também foram muito importantes para a evolução das técnicas atuais.Grandes avanços no tratamento das hérnias inguinais são notados desde Bassini até o desenvolvimento da técnica sem tensão, preconizada por Lichtenstein.
Atualmente há entre os cirurgiões e as diferentes escolas aonde eles se formam, preocupação e divergentes opiniões no que diz respeito às opções técnicas disponíveis para o tratamento das hérnias inguinais. O Colégio Americano de Cirurgiões considera a técnica sem tensão de Lichtenstein o padrão-ouro no tratamento das hérnias inguinais primárias já que apresenta baixas taxas de recidivas e de complicações.
Outro importante aspecto a ser discutido é o tipo de anestesia que deve ser utilizado. As operações para correção da hérnia inguinal podem ser realizadas com anestesia local, regional (raqui ou peridural) ou geral. Dentre essas opções, a anestesia local parece ter melhor custo-benefício embora no Brasil a maioria desses procedimentos é realizada com anestesia regional e mesmo em países como EUA, 70-90% são realizadas com anestesia geral ou regional, cabendo as anestesias locais apenas 5-10 % das hernioplastias. Os principais centros de referência no tratamento de hérnias inguinais utilizam anestesia local em mais de 95% dos casos, obtendo excelentes resultados. Na Clínica Shouldice no Canadá, 95% das hérnias inguinais são operadas com anestesia local, em experiência de mais de 290.000,00 operações. No Instituto Lichtenstein, nos EUA, é rotina o uso de anestesia local.
A presente apresentação objetiva revisar e discutir a técnica de Lichtenstein como tratamento das hérnias inguinais.
Dissecção da Região Inguinal: https://youtu.be/0VGLT929Hq8
Aula apresentada como parte do currículo para obtenção do título de Cirurgião Geral através do Programa de Residência Médica do HRHDS período 2011-2012.
Técnica de Lichtenstein nas InguinoplastiasOzimo Gama
Anualmente são praticadas nos Estados Unidos da América cerca de 700.000 herniorrafias inguinais, gerando custos superiores a 2,8 bilhões de dólares. Na Alemanha, cerca de 180.000 são diagnosticadas e tratadas anualmente. No Brasil, a realidade é a mesma. As hernioplastias inguinais foram responsáveis por 500 mil operações realizadas entre 1993 e 1996 pelos cirurgiões do Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa 5,3% de todas operações realizadas. Isto significou naquele período gasto para os cofres públicos de cerca de 100 milhões de reais. Aliado a isso, as hérnias acometem freqüentemente indivíduos na faixa etária em que são mais produtivos e ativos fisicamente, não raro incapacitando-o para suas atividades rotineiras, gerando importantes implicações sócio-econômicas.A alta incidência dessa doença faz das hernioplastias as operações mais comumente realizadas por cirurgiões gerais.
O tratamento da hérnia inguinal vem evoluindo bastante com o entendimento da anatomia, da fisiologia e, sobretudo da fisiopatologia. Os primeiros avanços significativos iniciaram-se com o advento dos materiais de síntese e prótese. O estudo e o entendimento do comportamento ultra-estrutural das fibras de colágeno e de sua análise bioquímica também foram muito importantes para a evolução das técnicas atuais.Grandes avanços no tratamento das hérnias inguinais são notados desde Bassini até o desenvolvimento da técnica sem tensão, preconizada por Lichtenstein.
Atualmente há entre os cirurgiões e as diferentes escolas aonde eles se formam, preocupação e divergentes opiniões no que diz respeito às opções técnicas disponíveis para o tratamento das hérnias inguinais. O Colégio Americano de Cirurgiões considera a técnica sem tensão de Lichtenstein o padrão-ouro no tratamento das hérnias inguinais primárias já que apresenta baixas taxas de recidivas e de complicações.
Outro importante aspecto a ser discutido é o tipo de anestesia que deve ser utilizado. As operações para correção da hérnia inguinal podem ser realizadas com anestesia local, regional (raqui ou peridural) ou geral. Dentre essas opções, a anestesia local parece ter melhor custo-benefício embora no Brasil a maioria desses procedimentos é realizada com anestesia regional e mesmo em países como EUA, 70-90% são realizadas com anestesia geral ou regional, cabendo as anestesias locais apenas 5-10 % das hernioplastias. Os principais centros de referência no tratamento de hérnias inguinais utilizam anestesia local em mais de 95% dos casos, obtendo excelentes resultados. Na Clínica Shouldice no Canadá, 95% das hérnias inguinais são operadas com anestesia local, em experiência de mais de 290.000,00 operações. No Instituto Lichtenstein, nos EUA, é rotina o uso de anestesia local.
A presente apresentação objetiva revisar e discutir a técnica de Lichtenstein como tratamento das hérnias inguinais.
Dissecção da Região Inguinal: https://youtu.be/0VGLT929Hq8
Sinais do Raio X de Tórax
LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Unipam
achados, aerobroncograma, asa de borboleta, brenda lahlou, brendielahooha, broncograma aéreo, diagnóstico, exame, imagem, imaginologia, medicina, radiografia, radiologia, radiologista, raio x, saúde, sinal, sinal da silhueta, sinal do cometa, tórax
Sinais do Raio X de Tórax
LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Unipam
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Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??Brenda Lahlou
Diretrizes Hipertensão - 2017 ACC AHA - O que mudou??
Apresentação abordando a Hipertensão Arterial Sistêmica e seus principais pontos, assinalando as novas modificações das Diretrizes Americanas de Hipertensão publicada em 2017
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
I Seminário da LARDI - Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Brenda Najat Boechat Lahlou
Leonardo de Aguiar Santos
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.