O documento discute estudos de caso-controle, definindo-os como estudos epidemiológicos retrospectivos que comparam casos de uma doença com controles sem a doença para identificar fatores de risco. Fatores como viés de memória, seleção inadequada de controles e confusão podem afetar a validade dos resultados. A razão de chances, ou odds ratio, é usada para medir associações entre exposição e doença nesses estudos.
Este documento descreve os estudos transversais ou de prevalência, incluindo sua estrutura, tempo, utilidade, variáveis, amostra, medidas, vantagens, desvantagens e vieses. Estudos transversais medem características de populações em um único ponto no tempo e são úteis para estimar parâmetros como prevalência, porém não podem estabelecer relações causais.
Este documento descreve um estudo caso-controle, incluindo a seleção de casos e controles, coleta e análise de dados. Estudos caso-controle comparam indivíduos doentes (casos) com indivíduos não doentes (controles) para identificar fatores de risco associados à doença. O documento fornece detalhes sobre como conduzir esse tipo de estudo de forma rápida e econômica.
O documento discute diferentes modelos de pesquisa científica, incluindo estudos observacionais, experimentais e clínicos. É explicado que o modelo de pesquisa deve ser definido de acordo com a pergunta da pesquisa e seus objetivos, e que diferentes modelos fornecem evidências científicas de níveis variados.
O documento discute os métodos PICO e PICo para formulação de perguntas de pesquisa clínica e não-clínica. Apresenta os passos para planejamento de pesquisa, incluindo revisão da literatura, formulação da pergunta de pesquisa usando PICO/PICo e busca de evidências em bases de dados.
[1] O documento discute estudos de coorte, que envolvem o acompanhamento prospectivo de grupos de pessoas para investigar fatores de risco e incidência de doenças. [2] Estudos de coorte podem envolver populações gerais ou grupos específicos e podem ser concorrentes ou retrospectivos. [3] Exemplos incluem a coorte de nascidos em Pelotas no Brasil e o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto.
Este documento fornece um resumo dos principais tipos de estudos epidemiológicos e clínicos, conceitos básicos relacionados a esses estudos e etapas para realizar uma pesquisa científica.
determinação de risco na epidemiologia.pptxKarlaCezario1
O documento discute conceitos epidemiológicos como risco, fatores de risco e cálculos de risco. Define risco como a probabilidade de desenvolver uma doença, e discute os tipos de risco - risco absoluto, risco relativo e risco atribuível - e como eles são calculados. Também classifica diferentes tipos de fatores de risco e explica como a identificação de fatores de risco pode apoiar o planejamento de saúde.
O documento discute indicadores de saúde como morbidade e mortalidade. Define morbidade como a taxa de portadores de determinada doença e mortalidade como o conjunto de indivíduos que morreram num dado intervalo. Também define outros termos como incidência, prevalência, letalidade e esperança de vida para medir aspectos de saúde da população.
Este documento descreve os estudos transversais ou de prevalência, incluindo sua estrutura, tempo, utilidade, variáveis, amostra, medidas, vantagens, desvantagens e vieses. Estudos transversais medem características de populações em um único ponto no tempo e são úteis para estimar parâmetros como prevalência, porém não podem estabelecer relações causais.
Este documento descreve um estudo caso-controle, incluindo a seleção de casos e controles, coleta e análise de dados. Estudos caso-controle comparam indivíduos doentes (casos) com indivíduos não doentes (controles) para identificar fatores de risco associados à doença. O documento fornece detalhes sobre como conduzir esse tipo de estudo de forma rápida e econômica.
O documento discute diferentes modelos de pesquisa científica, incluindo estudos observacionais, experimentais e clínicos. É explicado que o modelo de pesquisa deve ser definido de acordo com a pergunta da pesquisa e seus objetivos, e que diferentes modelos fornecem evidências científicas de níveis variados.
O documento discute os métodos PICO e PICo para formulação de perguntas de pesquisa clínica e não-clínica. Apresenta os passos para planejamento de pesquisa, incluindo revisão da literatura, formulação da pergunta de pesquisa usando PICO/PICo e busca de evidências em bases de dados.
[1] O documento discute estudos de coorte, que envolvem o acompanhamento prospectivo de grupos de pessoas para investigar fatores de risco e incidência de doenças. [2] Estudos de coorte podem envolver populações gerais ou grupos específicos e podem ser concorrentes ou retrospectivos. [3] Exemplos incluem a coorte de nascidos em Pelotas no Brasil e o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto.
Este documento fornece um resumo dos principais tipos de estudos epidemiológicos e clínicos, conceitos básicos relacionados a esses estudos e etapas para realizar uma pesquisa científica.
determinação de risco na epidemiologia.pptxKarlaCezario1
O documento discute conceitos epidemiológicos como risco, fatores de risco e cálculos de risco. Define risco como a probabilidade de desenvolver uma doença, e discute os tipos de risco - risco absoluto, risco relativo e risco atribuível - e como eles são calculados. Também classifica diferentes tipos de fatores de risco e explica como a identificação de fatores de risco pode apoiar o planejamento de saúde.
O documento discute indicadores de saúde como morbidade e mortalidade. Define morbidade como a taxa de portadores de determinada doença e mortalidade como o conjunto de indivíduos que morreram num dado intervalo. Também define outros termos como incidência, prevalência, letalidade e esperança de vida para medir aspectos de saúde da população.
O documento discute os tipos de revisão de literatura, incluindo revisões narrativas, integrativas e sistemáticas. Ele também fornece orientações sobre como conduzir uma revisão de literatura, como definir o tema, pesquisar fontes primárias e elaborar um roteiro.
O documento resume o currículo de Alexandre Naime Barbosa, professor assistente de infectologia. Ele detalha sua educação, eventos científicos, patrocínios, pesquisas, publicações e interesses de pesquisa, que incluem HIV/AIDS, terapia antirretroviral e possibilidades de cura do HIV.
O documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos, analíticos, transversais, de coorte, casos-controles e clínicos randomizados. Estes estudos variam em termos de temporalidade da exposição e efeito, e se o pesquisador controla ou observa variáveis. O documento fornece quadros comparando os tipos de estudos.
O documento discute os conceitos epidemiológicos de incidência, prevalência e taxa de ataque. Incidência mede casos novos em um período, enquanto prevalência mede proporção de pessoas com uma doença em um ponto no tempo. Taxa de ataque é forma de calcular incidência para doenças agudas que colocam em risco toda uma população.
Este documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo:
1) Estudos observacionais como transversais, ecológicos e de coorte para medir prevalência e incidência de doenças e associá-las a fatores de risco.
2) Estudos analíticos como caso-controle para comparar a exposição a fatores de risco entre casos e controles.
3) Diferenças entre estudos de coorte e caso-controle no momento em que os participantes são selecionados (ex
O documento discute a história natural das doenças, definindo-a como o processo que começa com a exposição a fatores causadores de doença e culmina na recuperação, incapacidade ou morte caso não haja intervenção médica. Ele também define conceitos-chave como agentes etiológicos, hospedeiro, meio ambiente, endemia e epidemia.
Este documento descreve um ensaio clínico randomizado de fase 3 de uma vacina tetravalente contra a dengue em crianças na América Latina. A vacina mostrou ser 60,8% eficaz contra casos sintomáticos confirmados de dengue e 95,5% eficaz contra casos graves, com um perfil de segurança semelhante ao placebo.
Este documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos observacionais descritivos, analíticos transversais, de coorte, caso-controle e ecológicos, além de estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Resume as características, vantagens e desvantagens de cada tipo de estudo.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Apresenta modelos que explicam como esses determinantes estruturam outros fatores de saúde e causam desigualdades e iniquidades. Também descreve a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, criada para promover políticas que reduzam as diferenças sociais na saúde da população brasileira.
Apresentação de slides sobre DPOC realizada interno de clínica médica do Hospital da Restauração Fernando Didier Neto, aluno FCM-UPE.
Críticas e elogios: fdidier@gmail.com
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPBRilva Lopes de Sousa Muñoz
Este documento fornece orientações sobre as seções Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos de um trabalho acadêmico. Ele discute como estruturar e redigir essas seções de forma clara e coerente, apresentando o problema de pesquisa, revisando estudos anteriores e definindo os objetivos do estudo.
O documento discute técnicas de abordagem familiar na medicina de família e comunidade. Apresenta conceitos de família e ferramentas para trabalhar com famílias, incluindo associação, avaliação, educação em saúde, facilitação e referência. Também descreve ciclos de vida familiares e suas características e tarefas associadas, como famílias com filhos pequenos, adolescentes e idosos.
O documento descreve métodos de pesquisa em atividade física e saúde, distinguindo pesquisa analítica e descritiva. A pesquisa analítica envolve análise crítica e sistemática para explicar fenômenos complexos, enquanto a pesquisa descritiva descreve estados de coisas sem manipular variáveis intencionalmente. Diferentes abordagens como revisão, metanálise e estudos de caso são discutidas.
Apresentação sobre como realizar pesquisa em base dados (passo a passo) com base na plataforma Biblioeca Virtual em Saúde (BVS). Exposta no projeto de pesquisa e extensão Cuidadores do coração.
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Wilson Guedes
O documento descreve os principais métodos empregados em epidemiologia, incluindo estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Estudos observacionais como estudos de coorte, casos e controles e transversais são discutidos.
O documento discute sensibilidade e especificidade de testes diagnósticos, definindo-as como a proporção de resultados verdadeiros positivos e negativos, respectivamente. Esses conceitos são medidas usando um padrão-ouro de diagnóstico e ilustrados em uma tabela de resultados. O documento também explica como calcular e interpretar esses valores.
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicosLABIMUNO UFBA
O documento discute critérios de validação de testes sorológicos, incluindo reprodutibilidade, validade, sensibilidade, especificidade e valor preditivo. Testes podem ser qualitativos, semi-quantitativos ou quantitativos. O ponto de corte é usado para definir resultados positivos e negativos, levando em conta a distribuição dos resultados e sensibilidade/especificidade requeridas. A utilização de testes depende do objetivo, com foco em especificidade para diagnóstico e sensibilidade para triagem.
Este documento descreve diferentes tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos como estudos de caso e séries de casos, e estudos analíticos como estudos transversais e longitudinais. Estudos de caso envolvem a avaliação detalhada de um ou poucos pacientes, enquanto séries de casos examinam padrões comuns em 10 ou mais pacientes. Estudos transversais coletam dados em um único ponto no tempo, e estudos longitudinais acompanham indivíduos ao longo do tempo para identificar mudanças.
O documento discute a vigilância sanitária no Brasil, definindo-a como um conjunto de ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde pública. Apresenta as atribuições da vigilância sanitária segundo a Constituição e as leis do SUS. Também descreve a estrutura e atuação das agências de vigilância sanitária, como a ANVISA, e as áreas sobre as quais exercem controle, como alimentos, medicamentos e serviços de saúde.
Este documento discute a elaboração do problema de pesquisa, começando com a formulação da pergunta de pesquisa. Explica que a pergunta de pesquisa deve ser objetiva, clara e específica para delimitar o escopo da investigação. Também discute a elaboração da hipótese de pesquisa como uma resposta provisória à pergunta de pesquisa.
O documento descreve estudos de coorte, definindo-os como estudos epidemiológicos que analisam a associação entre fatores de risco e desfechos, geralmente de forma prospectiva. Estudos de coorte acompanham grupos de pessoas expostas ou não a determinados fatores para identificar novos casos da doença. Esses estudos fornecem informações sobre incidência, prognóstico e prevenção de doenças.
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Ricardo Alexandre
O documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia como frequência, anormalidade, risco e medidas para avaliá-los. Aborda também prognóstico, fatores de risco, validade, confiabilidade e métodos para descrever resultados como análise de sobrevivência.
O documento discute os tipos de revisão de literatura, incluindo revisões narrativas, integrativas e sistemáticas. Ele também fornece orientações sobre como conduzir uma revisão de literatura, como definir o tema, pesquisar fontes primárias e elaborar um roteiro.
O documento resume o currículo de Alexandre Naime Barbosa, professor assistente de infectologia. Ele detalha sua educação, eventos científicos, patrocínios, pesquisas, publicações e interesses de pesquisa, que incluem HIV/AIDS, terapia antirretroviral e possibilidades de cura do HIV.
O documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos, analíticos, transversais, de coorte, casos-controles e clínicos randomizados. Estes estudos variam em termos de temporalidade da exposição e efeito, e se o pesquisador controla ou observa variáveis. O documento fornece quadros comparando os tipos de estudos.
O documento discute os conceitos epidemiológicos de incidência, prevalência e taxa de ataque. Incidência mede casos novos em um período, enquanto prevalência mede proporção de pessoas com uma doença em um ponto no tempo. Taxa de ataque é forma de calcular incidência para doenças agudas que colocam em risco toda uma população.
Este documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo:
1) Estudos observacionais como transversais, ecológicos e de coorte para medir prevalência e incidência de doenças e associá-las a fatores de risco.
2) Estudos analíticos como caso-controle para comparar a exposição a fatores de risco entre casos e controles.
3) Diferenças entre estudos de coorte e caso-controle no momento em que os participantes são selecionados (ex
O documento discute a história natural das doenças, definindo-a como o processo que começa com a exposição a fatores causadores de doença e culmina na recuperação, incapacidade ou morte caso não haja intervenção médica. Ele também define conceitos-chave como agentes etiológicos, hospedeiro, meio ambiente, endemia e epidemia.
Este documento descreve um ensaio clínico randomizado de fase 3 de uma vacina tetravalente contra a dengue em crianças na América Latina. A vacina mostrou ser 60,8% eficaz contra casos sintomáticos confirmados de dengue e 95,5% eficaz contra casos graves, com um perfil de segurança semelhante ao placebo.
Este documento descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos observacionais descritivos, analíticos transversais, de coorte, caso-controle e ecológicos, além de estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Resume as características, vantagens e desvantagens de cada tipo de estudo.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Apresenta modelos que explicam como esses determinantes estruturam outros fatores de saúde e causam desigualdades e iniquidades. Também descreve a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, criada para promover políticas que reduzam as diferenças sociais na saúde da população brasileira.
Apresentação de slides sobre DPOC realizada interno de clínica médica do Hospital da Restauração Fernando Didier Neto, aluno FCM-UPE.
Críticas e elogios: fdidier@gmail.com
TCC: Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos - Profa. Rilva Muñoz - UFPBRilva Lopes de Sousa Muñoz
Este documento fornece orientações sobre as seções Introdução, Revisão da Literatura e Objetivos de um trabalho acadêmico. Ele discute como estruturar e redigir essas seções de forma clara e coerente, apresentando o problema de pesquisa, revisando estudos anteriores e definindo os objetivos do estudo.
O documento discute técnicas de abordagem familiar na medicina de família e comunidade. Apresenta conceitos de família e ferramentas para trabalhar com famílias, incluindo associação, avaliação, educação em saúde, facilitação e referência. Também descreve ciclos de vida familiares e suas características e tarefas associadas, como famílias com filhos pequenos, adolescentes e idosos.
O documento descreve métodos de pesquisa em atividade física e saúde, distinguindo pesquisa analítica e descritiva. A pesquisa analítica envolve análise crítica e sistemática para explicar fenômenos complexos, enquanto a pesquisa descritiva descreve estados de coisas sem manipular variáveis intencionalmente. Diferentes abordagens como revisão, metanálise e estudos de caso são discutidas.
Apresentação sobre como realizar pesquisa em base dados (passo a passo) com base na plataforma Biblioeca Virtual em Saúde (BVS). Exposta no projeto de pesquisa e extensão Cuidadores do coração.
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Wilson Guedes
O documento descreve os principais métodos empregados em epidemiologia, incluindo estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais como ensaios clínicos randomizados, de campo e comunitários. Estudos observacionais como estudos de coorte, casos e controles e transversais são discutidos.
O documento discute sensibilidade e especificidade de testes diagnósticos, definindo-as como a proporção de resultados verdadeiros positivos e negativos, respectivamente. Esses conceitos são medidas usando um padrão-ouro de diagnóstico e ilustrados em uma tabela de resultados. O documento também explica como calcular e interpretar esses valores.
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicosLABIMUNO UFBA
O documento discute critérios de validação de testes sorológicos, incluindo reprodutibilidade, validade, sensibilidade, especificidade e valor preditivo. Testes podem ser qualitativos, semi-quantitativos ou quantitativos. O ponto de corte é usado para definir resultados positivos e negativos, levando em conta a distribuição dos resultados e sensibilidade/especificidade requeridas. A utilização de testes depende do objetivo, com foco em especificidade para diagnóstico e sensibilidade para triagem.
Este documento descreve diferentes tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos como estudos de caso e séries de casos, e estudos analíticos como estudos transversais e longitudinais. Estudos de caso envolvem a avaliação detalhada de um ou poucos pacientes, enquanto séries de casos examinam padrões comuns em 10 ou mais pacientes. Estudos transversais coletam dados em um único ponto no tempo, e estudos longitudinais acompanham indivíduos ao longo do tempo para identificar mudanças.
O documento discute a vigilância sanitária no Brasil, definindo-a como um conjunto de ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde pública. Apresenta as atribuições da vigilância sanitária segundo a Constituição e as leis do SUS. Também descreve a estrutura e atuação das agências de vigilância sanitária, como a ANVISA, e as áreas sobre as quais exercem controle, como alimentos, medicamentos e serviços de saúde.
Este documento discute a elaboração do problema de pesquisa, começando com a formulação da pergunta de pesquisa. Explica que a pergunta de pesquisa deve ser objetiva, clara e específica para delimitar o escopo da investigação. Também discute a elaboração da hipótese de pesquisa como uma resposta provisória à pergunta de pesquisa.
O documento descreve estudos de coorte, definindo-os como estudos epidemiológicos que analisam a associação entre fatores de risco e desfechos, geralmente de forma prospectiva. Estudos de coorte acompanham grupos de pessoas expostas ou não a determinados fatores para identificar novos casos da doença. Esses estudos fornecem informações sobre incidência, prognóstico e prevenção de doenças.
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Ricardo Alexandre
O documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia como frequência, anormalidade, risco e medidas para avaliá-los. Aborda também prognóstico, fatores de risco, validade, confiabilidade e métodos para descrever resultados como análise de sobrevivência.
O documento discute os conceitos de validade em estudos epidemiológicos, incluindo validade interna e externa. A validade interna refere-se à ausência de viés sistemático no estudo, enquanto a validade externa diz respeito à generalização dos resultados. Os principais tipos de viés são seleção, detecção, perda seletiva de seguimento e informação. O confundimento ocorre quando uma variável está associada à exposição e desfecho. Estratégias como randomização, restrição e pareamento podem prevenir
Este documento discute estudos experimentais, incluindo: 1) a importância da randomização e cegamento para evitar vieses; 2) as fases de ensaios clínicos, como fases pré-clínicas, I-IV; e 3) fatores que influenciam o tamanho da amostra, como nível de significância, poder estatístico e diferença mínima clinicamente importante.
Curso "Delineamento de um projeto de pesquisa", ministrado por Sandra do Lago Moraes (sands@usp.br), Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, maio de 2012
O documento descreve diferentes tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos observacionais como transversais, de coorte e caso-controle, e estudos experimentais como ensaios clínicos e de comunidade. Os estudos observacionais observam a associação entre exposições e resultados sem interferir, enquanto os estudos experimentais testam intervenções através da alocação aleatória e cegamento.
Este documento discute conceitos epidemiológicos e tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos descritivos, analíticos, experimentais, de coorte e caso-controle. Também aborda índices odontológicos como CPO-D, prevalência, incidência e incremento anual para medir problemas de saúde bucal em populações.
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoRicardo Portela
O documento discute critérios para avaliação e escolha de métodos de diagnóstico, incluindo validade, sensibilidade, especificidade e eficiência em relação a um padrão ouro. Também aborda propriedades ideais de testes diagnósticos como rapidez, segurança e custo baixo.
C R I T E R I O S D E V A L I D A Ç Ã OLABIMUNO UFBA
Este documento discute critérios para validação de testes de imunodiagnóstico, incluindo sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Testes ideais fornecem resultados precisos e confiáveis comparados a um padrão ouro e são rápidos, seguros e de baixo custo. Validação requer comparar resultados de testes a diagnósticos verdadeiros usando amostras representativas.
Tipos de estudos cientificos e niveis de evidenciagisa_legal
O documento discute os tipos de estudos científicos e seus níveis de evidência para avaliar associações e relações causais em saúde. Apresenta os critérios de Bradford Hill para avaliar causalidade e descreve estudos observacionais (coorte, casos e controles) e experimentais (ensaios clínicos), com ensaios clínicos randomizados fornecendo o nível mais alto de evidência.
O documento discute estudos epidemiológicos, incluindo estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais. Estuda detalhadamente o estudo de coorte analítico, que acompanha grupos expostos e não expostos a fatores de risco para comparar taxas de doenças ao longo do tempo.
1) O documento discute os conceitos básicos de epidemiologia, incluindo o que é epidemiologia, seus principais usos e medidas.
2) Apresenta os diferentes tipos de estudos epidemiológicos, como estudos experimentais, coorte, transversal e caso-controle.
3) Discutem medidas de ocorrência de doenças, fatores de confusão, viés e validade de estudos epidemiológicos.
O documento discute os tipos de erros em estudos epidemiológicos, focando no viés de seleção e confundimento. Apresenta exemplos de como o viés de seleção pode ocorrer devido à amostragem não aleatória ou perdas de acompanhamento. Também explica o que é o viés de confundimento, como ele afeta a estimativa de risco e formas de controle através de estratificação ou modelagem multivariável.
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochranegisa_legal
O documento descreve a ferramenta utilizada pela Colaboração Cochrane para avaliar o risco de viés em ensaios clínicos randomizados. A ferramenta avalia sete domínios relacionados ao risco de viés, como a geração da sequência aleatória e o cegamento dos participantes. Fornece critérios para classificar cada domínio como baixo, alto ou incerto risco de viés com base nas informações relatadas no estudo. A ferramenta tem como objetivo fornecer uma avaliação transparente e detalh
O documento apresenta conceitos básicos de epidemiologia e estatística necessários para a compreensão de ensaios clínicos controlados. Aborda conceitos como randomização, medidas de associação e efeito, teste de significância estatística, intervalo de confiança e poder do estudo. Discute também erros comuns na interpretação desses conceitos.
O documento discute conceitos fundamentais de validade e propriedades de testes diagnósticos, incluindo sensibilidade, especificidade, valores preditivos, eficiência e precisão. Também aborda a importância do padrão ouro e do limiar de corte para interpretação correta dos resultados dos testes.
O documento discute estudos epidemiológicos analíticos, incluindo estudos de casos e controles e estudos transversais. Estuda casos e controles para estimar o risco de toxoplasmose em crianças com debilidade mental. Também discute limitações desses estudos e como incidência e prevalência medem frequência de doenças.
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
1) O documento discute conceitos importantes para a análise crítica de artigos científicos, focando em ensaios clínicos controlados aleatórios.
2) Conceitos como incidência, prevalência, eficácia, efetividade, desfecho clínico e viés são explicados para melhor avaliação de estudos epidemiológicos.
3) Estudos observacionais como de coorte, casos e controles e transversais são comparados a estudos experimentais como ensaios clínicos.
Este documento discute diferentes tipos de estudos epidemiológicos, incluindo estudos seccionais, de coorte, caso-controle, de intervenção e ecológicos. Estuda seccionais medem características de uma população em um momento no tempo, enquanto estudos de coorte acompanham grupos ao longo do tempo para medir incidência de doenças. Estudos caso-controle comparam a exposição de casos e controles para identificar fatores de risco, e estudos de intervenção testam tratamentos em grupos experimental e controle.
O documento discute o tratamento de verminoses e helmintíases na Atenção Primária à Saúde, incluindo amoxicilina e outros antibióticos para tratamento precoce e tardio de verminoses, albendazol e mebendazol para tratamento de helmintos, e ivermectina para filariose e oncocercose.
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGRicardo Alexandre
O documento discute conceitos de família, arranjos familiares e domicílio no Brasil. Aborda a evolução das taxas de fecundidade, o aumento da proporção de pessoas morando sozinhas e a diversificação dos arranjos familiares. Também apresenta ferramentas para avaliação sistêmica de famílias como o genograma, FIRO, PRACTICE e APGAR.
Este documento apresenta os principais conceitos e fundamentos da Entrevista Motivacional. Resume os objetivos didáticos, conceitos como ambivalência e motivação intrínseca, e os principais princípios como expressar empatia, desenvolver a discrepância e lidar com a resistência à mudança. O documento também discute os estágios de mudança de comportamento e como a Entrevista Motivacional pode ser aplicada em diferentes contextos clínicos.
O documento discute vários métodos e princípios para motivação de mudança de comportamento. Ele descreve a entrevista motivacional como um método centrado na pessoa para aumentar a motivação intrínseca para mudança através da exploração e resolução da ambivalência. Ele também discute estágios de mudança, técnicas como perguntas abertas e resumos, e abordagens como terapia cognitivo-comportamental e de grupo.
O documento discute a saúde e a realidade da criança no Brasil. Apresenta a história do Sistema Único de Saúde brasileiro desde sua criação em 1988, os princípios que o norteiam como universalidade e equidade, e a atenção primária à saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família. Também analisa indicadores que demonstram os impactos positivos da Saúde da Família na saúde da criança.
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
O documento discute o raciocínio clínico e epidemiologia clínica, destacando que o raciocínio clínico é essencial para a prática médica e depende de habilidades analíticas. A epidemiologia clínica pode ser útil para a prática centrada na pessoa e para criticar o modelo biomédico excessivo. O documento também descreve estratégias de raciocínio clínico como reconhecimento de padrões, arborização e exaustão.
Este documento discute conceitos de prevenção, chance e causalidade em saúde. Aborda os conceitos de prevenção primária, secundária e terciária e tipos de prevenção como imunização, rastreamento, mudança de estilo de vida e quimioprevenção. Também explora os conceitos de chance, abordagens para avaliar a causalidade como os critérios de Hill e os modelos de causalidade de Rothman.
O documento discute a importância da alfabetização em informação para a prática de saúde, apresentando o conceito e habilidades necessárias. Também descreve os estágios da busca por informação segundo o modelo de Kuhlthau e recursos da Biblioteca Virtual em Saúde, como o portal de pesquisa, para realizar buscas eficientes.
O documento discute a importância da alfabetização em informação para a prática de saúde, destacando que competências em busca e avaliação de informação permitem pesquisas mais eficientes e produção de trabalhos de maior qualidade. Também apresenta o modelo de estágios da busca de informação de Kuhlthau e ressalta recursos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde, como acesso a múltiplas bases de dados e ferramentas para buscas avançadas.
O documento discute medidas de frequência de doenças em epidemiologia, como incidência, prevalência e taxas. A incidência mede casos novos em um período, a prevalência mede casos existentes em um momento, e taxas expressam incidência em relação a tempo de exposição. Essas medidas são importantes para entender a distribuição e determinantes de doenças.
Este documento fornece um resumo sobre indicadores de saúde e sistemas de informação em saúde. Ele discute o que são indicadores de saúde e seus tipos, como mortalidade e morbidade. Também explica o que é um sistema de informação em saúde e alguns dos principais sistemas de dados em saúde no Brasil, como SIM, SINASC, SINAN. Por fim, discute o SIAB e como ele pode ser usado para monitorar a situação de saúde das comunidades atendidas pelas equipes de saúde da família
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológicoRicardo Alexandre
O documento discute os objetivos e métodos da pesquisa epidemiológica. Ele explica que os objetivos incluem descrever, explicar, prever e controlar eventos relacionados à saúde em populações. Também descreve os tipos de estudos epidemiológicos, como estudos transversais, de coorte, casos e controles, além de discutir o método científico e conceitos como mensuração, estimação e teste de hipóteses.
O documento descreve os conceitos e etapas fundamentais de uma pesquisa qualitativa, incluindo: 1) as diferenças entre pesquisa qualitativa e quantitativa; 2) as fases de uma pesquisa qualitativa como exploração, trabalho de campo e análise; 3) os tipos de estudo qualitativo como entrevistas, história oral e observação participante.
A epidemiologia estuda a frequência, distribuição e determinantes de estados de saúde e doenças em populações. Sua origem está no século XIX com o desenvolvimento da clínica, estatística e medicina social. Hipócrates e Galeno anteciparam conceitos epidemiológicos, e John Graunt é considerado o pai da epidemiologia moderna.
A epidemiologia estuda a frequência, distribuição e determinantes de estados de saúde e eventos relacionados em populações. Seus pilares incluem a medicina clínica, estatística e medicina social. Hipócrates analisou doenças de forma racional e ambiental. Galeno demonstrou a circulação do sangue. John Graunt usou dados de mortalidade e foi considerado o pai da epidemiologia moderna. John Sydenham fundou a clínica moderna.
O documento discute conceitos fundamentais sobre dependência química, incluindo:
1) Dependência química é caracterizada por compulsão pelo uso da substância, tolerância e síndrome de abstinência;
2) Ela é um transtorno complexo determinado por fatores biológicos, psicológicos e sociais;
3) A abstinência total após um único tratamento é rara e a dependência deve ser vista como uma doença crônica.
1) O documento discute medicina baseada em evidências e a importância da prescrição responsável.
2) Apresenta os diferentes tipos de estudos científicos e suas forças de evidência.
3) Destaca que a tomada de decisão clínica deve considerar evidências, limites e a relação médico-paciente.
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
O documento discute o raciocínio clínico e epidemiologia clínica, enfatizando a importância de entender as probabilidades e tomar decisões clínicas baseadas em evidências. Aborda três estratégias de raciocínio clínico - diagnóstico, causal e compilado - e descreve o Teorema de Bayes, que usa probabilidades a priori e a posteriori.
1) O documento discute os conceitos de prevenção, chance e causalidade em saúde, definindo cada um e apresentando exemplos. 2) Aborda os diferentes níveis de prevenção, tipos de ações preventivas e critérios para decidir quais condições médicas devem receber atenção preventiva. 3) Discutem-se também os conceitos de multicausalidade, fatores de risco e modelos contemporâneos de causalidade de doenças.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. Souza RA, 2015
Objetivos didáticos
Compreender o que são casos-controle
Compreender a diferença entre odds ratio e risco relativo
Compreender o que é odds ratio
Compreender o que é risco atribuível
Compreender o que são os vieses mais comuns em casos-controle
4. Souza RA, 2015
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
Doentes
Sadios
Expostos
Não
Expostos
Expostos
Não
Expostos
Estudo retrospectivo
5. Souza RA, 2015
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
Na maioria das epidemias a população exposta não é conhecida, fato
que impede a aplicação de estudos de coorte.
Em situações como essa, especialmente quando os casos são
identificados já nos primeiros passos da investigação, os estudos tipo caso-
controle são o delineamento de escolha para o estudo da associação
entre determinada exposição e a doença de interesse.
6. Souza RA, 2015
Oferecem resultados mais frágeis a respeito de
associações entre exposição e doença, se
comparados com os estudos de coorte.
Pela rapidez com que podem ser desenvolvidos e
seu menor custo, são de grande utilidade para
epidemiologistas nos serviços de saúde:
na identificação de fontes de infecção e de veículos
de transmissão de doenças,
facilitam o estabelecimento de medidas apropriadas
de controle.
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
7. Souza RA, 2015
Parte-se de um grupo de indivíduos acometidos
pela doença em estudo = casos.
Os casos são comparados com outro grupo de
indivíduos que devem ser em tudo semelhantes aos
casos, diferindo somente por não apresentarem a
referida doença = controles.
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
8. Souza RA, 2015
Estudo retrospectivo da história pregressa dos
casos e controles.
Objetivo: identificar a presença ou ausência de
exposição a determinado fator que pode ser
importante para o desenvolvimento da doença em
estudo.
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
9. Souza RA, 2015
Estudos observacionais: não há intervenção por
parte do investigador.
Particularmente indicados em:
Surtos epidêmicos ou agravos desconhecidos, em que
é indispensável a identificação urgente da etiologia da
doença com o objetivo de uma imediata ação de
controle.
Permite de forma rápida e pouco dispendiosa a
investigação de fatores de risco associados a
doenças raras e de longo período de latência.
ESTUDOS DE CASO CONTROLE
11. Souza RA, 2015
A análise retrospectiva dos dados obtidos depende
muito da memória dos casos e dos controles:
Viés de memória:
a exposição é antiga ou rara,
ser doente pode influenciar as respostas dadas a certas
questões,
é um viés do respondente, onde a informação sobre
exposição fornecida pelos participantes do estudo difere
em função de ser ele um caso ou um controle.
Principais dificuldades
12. Souza RA, 2015
A classificação de um doente como caso pressupõe
uma perfeita definição das características desse
grupo, que deve levar em consideração vários
aspectos, entre eles:
critério diagnóstico;
aspectos e variedades clínicas;
estadiamento da doença;
emprego de casos ocorridos num intervalo definido de
tempo (incidência) ou de casos prevalentes em determinado
momento;
fonte dos casos: todos os atendidos por um ou mais
serviços médicos ou todos os doentes da população.
Principais dificuldades
13. Souza RA, 2015
Deve-se garantir a comparabilidade interna entre
casos e controles e, portanto, uma estimativa mais
consistente do risco.
Principais dificuldades
14. Souza RA, 2015
Escolha do grupo controle: um dos pontos mais
importantes do delineamento dos estudos tipo caso-
controle.
deve buscar a máxima semelhança entre casos e controles,
exceto o fato de os controles não apresentarem a doença
objeto do estudo.
isso é difícil de ser obtido, pois até irmãos gêmeos são
submetidos a diferentes exposições ambientais.
Principais dificuldades
15. Souza RA, 2015
Principais dificuldades
Para evitar distorções determinadas pela escolha dos
controles entre pacientes hospitalizados:
recomenda-se que os controles sejam escolhidos entre
indivíduos que vivam na vizinhança dos casos, ou sejam
parentes, ou colegas de trabalho ou de escola, ou que
mantenham alguma relação de proximidade com os casos.
O grupo controle deve ser composto por uma amostra
representativa da população que deu origem aos casos.
Quando os controles não são representativos da base
populacional que produziu os casos, o viés de seleção é
introduzido no estudo.
16. Souza RA, 2015
Viés de seleção* de casos e controles:
distorções nos resultados devido a procedimentos
utilizados para a seleção dos participantes ou fatores que
influenciam a participação no estudo.
em geral está relacionado à seleção de indivíduos nos
quais a associação entre o fator em estudo e a variável de
efeito é diferente da associação que existe na população.
pode ser atenuado se os casos forem selecionados em
uma única área com a observação de critérios bem
padronizados para sua inclusão no grupo.
Principais dificuldades
17. Souza RA, 2015
Principais dificuldades
Viés do observador
Refere-se a situação na qual o processo de obtenção da informação
pelo investigador difere se o informante é um caso ou um controle. É
plausível que, na medida em que o entrevistador conheça o status de
caso ou controle e a hipótese sob estudo, ele tenda, em situações
limítrofes (e.g.: participante relata que fuma ocasionalmente, apenas em
situações sociais e o observador classifica como fumante).
18. Souza RA, 2015
Estudos caso controle não permitem cálculo de
RR:
• devido à forma de seleção dos participantes - casos
(doentes) e controles (não doentes),
• não utiliza denominadores que expressem a verdadeira
dimensão dos grupos de expostos e de não-expostos
numa população.
Principais dificuldades
19. Souza RA, 2015
Estimam-se as associações por uma medida tipo
proporcionalidade: Odds Ratio, um estimador indireto
do RR, satisfazendo dois pressupostos:
Os controles devem ser representativos da população
que deu origem aos casos,
A doença objeto do estudo deve ser rara.
Principais dificuldades
21. Souza RA, 2015
Pareamento
Pareamento se refere ao procedimento pelo qual, para cada caso
selecionado, são recrutados um ou mais controles idênticos com relação
a certas características outras que não o fatos sob investigação.
Existem outras maneiras de se controlar para fatores de confusão em
estudos caso-controle, mas o pareamento para variáveis que são
confundidoras pode aumentar muito o poder do estudo, em especial
quando a varável de confusão está fortemente associada à doença.
22. Souza RA, 2015
Pareamento
Estudo de caso-controle não pareados com estratos poderá usar o
Mantel-Haenzel, uma fórmula de cálculo para o OR
23. Souza RA, 2015
Vantagens:
fácil execução;
baixo custo e curta duração.
Desvantagens:
dificuldade de seleção dos controles;
informações obtidas frequentemente incompletas;
vieses de memória, seleção e confusão;
impossibilidade de cálculo direto da incidência entre
expostos e não-expostos e, portanto, do risco relativo.
Características
25. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
Estudos caso-controle
pesquisador arbitrariamente define número de casos e controles
relação real entre casos e total da população não é refletida pelas
relações entre estes números
não é possível calcular riscos de doença entre expostos/não expostos
ou razão de riscos
26. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
Estudos caso-controle
Como abordar a associação exposição/doença quando não conhecemos
o número de pessoas expostas, ou seja, não conhecemos o risco ?
27. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
A razão de chances é uma medida da força da associação entre a
exposição e a doença sob estudo.
Quantas vezes é maior (ou menor) a chance de desenvolver uma
doença entre os indivíduos expostos em relação aos não expostos?
29. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
Chance de adoecer nos expostos
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐷𝑒
=
𝑎
𝑎+𝑏
𝑏
𝑎+𝑏
=
𝑎
𝑏
Chance de adoecer nos expostos
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐷𝑛𝑒
=
𝑐
𝑐+𝑑
𝑑
𝑐+𝑑
=
𝑐
𝑑
30. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
razão de chances de adoecer em relação à exposição
𝑂𝑅 =
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐷𝑒
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐷𝑛𝑒
=
𝑎
𝑏
𝑐
𝑑
=
𝑎𝑑
𝑏𝑐
31. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
razão de chances de adoecer em relação à doença
𝑂𝑅 =
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐸𝑑
𝐶ℎ𝑎𝑛𝑐𝑒 𝐸𝑛𝑑
=
𝑎
𝑐
𝑏
𝑑
=
𝑎𝑑
𝑏𝑐
32. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
razão de chances de adoecer em relação à doença
=
razão de chances de adoecer em relação à exposição
33. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
razão de chances ≠ risco relativo
Razão de chances superestima a magnitude da associação
A única exceção a isso são as doenças raras
34. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
Doença Não doença Total
Exposição 1.500 3.500 5.000
Não exposição 250 4.750 5.000
1.750 8.250 10.000
Calcule o Risco Relativo e o Odds Ratio
35. Souza RA, 2015
Razão de chances (odds ratios)
Vantagens da OR:
Pode ser estimada diretamente de estudos caso-controles
Possui propriedades estatísticas que permitem a aplicação de técnicas
de estatística multivariada
Para doenças raras fornece boa estimativa para o risco relativo
37. Souza RA, 2015
Fração atribuível
Em estudos caso-controle não é possível a
estimativa direta das taxas de incidência para
as diferentes categorias de exposição.
A Fração atribuível nos expostos (FAE) é a
forma de alcançarmos a estimativa de quanto
seria reduzido de doença nos estudados se o
risco fosse retirado.
A Fração atribuível na População (FAP) é a
forma de alcançarmos a estimativa de quanto
seria reduzido de doença na população se o
risco fosse retirado.
Onde 𝜋 é a proporção de expostos entre os
casos e P é proporção de expostos na base
populacional.
𝐹𝐴𝐸 =
𝑂𝑅 − 1
𝑅
𝐹𝐴𝑃 =
𝜋 × 𝑂𝑅 − 1
𝑂𝑅
𝐹𝐴𝐸 =
𝑃 × 𝑂𝑅 − 1
𝑃 × 𝑂𝑅 − 1 + 1