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Técnicas de abordagem familiar

           Leonardo C M Savassi



   Internato em Atenção Primária
           Nono Período
 Medicina de Família e Comunidade
Internato em Atenção Primária
Nono Período
Medicina de Família e Comunidade




        Abordagem Familiar
Internato em Atenção Primária
    Nono Período
    Medicina de Família e Comunidade


               Conceito de Família
1. conjunto de pessoas aparentadas que vivem em
   comum sob o mesmo teto; agregado familiar;
2. grupo de pessoas formado pelos progenitores e
   seus descendentes;linhagem; estirpe;
3. conjunto de pessoas do mesmo sangue ou
   parentes por aliança;




                            Dicionário da Língua Portuguesa, s.d., par. 1-5
Internato em Atenção Primária
    Nono Período
    Medicina de Família e Comunidade


               Conceito de Família
“família é o conjunto de pessoas, ligadas por laços
  de parentesco, dependência doméstica ou
  normas de convivência, que residem na mesma
  unidade domiciliar. Inclui empregado (a)
  doméstico (a) que reside no domicílio,
  pensionista e agregados”.




                                       Ministério da Saúde, Brasil (2001)
Internato em Atenção Primária
    Nono Período
    Medicina de Família e Comunidade


            Trabalhar com Famílias
1. Associação (criação de vínculo)
2. Avaliação (instrumentos)
3. Educação em Saúde
4. Facilitação (resolução de disfuncionalidades)
5. Referência (horizontalidade e coordenação do
   cuidado)


                                        Wagner, HL et al.
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    Nono Período
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                  Abordar Famílias
• Abordar adequadamente a família é oferecer
  suporte e atenção nos diferentes processos e
  fases experimentadas por este sistema como um
  todo ou por parte dele, sejam estes relacionados
  a doenças, perdas de capacidades físicas ou
  mentais ou crises previsíveis do ciclo de vida.


                                         Horta, TG et al.
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         Ferramentas de abordagem
•   Ciclos de vida
•   P.R.A.C.T.I.C.E
•   F.I.R.O.
•   APGAR familiar
•   Genograma


                                         Horta, TG et al.
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                       ciclos de vida
FASE DO CICLO DE VIDA                     FASE DO CICLO DE
                                          VIDA (Popular)
Adultos jovens independentes               Família composta
Casamento                                 por jovem adulto
                                          Família com filhos
Nascimento do primeiro filho              pequenos
Famílias com filhos pequenos              Família no estágio
                                          tardio
Famílias com filhos adolescentes
Ninho vazio: a saída dos filhos
Aposentadoria
Famílias no estágio tardio: a velhice
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                      ciclos de vida
FASE DO CICLO        CARACTERÍSTICAS                TAREFAS

 Adulto jovem      - No Brasil é incomum a - diferenciação do eu em
 independente      saída da mulher de casa relação à família;
                   antes do casamento      - desenvolvimento de
                   -autonomia e            relacionamentos íntimos com
                   responsabilização       adultos iguais;
                   emocional e financeira  - estabelecimento do eu com
                   - investimento          relação ao trabalho, com
                   profissional e síndrome independência financeira.
                   dos filhos canguru.




                                                             SESMG 2010
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                      ciclos de vida
FASE DO CICLO        CARACTERÍSTICAS                   TAREFAS

 Casamento         - o novo casal inicia a    - conhecimento recíproco,
                   vida a dois,               - construção de regras
                   - comprometimento com      próprias de funcionamento.
                   um novo sistema familiar   - formação do sistema
                   - Renegociação das         conjugal e o realinhamento
                   relações com seus pais     dos outros relacionamentos,
                   e amigos novos e           - Maior autonomia em relação
                   antigos.                   à família de origem e da
                                              tomada de decisões sobre
                                              filhos, educação e gravidez,
                                              divisão de vários papéis do
                                              casal de modo equilibrado.
                                                                 SESMG 2010
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                       ciclos de vida
FASE DO CICLO         CARACTERÍSTICAS                      TAREFAS
 Nascimento do      - gravidez: profundas       - abertura da família para a
  primeiro filho    transformações e novos      inclusão de um novo membro;
                    acordos.                    - divisão dos papéis dos pais,
                    - A relação altera: ela     novo papel materno;
                    sensível e introspectiva,   - realinhamento dos
                    requer apoio e atenção;     relacionamentos com a família
                    ele pode não entender e     ampliada para incluir os papéis
                    afastar-se                  dos pais e avós.
                    -nascimento: função
                    materna
                    - Nova alteração:
                    A mãe sente-se
                    sobrecarregada e o pai
                    pode afastar-se mais;                           SESMG 2010
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                         ciclos de vida
 FASE DO CICLO        CARACTERÍSTICAS                    TAREFAS
Famílias com filhos Outros filhos:             - novos ajustes das relações e
    pequenos        -preparar o sistema para   do espaço
                    a aceitação dos novos      - redividisão das tarefas de
                    membros,                   educação dos filhos, além das
                    - antecipação de           tarefas financeiras e
                    possíveis dificuldades     domésticas,
                    entre os irmãos,          - Papel preponderantemente
                      -novos contatos         materno de ajuste e
                      externos, cada vez mais desenvolvimento das crianças,
                      íntimos com a           com o estabelecimento de
                      sociedade,              uma vida satisfatória a todos.
                      - crescente autonomia
                      dos filhos
                                                                   SESMG 2010
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                          ciclos de vida
 FASE DO CICLO          CARACTERÍSTICAS                        TAREFAS
Famílias com filhos   Filhos adolescentes/ pais na   - adolescente: encontrar a sua
                      meia idade/ avós na velhice.
  adolescentes                                       própria identidade.
                      Toda família vive uma          - pais: equilibrar liberdade e
                      crise: Mãe                     responsabilidade,
                      sobrecarregada/ Pai            considerando a individualidade
                      autorizador.                   do adolescente
                      - papel dos avós               - família: independência dos
                      - flexibilidade de suas        filhos e fragilidade dos avós:
                      regras; limites mais           mudança do cuidado para a
                      permeáveis ao exterior,        geração mais velha
                      - permitir que o        - preparação dos pais para
                      adolescente exerça      autonomia dos filhos
                      autonomia dentro e fora
                                                                          SESMG 2010
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                       ciclos de vida
FASE DO CICLO         CARACTERÍSTICAS                   TAREFAS
 Ninho vazio: a     Os filhos começam a       - aceitar as múltiplas entradas
saída dos filhos    sair de casa e deixam     e saídas de membros no
                    para trás os pais         sistema familiar
                    novamente sozinhos,       - renegociar o sistema
                    um com o outro, vivendo   conjugal como um casal (fim
                    a crise da meia-idade e   do papel de pais)
                    a perspectiva da
                                              - incluir os genros, noras e
                    incapacidade e morte
                                              netos
                    dos próprios pais.
                                              -planejamento financeiro para
                                              a aposentadoria.



                                                                   SESMG 2010
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                      ciclos de vida
FASE DO CICLO        CARACTERÍSTICAS                   TAREFAS
 Aposentadoria     - novas relações com      - ajuste ao fim do salário
                   seus filhos; tornam-se    regular, com redução da renda
                   avós                      mensal
                   - realinhamento do        - aumento dos gastos com
                   convívio conjugal, mais   medicações, além da
                   intenso pelo maior        necessidade de prover
                   tempo disponível, porém   conforto, saúde e bem-estar.
                   com objetivos
                   diferenciados.




                                                                 SESMG 2010
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                         ciclos de vida
 FASE DO CICLO          CARACTERÍSTICAS                TAREFAS
Famílias no estágio - aceitação da mudança - funcionamento do sistema,
 tardio: a velhice  dos papéis em cada       mesmo com o declínio
                    geração                  fisiológico, lidando com a
                    - papel mais central nas perda da habilidade e a maior
                    gerações do meio         dependência dos outros
                    - abrir espaço no        -lidar com a perda de um
                    sistema para a           amigo, familiar ou do próprio
                    sabedoria e experiência companheiro (geralmente a
                    dos idosos, apoiando a mulher sobrevive) e com a
                    geração mais velha,      proximidade da própria morte.
                    sem superfuncionar por - Mulher cuidadora (até 75% -
                    ela.                     Savassi, 2010) ou viúva.
                                                                 SESMG 2010
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               Primeira Pergunta
• Quais padrões aqui são relevantes para
  ensinar o seu interno?
• Cite exemplos e situações onde isto pode
  ocorrer e como você trabalharia?

                               10 minutos de debate livre
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                    P.R.A.C.T.I.C.E
• Entender a dinâmica familiar e os problemas
  que aparecem dentro da família.
• Roteiro para obtenção de informações e é
  focado na resolução de problemas.
• Geralmente usado em conferências familiares.
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Abreviações Inglês (original)            Português (tradução)

     P        Presenting problem         Problema apresentado

     R        Roles and structure        Papéis e estrutura

     A        Affect                     Afeto

     C        Communication              Comunicação

     T        Time in life cycle         Tempo no ciclo de vida

      I       Illness in Family          Doenças na Família

     C        Coping with stress         Resiliência ao estresse

     E        Ecology                    Ecologia
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                APGAR da família
• é um instrumento de avaliação destinado a
  refletir a satisfação de cada membro, e os
  diferentes escores devem ser comparados
  para se avaliar o estado funcional da família.
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                  Origem do Inglês
•   Adaptation (Adaptação),
•   Partneship (Participação),
•   Growth (Crescimento),
•   Affection (Afeição)
•   Resolve (Resolução).
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        O APGAR FAMILIAR (QUESTÕES)                Quase     Às     Raramente
                                                   sempre   vezes
Estou satisfeito com a atenção que recebo da        ( )      ( )       ( )
minha família quando algo está me incomodando

Estou satisfeito com a maneira com que minha
família discute as questões de interesse comum e
compartilha comigo a resolução dos problemas        ( )      ( )       ( )

Sinto que minha família aceita meus desejos de
iniciar novas atividades ou de realizar mudanças
no meu estilo de vida                               ( )      ( )       ( )

Estou satisfeito com a maneira com que minha
família expressa afeição e reage em relação aos
meus sentimentos de raiva, tristeza e amor          ( )      ( )       ( )

Estou satisfeito com a maneira com que eu e         ( )      ( )       ( )
minha família passamos o tempo juntos
                                                     2        1         0
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           Medicina de Família e Comunidade

PONTUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO          CARACTERÍSTICAS
10 pontos Família                - sistema funciona satisfatoriamente;
          altamente              - dificuldades ocorridas ao longo do tempo são
          funcional              resolvidas com a satisfação dos membros

6 pontos      Família            - sistema funciona com alguma insatisfação;
              moderadamente      - são resolvidas muitas das dificuldades, mas não
              disfuncional       todas, existindo dor em responder situações
                                 incomuns;
                                 - alguns conflitos permanecem não resolvidos, mas
                                 não perturbam a relação

3 pontos      Família            - sistema é seriamente disfuncional, com raros
              altamente          períodos satisfatórios;
              disfuncional       - grande dificuldade para garantir a continuidade de
                                 contato e ligação da família, com poucas ou raras
                                 rotinas, que não satisfazem;
                                 - sem aceitação das individualidades, limites e
                                 responsabilidades;
                                 - pouca atenção às demandas emocionais
F.I.R.O.: Teoria das Necessidades.
           Internato em Atenção Primária
Os caminhos das demandas e oferecimentos
             Nono Período
Fonte: Griffin, 1991

             Medicina de Família e Comunidade

                                       F.I.R.O.
    (Fundamental Interpersonal Relations Orientation)
                               Teoria das Necessidades.
                       Os caminhos das demandas e oferecimentos

                               INCLUSÃO
                                                CONTROLE      INTIMIDADE
                               (interação,
                                                 (poder)      (amor, afeto)
                               associação)
                               Ser aceito,
            DEMANDA                             Ser guiado    Ser querido
                               convidado
                               Interesse,
                                                                  Ligação,
             OFERECE            busca da        Liderança
                                                              Aproximação
                                aceitação

                                                                             Griffin, 1991
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 Registro Familiar e Ecológico
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                     Histórico




                       Bowen (1978) - Representação gráfica da família.
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                      Genograma
• Demonstra esquematicamente problemas
  biomédicos, genéticos, comportamentais e
  sociais que envolvem a família estudada
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                                   SAVASSI, LCM
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                                   SAVASSI, LCM
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 Como fazer um genograma

                                            SUJEITO PRINICPAL


 MULHER HOMEM
                                          MULHER HOMEM



   GESTAÇÃO
                                                ABORTO

                                   ESPONTÂNEO            INDUZIDO
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        Relacionamento conjugal
                CASAMENTO         RELAÇÃO ESTÁVEL




SEPARAÇÃO        DIVÓRCIO               MULTIPLOS RELACIONAMENTOS
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                         Filhos
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      Relações interpessoais

       MUITO ESTREITO              MUITO ESTREITO POREM
                                        CONFLITIVA


          CONFLITIVA                    PRÓXIMA



           ROMPIDA                      DISTANTE



         DOMINANTE
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      Relações interpessoais




                                   GRUPO FAMILIAR
                                    QUE HABITA O
                                    MESMO LOCAL
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               Segunda Pergunta
• Dinâmica – Role Play
• Transformar uma consulta em genograma com
  o interno
• OU
• Fazer o seu genograma familiar e trabalhar
  com o interno

                                       20 minutos de dinâmica
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                          Ecomapa
• Diagrama das relações entre a família e a
  comunidade e ajuda a avaliar os apoios e
  suportes disponíveis e sua utilização pela família.
• Uma família que tem poucas conexões com a
  comunidade e entre seus membros necessita
  maior investimento da equipe para melhorar seu
  bem estar.


                                                 DIAS, RB
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  Informações que devem ser incluídas no
                ecomapa:
1. a vizinhança (área física);
2. serviços da comunidade (médicos, saúde mental,
   toxicodependência, violência doméstica, conselhos);
3. grupos sociais (igreja; grupos cívicos: comissão de pais,
   de bairro; grupos de convívio);
4. educação;
5. relações pessoais significativas (amigos, vizinhos, família
   mais afastada, etc.);
6. trabalho;
7. outras (específicas da família e da área em que habita).
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  Informações que devem ser incluídas no
                ecomapa:
- membros da família e suas idades no centro do círculo
- utiliza a mesma simbologia do genograma
- círculos externos mostram os contatos da família com
    membros da comunidade ou com pessoas e grupos
    significativos
- linhas indicam o tipo de conexão



                                                Horta, TG et al.
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                         Ecomapa
• ________ linhas contínuas: ligações fortes,
  relações sólidas
• ------------ linhas tracejadas: ligações frágeis,
  relações tênues
• ___//___ linhas com barras ou talhadas: aspectos
  estressantes, relações        conflituosas
• → ← ↔ setas: fluxo de energia e/ou recursos
• Ausência de linhas: ausência de conexão
                                            Horta, TG et al.
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                                   Horta, TG et al.
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          Educação em Saúde
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     Modelo de Crenças em Saúde




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Teoria da ação racional (TRA) – Teoria do
    comportamento planejado (TPB)




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         Teoria Cognitiva Social (SCT)
• O comportamento é explicado através de um
  modelo tríade, dinâmico e recíproco, onde
  comportamento, fatores pessoais (incluindo
  cognição) e influências ambientais interagem
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            Teoria Cognitiva Social (SCT)
• Construtos da SCT
•   Determinismo recíproco
•   Ambientes e situações
•   Aprendizado observacional
•   Capacidade comportamental
•   Reforços
•   Expectativas e Expectâncias de Desfechos.
•   Auto-eficácia
•   Auto-controle da performance
•   Lidando com o estímulo emocional
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       GRUPOS OPERATIVOS
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 Uma das principais ferramentas para
promoção da saúde, prevenção (primária
ou secundária) de doenças e integralidade
         é o trabalho em grupo.


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                              TEORIA
A teoria e técnica de grupos operativos, foi desenvolvida por
Enrique Pichon-Rivière (1907-1977), médico psiquiatra e
psicanalista de origem suíça, que viveu na Argentina desde seus 4
anos de idade.

O fenômeno disparador da técnica de grupos operativos foi agreve
do pessoal de enfermagem no hospital psiquiátrico De Las Mercês,
em Rosário, onde desempenhava atividades clínicas e docentes.

Para superar aquela situação crítica, Pichon-Rivière colocou os
pacientes menos comprometidos para assistir aos mais
comprometidos. Observou que ambos, subgrupos, apresentaram
significativas melhoras de seus quadros clínicos.

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                           TEORIA
O novo processo de comunicação estabelecido entre os
pacientes e a ruptura de papéis estereotipados - o de quem é
cuidado, para o de quem cuida - foram os elementos
referenciais do processo de evolução desses enfermos.

Intrigado com esse resultado passou a estudar os fenômenos
grupais a partir dos postulados da psicanálise, da teoria de
campo de Kurt Lewin e da teoria de Comunicação e Interação.




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                              TEORIA
Pichon Riviére (1945), definiu grupo operativo como:

“Um conjunto de pessoas com um objetivo
              em comum".
  Os grupos operativos trabalham na dialética do ensinar-
  aprender;
  O trabalho em grupo proporciona uma interação entre as
  pessoas, onde elas tanto aprendem como também são sujeitos
  do saber, mesmo que seja apenas pelo fato da sua experiência
  de vida;
  Dessa forma, ao mesmo tempo em que aprendem, ensinam
  também.
                                                         DIAS, RB
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                 CARACTERÍSTICAS:

• Os integrantes deverão estar reunidos em torno de um
  mesmo interesse;

• O grupo se constitui como uma nova identidade;

• Discriminadas as identidades individuais;

• Algum tipo de vínculo entre os integrantes.




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             CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
                 6 FENÔMENOS
– Ressonância;

– Fenômeno do espelho;

– Função de continente;

– Fenômeno da pertencência;

– Discriminação e

– Comunicação.


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              CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
• 1) A ressonância, que é um fenômeno comunicacional, onde a fala
  trazida por um membro do grupo vai ressoar em outro,
  transmitindo um significado afetivo equivalente, e assim,
  sucessivamente.
• 2) O fenômeno do espelho, conhecido como galeria dos espelhos,
  onde cada um pode ser refletido nos, e pelos outros; o que nada
  mais é, do que a questão da identificação, onde o indivíduo se
  reconhece sendo reconhecido pelo outro, e assim vai formando a
  sua identidade;
• 3) A função de "continente", ou seja, o grupo coeso exerce a função
  de ser continente das angústias e necessidades de cada um de seus
  integrantes.



                                                              DIAS, RB
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         CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
• 4) O fenômeno da pertencência, " o quanto cada indivíduo
  necessita, de forma vital, ser reconhecido pelos demais do
  grupo como alguém que, de fato, pertence ao grupo. E
  também alude à necessidade de que cada um reconheça o
  outro como alguém que tem o direito de ser diferente e
  emancipado dele"
• 5) A discriminação, que é a capacidade de fazer a diferença
  entre o que pertence ao sujeito e o que é do outro;
• 6) A comunicação, seja ela verbal ou não-verbal, fenômeno
  essencial em qualquer grupo onde mensagens são enviadas e
  recebidas, podendo haver distorção e reações da parte de
  todos os membros do grupo .


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                           VÍNCULO

   O vínculo é um processo motivado que tem direção e
   sentido, isto é, tem um porquê é um para quê.
   Identificamos se o vínculo foi estabelecido, quando ocorre
   uma mútua representação interna.

   Cada pessoa se relaciona de acordo com seus modelos
   inaugurais de vinculação, de acordo com suas matrizes de
   aprendizagem, e tende a reeditar esse modelo em outras
   circunstâncias, sem levar em conta a realidade externa, o
   inusitado, repetindo padrões estereotipados, resistindo
   que algo, verdadeiramente, novo aconteça.




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                             TAREFA

   Diz respeito ao modo pelo qual cada integrante interage a
   partir de suas próprias necessidades. Necessidades essas,
   que para Pichon-Rivière, constituem-se em um pólo
   norteador de conduta.

   Um grupo operativo pressupõe aprendizagem.

  Aprender na ótica pichoneana é sinônimo de mudança.
E nessa mesma ótica, em toda situação de mudança são
  mobilizados dois medos básicos: da perda e do ataque.

     MEDO DE PERDER O JÁ ESTABELECIDO, O JÁ
         CONQUISTADO E CONHECIDO.
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              OBJETIVOS E INTEGRANTES

– Grupos vinculados por patologia;

      (HAS, Diabetes, Asma, saúde mental, desnutrição,
                  dependência química, etc)

– Grupos de promoção da saúde, formados por fases do
  ciclo de vida;

  (gestantes, puericultura, adolescentes, climatério, terceira
                            idade, etc)

– Grupos heterogêneos.


                                                          DIAS, RB
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                        ENCONTROS


– Grupos vinculados por patologia;
  Intervalos entre as reuniões de 2 a 3 meses.
– Grupos de promoção da saúde, formados por fases do
  ciclo de vida;
  Menos intervalo entre as reuniões (geralmente mensais),
  os participantes podem variar.
– Grupos heterogêneos;
  Números de encontros pré-estabelecidos com menor
  intervalo entre as reuniões, os participantes são os
  mesmos do inicio ao fim.

                                                     DIAS, RB
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     Grupos de Promoção da Saúde
•   Mudança
•   Hábitos Saudáveis
•   Saúde Integral
•   Autocuidado
•   Construindo



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   Medicina de Família e Comunidade
                        INSTRUMENTOS

A escolha dos instrumentos de trabalho podem variar de acordo
com os objetivos do grupo, recursos didáticos disponíveis e
identidade do grupo.
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Nono Período
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             DICAS E CONSIDERAÇÕES

– Tamanho do grupo:
  A principio se trabalha com grupos pequenos de 15-25
  indivíduos;

– Local de trabalho:
  Espaço físico adequado;

– Definir contrato de trabalho para as reuniões, horários
  pré-estabelecidos de inicio e termino, periodicidade e
  freqüência, não aceitar membros que estão faltando
  muito.


                                                       DIAS, RB
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Nono Período
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      Os grupos operativos são ferramentas de
     incorporação do saber caracterizados pela
           horizontalidade do saber, e da
     responsabilização do usuário como agente
           ativo da mudança de hábitos.

 “A TRADUÇÃO MAIS PURA DA PROMOÇÃO DA
            SAÚDE” (DIAS, RB)



                                           DIAS, RB
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                Terceira Pergunta
• Como trabalhar práticas educativas e de
  promoção da saúde com a população e com o
  seu interno concomitantemente?
• Planeje uma atividade na qual seu(s)
  interno(s) tenha(m) papel relevante.

                                       10 minutos de dinâmica
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                      Obrigado!

Leonardo C M Savassi
leosavassi@gmail.com
http://sites.google.com/site/leosavassi

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Técnicas de abordagem familiar

  • 1. Técnicas de abordagem familiar Leonardo C M Savassi Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade
  • 2. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Abordagem Familiar
  • 3. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Conceito de Família 1. conjunto de pessoas aparentadas que vivem em comum sob o mesmo teto; agregado familiar; 2. grupo de pessoas formado pelos progenitores e seus descendentes;linhagem; estirpe; 3. conjunto de pessoas do mesmo sangue ou parentes por aliança; Dicionário da Língua Portuguesa, s.d., par. 1-5
  • 4. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Conceito de Família “família é o conjunto de pessoas, ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, que residem na mesma unidade domiciliar. Inclui empregado (a) doméstico (a) que reside no domicílio, pensionista e agregados”. Ministério da Saúde, Brasil (2001)
  • 5. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Trabalhar com Famílias 1. Associação (criação de vínculo) 2. Avaliação (instrumentos) 3. Educação em Saúde 4. Facilitação (resolução de disfuncionalidades) 5. Referência (horizontalidade e coordenação do cuidado) Wagner, HL et al.
  • 6. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Abordar Famílias • Abordar adequadamente a família é oferecer suporte e atenção nos diferentes processos e fases experimentadas por este sistema como um todo ou por parte dele, sejam estes relacionados a doenças, perdas de capacidades físicas ou mentais ou crises previsíveis do ciclo de vida. Horta, TG et al.
  • 7. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Ferramentas de abordagem • Ciclos de vida • P.R.A.C.T.I.C.E • F.I.R.O. • APGAR familiar • Genograma Horta, TG et al.
  • 8. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO DE VIDA FASE DO CICLO DE VIDA (Popular) Adultos jovens independentes Família composta Casamento por jovem adulto Família com filhos Nascimento do primeiro filho pequenos Famílias com filhos pequenos Família no estágio tardio Famílias com filhos adolescentes Ninho vazio: a saída dos filhos Aposentadoria Famílias no estágio tardio: a velhice
  • 9. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Adulto jovem - No Brasil é incomum a - diferenciação do eu em independente saída da mulher de casa relação à família; antes do casamento - desenvolvimento de -autonomia e relacionamentos íntimos com responsabilização adultos iguais; emocional e financeira - estabelecimento do eu com - investimento relação ao trabalho, com profissional e síndrome independência financeira. dos filhos canguru. SESMG 2010
  • 10. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Casamento - o novo casal inicia a - conhecimento recíproco, vida a dois, - construção de regras - comprometimento com próprias de funcionamento. um novo sistema familiar - formação do sistema - Renegociação das conjugal e o realinhamento relações com seus pais dos outros relacionamentos, e amigos novos e - Maior autonomia em relação antigos. à família de origem e da tomada de decisões sobre filhos, educação e gravidez, divisão de vários papéis do casal de modo equilibrado. SESMG 2010
  • 11. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Nascimento do - gravidez: profundas - abertura da família para a primeiro filho transformações e novos inclusão de um novo membro; acordos. - divisão dos papéis dos pais, - A relação altera: ela novo papel materno; sensível e introspectiva, - realinhamento dos requer apoio e atenção; relacionamentos com a família ele pode não entender e ampliada para incluir os papéis afastar-se dos pais e avós. -nascimento: função materna - Nova alteração: A mãe sente-se sobrecarregada e o pai pode afastar-se mais; SESMG 2010
  • 12. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Famílias com filhos Outros filhos: - novos ajustes das relações e pequenos -preparar o sistema para do espaço a aceitação dos novos - redividisão das tarefas de membros, educação dos filhos, além das - antecipação de tarefas financeiras e possíveis dificuldades domésticas, entre os irmãos, - Papel preponderantemente -novos contatos materno de ajuste e externos, cada vez mais desenvolvimento das crianças, íntimos com a com o estabelecimento de sociedade, uma vida satisfatória a todos. - crescente autonomia dos filhos SESMG 2010
  • 13. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Famílias com filhos Filhos adolescentes/ pais na - adolescente: encontrar a sua meia idade/ avós na velhice. adolescentes própria identidade. Toda família vive uma - pais: equilibrar liberdade e crise: Mãe responsabilidade, sobrecarregada/ Pai considerando a individualidade autorizador. do adolescente - papel dos avós - família: independência dos - flexibilidade de suas filhos e fragilidade dos avós: regras; limites mais mudança do cuidado para a permeáveis ao exterior, geração mais velha - permitir que o - preparação dos pais para adolescente exerça autonomia dos filhos autonomia dentro e fora SESMG 2010
  • 14. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Ninho vazio: a Os filhos começam a - aceitar as múltiplas entradas saída dos filhos sair de casa e deixam e saídas de membros no para trás os pais sistema familiar novamente sozinhos, - renegociar o sistema um com o outro, vivendo conjugal como um casal (fim a crise da meia-idade e do papel de pais) a perspectiva da - incluir os genros, noras e incapacidade e morte netos dos próprios pais. -planejamento financeiro para a aposentadoria. SESMG 2010
  • 15. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Aposentadoria - novas relações com - ajuste ao fim do salário seus filhos; tornam-se regular, com redução da renda avós mensal - realinhamento do - aumento dos gastos com convívio conjugal, mais medicações, além da intenso pelo maior necessidade de prover tempo disponível, porém conforto, saúde e bem-estar. com objetivos diferenciados. SESMG 2010
  • 16. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ciclos de vida FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Famílias no estágio - aceitação da mudança - funcionamento do sistema, tardio: a velhice dos papéis em cada mesmo com o declínio geração fisiológico, lidando com a - papel mais central nas perda da habilidade e a maior gerações do meio dependência dos outros - abrir espaço no -lidar com a perda de um sistema para a amigo, familiar ou do próprio sabedoria e experiência companheiro (geralmente a dos idosos, apoiando a mulher sobrevive) e com a geração mais velha, proximidade da própria morte. sem superfuncionar por - Mulher cuidadora (até 75% - ela. Savassi, 2010) ou viúva. SESMG 2010
  • 17. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Primeira Pergunta • Quais padrões aqui são relevantes para ensinar o seu interno? • Cite exemplos e situações onde isto pode ocorrer e como você trabalharia? 10 minutos de debate livre
  • 18. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade P.R.A.C.T.I.C.E • Entender a dinâmica familiar e os problemas que aparecem dentro da família. • Roteiro para obtenção de informações e é focado na resolução de problemas. • Geralmente usado em conferências familiares.
  • 19. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Abreviações Inglês (original) Português (tradução) P Presenting problem Problema apresentado R Roles and structure Papéis e estrutura A Affect Afeto C Communication Comunicação T Time in life cycle Tempo no ciclo de vida I Illness in Family Doenças na Família C Coping with stress Resiliência ao estresse E Ecology Ecologia
  • 20. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade APGAR da família • é um instrumento de avaliação destinado a refletir a satisfação de cada membro, e os diferentes escores devem ser comparados para se avaliar o estado funcional da família.
  • 21. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Origem do Inglês • Adaptation (Adaptação), • Partneship (Participação), • Growth (Crescimento), • Affection (Afeição) • Resolve (Resolução).
  • 22. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade O APGAR FAMILIAR (QUESTÕES) Quase Às Raramente sempre vezes Estou satisfeito com a atenção que recebo da ( ) ( ) ( ) minha família quando algo está me incomodando Estou satisfeito com a maneira com que minha família discute as questões de interesse comum e compartilha comigo a resolução dos problemas ( ) ( ) ( ) Sinto que minha família aceita meus desejos de iniciar novas atividades ou de realizar mudanças no meu estilo de vida ( ) ( ) ( ) Estou satisfeito com a maneira com que minha família expressa afeição e reage em relação aos meus sentimentos de raiva, tristeza e amor ( ) ( ) ( ) Estou satisfeito com a maneira com que eu e ( ) ( ) ( ) minha família passamos o tempo juntos 2 1 0
  • 23. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade PONTUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS 10 pontos Família - sistema funciona satisfatoriamente; altamente - dificuldades ocorridas ao longo do tempo são funcional resolvidas com a satisfação dos membros 6 pontos Família - sistema funciona com alguma insatisfação; moderadamente - são resolvidas muitas das dificuldades, mas não disfuncional todas, existindo dor em responder situações incomuns; - alguns conflitos permanecem não resolvidos, mas não perturbam a relação 3 pontos Família - sistema é seriamente disfuncional, com raros altamente períodos satisfatórios; disfuncional - grande dificuldade para garantir a continuidade de contato e ligação da família, com poucas ou raras rotinas, que não satisfazem; - sem aceitação das individualidades, limites e responsabilidades; - pouca atenção às demandas emocionais
  • 24. F.I.R.O.: Teoria das Necessidades. Internato em Atenção Primária Os caminhos das demandas e oferecimentos Nono Período Fonte: Griffin, 1991 Medicina de Família e Comunidade F.I.R.O. (Fundamental Interpersonal Relations Orientation) Teoria das Necessidades. Os caminhos das demandas e oferecimentos INCLUSÃO CONTROLE INTIMIDADE (interação, (poder) (amor, afeto) associação) Ser aceito, DEMANDA Ser guiado Ser querido convidado Interesse, Ligação, OFERECE busca da Liderança Aproximação aceitação Griffin, 1991
  • 25. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Registro Familiar e Ecológico
  • 26. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Histórico Bowen (1978) - Representação gráfica da família.
  • 27. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Genograma • Demonstra esquematicamente problemas biomédicos, genéticos, comportamentais e sociais que envolvem a família estudada
  • 28. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade SAVASSI, LCM
  • 29. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade SAVASSI, LCM
  • 30. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Como fazer um genograma SUJEITO PRINICPAL MULHER HOMEM MULHER HOMEM GESTAÇÃO ABORTO ESPONTÂNEO INDUZIDO
  • 31. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Relacionamento conjugal CASAMENTO RELAÇÃO ESTÁVEL SEPARAÇÃO DIVÓRCIO MULTIPLOS RELACIONAMENTOS
  • 32. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Filhos
  • 33. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Relações interpessoais MUITO ESTREITO MUITO ESTREITO POREM CONFLITIVA CONFLITIVA PRÓXIMA ROMPIDA DISTANTE DOMINANTE
  • 34. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Relações interpessoais GRUPO FAMILIAR QUE HABITA O MESMO LOCAL
  • 35. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade
  • 36. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Segunda Pergunta • Dinâmica – Role Play • Transformar uma consulta em genograma com o interno • OU • Fazer o seu genograma familiar e trabalhar com o interno 20 minutos de dinâmica
  • 37. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Ecomapa • Diagrama das relações entre a família e a comunidade e ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis e sua utilização pela família. • Uma família que tem poucas conexões com a comunidade e entre seus membros necessita maior investimento da equipe para melhorar seu bem estar. DIAS, RB
  • 38. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Informações que devem ser incluídas no ecomapa: 1. a vizinhança (área física); 2. serviços da comunidade (médicos, saúde mental, toxicodependência, violência doméstica, conselhos); 3. grupos sociais (igreja; grupos cívicos: comissão de pais, de bairro; grupos de convívio); 4. educação; 5. relações pessoais significativas (amigos, vizinhos, família mais afastada, etc.); 6. trabalho; 7. outras (específicas da família e da área em que habita).
  • 39. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Informações que devem ser incluídas no ecomapa: - membros da família e suas idades no centro do círculo - utiliza a mesma simbologia do genograma - círculos externos mostram os contatos da família com membros da comunidade ou com pessoas e grupos significativos - linhas indicam o tipo de conexão Horta, TG et al.
  • 40. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Ecomapa • ________ linhas contínuas: ligações fortes, relações sólidas • ------------ linhas tracejadas: ligações frágeis, relações tênues • ___//___ linhas com barras ou talhadas: aspectos estressantes, relações conflituosas • → ← ↔ setas: fluxo de energia e/ou recursos • Ausência de linhas: ausência de conexão Horta, TG et al.
  • 41. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Horta, TG et al.
  • 42. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade DIAS, RB
  • 43. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Educação em Saúde
  • 44. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Modelo de Crenças em Saúde SAVASSI, LCM
  • 45. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Teoria da ação racional (TRA) – Teoria do comportamento planejado (TPB) SAVASSI, LCM
  • 46. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Teoria Cognitiva Social (SCT) • O comportamento é explicado através de um modelo tríade, dinâmico e recíproco, onde comportamento, fatores pessoais (incluindo cognição) e influências ambientais interagem
  • 47. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Teoria Cognitiva Social (SCT) • Construtos da SCT • Determinismo recíproco • Ambientes e situações • Aprendizado observacional • Capacidade comportamental • Reforços • Expectativas e Expectâncias de Desfechos. • Auto-eficácia • Auto-controle da performance • Lidando com o estímulo emocional
  • 48. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade GRUPOS OPERATIVOS
  • 49. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Uma das principais ferramentas para promoção da saúde, prevenção (primária ou secundária) de doenças e integralidade é o trabalho em grupo. DIAS, RB
  • 50. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade TEORIA A teoria e técnica de grupos operativos, foi desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière (1907-1977), médico psiquiatra e psicanalista de origem suíça, que viveu na Argentina desde seus 4 anos de idade. O fenômeno disparador da técnica de grupos operativos foi agreve do pessoal de enfermagem no hospital psiquiátrico De Las Mercês, em Rosário, onde desempenhava atividades clínicas e docentes. Para superar aquela situação crítica, Pichon-Rivière colocou os pacientes menos comprometidos para assistir aos mais comprometidos. Observou que ambos, subgrupos, apresentaram significativas melhoras de seus quadros clínicos. DIAS, RB
  • 51. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade TEORIA O novo processo de comunicação estabelecido entre os pacientes e a ruptura de papéis estereotipados - o de quem é cuidado, para o de quem cuida - foram os elementos referenciais do processo de evolução desses enfermos. Intrigado com esse resultado passou a estudar os fenômenos grupais a partir dos postulados da psicanálise, da teoria de campo de Kurt Lewin e da teoria de Comunicação e Interação. DIAS, RB
  • 52. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade TEORIA Pichon Riviére (1945), definiu grupo operativo como: “Um conjunto de pessoas com um objetivo em comum". Os grupos operativos trabalham na dialética do ensinar- aprender; O trabalho em grupo proporciona uma interação entre as pessoas, onde elas tanto aprendem como também são sujeitos do saber, mesmo que seja apenas pelo fato da sua experiência de vida; Dessa forma, ao mesmo tempo em que aprendem, ensinam também. DIAS, RB
  • 53. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade CARACTERÍSTICAS: • Os integrantes deverão estar reunidos em torno de um mesmo interesse; • O grupo se constitui como uma nova identidade; • Discriminadas as identidades individuais; • Algum tipo de vínculo entre os integrantes. DIAS, RB
  • 54. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade CAMPO GRUPAL DINÂMICO: 6 FENÔMENOS – Ressonância; – Fenômeno do espelho; – Função de continente; – Fenômeno da pertencência; – Discriminação e – Comunicação. DIAS, RB
  • 55. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade CAMPO GRUPAL DINÂMICO: • 1) A ressonância, que é um fenômeno comunicacional, onde a fala trazida por um membro do grupo vai ressoar em outro, transmitindo um significado afetivo equivalente, e assim, sucessivamente. • 2) O fenômeno do espelho, conhecido como galeria dos espelhos, onde cada um pode ser refletido nos, e pelos outros; o que nada mais é, do que a questão da identificação, onde o indivíduo se reconhece sendo reconhecido pelo outro, e assim vai formando a sua identidade; • 3) A função de "continente", ou seja, o grupo coeso exerce a função de ser continente das angústias e necessidades de cada um de seus integrantes. DIAS, RB
  • 56. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade CAMPO GRUPAL DINÂMICO: • 4) O fenômeno da pertencência, " o quanto cada indivíduo necessita, de forma vital, ser reconhecido pelos demais do grupo como alguém que, de fato, pertence ao grupo. E também alude à necessidade de que cada um reconheça o outro como alguém que tem o direito de ser diferente e emancipado dele" • 5) A discriminação, que é a capacidade de fazer a diferença entre o que pertence ao sujeito e o que é do outro; • 6) A comunicação, seja ela verbal ou não-verbal, fenômeno essencial em qualquer grupo onde mensagens são enviadas e recebidas, podendo haver distorção e reações da parte de todos os membros do grupo . DIAS, RB
  • 57. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade VÍNCULO O vínculo é um processo motivado que tem direção e sentido, isto é, tem um porquê é um para quê. Identificamos se o vínculo foi estabelecido, quando ocorre uma mútua representação interna. Cada pessoa se relaciona de acordo com seus modelos inaugurais de vinculação, de acordo com suas matrizes de aprendizagem, e tende a reeditar esse modelo em outras circunstâncias, sem levar em conta a realidade externa, o inusitado, repetindo padrões estereotipados, resistindo que algo, verdadeiramente, novo aconteça. DIAS, RB
  • 58. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade TAREFA Diz respeito ao modo pelo qual cada integrante interage a partir de suas próprias necessidades. Necessidades essas, que para Pichon-Rivière, constituem-se em um pólo norteador de conduta. Um grupo operativo pressupõe aprendizagem. Aprender na ótica pichoneana é sinônimo de mudança. E nessa mesma ótica, em toda situação de mudança são mobilizados dois medos básicos: da perda e do ataque. MEDO DE PERDER O JÁ ESTABELECIDO, O JÁ CONQUISTADO E CONHECIDO. DIAS, RB
  • 59. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade OBJETIVOS E INTEGRANTES – Grupos vinculados por patologia; (HAS, Diabetes, Asma, saúde mental, desnutrição, dependência química, etc) – Grupos de promoção da saúde, formados por fases do ciclo de vida; (gestantes, puericultura, adolescentes, climatério, terceira idade, etc) – Grupos heterogêneos. DIAS, RB
  • 60. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade ENCONTROS – Grupos vinculados por patologia; Intervalos entre as reuniões de 2 a 3 meses. – Grupos de promoção da saúde, formados por fases do ciclo de vida; Menos intervalo entre as reuniões (geralmente mensais), os participantes podem variar. – Grupos heterogêneos; Números de encontros pré-estabelecidos com menor intervalo entre as reuniões, os participantes são os mesmos do inicio ao fim. DIAS, RB
  • 61. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Grupos de Promoção da Saúde • Mudança • Hábitos Saudáveis • Saúde Integral • Autocuidado • Construindo DIAS, RB
  • 62. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade INSTRUMENTOS A escolha dos instrumentos de trabalho podem variar de acordo com os objetivos do grupo, recursos didáticos disponíveis e identidade do grupo.
  • 63. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade DICAS E CONSIDERAÇÕES – Tamanho do grupo: A principio se trabalha com grupos pequenos de 15-25 indivíduos; – Local de trabalho: Espaço físico adequado; – Definir contrato de trabalho para as reuniões, horários pré-estabelecidos de inicio e termino, periodicidade e freqüência, não aceitar membros que estão faltando muito. DIAS, RB
  • 64. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Os grupos operativos são ferramentas de incorporação do saber caracterizados pela horizontalidade do saber, e da responsabilização do usuário como agente ativo da mudança de hábitos. “A TRADUÇÃO MAIS PURA DA PROMOÇÃO DA SAÚDE” (DIAS, RB) DIAS, RB
  • 65. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Terceira Pergunta • Como trabalhar práticas educativas e de promoção da saúde com a população e com o seu interno concomitantemente? • Planeje uma atividade na qual seu(s) interno(s) tenha(m) papel relevante. 10 minutos de dinâmica
  • 66. Internato em Atenção Primária Nono Período Medicina de Família e Comunidade Obrigado! Leonardo C M Savassi leosavassi@gmail.com http://sites.google.com/site/leosavassi