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SENSIBILIDADE
ESPECIFICIDADE
Daniela Alfieri
Mariane Felício
DIAGNÓSTICO
Processo de decisão clínica que baseia-se
conscientemente ou não, em PROBABILIDADE
Uso dos testes diagnósticos:
• Identificar/confirmar a presença de doença ou situação
relacionada à saúde;
• Avaliar a gravidade do quadro clínico;
• Estimar Prognóstico
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SENSIBILIDADE
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Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
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do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
Resultado
do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
Resultado
do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
Resultado
do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
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do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
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doentes
Total
Doença,
pelo padrão-ouro
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Positivo PV FP Positivos
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do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE = Positivos verdadeiros
Doentes
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
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do exame
Negativo FN NV Negativos
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doentes
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ESPECIFICIDADE
EPECIFICIDADE = Negativos verdadeiros
Não doentes
Exemplo:
Um teste de diagnóstico é aplicado em
50 pessoas doentes
50 pessoas sadias
Doença,
pelo padrão-ouro
Sim Não Total
Positivo PV FP Positivos
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do exame
Negativo FN NV Negativos
Total Doentes
Não
doentes
Total
48 3 51
2 47 49
100
O ponto de corte (cut-off) ou critério de diagnóstico, por exemplo, é
o valor 101.4
SENSIBILIDADE
Pessoas acima de 101.4 são
considerados doentes
TP = true positive
Sensibilidade (S) de um teste indica o quanto um teste
positivo detecta a doença.
ESPECIFICIDADE
Pessoas abaixo de 101.4 são
consideradas sadias
TN = true negative
Especificidade (E): indica o quanto um teste negativo é bom para
detectar nenhuma doença.
Sensibilidade = 48/50 x 100 = 96%
Especificidade = 47/50 x 100 = 94%.
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do exame
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Não
doentes
Total
48 3 51
2 47 49
100
 De cada 50 pacientes DOENTES, 48 serão diagnosticados com o
exame analisado
 Ou seja 4% de pacientes DOENTES não serão diagnosticados
 Quando a sensibilidade é baixa, NÃO POSSO VALORIZAR UM
RESULTADO NEGATIVO UMA VEZ QUE HÁ UM ALTO
PERCENTUAL DE FALSOS NEGATIVOS
Como interpretar?
SENSIBILIDADE
 Quando a especificadade é muito alta, POSSO VALORIZAR
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Como interpretar?
 De cada 50 pacientes NÃO DOENTES, 3 serão diagnosticados
com o exame analisado
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ESPECIFICIDADE
Geralmente, a sensibilidade e a especificidade são características difíceis
de conciliar, isto é, é complicado aumentar a sensibilidade e a
especificidade de um teste ao mesmo tempo.
Para construir uma curva ROC traça-se um diagrama que represente a
sensibilidade em função da proporção de falsos positivos (1-
Especificidade)
Curvas ROC
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elas: elastase leucocitária
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 Cutpoints separados por sexo
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Sensibilidade e Especificidade

  • 2. DIAGNÓSTICO Processo de decisão clínica que baseia-se conscientemente ou não, em PROBABILIDADE Uso dos testes diagnósticos: • Identificar/confirmar a presença de doença ou situação relacionada à saúde; • Avaliar a gravidade do quadro clínico; • Estimar Prognóstico • Monitorar a resposta a uma intervenção
  • 3. Descrevem o poder de um exame (sinal, sintoma, resultado laboratorial, de imagem…) SENSIBILIDADE É a proporção de pacientes doentes que apresentam resultado positivo no exame ESPECIFICIDADE É a proporção de pacientes sadios que apresentam resultado negativo no exame DOENTES NÃO DOENTES
  • 4. A Sensibilidade e a Especificidade de um exame são determinadas usando como referência um PADRÃO-OURO
  • 5. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total
  • 6. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total
  • 7. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total
  • 8. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total
  • 9. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total
  • 10. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE = Positivos verdadeiros Doentes
  • 11. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total ESPECIFICIDADE EPECIFICIDADE = Negativos verdadeiros Não doentes
  • 12. Exemplo: Um teste de diagnóstico é aplicado em 50 pessoas doentes 50 pessoas sadias Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total 48 3 51 2 47 49 100
  • 13. O ponto de corte (cut-off) ou critério de diagnóstico, por exemplo, é o valor 101.4
  • 14. SENSIBILIDADE Pessoas acima de 101.4 são considerados doentes TP = true positive Sensibilidade (S) de um teste indica o quanto um teste positivo detecta a doença.
  • 15. ESPECIFICIDADE Pessoas abaixo de 101.4 são consideradas sadias TN = true negative Especificidade (E): indica o quanto um teste negativo é bom para detectar nenhuma doença.
  • 16. Sensibilidade = 48/50 x 100 = 96% Especificidade = 47/50 x 100 = 94%. Doença, pelo padrão-ouro Sim Não Total Positivo PV FP Positivos Resultado do exame Negativo FN NV Negativos Total Doentes Não doentes Total 48 3 51 2 47 49 100
  • 17.  De cada 50 pacientes DOENTES, 48 serão diagnosticados com o exame analisado  Ou seja 4% de pacientes DOENTES não serão diagnosticados  Quando a sensibilidade é baixa, NÃO POSSO VALORIZAR UM RESULTADO NEGATIVO UMA VEZ QUE HÁ UM ALTO PERCENTUAL DE FALSOS NEGATIVOS Como interpretar? SENSIBILIDADE
  • 18.  Quando a especificadade é muito alta, POSSO VALORIZAR UM RESULTADO POSITIVO  ELE TEM GRANDE PROBABILIDADE DE SER VERDADEIRO POSITIVO, UMA QUE HAVERÁ POUCOS FALSOS POSITIVOS. Como interpretar?  De cada 50 pacientes NÃO DOENTES, 3 serão diagnosticados com o exame analisado  Ou seja 6% de pacientes NÃO DOENTES serão diagnosticados ESPECIFICIDADE
  • 19. Geralmente, a sensibilidade e a especificidade são características difíceis de conciliar, isto é, é complicado aumentar a sensibilidade e a especificidade de um teste ao mesmo tempo. Para construir uma curva ROC traça-se um diagrama que represente a sensibilidade em função da proporção de falsos positivos (1- Especificidade) Curvas ROC
  • 20.
  • 21. + + +- - - C1 C2 C3
  • 22.
  • 23. Prática usando o R  Pacote “OptmalCutpoints”  Determinar pontos de corte  Testes diagnósticos ou marcadores contínuos  Medidas de precisão do teste diagnóstico Sensibilidade + Especificidade
  • 24. elas: elastase leucocitária status: verdadeiro status da doença arterial coronariana 0 = ausência 1 = presença Exemplo
  • 25. OptimalCutpoints  Cutpoints separados por sexo  Script enviado por e-mail  >library(OptimalCutpoints)  >data(elas)
  • 28. OptimalCutpoints  Para todos os indivíduos  Continuação do script  categorical.cov = NULL

Notas do Editor

  1. This package enables users to compute one or more optimal cutpoints for diagnostic tests or continuous markers. Various approaches for selecting optimal cutoffs have been implemented, including methods based on cost-benefit analysis and diagnostic test accuracy measures (Sensitivity/Specificity, Predictive Values and Diagnostic Likelihood Ratios). Numerical and graphical output for all methods is easily obtained.