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Jornalismo Econômico
- O jornalismo econômico nasce praticamente com a
origem do jornalismo (Primeiros jornais, século 16)

-Antes mesmo dos primeiros jornais impressos, as cartas
circulares (a partir do século 12) e as gazetas manuscritas
(a partir do século 15) focavam sua pauta especialmente
em notícias vinculadas ao interesse mercantil (colheitas,
chegada de navios, cotações de produtos).
Histórico e Contextualização


-No Brasil, a iniciativa pioneira ocorreu com o O Diário
do Rio de Janeiro (1821-1878), que se destacou dos
jornais do período da Independência por ir além da
temática política, cobrindo temas de interesse popular,
em especial a economia.

-Entre o final do século 19 e as primeiras décadas do
século 20, os jornais brasileiros já traziam colunas fixas
e diárias com temas exclusivamente econômicos.

-Por volta de 1920, por exemplo, O Estado de S.Paulo
publicava uma coluna assinada por Cincinato Braga,
intitulada “Magnos problemas econômicos”.
-   Até a década de 70, as notícias econômicas não “manchetavam” os jornais
    com tanta frequência. Foi com ditadura militar, que o jornalismo
    econômico brasileiro verdadeiramente floresceu, e graças à censura!

-   As páginas de Política “emagreciam” na mesma proporção em que as de
    “Economia” engordavam. Os militares queriam alardear sobre o
    “milagre econômico” (crescimento econômico espetacular – beirando
    10% ao ano- e diminuição da inflação a custa de diminuição dos salários e
    dos reajustes, concentração de renda e outras facilidades para o
    investimento estrangeiro)

    “A nossa Pátria mãe tão distraída... sem perceber que era subtraída... em
     tenebrosas transações.” Chico Buarque
Histórico e Contextualização
-Apesar de censurados, os jornais aproveitaram o momento para
investir em seus cadernos de Economia.

-O trabalho de apuração passou a ser segmentado por setores
econômicos específicos. Surgem os repórteres especializados
que cobrem exclusivamente Petrobrás, BNDES, Banco Central
(criado no período militar), Ministério da Fazenda, comércio exterior,
etc...
-O governo militar via todo esse investimento com bons olhos, mas
aos poucos, os jornais começaram a mostrar os efeitos nocivos do
milagre econômico, como por exemplo a péssima distribuição de
renda.

-Parte deste contexto a célebre frase de Delfim Netto, como
resposta às críticas: “É preciso primeiro fazer crescer o bolo para
depois dividi-lo”.
Histórico e Contextualização

-Aos poucos também os jornais passaram a oferecer aos leitores informações de
serviço e utilidade pública. A editoria de Economia começou a especializar
repórteres no segmento de economia popular. Foi uma experiência positiva que
atraiu um novo tipo de leitor, como donas de casa.

-Também destacam-se no período da ditadura os primeiros veículos especializados em
Economia.

-A Gazeta Mercantil, por exemplo, lançada em 1920 como mera divulgadora de editais,
títulos protestados, concordatas e falências, a partir de 1975 passa por uma grande
reforma e cria editorias segmentadas nos principais setores econômicos: indústria,
agricultura, negócios, etc...).

-O DCI, fundado em 1934, também reforçar suas segmentações focadas na prestação
de serviço para pequenas e médias empresas nesse período.

- A Editora Abril lança as primeiras revistas segmentadas no setor: “Química e
derivados”; “Plásticos e embalagens”; “Máquinas e metais”; “Transportes Modernos”. A
principal revista de economia do país, a Exame, nasceu como um encarte dessas
publicações em 1967.
Histórico e Contextualização
-Durante a ditadura, as emissoras de TV também começaram a
perceber no jornalismo econômico um bom filão para não bater de
frente com a censura e aumentar a audiência.

-Os telespectadores começavam a se interessar por informações e
análises de tendências que pudessem impactar em suas vidas.

-As emissoras começam a criar colunas e programas voltados ao
segmento econômico. Joelmir Betting foi um comentarista de
destaque, que começou na TV Gazeta. Vindo da área esportiva, tentava
explicar a economia com uma linguagem mais simples.
Histórico e Contextualização
-Com o fim da ditadura e a retomada da democracia, a imprensa
teve que se adaptar à nova realidade, até por exigência da
sociedade. Foi necessário estimular o debate, expor ideias
contrárias, criar espaços de opinião.

-O jornalismo econômico passou a cobrir os planos econômicos
do país de forma um pouco mais crítica, convidando economistas
de diferentes ideologias e tendências para analisá-los.

-O planos Cruzados I e II, arquitetados pelo ministro da Fazenda
Dilson Funaro no Governo Sarney, foram abordados pela mídia de
forma negativa. Primeiro tentou-se conter a inflação desindexando a
economia (desvinculando os preços e os salários do índice de
inflação, congelando-os) e depois o governo teve que reindexá-la,
sem sucesso. Moratória em 1987.
Histórico e Contextualização
- Com o crescimento e sofisticação do mercado financeiro, os
empréstimos externos constantes e a presença também constante
do Fundo Monetário Internacional, o noticiário econômico passou
a conviver com uma fartura de expressões estrangeiras
desconhecidas do público comum: overnight (na época da
hiperinflação), empresa off-shore, etc.

-Os repórteres de Economia, por entenderem esse “dialeto”,
começaram a se destacar dos demais colegas de Redação
Histórico e Contextualização
-A partir do governo Fernando Collor de Melo, a abertura para o
capital foi explícita. O mercado passou a mandar na economia e
também na imprensa. A mídia ano a ano foi se tornando porta-voz
do capital financeiro e do mercado.

-O discurso das reformas é exemplar nesse sentido. O déficit na
Previdência Social brasileira, as privatizações, a submissão ao FMI,
a necessidade de reformas estruturais (tributária, sindical,
previdenciária, trabalhista) todas voltadas a reduzir o papel do
Estado, aumentando o poder do setor privado.
Histórico e Contextualização
- Atualmente, o jornalismo econômico também se presta a ficar à
mercê da especulação praticada sem punição pelos agentes
econômicos.

•A imprensa raramente questiona, por exemplo, a especulação e
vive de previsões muitas vezes descabidas. “O Brasil vai virar
uma Argentina”; “O mercado está nervoso”, “O país fez a lição de
casa” etc...

- CONCLUSÃO SOBRE OS DIAS ATUAIS: Falta um
posicionamento crítico e independente em nosso jornalismo
econômico e a situação não parece fácil de ser resolvida tão
cedo, uma vez que a dependência dos veículos aumenta a cada
dia.
    Especialização jornalística centrada na cobertura de
    fatos econômicos.
•   Esses fatos podem estar ligados à:

   1 - MACROECONOMIA: parte “genérica” da Ciência
    Econômica, que trata da economia de um país como
    um todo.
   - Especializada na análise das variáveis agregadas de
    um país como produção nacional total, renda, emprego,
    desemprego, balança de pagamentos, câmbio, taxa de
    inflação e taxa de juros.
   - Trata das políticas de Estado para cada uma dessas
    variáveis.
   - Tem um peso grande na cobertura econômica.
   * Variáveis da macroeconomia que são acompanhadas
    incisivamente pelo jornalismo econômico:

   1.1 - Inflação: aumento de preços dos produtos num
    determinado país ou região, durante um período.
   - Na prática: diminuição do poder de compra da moeda.
-   A inflação é consequência de desequilíbrios monetários
    na economia de um país.
-    O jornalista econômico deve conhecer e acompanhar
    os principais índices de inflação:
*IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo), do
 IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas): usado
 pelo Banco Central para medir as metas de inflação. Reflete
 o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40
 salários mínimos. A pesquisa é feita em 11 regiões
 metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
 Porto Alegre, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília, Belém,
 Goiânia e Fortaleza.
 - Período de coleta dos preços para a pesquisa: mês cheio
 (leva em consideração o primeiro e o último dia do mês de
 referência).
 - Divulgação: até o dia 15 do mês seguinte ao de referência.
* IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da Fundação Getúlio
   Vargas (FGV): visa a medir a variação de preços na economia,
   ponderando produção e consumo.
  - É constituído por um mix do IPA (Índice de Preços por Atacado), do
   IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e do INCC (Índice Nacional
   do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%,
   respectivamente.
  - Período de coleta dos preços para a pesquisa: entre o dia 21 do
   mês anterior ao dia 20 do mês de referência.
  - Criado com o objetivo de construir um indicador confiável para as
   operações financeiras, principalmente de longo prazo. É o índice
   mais usado pelo mercado.
  - Divulgação: aproximadamente no dia 29 do mês de referência.
* IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade
  Interna), da Fundação Getúlio Vargas (FGV): também
  visa a medir a variação de preços na economia,
  ponderando produção e consumo.
  - Utiliza a mesma metodologia do IGP-M, diferindo
  apenas no período de coleta dos preços para a
  pesquisa e na data de divulgação.
  - Período em que os preços são coletados: mês cheio
  (do primeiro dia ao último do mês de referência).
  - Divulgação: aproximadamente no dia 10 do mês
  subsequente ao de referência.
*IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe/USP
  (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) : mede a
  variação de preços para o consumidor na cidade de São
  Paulo com base nos gastos de quem ganha de 2 a 20
  salários mínimos.
  - Pesquisa os preços de 260 produtos.
  - Período em que os preços são coletados para a
  pesquisa: mês cheio (do primeiro dia ao último do mês
  de referência).
  - Divulgação: próximo ao dia 10 do mês subsequente ao
  da coleta.
-    1.2) Deflação: queda dos preços dos produtos num
    determinado país ou região, durante um período;
    variação negativa dos preços.
-    Significa a produção e o consumo decrescentes de
    bens e serviços produzidos num país.
-    Quando é constante, conduz à diminuição e ao
    agravamento do padrão de vida das pessoas e à
    recessão.
-   1.3) Câmbio: como, em geral, cada país possui a sua moeda, quando um agente
    econômico de uma determinada nação precisa se relacionar com um agente
    econômico de outra, torna-se necessário estabelecer o valor de sua moeda em
    relação à moeda do outro país, ou seja, é preciso haver uma taxa de câmbio.
    Traduzindo, o câmbio é a expressão em reais do valor das moedas estrangeiras no
    Brasil;
-    A taxa de câmbio é uma variável chave para o setor produtivo, pois mexe com as
    importações e as exportações.
-    Devido à influência da economia dos EUA no Brasil e no mundo, a taxa mais usada
    aqui é a que é expressa em dólar norte-americano.
-    No Brasil o câmbio é flutuante desde 1999. No regime de câmbio flutuante o Banco
    Central não intervém no câmbio, deixando a cotação da taxa de câmbio flutuar de
    acordo com as oscilações do mercado.
-   Há pelo menos cinco anos vivemos um cenário de câmbio valorizado (o real está
    mais forte que o dólar), o que facilita a importação e prejudica a exportação. Alguns
    alegam que esse cenário é bom para compra de máquinas e equipamentos
    estrangeiros que modernizam a indústria nacional. Outros, pelo contrário, dizem que
    o cenário é ruim porque a produção local está sendo substituída pela importação. A
    questão é longa e polêmica.
1.4) Produto Interno Bruno (PIB): é a soma de riquezas produzidas pelo país;
  representa os esforços de toda a cadeia produtiva. Dividido em: indústria, comércio,
  agricultura e serviços.
 - É calculado trimestralmente pelo IBGE e quando aponta geração de riqueza inferior
  à observada no levantamento anterior, indica retração econômica.
 - Quanto maior o PIB, maior a quantidade de empregos, o giro de mercadoria e a
  variedade de produtos.
  PIB brasileiro (2010) = US$ 2,2 trilhões

 1.5) Renda per capita: valor total do PIB dividido pelo total da população, chegando
  na renda média de cada brasileiro.
  Renda per capitaI = US$ 11.767
  Trata-se também de um importante indicador social que influencia o IDH (Índice de
  Desenvolvimento Humano) de um país, medido pela ONU – que revela o nível de
  bem-estar de uma população. IDH (Brasil) = 0,718 (elevado) (84.)
-   1.6) Taxa de juros: representa o “estímulo” que um agente econômico
    superavitário (com dinheiro em sobra) tem para deixar de consumir no
    presente e consumir no futuro, assim como representa também o custo
    que um agente econômico deficitário arcará para financiar seus
    investimentos.
-    Elevação na taxa de juros = retração dos investimentos e no nível da
    atividade econômica.
-    Diminuição na taxa de juros = incremento no nível de investimentos,
    crescimento econômico.
-   Há a taxa básica de juros (no Brasil representada pela taxa Selic -
    Sistema Especial de Liquidação e Custódia), que é definida pelo Comitê
    de Política Monetária (Copom) do Banco Central e que remunera os
    papéis da dívida do governo e baliza as taxas de juros cobradas pelo
    mercado; e a taxa final cobrada pelos bancos, que inclui o chamado
    spread (diferença entre o custo de captação de dinheiro dos bancos e o
    custo dos empréstimos que eles concedem às empresas e às pessoas
    físicas).
-   OBS: O Copom divulga a taxa Selic a cada 40 dias, de acordo com suas
    reuniões. É preciso acompanhar o calendário do Comitê.
-   1.7) Superávit primário: resultado positivo entre a arrecadação
    global do setor público (excluídas as receitas obtidas com
    aplicações financeiras) e o total de gastos, desconsiderando as
    despesas com juros. Na prática: governo corta gastos públicos e/ou
    aumenta arrecadação para ter receitas maior que despesas.
-   - Esse saldo positivo normalmente é utilizado para pagamento de
    juros da dívida.
-   Do ponto de vista do mercado, o superávit primário torna o Brasil
    um país “confiável” para os credores internacionais, em
    contrapartida, tem aumentado a dívida social, fazendo o país
    economizar o que não pode no setor público e arrecadar
    desenfreadamente a partir de uma estrutura tributária
    extremamente injusta, que onera excessivamente os trabalhadores
    e consumidores enquanto concede isenções ao grande capital.
-   1.8) Balança comercial: termo que representa as importações e exportações de
    bens entre os países. A balança comercial de um determinado país está favorável,
    quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de
    outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou
    desfavorável. A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país,
    pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador.

-   1.9) Risco-país: é um indicador (criado pelo Banco americano JP Morgan) utilizado
    para orientar os investidores estrangeiros a respeito da situação financeira de um
    mercado emergente; mostra se um país será capaz de honrar ou não seus
    compromissos financeiros. Precisamente, é denominado EMBI+ (Emerging Markets
    Bond Index Plus), sendo calculado por bancos de investimento e agências de
    classificação de risco. Para calcular o índice, os bancos levam em conta vários
    fatores, como o nível do déficit fiscal, o crescimento da economia, a relação entre
    arrecadação e a dívida de um país, as turbulências políticas, etc. Aqui: Risco Brasil.
-   Risco país: 190 (02/03/2012)
-   Os fatos econômicos retratados na imprensa também podem estar ligados à:

   * MICROECONOMIA: também chamada de “teoria dos preços”, trata dos
    fatores que determinam o preço relativo de bens e insumos. Busca
    compreender de que forma o comportamento (as escolhas) de indivíduos e
    empresas determinam o preço relativo de bens e serviços; verifica como a
    demanda e a oferta de determinado bem ou serviço determinam seu preço.
    Pode ser dividida em:

-   Teoria do Consumidor: estuda a preferência do consumidor analisando seu
    comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda
    de mercado.
-   Teoria de Empresa: estuda a reunião do capital e do trabalho de uma
    empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a
    oferta dos consumidores dispostos a consumi-los.
-   Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima
    adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A
    teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades
    financeiras, comércio e outros.
   Subeditorias importantes do jornalismo econômico, que sofrem
    influência da macro ou da microeconomia:

   Finanças - mercado financeiro, bolsas de valores, mercado de ações,
    títulos públicos, bancos, bolsas de mercadorias e futuros,
    commodities.

   Negócios - cobre as empresas (estatais e iniciativa privada), fusões,
    aquisições, separações, parcerias, pesquisa e desenvolvimento e
    tecnologia.

   Infraestrutura - cobre obras públicas, investimentos e manutenção
    em energia, eletricidade, combustíveis, transportes,
    telecomunicações, telefonia, radiodifusão.

   Agronegócio - relação comercial e industrial envolvendo a cadeia
    produtiva agrícola ou pecuária.
* Um mercado cada vez mais feminino:
  Alguns nomes: Sonia Racy, Miriam Leitão, Lilian Witte
  Fibe, Suely Caldas e Leonora de Lucena.

* Ainda prevalecem os salários maiores que nas demais
  Editorias.

* Maior chance de recolocação profissional, já que
  poucos profissionais possuem expertise.
-    É preciso haver esforço para traduzir em linguagem clara e
    acessível a frieza dos números e dos termos técnicos e
    herméticos utilizados pelas fontes de informação. O leitor não tem
    o mesmo nível da fonte, é preciso ter sempre isso em mente. O
    caderno de Economia não é feito só para banqueiros!!

-   Utilizar exemplos práticos que levem o cidadão a perceber como
    determinadas variáveis econômicas afetam seu dia a dia. Esses
    exemplos também ajudarão a tornar os textos mais atrativos.

-   Utilizar infográficos que em vez de destacar números,
    demonstrem os efeitos do tema abordado na vida do cidadão
    comum.
•   Cadernos de Economia da Folha, Estadão e O Globo.

•   Cadernos de Economia do JT, Diário de S.Paulo, Agora.

•   Brasil Econômico.

•   Valor Econômico.

•   DCI.

•   Jornal do Commercio.

•   Revista Exame
•   Isto é Dinheiro.
   Joelmir Betting
   George Vidor
   Carlos Alberto Sardenberg
   Celso Ming
   Guilherme Barros
   Ivo Ribeiro
   Joaquim Castanheira
   Jornalismo Econômico, de Suely Caldas.

   Mercado Financeiro, de Gilson Oliveira e
    Marcelo Pacheco.

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Histórico do jornalismo econômico no Brasil

  • 2. - O jornalismo econômico nasce praticamente com a origem do jornalismo (Primeiros jornais, século 16) -Antes mesmo dos primeiros jornais impressos, as cartas circulares (a partir do século 12) e as gazetas manuscritas (a partir do século 15) focavam sua pauta especialmente em notícias vinculadas ao interesse mercantil (colheitas, chegada de navios, cotações de produtos).
  • 3. Histórico e Contextualização -No Brasil, a iniciativa pioneira ocorreu com o O Diário do Rio de Janeiro (1821-1878), que se destacou dos jornais do período da Independência por ir além da temática política, cobrindo temas de interesse popular, em especial a economia. -Entre o final do século 19 e as primeiras décadas do século 20, os jornais brasileiros já traziam colunas fixas e diárias com temas exclusivamente econômicos. -Por volta de 1920, por exemplo, O Estado de S.Paulo publicava uma coluna assinada por Cincinato Braga, intitulada “Magnos problemas econômicos”.
  • 4. - Até a década de 70, as notícias econômicas não “manchetavam” os jornais com tanta frequência. Foi com ditadura militar, que o jornalismo econômico brasileiro verdadeiramente floresceu, e graças à censura! - As páginas de Política “emagreciam” na mesma proporção em que as de “Economia” engordavam. Os militares queriam alardear sobre o “milagre econômico” (crescimento econômico espetacular – beirando 10% ao ano- e diminuição da inflação a custa de diminuição dos salários e dos reajustes, concentração de renda e outras facilidades para o investimento estrangeiro) “A nossa Pátria mãe tão distraída... sem perceber que era subtraída... em tenebrosas transações.” Chico Buarque
  • 5. Histórico e Contextualização -Apesar de censurados, os jornais aproveitaram o momento para investir em seus cadernos de Economia. -O trabalho de apuração passou a ser segmentado por setores econômicos específicos. Surgem os repórteres especializados que cobrem exclusivamente Petrobrás, BNDES, Banco Central (criado no período militar), Ministério da Fazenda, comércio exterior, etc... -O governo militar via todo esse investimento com bons olhos, mas aos poucos, os jornais começaram a mostrar os efeitos nocivos do milagre econômico, como por exemplo a péssima distribuição de renda. -Parte deste contexto a célebre frase de Delfim Netto, como resposta às críticas: “É preciso primeiro fazer crescer o bolo para depois dividi-lo”.
  • 6. Histórico e Contextualização -Aos poucos também os jornais passaram a oferecer aos leitores informações de serviço e utilidade pública. A editoria de Economia começou a especializar repórteres no segmento de economia popular. Foi uma experiência positiva que atraiu um novo tipo de leitor, como donas de casa. -Também destacam-se no período da ditadura os primeiros veículos especializados em Economia. -A Gazeta Mercantil, por exemplo, lançada em 1920 como mera divulgadora de editais, títulos protestados, concordatas e falências, a partir de 1975 passa por uma grande reforma e cria editorias segmentadas nos principais setores econômicos: indústria, agricultura, negócios, etc...). -O DCI, fundado em 1934, também reforçar suas segmentações focadas na prestação de serviço para pequenas e médias empresas nesse período. - A Editora Abril lança as primeiras revistas segmentadas no setor: “Química e derivados”; “Plásticos e embalagens”; “Máquinas e metais”; “Transportes Modernos”. A principal revista de economia do país, a Exame, nasceu como um encarte dessas publicações em 1967.
  • 7. Histórico e Contextualização -Durante a ditadura, as emissoras de TV também começaram a perceber no jornalismo econômico um bom filão para não bater de frente com a censura e aumentar a audiência. -Os telespectadores começavam a se interessar por informações e análises de tendências que pudessem impactar em suas vidas. -As emissoras começam a criar colunas e programas voltados ao segmento econômico. Joelmir Betting foi um comentarista de destaque, que começou na TV Gazeta. Vindo da área esportiva, tentava explicar a economia com uma linguagem mais simples.
  • 8. Histórico e Contextualização -Com o fim da ditadura e a retomada da democracia, a imprensa teve que se adaptar à nova realidade, até por exigência da sociedade. Foi necessário estimular o debate, expor ideias contrárias, criar espaços de opinião. -O jornalismo econômico passou a cobrir os planos econômicos do país de forma um pouco mais crítica, convidando economistas de diferentes ideologias e tendências para analisá-los. -O planos Cruzados I e II, arquitetados pelo ministro da Fazenda Dilson Funaro no Governo Sarney, foram abordados pela mídia de forma negativa. Primeiro tentou-se conter a inflação desindexando a economia (desvinculando os preços e os salários do índice de inflação, congelando-os) e depois o governo teve que reindexá-la, sem sucesso. Moratória em 1987.
  • 9. Histórico e Contextualização - Com o crescimento e sofisticação do mercado financeiro, os empréstimos externos constantes e a presença também constante do Fundo Monetário Internacional, o noticiário econômico passou a conviver com uma fartura de expressões estrangeiras desconhecidas do público comum: overnight (na época da hiperinflação), empresa off-shore, etc. -Os repórteres de Economia, por entenderem esse “dialeto”, começaram a se destacar dos demais colegas de Redação
  • 10. Histórico e Contextualização -A partir do governo Fernando Collor de Melo, a abertura para o capital foi explícita. O mercado passou a mandar na economia e também na imprensa. A mídia ano a ano foi se tornando porta-voz do capital financeiro e do mercado. -O discurso das reformas é exemplar nesse sentido. O déficit na Previdência Social brasileira, as privatizações, a submissão ao FMI, a necessidade de reformas estruturais (tributária, sindical, previdenciária, trabalhista) todas voltadas a reduzir o papel do Estado, aumentando o poder do setor privado.
  • 11. Histórico e Contextualização - Atualmente, o jornalismo econômico também se presta a ficar à mercê da especulação praticada sem punição pelos agentes econômicos. •A imprensa raramente questiona, por exemplo, a especulação e vive de previsões muitas vezes descabidas. “O Brasil vai virar uma Argentina”; “O mercado está nervoso”, “O país fez a lição de casa” etc... - CONCLUSÃO SOBRE OS DIAS ATUAIS: Falta um posicionamento crítico e independente em nosso jornalismo econômico e a situação não parece fácil de ser resolvida tão cedo, uma vez que a dependência dos veículos aumenta a cada dia.
  • 12. Especialização jornalística centrada na cobertura de fatos econômicos.
  • 13. Esses fatos podem estar ligados à:  1 - MACROECONOMIA: parte “genérica” da Ciência Econômica, que trata da economia de um país como um todo.  - Especializada na análise das variáveis agregadas de um país como produção nacional total, renda, emprego, desemprego, balança de pagamentos, câmbio, taxa de inflação e taxa de juros.  - Trata das políticas de Estado para cada uma dessas variáveis.  - Tem um peso grande na cobertura econômica.
  • 14. * Variáveis da macroeconomia que são acompanhadas incisivamente pelo jornalismo econômico:  1.1 - Inflação: aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período.  - Na prática: diminuição do poder de compra da moeda. - A inflação é consequência de desequilíbrios monetários na economia de um país. - O jornalista econômico deve conhecer e acompanhar os principais índices de inflação:
  • 15. *IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas): usado pelo Banco Central para medir as metas de inflação. Reflete o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita em 11 regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília, Belém, Goiânia e Fortaleza. - Período de coleta dos preços para a pesquisa: mês cheio (leva em consideração o primeiro e o último dia do mês de referência). - Divulgação: até o dia 15 do mês seguinte ao de referência.
  • 16. * IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da Fundação Getúlio Vargas (FGV): visa a medir a variação de preços na economia, ponderando produção e consumo. - É constituído por um mix do IPA (Índice de Preços por Atacado), do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e do INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. - Período de coleta dos preços para a pesquisa: entre o dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência. - Criado com o objetivo de construir um indicador confiável para as operações financeiras, principalmente de longo prazo. É o índice mais usado pelo mercado. - Divulgação: aproximadamente no dia 29 do mês de referência.
  • 17. * IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), da Fundação Getúlio Vargas (FGV): também visa a medir a variação de preços na economia, ponderando produção e consumo. - Utiliza a mesma metodologia do IGP-M, diferindo apenas no período de coleta dos preços para a pesquisa e na data de divulgação. - Período em que os preços são coletados: mês cheio (do primeiro dia ao último do mês de referência). - Divulgação: aproximadamente no dia 10 do mês subsequente ao de referência.
  • 18. *IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) : mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de 2 a 20 salários mínimos. - Pesquisa os preços de 260 produtos. - Período em que os preços são coletados para a pesquisa: mês cheio (do primeiro dia ao último do mês de referência). - Divulgação: próximo ao dia 10 do mês subsequente ao da coleta.
  • 19. - 1.2) Deflação: queda dos preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período; variação negativa dos preços. - Significa a produção e o consumo decrescentes de bens e serviços produzidos num país. - Quando é constante, conduz à diminuição e ao agravamento do padrão de vida das pessoas e à recessão.
  • 20. - 1.3) Câmbio: como, em geral, cada país possui a sua moeda, quando um agente econômico de uma determinada nação precisa se relacionar com um agente econômico de outra, torna-se necessário estabelecer o valor de sua moeda em relação à moeda do outro país, ou seja, é preciso haver uma taxa de câmbio. Traduzindo, o câmbio é a expressão em reais do valor das moedas estrangeiras no Brasil; - A taxa de câmbio é uma variável chave para o setor produtivo, pois mexe com as importações e as exportações. - Devido à influência da economia dos EUA no Brasil e no mundo, a taxa mais usada aqui é a que é expressa em dólar norte-americano. - No Brasil o câmbio é flutuante desde 1999. No regime de câmbio flutuante o Banco Central não intervém no câmbio, deixando a cotação da taxa de câmbio flutuar de acordo com as oscilações do mercado. - Há pelo menos cinco anos vivemos um cenário de câmbio valorizado (o real está mais forte que o dólar), o que facilita a importação e prejudica a exportação. Alguns alegam que esse cenário é bom para compra de máquinas e equipamentos estrangeiros que modernizam a indústria nacional. Outros, pelo contrário, dizem que o cenário é ruim porque a produção local está sendo substituída pela importação. A questão é longa e polêmica.
  • 21. 1.4) Produto Interno Bruno (PIB): é a soma de riquezas produzidas pelo país; representa os esforços de toda a cadeia produtiva. Dividido em: indústria, comércio, agricultura e serviços. - É calculado trimestralmente pelo IBGE e quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior, indica retração econômica. - Quanto maior o PIB, maior a quantidade de empregos, o giro de mercadoria e a variedade de produtos. PIB brasileiro (2010) = US$ 2,2 trilhões 1.5) Renda per capita: valor total do PIB dividido pelo total da população, chegando na renda média de cada brasileiro. Renda per capitaI = US$ 11.767 Trata-se também de um importante indicador social que influencia o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de um país, medido pela ONU – que revela o nível de bem-estar de uma população. IDH (Brasil) = 0,718 (elevado) (84.)
  • 22. - 1.6) Taxa de juros: representa o “estímulo” que um agente econômico superavitário (com dinheiro em sobra) tem para deixar de consumir no presente e consumir no futuro, assim como representa também o custo que um agente econômico deficitário arcará para financiar seus investimentos. - Elevação na taxa de juros = retração dos investimentos e no nível da atividade econômica. - Diminuição na taxa de juros = incremento no nível de investimentos, crescimento econômico. - Há a taxa básica de juros (no Brasil representada pela taxa Selic - Sistema Especial de Liquidação e Custódia), que é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e que remunera os papéis da dívida do governo e baliza as taxas de juros cobradas pelo mercado; e a taxa final cobrada pelos bancos, que inclui o chamado spread (diferença entre o custo de captação de dinheiro dos bancos e o custo dos empréstimos que eles concedem às empresas e às pessoas físicas). - OBS: O Copom divulga a taxa Selic a cada 40 dias, de acordo com suas reuniões. É preciso acompanhar o calendário do Comitê.
  • 23. - 1.7) Superávit primário: resultado positivo entre a arrecadação global do setor público (excluídas as receitas obtidas com aplicações financeiras) e o total de gastos, desconsiderando as despesas com juros. Na prática: governo corta gastos públicos e/ou aumenta arrecadação para ter receitas maior que despesas. - - Esse saldo positivo normalmente é utilizado para pagamento de juros da dívida. - Do ponto de vista do mercado, o superávit primário torna o Brasil um país “confiável” para os credores internacionais, em contrapartida, tem aumentado a dívida social, fazendo o país economizar o que não pode no setor público e arrecadar desenfreadamente a partir de uma estrutura tributária extremamente injusta, que onera excessivamente os trabalhadores e consumidores enquanto concede isenções ao grande capital.
  • 24. - 1.8) Balança comercial: termo que representa as importações e exportações de bens entre os países. A balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador. - 1.9) Risco-país: é um indicador (criado pelo Banco americano JP Morgan) utilizado para orientar os investidores estrangeiros a respeito da situação financeira de um mercado emergente; mostra se um país será capaz de honrar ou não seus compromissos financeiros. Precisamente, é denominado EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), sendo calculado por bancos de investimento e agências de classificação de risco. Para calcular o índice, os bancos levam em conta vários fatores, como o nível do déficit fiscal, o crescimento da economia, a relação entre arrecadação e a dívida de um país, as turbulências políticas, etc. Aqui: Risco Brasil. - Risco país: 190 (02/03/2012)
  • 25. - Os fatos econômicos retratados na imprensa também podem estar ligados à:  * MICROECONOMIA: também chamada de “teoria dos preços”, trata dos fatores que determinam o preço relativo de bens e insumos. Busca compreender de que forma o comportamento (as escolhas) de indivíduos e empresas determinam o preço relativo de bens e serviços; verifica como a demanda e a oferta de determinado bem ou serviço determinam seu preço. Pode ser dividida em: - Teoria do Consumidor: estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. - Teoria de Empresa: estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los. - Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.
  • 26. Subeditorias importantes do jornalismo econômico, que sofrem influência da macro ou da microeconomia:  Finanças - mercado financeiro, bolsas de valores, mercado de ações, títulos públicos, bancos, bolsas de mercadorias e futuros, commodities.  Negócios - cobre as empresas (estatais e iniciativa privada), fusões, aquisições, separações, parcerias, pesquisa e desenvolvimento e tecnologia.  Infraestrutura - cobre obras públicas, investimentos e manutenção em energia, eletricidade, combustíveis, transportes, telecomunicações, telefonia, radiodifusão.  Agronegócio - relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
  • 27. * Um mercado cada vez mais feminino: Alguns nomes: Sonia Racy, Miriam Leitão, Lilian Witte Fibe, Suely Caldas e Leonora de Lucena. * Ainda prevalecem os salários maiores que nas demais Editorias. * Maior chance de recolocação profissional, já que poucos profissionais possuem expertise.
  • 28. - É preciso haver esforço para traduzir em linguagem clara e acessível a frieza dos números e dos termos técnicos e herméticos utilizados pelas fontes de informação. O leitor não tem o mesmo nível da fonte, é preciso ter sempre isso em mente. O caderno de Economia não é feito só para banqueiros!! - Utilizar exemplos práticos que levem o cidadão a perceber como determinadas variáveis econômicas afetam seu dia a dia. Esses exemplos também ajudarão a tornar os textos mais atrativos. - Utilizar infográficos que em vez de destacar números, demonstrem os efeitos do tema abordado na vida do cidadão comum.
  • 29. Cadernos de Economia da Folha, Estadão e O Globo. • Cadernos de Economia do JT, Diário de S.Paulo, Agora. • Brasil Econômico. • Valor Econômico. • DCI. • Jornal do Commercio. • Revista Exame • Isto é Dinheiro.
  • 30. Joelmir Betting  George Vidor  Carlos Alberto Sardenberg  Celso Ming  Guilherme Barros  Ivo Ribeiro  Joaquim Castanheira
  • 31. Jornalismo Econômico, de Suely Caldas.  Mercado Financeiro, de Gilson Oliveira e Marcelo Pacheco.