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Jornalismo
Especializado

Disciplina: Jornalismo Especializado
Prof.: Ms. Laércio Torres de Góes
Jornalismo Especializado
Assunto específico para um público específico
Tendência da segmentação do público em paralelo
às fusões dos conglomerados de comunicação.
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Jornalismo Especializado
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Fragmentação da audiência
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Evita a simplificação
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um panorama de temáticas trabalhadas no jornalismo
especializado.
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Exemplos
Exemplos
Concentração midiática
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conseqüente emergência dos públicos diferenciados.
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local (Ortiz, 1996)
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Concentração midiática
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Público especializado
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Público especializado
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como uma estratégia de atingir os grupos que se
encontram tão dissociados entre si.
Resposta a uma demanda por informações direcionadas
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Orientar o indivíduo que se encontra perdido em meio à
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Mudança da função do jornalista
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Perfil do jornalista
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Temas
Hierarquia dos temas: importância que ocupam nas
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Temas
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Celebridades, moda, decoração, têm ocupado
bastante espaço nas coberturas jornalísticas: setores
que movimentam recursos para a mídia.
Publicidade = jornalismo
Zona de fronteira sem demarcação entre jornalismo e
a publicidade.
Acesso a temas antes ignorados
Características
Aproximação ao público
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Contextualização e melhor compreensão das
matérias.
Segmentação e suplemento
O surgimento e o desenvolvimento dos jornais
tiveram motivações mercantilistas.
Mercantilização da informação começou no
estágio inicial dos impressos, quando os jornais
eram empresas artesanais e o lucro o princípio da
sobrevivência.
Utilização de técnicas mercadológicas e
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notícia como um simples produto.
Histórico dos jornais
1ª Fase: As informações divulgadas eram basicamente as
relacionadas à economia, agricultura, vida social e notícias
internacionais (Habermas, 1984), fruto das primeiras atividades
capitalistas.
2ª Fase: transformação dos jornais em arena política e partidária
e de luta contra o feudalismo. O jornalismo era opinativo, literário
e o lucro não era o objetivo principal das empresas, que sofriam
com déficit na rentabilidade (Genro, 1987).
3ª Fase: marcou o retorno aos princípios comerciais. As
empresas deixaram as atividades artesanais e passaram à
lógica capitalista, estruturadas em novas tecnologias e novo
capital (Genro, 1980).
Adaptação do produto ao
consumidor
Estratégias embrionárias de marketing e o foco nos lucros
passaram ser priorizados para a sobrevivência no
mercado.
Joseph Pulitzer, que para garantir a leitura fácil dos
usuários de transporte coletivo, aumentou o tamanho dos
títulos e das letras dos textos e diminuiu o tamanho das
páginas, explorando o texto enxuto e sensacionalista
(Pereira, 2000).
O lead une a praticidade do fazer jornalístico (resumindo as
informações e facilitando a transmissão via telégrafo) à
artimanha de agarrar o leitor pelo primeiro parágrafo - traço
importante de motivação para o produto/notícia.
Segmentação
As empresas só passaram a procurar novos segmentos de
consumidores no mercado, entre a I e II Guerras Mundiais
(Wolf, 2001).
Da somatória alta produtividade e preço baixo resultou a
escolha do segmento “massa”. As multidões, antes
desprestigiadas (por não terem condições de pagar os
altos preços dos produtos), foram o alvo do novo produto
de consumo.
O público novo (massa) e o antigo (elite) passaram a
figurar como os dois segmentos constitutivos do mercado
do século passado tanto para as empresas jornalísticas
quanto para as demais.
Segmentação
Lógica capitalista: combina estratégias mercadológicas identificar o consumidor, fazer um produto para atendê-lo,
ter distribuição e bom atendimento – com uma credibilidade
utilizando como fachada o jornalismo defensor dos direitos
do cidadão.
Mercantilização da informação: a partir do século XX,
impera a filosofia do “jornal-empresa” apregoada pelo
sistema capitalista.
Novas mídias: o desenvolvimento de novas mídias (rádio,
TV e internet) trouxe a consolidação do lugar dos jornais e
a implementação de novas estratégicas mercadológicas
para garantir a sobrevivência no disputado mercado da
comunicação.
Segmentação no Brasil
Processo de “revistalização” (Dines, 1996): implantado
pelo Jornal do Brasil (1963), que consistia não apenas na
busca da memória, mas na necessidade de estender a
notícia, de satisfazer em profundidade a sede recém
despertada pela informação com o advento da TV.
Primeiras coberturas especializadas, como a de economia
no JB e os primeiros exemplares do suplemento de
turismo, no jornal Folha de S. Paulo.
Incorporação de técnicas de marketing, como pesquisas a
fim de identificar e diagnosticar tendências dos leitores e
dos anunciantes.
Estratégia de segmentação
Fragmentação de interesses: um público de
muitas matizes, não apenas de homens e de
mulheres, mas de determinada profissão ou idade,
mulheres da cidade grande e da pequena, do
empresário e do funcionário público, etc.
Nichos de mercado a serem explorados.
Produção de material específico e direcionado
para uma “elite” fragmentada - suplemento.
O que é segmentação?
“Ato ou efeito de segmentar”. O que é segmentar? É
dividir em segmentos. E segmento? É “uma porção de
um todo, bem destacada e delimitada de um conjunto”.
Segmentação uma estratégia do marketing moderno.
Divisão do mercado (ramos de atividades – setor de
informação) e classificação do consumidor
(indivíduos de gostos e preferências específicas, que
podem ser classificados conforme variáveis
predeterminadas - psicológicas, socioeconômicas,
geográficas e relativas ao produto.
Suplemento
Os suplementos precisam ser pensados de modo
a atrair um nicho específico de consumidores.
Necessidades dos consumidores: têm seus
desejos mapeados e transformados em produtos
como uma estratégia de marketing para obtenção
do êxito (lucro) no mercado.
Diversidade de suplementos: de agricultura, de
negócios, informática, pós-graduação, de turismo,
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Exemplos de Suplementos
Exemplos de Suplementos
Suplemento
Marcos Cobra (1992) identificou algumas variáveis
aplicáveis para implementação de um produto:
I. Um segmento precisa ser especificamente
identificado e medido - bem definido.
II. Um segmento precisa evidenciar um potencial
adequado - conhecer as necessidades atuais e potenciais.
III. Um segmento precisa ser economicamente
acessível - potencial de poder aquisitivo para a compra.
IV. Um segmento precisa ser estável - garantia de lucro
certo, com anunciantes de confiança.
Jornalismo especializado
“Informação dirigida à cobertura de assuntos determinados e em
função de certos públicos, dando a notícia um caráter específico”
(Bahia, 1990).
No Brasil, os primeiros indícios de jornalismo especializado
compreendem o período que vai de 1808 a 1880, com a crônica (de
costumes) e o ensaio (político e literário) no lugar da reportagem.
A partir da década de 1960, o jornalismo especializado se apresenta
em múltiplas formas e variações. O jornalismo esportivo se torna em
todo o mundo uma das formas mais influentes de informação
especializada.
Em 1964, é lançada a “Edição de Esportes” pelo jornal O Estado de S.
Paulo, “num formato tecnicamente inovador” (Bahia, 1990).
Jornalismo especializado
Na década de 1970, a especialização em economia que
surgiu nos anos anteriores em substituição à pauta de
política, proibida pela repressão do regime militar, ganha
status de editoria e é incorporada de vez pelos jornais.
As notícias de economia passam a ter uma demanda
elevada pela mudança de hábitos dos consumidores e pelo
processo de desenvolvimento social.
Entre as décadas de 1980 a 1990, o jornalismo
especializado se consolida na sociedade industrial como
uma oportunidade de negócios e de reorganização do
trabalho jornalístico.
Jornalismo especializado
Primário: como parte inseparável dos jornais
impressos, em seções ou cadernos temáticos: de
geral, cidade, esporte, política, polícia ou os
programas (nos formatos audiovisuais).
Autônomo: com veiculação e periodicidade
própria, tanto das notícias como da publicidade.
Jornal-revista
Ao jornal diário caberia o relato noticioso dos
acontecimentos do dia-a-dia. Já a revista, o relato
descritivo ou interpretativo dos fatos ou das pessoas do
cotidiano, com capas que mais parecem um anúncio de
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“Jornal-revista” é um prenúncio da “nova etapa do jornal
diário, que é uma crescente inclinação para a revista”
(Bahia, 1990).
Jornal de domingo: à cobertura jornalística de domingo
na qual, muitas vezes, a falta de matérias “quentes” leva a
superabundância das “frias”. Dia típico de publicação de
suplementos.
Referências
ABIAHY, Ana Carolina de Araújo. O jornalismo
especializado na sociedade da informação.
Universidade Federal da Paraíba, 2000.
CARVALHO, Carmen. Segmentação do jornal, a
história do suplemento como estratégia de
mercado. Intercom, São Paulo, 31 maio a 02 de
junho de 2007.
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Jornalismo Especializado e Segmentação

  • 2. Jornalismo Especializado Assunto específico para um público específico Tendência da segmentação do público em paralelo às fusões dos conglomerados de comunicação. Paradoxo: monopolização dos meios X diversificação nos veículos de informação.
  • 3. Jornalismo Especializado Seleção e organização das notícias Hierarquização flexível das notícias Fragmentação da audiência Aprofundamento das informações/conhecimento Evita a simplificação
  • 4. Exemplos TV por assinatura – canais pagos: programas que se dirigem a públicos específicos/ queda da qualidade da televisão aberta/ solução de boa qualidade. Revistas: veículo propício à segmentação – expõem um panorama de temáticas trabalhadas no jornalismo especializado. Internet: convergência das mídias/ personalização dos contéudos culturais/ individualização do consumo.
  • 7. Concentração midiática Homogeneização dos padrões culturais (contéudos) Estratégia: segmentação dos mercados, com a conseqüente emergência dos públicos diferenciados. Globalização: padronização e segmentação, global e local (Ortiz, 1996) Dificuldade para definir o consumidor padrão Personalização: diversificar na padronização
  • 8. Concentração midiática Lógica dos conglomerados empresariais: fabricação de produtos especializados a serem consumidos por mercados exigentes e segmentados. Deixamos de ser massa para sermos “consumidores” (Ortiz, 1996). Compatibilização de produtos de aceitação indiferenciada com outros que visam à segmentação, à diversidade mercadológica e a peculiaridades locais. (Moraes, 1997) Escolha do consumidor Fator de união e identificação – padrão de consumo
  • 9. Público especializado Grande volume de notícias: exaustão – desinformação – seleção – especialização. Escolhas individuais e individualistas Informações de interesse pessoal tornaram-se mais importantes do que assuntos reconhecidos como fundamentais para a sociedade inteira.
  • 10. Público especializado O jornalismo pode ter seu papel de coesão social comprometido? Agregar indivíduos de acordo com suas afinidades ao invés de tentar nivelar a sociedade em torno de um padrão médio de interesses. A lógica de informar o que o público precisa saber não vem sendo substituída pela lógica de informar o que o público quer saber?
  • 11. Público especializado Informação para a coletividade – informação para públicos diferenciados. Lógica econômica que busca a segmentação do mercado como uma estratégia de atingir os grupos que se encontram tão dissociados entre si. Resposta a uma demanda por informações direcionadas que caracteriza a formação das audiências específicas. Orientar o indivíduo que se encontra perdido em meio à proliferação de informações das mais variadas fontes, ou seria ele próprio um exemplo, justamente um reflexo desta proliferação?
  • 12. Perfil do jornalista Mudança da função do jornalista Articulista (ideológico-político) Mediador (notícia como bem público) Impessoalidade dos jornalistas – novas tecnologias (Marcondes, 1993)
  • 13. Perfil do jornalista Formação profissional dos jornalistas valoriza a aquisição de básicos conhecimentos gerais. Temática especializada exige-se proximidade com o tema. Formação: especialista em generalidades Saber generalista ou saber específico?
  • 14. Temas Organização de um veículo informativo Organização das notícias – editorias Política, sociedade (cidades ou geral), economia, esportes, ciência, arte e mídia (variedades), viagem, religião, saúde , beleza ou culinária, etc.
  • 15. Temas Hierarquia dos temas: importância que ocupam nas empresas jornalísticas. Nível de interesse dos leitores pelo tema pode influenciar a decisão das editorias. Suplementos especializados: tendência de atender necessidades pessoais dos leitores. Temas banais passam a ser incorporados pela linha editorial.
  • 16. Temas Jornalismo soft (Candiani, 2000) Celebridades, moda, decoração, têm ocupado bastante espaço nas coberturas jornalísticas: setores que movimentam recursos para a mídia. Publicidade = jornalismo Zona de fronteira sem demarcação entre jornalismo e a publicidade. Acesso a temas antes ignorados
  • 17. Características Aproximação ao público Busca de linguagem adequada Recuperação de reportagens mais elaboradas Contextualização e melhor compreensão das matérias.
  • 18. Segmentação e suplemento O surgimento e o desenvolvimento dos jornais tiveram motivações mercantilistas. Mercantilização da informação começou no estágio inicial dos impressos, quando os jornais eram empresas artesanais e o lucro o princípio da sobrevivência. Utilização de técnicas mercadológicas e concepção do leitor como mero consumidor e a notícia como um simples produto.
  • 19. Histórico dos jornais 1ª Fase: As informações divulgadas eram basicamente as relacionadas à economia, agricultura, vida social e notícias internacionais (Habermas, 1984), fruto das primeiras atividades capitalistas. 2ª Fase: transformação dos jornais em arena política e partidária e de luta contra o feudalismo. O jornalismo era opinativo, literário e o lucro não era o objetivo principal das empresas, que sofriam com déficit na rentabilidade (Genro, 1987). 3ª Fase: marcou o retorno aos princípios comerciais. As empresas deixaram as atividades artesanais e passaram à lógica capitalista, estruturadas em novas tecnologias e novo capital (Genro, 1980).
  • 20. Adaptação do produto ao consumidor Estratégias embrionárias de marketing e o foco nos lucros passaram ser priorizados para a sobrevivência no mercado. Joseph Pulitzer, que para garantir a leitura fácil dos usuários de transporte coletivo, aumentou o tamanho dos títulos e das letras dos textos e diminuiu o tamanho das páginas, explorando o texto enxuto e sensacionalista (Pereira, 2000). O lead une a praticidade do fazer jornalístico (resumindo as informações e facilitando a transmissão via telégrafo) à artimanha de agarrar o leitor pelo primeiro parágrafo - traço importante de motivação para o produto/notícia.
  • 21. Segmentação As empresas só passaram a procurar novos segmentos de consumidores no mercado, entre a I e II Guerras Mundiais (Wolf, 2001). Da somatória alta produtividade e preço baixo resultou a escolha do segmento “massa”. As multidões, antes desprestigiadas (por não terem condições de pagar os altos preços dos produtos), foram o alvo do novo produto de consumo. O público novo (massa) e o antigo (elite) passaram a figurar como os dois segmentos constitutivos do mercado do século passado tanto para as empresas jornalísticas quanto para as demais.
  • 22. Segmentação Lógica capitalista: combina estratégias mercadológicas identificar o consumidor, fazer um produto para atendê-lo, ter distribuição e bom atendimento – com uma credibilidade utilizando como fachada o jornalismo defensor dos direitos do cidadão. Mercantilização da informação: a partir do século XX, impera a filosofia do “jornal-empresa” apregoada pelo sistema capitalista. Novas mídias: o desenvolvimento de novas mídias (rádio, TV e internet) trouxe a consolidação do lugar dos jornais e a implementação de novas estratégicas mercadológicas para garantir a sobrevivência no disputado mercado da comunicação.
  • 23. Segmentação no Brasil Processo de “revistalização” (Dines, 1996): implantado pelo Jornal do Brasil (1963), que consistia não apenas na busca da memória, mas na necessidade de estender a notícia, de satisfazer em profundidade a sede recém despertada pela informação com o advento da TV. Primeiras coberturas especializadas, como a de economia no JB e os primeiros exemplares do suplemento de turismo, no jornal Folha de S. Paulo. Incorporação de técnicas de marketing, como pesquisas a fim de identificar e diagnosticar tendências dos leitores e dos anunciantes.
  • 24. Estratégia de segmentação Fragmentação de interesses: um público de muitas matizes, não apenas de homens e de mulheres, mas de determinada profissão ou idade, mulheres da cidade grande e da pequena, do empresário e do funcionário público, etc. Nichos de mercado a serem explorados. Produção de material específico e direcionado para uma “elite” fragmentada - suplemento.
  • 25. O que é segmentação? “Ato ou efeito de segmentar”. O que é segmentar? É dividir em segmentos. E segmento? É “uma porção de um todo, bem destacada e delimitada de um conjunto”. Segmentação uma estratégia do marketing moderno. Divisão do mercado (ramos de atividades – setor de informação) e classificação do consumidor (indivíduos de gostos e preferências específicas, que podem ser classificados conforme variáveis predeterminadas - psicológicas, socioeconômicas, geográficas e relativas ao produto.
  • 26. Suplemento Os suplementos precisam ser pensados de modo a atrair um nicho específico de consumidores. Necessidades dos consumidores: têm seus desejos mapeados e transformados em produtos como uma estratégia de marketing para obtenção do êxito (lucro) no mercado. Diversidade de suplementos: de agricultura, de negócios, informática, pós-graduação, de turismo, de economia etc.
  • 29. Suplemento Marcos Cobra (1992) identificou algumas variáveis aplicáveis para implementação de um produto: I. Um segmento precisa ser especificamente identificado e medido - bem definido. II. Um segmento precisa evidenciar um potencial adequado - conhecer as necessidades atuais e potenciais. III. Um segmento precisa ser economicamente acessível - potencial de poder aquisitivo para a compra. IV. Um segmento precisa ser estável - garantia de lucro certo, com anunciantes de confiança.
  • 30. Jornalismo especializado “Informação dirigida à cobertura de assuntos determinados e em função de certos públicos, dando a notícia um caráter específico” (Bahia, 1990). No Brasil, os primeiros indícios de jornalismo especializado compreendem o período que vai de 1808 a 1880, com a crônica (de costumes) e o ensaio (político e literário) no lugar da reportagem. A partir da década de 1960, o jornalismo especializado se apresenta em múltiplas formas e variações. O jornalismo esportivo se torna em todo o mundo uma das formas mais influentes de informação especializada. Em 1964, é lançada a “Edição de Esportes” pelo jornal O Estado de S. Paulo, “num formato tecnicamente inovador” (Bahia, 1990).
  • 31. Jornalismo especializado Na década de 1970, a especialização em economia que surgiu nos anos anteriores em substituição à pauta de política, proibida pela repressão do regime militar, ganha status de editoria e é incorporada de vez pelos jornais. As notícias de economia passam a ter uma demanda elevada pela mudança de hábitos dos consumidores e pelo processo de desenvolvimento social. Entre as décadas de 1980 a 1990, o jornalismo especializado se consolida na sociedade industrial como uma oportunidade de negócios e de reorganização do trabalho jornalístico.
  • 32. Jornalismo especializado Primário: como parte inseparável dos jornais impressos, em seções ou cadernos temáticos: de geral, cidade, esporte, política, polícia ou os programas (nos formatos audiovisuais). Autônomo: com veiculação e periodicidade própria, tanto das notícias como da publicidade.
  • 33. Jornal-revista Ao jornal diário caberia o relato noticioso dos acontecimentos do dia-a-dia. Já a revista, o relato descritivo ou interpretativo dos fatos ou das pessoas do cotidiano, com capas que mais parecem um anúncio de publicidade. “Jornal-revista” é um prenúncio da “nova etapa do jornal diário, que é uma crescente inclinação para a revista” (Bahia, 1990). Jornal de domingo: à cobertura jornalística de domingo na qual, muitas vezes, a falta de matérias “quentes” leva a superabundância das “frias”. Dia típico de publicação de suplementos.
  • 34. Referências ABIAHY, Ana Carolina de Araújo. O jornalismo especializado na sociedade da informação. Universidade Federal da Paraíba, 2000. CARVALHO, Carmen. Segmentação do jornal, a história do suplemento como estratégia de mercado. Intercom, São Paulo, 31 maio a 02 de junho de 2007.