SlideShare uma empresa Scribd logo
Aula 14 Avaliação da hipersensibilidade / testes cutâneos Trabalho realizado pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Oliveira e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn, Songelí Freire e Denise Lemaire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA.  Atualizado em outubro de 2003
[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
FASE DE SENSIBILIZAÇÃO ,[object Object],ANTICORPOS ALÉRGENO APC ALÉRGENO PROCESSADO NA APC CÉLULA T CD4+ CÉLULA T  EFETORA CÉLULA B PLASMÓCITO
Hipersensibilidade Tipo I ,[object Object],[object Object]
FASE EFETORA TIPO I ,[object Object],+ ALÉRGENO MASTÓCITO COM ANTICORPOS  IgE MEDIADORES LIBERADOS INFLAMAÇÃO
Detecção da Hipersensibilidade Tipo I ,[object Object],aspecto de uma reação após 5 horas aspecto de uma reação logo após injeção alérgeno diluído de 1:10 até 1:1000
Teste Radioalergoadsorvente(RAST) Mede o nível sérico de anticorpos IgE específicos contra determinado componente  alergênico  ao paciente. detecção discos  com componente alergênico suspeito soro do paciente contendo anti-alérgeno IgE lavagem adição de anti IgE humana marcada lavagem
O teste RAST é ainda assim denominado por tradição, pois praticamente não é mais realizado com anticorpos marcados com isótopos radioativos, como antigamente. Os marcadores atuais são enzimas, fluorocromos  ou substâncias luminescentes.  Alguns fabricantes continuam usando discos com os diferentes alérgenos ligados, entretanto numerosas são as alternativas encontradas  no merca- do, como ensaios competitivos, sanduíches etc.
Hipersensibilidade Tipo II ,[object Object],[object Object]
Detecção da Hipersensibilidade Tipo II ,[object Object],Adição de soro anti-IgG humana Eritrócitos do paciente com IgG ligada. Aglutinação dos eritrócitos O teste de Coombs  detecta anticorpos ligados na superr- fície de hemácias, o que se observa,  por exemplo, na  doença hemolítica do recém nascido, em reações trans- fusionais, em ane- mias hemolíticas autoimunes etc.
Hipersensibilidade Tipo III ,[object Object],[object Object]
FASE EFETORA TIPO III +  ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO LIBERAÇÃO DE ANAFILATOXINAS, FATORES QUIMIOTÁTICOS INFLAMAÇÃO ALÉRGENO IMUNOCOMPLEXO COM  IgG
IMUNOFLUORESCÊNCIA DE REAÇÕES DE  HIPERSENSIBILIDADE TIPOS II E III Os cortes de rim comparam o padrão de imunofluorescência de um paciente com Lupus Eritematoso Sistêmico  (predomínio de hipersensibilidade tipo III) e um paciente com Síndrome de Goodpasture (predomínio de hipersensibilidade tipo II). No LES, os imunocomplexos formados no sangue são depositados no tecido renal, dando aspecto granular. No segundo caso, os anticorpos se depositam de forma linear sobre a membrana basal glomerular. TIPO III TIPO II
Hipersensibilidade Tipo IV É uma reação inflamatória decorrente da ocupação dos TCR de linfócitos T pré- sensibilizados, portanto antígeno específicos. Exemplos: Reação ao  Mycobacterium tuberculosis , ao  Mycobacterium leprae , dermatite de contato etc.
FASE EFETORA TIPO IV + LINFOCINAS CÉL. T EFETORA INF LAMAÇÃO ANTÍGENO
Detecção da Hipersensibilidade Tipo IV Testes cutâneos   No teste epicutâneo - aplica-se uma baixa dose do antígeno suspeito  numa área da pele  do paciente .  Pode haver   desenvolvimento de eczema  dentro de 48 a 72 h. EPIDERME DERME GORDURA SUBCUTÂNEA Antígeno
[object Object],[object Object],EPIDERME DERME GORDURA SUBCUTÂNEA
APRESENTAÇÃO CLÍNICA E HISTOLÓGICA DO TESTE TUBERCULÍNICO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A avaliação  da  hipersensibilidade  tipo  IV  pode também servir para respaldar diagnós- ticos  de  doenças  provocadas  por  outros patógenos que estimulam  principalmente  a  resposta imune mediada por linfócitos  Th1, como a  lepra, a  leishmaniose, entre outras. Assim, além de testes cutâneos como o men- cionado teste da  tuberculina,  dosagens  de citocinas envolvidas com a referida  resposta Th1, como o interferon gama, tem sido cada  vez mais usadas.
Avaliação da produção de IFN-  (por exemplo, em paciente suspeito de infeccão por BK)   Suspeito Controles negativo e positivo Cultura  de  sangue total Sangue  + PPD Coleta do  sobrenadante ELISA detecção de IFN-  24 h Leitura  de densidade óptica sangue Avaliação dos resultados

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
Dr. Mauricio Ferrufino Sequeiros
 
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - ImunologiaReaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
Fisio Unipampa
 
Hipersensibilidade II ,III e IV
Hipersensibilidade II ,III e IVHipersensibilidade II ,III e IV
Hipersensibilidade II ,III e IV
LABIMUNO UFBA
 
Tolerância imunológica
Tolerância imunológicaTolerância imunológica
Tolerância imunológica
Mara Farias
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
LABIMUNO UFBA
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
Messias Miranda
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
Ricardo Portela
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
Raimundo Tostes
 
Imunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralImunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - Humoral
Isabel Lopes
 
Sistema imunitário ppt
Sistema imunitário pptSistema imunitário ppt
Sistema imunitário ppt
anabela
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
Helena Amaral
 
Hipersensibilidade tipo III
Hipersensibilidade tipo  IIIHipersensibilidade tipo  III
Hipersensibilidade tipo III
Pamela botelho pinheiro
 
Moleculas mhc1
Moleculas mhc1Moleculas mhc1
Moleculas mhc1
Gildo Crispim
 
Imunidade Inata
Imunidade InataImunidade Inata
Imunidade Inata
LABIMUNO UFBA
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
Crismontalvao
 
Alergias, Auto Imunidade, Transplantes
Alergias, Auto Imunidade, TransplantesAlergias, Auto Imunidade, Transplantes
Alergias, Auto Imunidade, Transplantes
Kelton Silva Sena
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
Messias Miranda
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
Ricardo Portela
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
LABIMUNO UFBA
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e Anticorpos
LABIMUNO UFBA
 

Mais procurados (20)

Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
 
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - ImunologiaReaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
Reaes De Hipersensibilidades e Alergias - Imunologia
 
Hipersensibilidade II ,III e IV
Hipersensibilidade II ,III e IVHipersensibilidade II ,III e IV
Hipersensibilidade II ,III e IV
 
Tolerância imunológica
Tolerância imunológicaTolerância imunológica
Tolerância imunológica
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
Imunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralImunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - Humoral
 
Sistema imunitário ppt
Sistema imunitário pptSistema imunitário ppt
Sistema imunitário ppt
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Hipersensibilidade tipo III
Hipersensibilidade tipo  IIIHipersensibilidade tipo  III
Hipersensibilidade tipo III
 
Moleculas mhc1
Moleculas mhc1Moleculas mhc1
Moleculas mhc1
 
Imunidade Inata
Imunidade InataImunidade Inata
Imunidade Inata
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
Alergias, Auto Imunidade, Transplantes
Alergias, Auto Imunidade, TransplantesAlergias, Auto Imunidade, Transplantes
Alergias, Auto Imunidade, Transplantes
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e Anticorpos
 

Semelhante a Ap14 - Avaliação de Hipersensibilidade

Reações de hipersensibilidade_
Reações de hipersensibilidade_Reações de hipersensibilidade_
Reações de hipersensibilidade_
Alice Castro
 
Distúrbios de hipersensibilidades.......
Distúrbios de hipersensibilidades.......Distúrbios de hipersensibilidades.......
Distúrbios de hipersensibilidades.......
CarolLima702690
 
Alergias
AlergiasAlergias
Alergias
araujo94
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Isabel Lopes
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
vitorepalmeida1
 
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia àsA importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
Natália Silva
 
Imuno 3
Imuno 3Imuno 3
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
LABIMUNO UFBA
 
Hipersensibilidade tipo iii
Hipersensibilidade tipo iiiHipersensibilidade tipo iii
Hipersensibilidade tipo iii
Marta Grumann
 
Microbiologia & munologia Hipersensibilidade
Microbiologia & munologia   HipersensibilidadeMicrobiologia & munologia   Hipersensibilidade
Microbiologia & munologia Hipersensibilidade
Defesa da Classe Biomédica
 
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptxAula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
CIBELLEPONCIMARQUESL
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
guest08fb138a
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
Pelo Siro
 
Disbiose intestinal
Disbiose intestinalDisbiose intestinal
Disbiose intestinal
Bru Resende
 
Aula02 tecnicas diagnostico virologia parte 1
Aula02   tecnicas diagnostico virologia parte 1Aula02   tecnicas diagnostico virologia parte 1
Aula02 tecnicas diagnostico virologia parte 1
Hugo Sousa
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
rwportela
 
Diagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepaDiagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepa
rwportela
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
Lucas Almeida Sá
 
semana 10.1.pdf
semana 10.1.pdfsemana 10.1.pdf
semana 10.1.pdf
NailtonGomes3
 
ymunx
ymunxymunx

Semelhante a Ap14 - Avaliação de Hipersensibilidade (20)

Reações de hipersensibilidade_
Reações de hipersensibilidade_Reações de hipersensibilidade_
Reações de hipersensibilidade_
 
Distúrbios de hipersensibilidades.......
Distúrbios de hipersensibilidades.......Distúrbios de hipersensibilidades.......
Distúrbios de hipersensibilidades.......
 
Alergias
AlergiasAlergias
Alergias
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia àsA importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
A importância do tratamento de dessensibilização na alergia às
 
Imuno 3
Imuno 3Imuno 3
Imuno 3
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Hipersensibilidade tipo iii
Hipersensibilidade tipo iiiHipersensibilidade tipo iii
Hipersensibilidade tipo iii
 
Microbiologia & munologia Hipersensibilidade
Microbiologia & munologia   HipersensibilidadeMicrobiologia & munologia   Hipersensibilidade
Microbiologia & munologia Hipersensibilidade
 
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptxAula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
Aula #11 Autoimunidade odont 2018 StoA.pptx
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
Disbiose intestinal
Disbiose intestinalDisbiose intestinal
Disbiose intestinal
 
Aula02 tecnicas diagnostico virologia parte 1
Aula02   tecnicas diagnostico virologia parte 1Aula02   tecnicas diagnostico virologia parte 1
Aula02 tecnicas diagnostico virologia parte 1
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
 
Diagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepaDiagnóstico anclivepa
Diagnóstico anclivepa
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
semana 10.1.pdf
semana 10.1.pdfsemana 10.1.pdf
semana 10.1.pdf
 
ymunx
ymunxymunx
ymunx
 

Mais de LABIMUNO UFBA

Resposta inata
Resposta inataResposta inata
Resposta inata
LABIMUNO UFBA
 
Órgãos linfóides
Órgãos linfóidesÓrgãos linfóides
Órgãos linfóides
LABIMUNO UFBA
 
Aspectos da resposta imune a tumores
Aspectos da resposta imune a tumoresAspectos da resposta imune a tumores
Aspectos da resposta imune a tumores
LABIMUNO UFBA
 
Vacinas
VacinasVacinas
Vacinas
LABIMUNO UFBA
 
Ri virus helmintos
Ri virus helmintosRi virus helmintos
Ri virus helmintos
LABIMUNO UFBA
 
Resposta imune infecções
Resposta imune infecçõesResposta imune infecções
Resposta imune infecções
LABIMUNO UFBA
 
Tolerância
TolerânciaTolerância
Tolerância
LABIMUNO UFBA
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosas
LABIMUNO UFBA
 
Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
LABIMUNO UFBA
 
Critérios de Validação
Critérios de ValidaçãoCritérios de Validação
Critérios de Validação
LABIMUNO UFBA
 
Citometria de fluxo
Citometria de fluxoCitometria de fluxo
Citometria de fluxo
LABIMUNO UFBA
 
Autoimunidade
AutoimunidadeAutoimunidade
Autoimunidade
LABIMUNO UFBA
 
Resposta imune celular
Resposta imune celularResposta imune celular
Resposta imune celular
LABIMUNO UFBA
 
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenos
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenosProcessamento antigênico células apresentadoras de antígenos
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenos
LABIMUNO UFBA
 
MHC
MHCMHC
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
LABIMUNO UFBA
 
Ativação das células T
Ativação das células TAtivação das células T
Ativação das células T
LABIMUNO UFBA
 
Sistema complemento
Sistema complementoSistema complemento
Sistema complemento
LABIMUNO UFBA
 
Antígenos
AntígenosAntígenos
Antígenos
LABIMUNO UFBA
 
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e SecundáriosOrgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
LABIMUNO UFBA
 

Mais de LABIMUNO UFBA (20)

Resposta inata
Resposta inataResposta inata
Resposta inata
 
Órgãos linfóides
Órgãos linfóidesÓrgãos linfóides
Órgãos linfóides
 
Aspectos da resposta imune a tumores
Aspectos da resposta imune a tumoresAspectos da resposta imune a tumores
Aspectos da resposta imune a tumores
 
Vacinas
VacinasVacinas
Vacinas
 
Ri virus helmintos
Ri virus helmintosRi virus helmintos
Ri virus helmintos
 
Resposta imune infecções
Resposta imune infecçõesResposta imune infecções
Resposta imune infecções
 
Tolerância
TolerânciaTolerância
Tolerância
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosas
 
Imunofluorescencia
ImunofluorescenciaImunofluorescencia
Imunofluorescencia
 
Critérios de Validação
Critérios de ValidaçãoCritérios de Validação
Critérios de Validação
 
Citometria de fluxo
Citometria de fluxoCitometria de fluxo
Citometria de fluxo
 
Autoimunidade
AutoimunidadeAutoimunidade
Autoimunidade
 
Resposta imune celular
Resposta imune celularResposta imune celular
Resposta imune celular
 
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenos
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenosProcessamento antigênico células apresentadoras de antígenos
Processamento antigênico células apresentadoras de antígenos
 
MHC
MHCMHC
MHC
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Ativação das células T
Ativação das células TAtivação das células T
Ativação das células T
 
Sistema complemento
Sistema complementoSistema complemento
Sistema complemento
 
Antígenos
AntígenosAntígenos
Antígenos
 
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e SecundáriosOrgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
 

Último

Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
Klaisn
 
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdfHistória da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
JandersonGeorgeGuima
 
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
AmaroAlmeidaChimbala
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 

Último (8)

Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
 
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdfHistória da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
 
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
4.Tecidos Excitáveis - Tecido Nervoso.pptx
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 

Ap14 - Avaliação de Hipersensibilidade

  • 1. Aula 14 Avaliação da hipersensibilidade / testes cutâneos Trabalho realizado pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Oliveira e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn, Songelí Freire e Denise Lemaire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Atualizado em outubro de 2003
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Teste Radioalergoadsorvente(RAST) Mede o nível sérico de anticorpos IgE específicos contra determinado componente alergênico ao paciente. detecção discos com componente alergênico suspeito soro do paciente contendo anti-alérgeno IgE lavagem adição de anti IgE humana marcada lavagem
  • 9. O teste RAST é ainda assim denominado por tradição, pois praticamente não é mais realizado com anticorpos marcados com isótopos radioativos, como antigamente. Os marcadores atuais são enzimas, fluorocromos ou substâncias luminescentes. Alguns fabricantes continuam usando discos com os diferentes alérgenos ligados, entretanto numerosas são as alternativas encontradas no merca- do, como ensaios competitivos, sanduíches etc.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. FASE EFETORA TIPO III + ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO LIBERAÇÃO DE ANAFILATOXINAS, FATORES QUIMIOTÁTICOS INFLAMAÇÃO ALÉRGENO IMUNOCOMPLEXO COM IgG
  • 14. IMUNOFLUORESCÊNCIA DE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TIPOS II E III Os cortes de rim comparam o padrão de imunofluorescência de um paciente com Lupus Eritematoso Sistêmico (predomínio de hipersensibilidade tipo III) e um paciente com Síndrome de Goodpasture (predomínio de hipersensibilidade tipo II). No LES, os imunocomplexos formados no sangue são depositados no tecido renal, dando aspecto granular. No segundo caso, os anticorpos se depositam de forma linear sobre a membrana basal glomerular. TIPO III TIPO II
  • 15. Hipersensibilidade Tipo IV É uma reação inflamatória decorrente da ocupação dos TCR de linfócitos T pré- sensibilizados, portanto antígeno específicos. Exemplos: Reação ao Mycobacterium tuberculosis , ao Mycobacterium leprae , dermatite de contato etc.
  • 16. FASE EFETORA TIPO IV + LINFOCINAS CÉL. T EFETORA INF LAMAÇÃO ANTÍGENO
  • 17. Detecção da Hipersensibilidade Tipo IV Testes cutâneos No teste epicutâneo - aplica-se uma baixa dose do antígeno suspeito numa área da pele do paciente . Pode haver desenvolvimento de eczema dentro de 48 a 72 h. EPIDERME DERME GORDURA SUBCUTÂNEA Antígeno
  • 18.
  • 19.
  • 20. A avaliação da hipersensibilidade tipo IV pode também servir para respaldar diagnós- ticos de doenças provocadas por outros patógenos que estimulam principalmente a resposta imune mediada por linfócitos Th1, como a lepra, a leishmaniose, entre outras. Assim, além de testes cutâneos como o men- cionado teste da tuberculina, dosagens de citocinas envolvidas com a referida resposta Th1, como o interferon gama, tem sido cada vez mais usadas.
  • 21. Avaliação da produção de IFN-  (por exemplo, em paciente suspeito de infeccão por BK) Suspeito Controles negativo e positivo Cultura de sangue total Sangue + PPD Coleta do sobrenadante ELISA detecção de IFN-  24 h Leitura de densidade óptica sangue Avaliação dos resultados