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A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o
conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem
privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social”
(organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento)
e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia
Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas.
Para o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1970:377) a etnografia corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e
descrição, trabalho de campo”. A etnologia, com relação à etnografia, seria “um primeiro passo em direção à síntese” e a antropologia
“uma segunda e última etapa da síntese, tomando por base as conclusões da etnografia e da etnologia”.
Qualquer que seja a definição adotada é possível entender a antropologia como uma forma de conhecimento sobre a diversidade
cultural, isto é, a busca de respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “Outro”; uma maneira de se situar
na fronteira de vários mundos sociais e culturais, abrindo janelas entre eles, através das quais podemos alargar nossas possibilidades de
sentir, agir e refletir sobre o que, afinal de contas, nos torna seres singulares, humanos.
Algumas informações básicas sobre os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico:
Formação de uma literatura “etnográfica” sobre a diversidade cultural
Período Séculos XVI-XIX
Características
Relatos de viagens (Cartas, Diários, Relatórios etc.) feitos por missionários, viajantes,
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Temas e Conceitos
Descrições das terras (Fauna, Flora, Topografia) e dos povos “descobertos” (Hábitos e
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Alguns
Representantes
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Pero Vaz Caminha (“Carta do Descobrimento do Brasil” - séc. XVI).
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Escola/Paradigma Evolucionismo Social
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Representações coletivas.Solidariedade orgânica e mecânica. Formas primitivas de classificação
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Raymond Firth (“Nós, os Tikopia” - 1936; “Elementos de organização social - 1951).
Max Glukman (“Ordem e rebelião na África tribal”- 1963).
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George Marcus e Michel Fischer (“Anthropoly as cultural critique” - 1986).
Richard Price (“First time” - 1983).
Michel Taussig (“Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem”- 1987).
James Clifford (“The predicament of culture” - 1988).
Os livros indicados abaixo podem ser úteis para a formação de uma bibliografia básica e introdutória sobre a Antropologia:
CARDOSO, Ruth - A aventura antropológica. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986.
COLE, Johnnetta B. (org.) - Anthropology for the Eighties. New York, The Free Press, 1982.
COPANS, Jeans - Críticas e políticas da antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.
CORRÊA, Mariza - “A antropologia no Brasil (1960-1980)”. In: MICELI, Sérgio (org.) - “História das ciências sociais no Brasil”, v.2,
São Paulo, Sumaré, FAPESP, 1995.
CUNHA, Manuela Carneiro da - Antropologia do Brasil, São Paulo, Brasiliense/ EDUSP, 1986
DAMATTA, Roberto - Relativizando, Uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro, Rocco, 1991.
HARRIS, Marvin - El desarrollo de la teoria antropológica, Madri, Siglo Veintiuno Editores, 1979.
KUPER, Adam - Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978
LABURTHE-TOLRA, Philippe & WARNIER, Jean-Pierre - Etnologia - Antropologia. Petrópolis, Vozes, 1997.
LAPLANTINE, François - Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1988
LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de - Sobre o pensamento antropológico Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1988.
ROMNEY, A. Kimball & DeVORE, Paul (orgs.) - You and Others. Cambridge, Winthrop Publishers, 1973
SPERBER, Dan - O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
STOCKING Jr, George (ed.) - Race, culture and evolution. New York, The Free Press, 1968.
STOCKING Jr, George (ed.) - Observers observed. Essays on ethnographic fieldwork. Madison, University of Wisconsin Press, 1983.
STOCKING Jr, George (ed.) - The ethnographer’s magic. Madison, The University of Wisconsin Press,1992
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Antropologia.sintese paradigmas e escolas

  • 1. A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas. Para o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1970:377) a etnografia corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição, trabalho de campo”. A etnologia, com relação à etnografia, seria “um primeiro passo em direção à síntese” e a antropologia “uma segunda e última etapa da síntese, tomando por base as conclusões da etnografia e da etnologia”. Qualquer que seja a definição adotada é possível entender a antropologia como uma forma de conhecimento sobre a diversidade cultural, isto é, a busca de respostas para entendermos o que somos a partir do espelho fornecido pelo “Outro”; uma maneira de se situar na fronteira de vários mundos sociais e culturais, abrindo janelas entre eles, através das quais podemos alargar nossas possibilidades de sentir, agir e refletir sobre o que, afinal de contas, nos torna seres singulares, humanos. Algumas informações básicas sobre os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico: Formação de uma literatura “etnográfica” sobre a diversidade cultural Período Séculos XVI-XIX Características Relatos de viagens (Cartas, Diários, Relatórios etc.) feitos por missionários, viajantes, comerciantes, exploradores, militares, administradores coloniais etc. Temas e Conceitos Descrições das terras (Fauna, Flora, Topografia) e dos povos “descobertos” (Hábitos e Crenças).Primeiros relatos sobre a Alteridade Alguns Representantes e obras de referência Pero Vaz Caminha (“Carta do Descobrimento do Brasil” - séc. XVI). Hans Staden (“Duas Viagens ao Brasil” - séc. XVI). Jean de Léry (“Viagem a Terra do Brasil” - séc. XVI). Jean Baptiste Debret (“Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” - séc. XIX). Escola/Paradigma Evolucionismo Social Período Século XIX Características Sistematização do conhecimento acumulado sobre os “povos primitivos”.Predomínio do trabalho de gabinete Temas e Conceitos Unidade psíquica do homem.Evolução das sociedades das mais “primitivas” para as mais “civilizadas”.Busca das origens (Perspectiva diacrônica)Estudos de Parentesco /Religião /Organização Social.Substituição conceito de raça pelo de cultura. Alguns Representantes e obras de referência Maine (“Ancient Law” - 1861). Herbert Spencer (“Princípios de Biologia” - 1864). E. Tylor (“A Cultura Primitiva” - 1871). L. Morgan (“A Sociedade Antiga” - 1877). James Frazer (“O Ramo de Ouro” - 1890). Escola/Paradigma Escola Sociológica Francesa Período Século XIX Características Definição dos fenômenos sociais como objetos de investigação socio-antropológica. Definição das regras do método sociológico.
  • 2. Temas e Conceitos Representações coletivas.Solidariedade orgânica e mecânica. Formas primitivas de classificação (totemismo) e teoria do conhecimento. Busca pelo Fato Social Total (biológico + psicológico + sociológico). A troca e a reciprocidade como fundamento da vida social (dar, receber, retribuir). Alguns Representantes e obras de referência Émile Durkheim:“Regras do método sociológico”- 1895; “Algumas formas primitivas de classificação” - c/ Marcel Mauss - 1901; “As formas elementares da vida religiosa” - 1912. Marcel Mauss:“Esboço de uma teoria geral da magia” - c/ Henri Hubert - 1902-1903; “Ensaio sobre a dádiva” - 1923-1924; “Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de eu”- 1938). Escola/Paradigma Funcionalismo Período Século XX - anos 20 Características Modelo de etnografia clássica (Monografia).Ênfase no trabalho de campo (Observação participante).Sistematização do conhecimento acumulado sobre uma cultura. Temas e Conceitos Cultura como totalidade.Interesse pelas Instituições e suas Funções para a manutenção da totalidade cultural.Ênfase na Sincronia x Diacronia. Alguns Representantes e obras de referência Bronislaw Malinowski (“Argonautas do Pacífico Ocidental” -1922). Radcliffe Brown (“Estrutura e função na sociedade primitiva” - 1952-; e “Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento”, org. c/ Daryll Forde - 1950). Evans-Pritchard (“Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande” - 1937; “Os Nuer” - 1940). Raymond Firth (“Nós, os Tikopia” - 1936; “Elementos de organização social - 1951). Max Glukman (“Ordem e rebelião na África tribal”- 1963). Victor Turner (“Ruptura e continuidade em uma sociedade africana”-1957; “O processo ritual”- 1969). Edmund Leach - (“Sistemas políticos da Alta Birmânia” - 1954). Escola/Paradigma Culturalismo Norte-Americano Período Séc. XX - anos 30 Características Método comparativo. Busca de leis no desenvolvimento das culturas. Relação entre cultura e personalidade. Temas e Conceitos Ênfase na construção e identificação de padrões culturais (“patterns of culture”) ou estilos de cultura (“ethos”). Alguns Representantes e obras de referência Franz Boas (“Os objetivos da etnologia” - 1888; “Raça, Língua e Cultura” - 1940). Margaret Mead (“Sexo e temperamento em três sociedades primitivas” - 1935). Ruth Benedict (“Padrões de cultura” - 1934; “O Crisântemo e a espada” - 1946). Escola/Paradigma Estruturalismo Período Século XX - anos 40 Características Busca das regras estruturantes das culturas presentes na mente humana. Teoria do parentesco/Lógica do mito/Classificação primitiva. Distinção Natureza x Cultura. Temas e Conceitos Princípios de organização da mente humana: pares de oposição e códigos binários.Reciprocidade Alguns Representantes e obras de referência Claude Lévi-Strauss:“As estruturas elementares do parentesco” - 1949. “Tristes Trópicos”- 1955. “Pensamento selvagem” - 1962. “Antropologia estrutural” - 1958 “Antropologia estrutural dois” - 1973 “O cru e o cozido” - 1964 “O homem nu” - 1971 Escola/Paradigma Antropologia Interpretativa Período Século XX - anos 60
  • 3. Características Cultura como hierarquia de significados Busca da “descrição densa”. Interpretação x Leis. Inspiração Hermenêutica. Temas e Conceitos Interpretação antropológica: Leitura da leitura que os “nativos” fazem de sua própria cultura. Alguns Representantes e obras de referência Clifford Geertz: “A interpretação das culturas” - 1973. “Saber local” - 1983. Escola/Paradigma Antropologia Pós-Moderna ou Crítica Período e obra Século XX - nos 80 Características Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas e contemporâneas. Politização da relação observador-observado na pesquisa antropológica. Critica dos paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do antropólogo. Temas e Conceitos Cultura como processo polissêmico. Etnografia como representação polifônica da polissemia cultural. Antropologia como experimentação/arte da crítica cultural. Alguns Representantes e obras de referência James Clifford e Georges Marcus (“Writing culture - The poetics and politics of ethnography” - 1986). George Marcus e Michel Fischer (“Anthropoly as cultural critique” - 1986). Richard Price (“First time” - 1983). Michel Taussig (“Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem”- 1987). James Clifford (“The predicament of culture” - 1988). Os livros indicados abaixo podem ser úteis para a formação de uma bibliografia básica e introdutória sobre a Antropologia: CARDOSO, Ruth - A aventura antropológica. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986. COLE, Johnnetta B. (org.) - Anthropology for the Eighties. New York, The Free Press, 1982. COPANS, Jeans - Críticas e políticas da antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981. CORRÊA, Mariza - “A antropologia no Brasil (1960-1980)”. In: MICELI, Sérgio (org.) - “História das ciências sociais no Brasil”, v.2, São Paulo, Sumaré, FAPESP, 1995. CUNHA, Manuela Carneiro da - Antropologia do Brasil, São Paulo, Brasiliense/ EDUSP, 1986 DAMATTA, Roberto - Relativizando, Uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro, Rocco, 1991. HARRIS, Marvin - El desarrollo de la teoria antropológica, Madri, Siglo Veintiuno Editores, 1979. KUPER, Adam - Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978 LABURTHE-TOLRA, Philippe & WARNIER, Jean-Pierre - Etnologia - Antropologia. Petrópolis, Vozes, 1997. LAPLANTINE, François - Aprender Antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1988 LÉVI-STRAUSS, Claude - Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1970. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de - Sobre o pensamento antropológico Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1988. ROMNEY, A. Kimball & DeVORE, Paul (orgs.) - You and Others. Cambridge, Winthrop Publishers, 1973 SPERBER, Dan - O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992. STOCKING Jr, George (ed.) - Race, culture and evolution. New York, The Free Press, 1968. STOCKING Jr, George (ed.) - Observers observed. Essays on ethnographic fieldwork. Madison, University of Wisconsin Press, 1983. STOCKING Jr, George (ed.) - The ethnographer’s magic. Madison, The University of Wisconsin Press,1992
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