Este documento descreve a vida e obra do antropólogo Clifford Geertz. Ele realizou pesquisas na Indonésia e Marrocos e desenvolveu uma abordagem interpretativa da antropologia, enfatizando o estudo da cultura como um sistema de significados simbólicos. Geertz viu a etnografia como uma forma de interpretação que busca compreender o ponto de vista dos atores sociais através da descrição densa de formas culturais. Sua obra teve grande influência no desenvolvimento da antropologia interpretativa.
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)Israel serique
O documento discute o conceito antropológico de cultura. Afirma que cultura não está ligada a raça e sim é adquirida e aprendida. Explora como a cultura influencia o comportamento humano e como sistemas culturais diferentes veem o mundo de formas diversas.
O documento apresenta uma introdução à antropologia como disciplina acadêmica, discutindo suas origens, divisões e desenvolvimento histórico. Aborda a distinção entre antropologia cultural e biológica e como cada uma delas surgiu e se estruturou ao longo dos séculos, desde a antiguidade clássica até os dias atuais.
1) A antropologia surgiu do contato entre europeus e povos de outras culturas durante a era das grandes navegações.
2) Os primeiros estudos antropológicos foram realizados por missionários católicos e tinham o objetivo de converter outros povos, enquanto estudos britânicos e franceses visavam o comércio.
3) A antropologia se desenvolveu como ciência no século XX com Franz Boas e Bronislaw Malinowski, que estabeleceram métodos como a observação participante e rejeitaram
A antropologia estuda o ser humano sob três perspectivas: (1) biológica, analisando a evolução física e genética; (2) arqueológica, estudando vestígios de sociedades passadas; e (3) social/cultural, analisando culturas e sistemas de valores de sociedades. Diferentemente das ciências naturais, a antropologia lida com fenômenos complexos e inter-relacionados que não podem ser replicados em laboratório.
O documento discute o relativismo cultural e a diversidade entre culturas. Aponta que não há padrões universais de cultura e que cada uma deve ser compreendida em seu próprio contexto socio-cultural. Também discute como o poder político e militar de uma cultura sobre outra pode ameaçar a identidade cultural, apesar de também haver trocas culturais nesses processos históricos.
O documento discute vários conceitos relacionados a cultura, como cultura popular versus erudita, etnocentrismo, alteridade e ideologia. Ele argumenta que cultura é algo que as pessoas fazem, não apenas adquirem, e que comparar culturas populares e eruditas usando um como superior é uma ideologia, não uma realidade.
O documento discute a antropologia como campo de estudo e abordagem. Ele descreve como a antropologia surgiu na Europa no final do século 18 para estudar o homem como objeto científico, e como passou a estudar sociedades não ocidentais e camponeses. Também resume as principais abordagens da antropologia como biológica, pré-histórica, linguística e social/cultural.
O documento descreve o método etnográfico de trabalho de campo desenvolvido por Bronislaw Malinowski. Ele propôs estudos profundos e contínuos de microsociedades não ocidentais por meio da observação direta e interação com os grupos. Isso inclui viver com os trobiandeses nas Ilhas Trobriand para aprender sua língua e cultura sem auxílio externo. O método envolve observação participante, diários de campo e entrevistas para descrever densamente as culturas estudadas.
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)Israel serique
O documento discute o conceito antropológico de cultura. Afirma que cultura não está ligada a raça e sim é adquirida e aprendida. Explora como a cultura influencia o comportamento humano e como sistemas culturais diferentes veem o mundo de formas diversas.
O documento apresenta uma introdução à antropologia como disciplina acadêmica, discutindo suas origens, divisões e desenvolvimento histórico. Aborda a distinção entre antropologia cultural e biológica e como cada uma delas surgiu e se estruturou ao longo dos séculos, desde a antiguidade clássica até os dias atuais.
1) A antropologia surgiu do contato entre europeus e povos de outras culturas durante a era das grandes navegações.
2) Os primeiros estudos antropológicos foram realizados por missionários católicos e tinham o objetivo de converter outros povos, enquanto estudos britânicos e franceses visavam o comércio.
3) A antropologia se desenvolveu como ciência no século XX com Franz Boas e Bronislaw Malinowski, que estabeleceram métodos como a observação participante e rejeitaram
A antropologia estuda o ser humano sob três perspectivas: (1) biológica, analisando a evolução física e genética; (2) arqueológica, estudando vestígios de sociedades passadas; e (3) social/cultural, analisando culturas e sistemas de valores de sociedades. Diferentemente das ciências naturais, a antropologia lida com fenômenos complexos e inter-relacionados que não podem ser replicados em laboratório.
O documento discute o relativismo cultural e a diversidade entre culturas. Aponta que não há padrões universais de cultura e que cada uma deve ser compreendida em seu próprio contexto socio-cultural. Também discute como o poder político e militar de uma cultura sobre outra pode ameaçar a identidade cultural, apesar de também haver trocas culturais nesses processos históricos.
O documento discute vários conceitos relacionados a cultura, como cultura popular versus erudita, etnocentrismo, alteridade e ideologia. Ele argumenta que cultura é algo que as pessoas fazem, não apenas adquirem, e que comparar culturas populares e eruditas usando um como superior é uma ideologia, não uma realidade.
O documento discute a antropologia como campo de estudo e abordagem. Ele descreve como a antropologia surgiu na Europa no final do século 18 para estudar o homem como objeto científico, e como passou a estudar sociedades não ocidentais e camponeses. Também resume as principais abordagens da antropologia como biológica, pré-histórica, linguística e social/cultural.
O documento descreve o método etnográfico de trabalho de campo desenvolvido por Bronislaw Malinowski. Ele propôs estudos profundos e contínuos de microsociedades não ocidentais por meio da observação direta e interação com os grupos. Isso inclui viver com os trobiandeses nas Ilhas Trobriand para aprender sua língua e cultura sem auxílio externo. O método envolve observação participante, diários de campo e entrevistas para descrever densamente as culturas estudadas.
a interpretaçao das culturas clifford gertz.pdfIsabelaBastos14
O documento discute as ideias do antropólogo Clifford Geertz sobre a antropologia interpretativa e a noção de "descrição densa". Geertz via a cultura como uma "teia de significados" e defendia que o papel do antropólogo é interpretar esses significados observando práticas simbólicas e discursos locais. Ele também enfatizava a importância da etnografia, ou estudo profundo de uma cultura particular, para produzir descrições densas capazes de revelar estruturas significativas.
1) Os fundadores da etnografia defenderam que o pesquisador deve realizar sua própria pesquisa de campo, observando diretamente a cultura estudada.
2) Franz Boas foi pioneiro em criticar a antropologia evolucionista e defender o relativismo cultural, enfatizando a descrição detalhada e o contexto das culturas.
3) Malinowski desenvolveu o funcionalismo e a observação participante, mostrando que até costumes aparentemente simples revelam aspectos da totalidade da sociedade estudada.
O documento discute a linguagem como um instrumento para pensar e comunicar ideias. Apresenta os tipos de signos linguísticos e suas funções na comunicação e no pensamento de acordo com teóricos como Pierce, Kant, Piaget e Vygotsky. Explica que a linguagem é crucial para o desenvolvimento do pensamento social e cognitivo da criança.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
Bronislaw Malinowski foi um antropólogo polonês que desenvolveu o método da observação participante e a teoria funcional da cultura. Ele estudou culturas nativas nas ilhas do Pacífico por longos períodos, observando detalhadamente aspectos como o sistema de troca Kula entre as tribos. Seus trabalhos fundamentaram a etnografia e a antropologia como ciências, enfatizando a importância da observação direta das culturas em seu contexto natural.
O documento descreve a relação entre linguagem, pensamento e cultura. Aprendemos que a linguagem é um sistema de signos que permite comunicar ideias e pensamentos. Existem diferentes tipos de linguagem como verbal, não-verbal e visual. A linguagem estrutura o pensamento concreto e abstrato e é influenciada e influencia a cultura.
O documento discute a diversidade cultural e o multiculturalismo. Aborda os conceitos de natureza e cultura no ser humano, destacando que a fome é universal mas a organização da produção para saciar a fome é cultural e variada entre os grupos. Também discute a evolução da cultura humana, os conceitos de cultura, diversidade cultural e os limites e fronteiras culturais.
Este documento apresenta um plano de curso de Antropologia Cultural ministrado no Centro de Formação Missiológica (CFM). O plano de curso inclui introdução à disciplina, objetivos, bases bíblicas e científicas da Antropologia, conceitos-chave e teorias antropológicas. Também apresenta abordagens e métodos antropológicos, história da Etnologia brasileira, categorias culturais e a relação entre Antropologia e Missões. O plano detalha avaliações, leituras obrig
O documento discute a formação da identidade cultural e como ela é construída através do processo de socialização e compartilhamento de elementos culturais dentro de grupos e instituições sociais. A identidade cultural é modelada pela cultura de um povo, mas também influencia a própria cultura. Diferentes culturas possuem valores e normas distintas que moldam as identidades de seus membros.
1. A antropologia cultural estuda o homem como um ser cultural, analisando as culturas humanas em todos os aspectos, incluindo comportamentos, valores, crenças e linguagem.
2. A antropologia cultural utiliza métodos como a etnografia, etnologia e arqueologia para estudar culturas passadas e presentes de forma comparativa.
3. A antropologia da religião é o estudo das crenças e práticas religiosas entre os povos, analisando como a religião influencia a cultura e a sociedade.
Este documento apresenta uma introdução à antropologia, definindo-a como a ciência da humanidade e da cultura. Explora os principais campos da antropologia, incluindo a antropologia física, a antropologia cultural e a antropologia aplicada. Também discute conceitos-chave como cultura, linguagem, biosfera, antroposfera e a síntese humana.
Extrapolar os limites das matérias e correlacionar os conteúdos desenvolvem habilidades mentais que tornam os alunos competentes no processo de aprendizagem, na interpretação do mundo e na sua transformação. Parabéns a toda equipe lourdina. Parabéns aos nossos alunos e seus familiares. Juntos fazemos a diferença.
1) O documento discute os fundamentos da filosofia, incluindo seu surgimento na Grécia antiga e as características do pensamento filosófico, como ser radical, rigoroso e buscar a totalidade.
2) É abordado o processo de filosofar e impedimentos como ceticismo e dogmatismo. Também são discutidas as relações da filosofia com ética, moral, ciência, política e pós-modernidade.
3) A teoria do conhecimento é explicada desde Sócrates, Platão e Aristóteles, passando
O documento discute a formação da identidade pessoal. A identidade pessoal é construída através da interação social e assimilação dos padrões culturais, formando uma imagem de si próprio ao se diferenciar dos outros. A identidade também se desenvolve com base nas experiências vividas e nos significados atribuídos a elas, resultando em um modo singular e constante de agir, pensar e sentir.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento discute a origem e desenvolvimento dos Estudos Culturais. Resumidamente: (1) Os Estudos Culturais surgiram na Inglaterra pós-guerra para analisar a cultura de forma mais ampla e democrática; (2) Richard Hoggart, E.P. Thompson e Raymond Williams foram pioneiros ao estudar a cultura popular; (3) Os Estudos Culturais passaram a ser adotados nas universidades e se expandiram globalmente.
O documento discute os conceitos fundamentais da antropologia cultural, incluindo: 1) A definição de cultura como um sistema de significados compartilhados que é aprendido socialmente; 2) Os primeiros antropólogos como Tylor e Boas que desenvolveram conceitos de cultura; 3) A importância do relativismo cultural e da etnografia para entender cada cultura em seus próprios termos.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
1. O documento discute questões metodológicas e éticas no estudo etnográfico do Estado, especialmente no que diz respeito à identificação de informantes.
2. A autora analisa como as etnografias clássicas tratavam experiências individuais de forma anônima ou genérica, enquanto etnografias contemporâneas identificam informantes.
3. Quando o estudo é realizado na própria sociedade do pesquisador, há um consenso de anonimato dos informantes, mesmo em casos de experiências
O documento discute a noção de cultura em três pontos principais:
1) A cultura não deve ser vista como um conceito totalizador, mas como diversa, reconhecendo o espaço para o outro.
2) Sistemas culturais mudam ao longo do tempo, não são estáticos, e o isolamento geográfico entre sociedades é relativo.
3) A cultura é uma abstração útil para organizar semelhanças entre humanos, mas que esconde a extraordinária diversidade entre eles.
a interpretaçao das culturas clifford gertz.pdfIsabelaBastos14
O documento discute as ideias do antropólogo Clifford Geertz sobre a antropologia interpretativa e a noção de "descrição densa". Geertz via a cultura como uma "teia de significados" e defendia que o papel do antropólogo é interpretar esses significados observando práticas simbólicas e discursos locais. Ele também enfatizava a importância da etnografia, ou estudo profundo de uma cultura particular, para produzir descrições densas capazes de revelar estruturas significativas.
1) Os fundadores da etnografia defenderam que o pesquisador deve realizar sua própria pesquisa de campo, observando diretamente a cultura estudada.
2) Franz Boas foi pioneiro em criticar a antropologia evolucionista e defender o relativismo cultural, enfatizando a descrição detalhada e o contexto das culturas.
3) Malinowski desenvolveu o funcionalismo e a observação participante, mostrando que até costumes aparentemente simples revelam aspectos da totalidade da sociedade estudada.
O documento discute a linguagem como um instrumento para pensar e comunicar ideias. Apresenta os tipos de signos linguísticos e suas funções na comunicação e no pensamento de acordo com teóricos como Pierce, Kant, Piaget e Vygotsky. Explica que a linguagem é crucial para o desenvolvimento do pensamento social e cognitivo da criança.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
Bronislaw Malinowski foi um antropólogo polonês que desenvolveu o método da observação participante e a teoria funcional da cultura. Ele estudou culturas nativas nas ilhas do Pacífico por longos períodos, observando detalhadamente aspectos como o sistema de troca Kula entre as tribos. Seus trabalhos fundamentaram a etnografia e a antropologia como ciências, enfatizando a importância da observação direta das culturas em seu contexto natural.
O documento descreve a relação entre linguagem, pensamento e cultura. Aprendemos que a linguagem é um sistema de signos que permite comunicar ideias e pensamentos. Existem diferentes tipos de linguagem como verbal, não-verbal e visual. A linguagem estrutura o pensamento concreto e abstrato e é influenciada e influencia a cultura.
O documento discute a diversidade cultural e o multiculturalismo. Aborda os conceitos de natureza e cultura no ser humano, destacando que a fome é universal mas a organização da produção para saciar a fome é cultural e variada entre os grupos. Também discute a evolução da cultura humana, os conceitos de cultura, diversidade cultural e os limites e fronteiras culturais.
Este documento apresenta um plano de curso de Antropologia Cultural ministrado no Centro de Formação Missiológica (CFM). O plano de curso inclui introdução à disciplina, objetivos, bases bíblicas e científicas da Antropologia, conceitos-chave e teorias antropológicas. Também apresenta abordagens e métodos antropológicos, história da Etnologia brasileira, categorias culturais e a relação entre Antropologia e Missões. O plano detalha avaliações, leituras obrig
O documento discute a formação da identidade cultural e como ela é construída através do processo de socialização e compartilhamento de elementos culturais dentro de grupos e instituições sociais. A identidade cultural é modelada pela cultura de um povo, mas também influencia a própria cultura. Diferentes culturas possuem valores e normas distintas que moldam as identidades de seus membros.
1. A antropologia cultural estuda o homem como um ser cultural, analisando as culturas humanas em todos os aspectos, incluindo comportamentos, valores, crenças e linguagem.
2. A antropologia cultural utiliza métodos como a etnografia, etnologia e arqueologia para estudar culturas passadas e presentes de forma comparativa.
3. A antropologia da religião é o estudo das crenças e práticas religiosas entre os povos, analisando como a religião influencia a cultura e a sociedade.
Este documento apresenta uma introdução à antropologia, definindo-a como a ciência da humanidade e da cultura. Explora os principais campos da antropologia, incluindo a antropologia física, a antropologia cultural e a antropologia aplicada. Também discute conceitos-chave como cultura, linguagem, biosfera, antroposfera e a síntese humana.
Extrapolar os limites das matérias e correlacionar os conteúdos desenvolvem habilidades mentais que tornam os alunos competentes no processo de aprendizagem, na interpretação do mundo e na sua transformação. Parabéns a toda equipe lourdina. Parabéns aos nossos alunos e seus familiares. Juntos fazemos a diferença.
1) O documento discute os fundamentos da filosofia, incluindo seu surgimento na Grécia antiga e as características do pensamento filosófico, como ser radical, rigoroso e buscar a totalidade.
2) É abordado o processo de filosofar e impedimentos como ceticismo e dogmatismo. Também são discutidas as relações da filosofia com ética, moral, ciência, política e pós-modernidade.
3) A teoria do conhecimento é explicada desde Sócrates, Platão e Aristóteles, passando
O documento discute a formação da identidade pessoal. A identidade pessoal é construída através da interação social e assimilação dos padrões culturais, formando uma imagem de si próprio ao se diferenciar dos outros. A identidade também se desenvolve com base nas experiências vividas e nos significados atribuídos a elas, resultando em um modo singular e constante de agir, pensar e sentir.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento discute a origem e desenvolvimento dos Estudos Culturais. Resumidamente: (1) Os Estudos Culturais surgiram na Inglaterra pós-guerra para analisar a cultura de forma mais ampla e democrática; (2) Richard Hoggart, E.P. Thompson e Raymond Williams foram pioneiros ao estudar a cultura popular; (3) Os Estudos Culturais passaram a ser adotados nas universidades e se expandiram globalmente.
O documento discute os conceitos fundamentais da antropologia cultural, incluindo: 1) A definição de cultura como um sistema de significados compartilhados que é aprendido socialmente; 2) Os primeiros antropólogos como Tylor e Boas que desenvolveram conceitos de cultura; 3) A importância do relativismo cultural e da etnografia para entender cada cultura em seus próprios termos.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
1. O documento discute questões metodológicas e éticas no estudo etnográfico do Estado, especialmente no que diz respeito à identificação de informantes.
2. A autora analisa como as etnografias clássicas tratavam experiências individuais de forma anônima ou genérica, enquanto etnografias contemporâneas identificam informantes.
3. Quando o estudo é realizado na própria sociedade do pesquisador, há um consenso de anonimato dos informantes, mesmo em casos de experiências
O documento discute a noção de cultura em três pontos principais:
1) A cultura não deve ser vista como um conceito totalizador, mas como diversa, reconhecendo o espaço para o outro.
2) Sistemas culturais mudam ao longo do tempo, não são estáticos, e o isolamento geográfico entre sociedades é relativo.
3) A cultura é uma abstração útil para organizar semelhanças entre humanos, mas que esconde a extraordinária diversidade entre eles.
O documento discute como a cultura pode promover o empoderamento ou manipulação do indivíduo. Aponta que a indústria cultural, segundo Adorno, produz lixo cultural para facilitar a manipulação através da transferência desajeitada da arte para o consumo. Bourdieu argumenta que os gostos culturais variam de acordo com a classe social e nível educacional, gerando distinção. Defende que as políticas culturais devem oferecer acesso diversificado à cultura para que as pessoas possam exercer seu livre arbítrio.
O documento discute o nascimento da cibercultura e da microinformática, como fruto de movimentos sociais que democratizaram o acesso à informação. Explora os pilares da cibercultura como as tecnologias da informação e comunicação, a interatividade, interfaces, internet, agentes inteligentes, hipertextos, realidade virtual e como essas ferramentas deram origem a novas formas de agregação social e comunidades virtuais.
Este documento discute como a cultura opera e condiciona a visão de mundo dos homens. A cultura fornece lentes através das quais vemos o mundo e determina como utilizamos nosso corpo. Diferentes culturas têm visões diferentes e julgam os costumes de outras culturas. A cultura também influencia aspectos biológicos como saúde e doença. Embora a cultura mude ao longo do tempo, cada sistema cultural tem sua própria lógica interna.
O documento descreve o desenvolvimento do conceito de cultura. O conceito foi definido pela primeira vez por Edward Tylor como sendo o complexo de conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por um membro da sociedade. Tylor acreditava que a cultura, não os genes, determina o comportamento humano e justifica as realizações humanas. Ele também enfatizou a igualdade fundamental da natureza humana.
Este documento descreve a abordagem etnográfica de Clifford Geertz. Ele estudou religião e cultura na Indonésia e Marrocos e desenvolveu uma abordagem interpretativa da antropologia, enfatizando o estudo da cultura como teias de significado simbólico. Geertz viu a etnografia como uma forma de interpretação cultural que busca compreender os significados subjacentes aos comportamentos observados.
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
Antropologia.sintese paradigmas e escolasJoão Filho
O documento descreve a antropologia como o estudo do homem em suas dimensões biológicas, sociais e culturais. Apresenta os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico, incluindo a etnografia, evolucionismo social, escola sociológica francesa, funcionalismo, culturalismo norte-americano, estruturalismo, antropologia interpretativa e pós-moderna. Recomenda livros básicos para formação em antropologia.
Este documento discute os principais pontos da obra "Teoria literária: uma introdução" de Jonathan Culler. Ele define teoria como interdisciplinar, analítica, crítica ao senso comum e reflexiva. Explora o que é literatura e sua importância, caracterizando-a como ficção estética e construída intertextualmente. Também discute a relação entre literatura, estudos culturais e teoria, como os estudos culturais ampliaram o escopo da literatura e como teoria e estudos culturais andam juntos.
O documento discute os Estudos Culturais, seu surgimento e objetivos de compreender como as identidades culturais são construídas. Ele também aborda como os Estudos Culturais ampliam o escopo dos estudos literários para incluir outros campos como música, cinema e cultura popular.
O documento discute a antropologia, definindo-a como o estudo do desenvolvimento do pensamento sobre outras culturas. Apresenta as principais ramificações da antropologia ao longo da história, incluindo o evolucionismo social, a escola sociológica francesa, o funcionalismo e o culturalismo norte-americano. Também discute brevemente o estruturalismo e o desenvolvimento da antropologia nas últimas décadas.
1) O documento discute a história da antropologia, desde seu surgimento no século XIX até meados do século XX, quando teorias como o estruturalismo ganharam importância.
2) No século XIX, a antropologia surgiu para estudar sociedades "primitivas", enquanto a sociologia estudava sociedades modernas, e teorias evolucionistas propunham uma evolução linear das culturas.
3) Ao longo do século XX, a antropologia passou a valorizar o trabalho de campo, o relativismo cultural e a pluralidade de
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...UNEB
1) O documento discute as festividades em homenagem aos Santos Reis realizadas em Conceição do Coité entre 1990-2009, analisando as imbricações entre os aspectos sagrados e profanos e como a cultura africana contribuiu para o festejo.
2) A festa passou a ser objeto de estudo da historiografia a partir da década de 1970, permitindo compreender a religiosidade popular e suas relações com diferentes segmentos sociais.
3) O conceito de cultura popular é complexo e dinâmico, não fixo
Este documento fornece uma introdução aos Estudos Culturais, discutindo seu histórico, principais representantes e métodos. Os Estudos Culturais surgiram na Universidade de Birmingham na Inglaterra e se espalharam rapidamente pelo mundo. Raymond Williams, Richard Hoggart e Edward P. Thompson são considerados pioneiros da área. Os Estudos Culturais enfatizam a análise da subjetividade produzida culturalmente e do papel ideológico da mídia na sociedade.
O documento discute os principais conceitos e desenvolvimentos da antropologia. Começa com as origens da antropologia e seu foco no estudo do homem de forma biológica e cultural. Explora as abordagens evolucionistas de Tylor e Morgan e o relativismo cultural de Boas. Também examina o funcionalismo de Malinowski e a antropologia estrutural de Lévi-Strauss.
Culturas e artes do pós-humano; Da cultura das mídias à cibercultura. (LUCIA...Francilis Enes
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo do tempo. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura, desde a concepção humanista e antropológica até a noção de cultura nas mídias digitais. Também aborda os principais traços da cultura, como sua natureza simbólica, padronização, dinâmica de mudanças e continuidade através das gerações.
Este documento discute o conceito de etnografia e seu papel na antropologia. Apresenta a etnografia como uma estratégia para estudar outras culturas de forma sistemática por meio da observação participante. Também destaca pioneiros como Boas e Malinowski que enfatizaram a importância da experiência de campo do pesquisador vivendo com as comunidades estudadas.
Apresentação de seminário do livro cartografias do estudos culturais de ana c...CDallapicula
O documento discute a trajetória dos estudos culturais na América Latina, comparando-a com a tradição britânica. A autora utiliza como referências teóricas Stuart Hall, Jesús Martín-Barbero e Néstor García Canclini. Ela analisa como esses pensadores abordaram temas como identidade cultural, hegemonia, popular e mediações culturais. O objetivo é mapear o desenvolvimento singular dos estudos culturais na América Latina.
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo dos séculos, desde atividades agrícolas até aspectos intelectuais, artísticos e religiosos. Também aborda as diferenças entre cultura e civilização segundo Elias e as abordagens da história cultural, como objetos, sujeitos e práticas estudados. Por fim, destaca contribuições de historiadores brasileiros para ampliar os temas e sujeitos da história a partir de uma perspectiva cultural.
O documento discute os Estudos Culturais, seu surgimento e objetivos de compreender a construção das identidades culturais. Apresenta a interseção entre Estudos Culturais e Literatura, como a contextualização histórica e cultural das obras e a ampliação dos objetos de estudo. Fornece exemplos de pesquisas na área, incluindo a representação da favela em novela, a releitura de personagem literário em música e a representação feminina no funk carioca.
A Escola de Birmingham desenvolveu os Estudos Culturais na Grã-Bretanha na década de 1960, analisando a cultura popular dos trabalhadores. Os Estudos Culturais se expandiram para estudar questões de gênero, identidade e recepção midiática, influenciando pesquisas na América Latina sobre colonialismo e globalização.
Antropologia - Disciplina de Fundamentos de Filosofia e Ciências Humanasdanielaleite59
A antropologia é o estudo das origens, desenvolvimento e semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela se divide em antropologia física/biológica e antropologia cultural. A antropologia examina aspectos físicos, relações com a natureza e cultura, incluindo mitos, costumes, linguagem e crenças.
A antropologia é a ciência que estuda as origens, o desenvolvimento e as semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela divide-se em antropologia física/biológica e antropologia cultural. Ao longo do tempo, a antropologia evoluiu de uma visão etnocêntrica para o relativismo cultural, enfatizando cada cultura em seus próprios termos. Atualmente, a antropologia questiona perspectivas subjativas e analisa a própria produção antropológica.
O documento descreve aspectos da cultura helênica clássica, como sua ênfase na educação equilibrada do corpo e do espírito para formar cidadãos livres e autônomos. Também discute como os gregos promoviam a liberdade de pensamento e troca cultural com outras sociedades sem gerar conflitos, e como suas cidades-estado eram governadas democraticamente sem monarcas divinizados.
Estado e Desenvolvimento no Brasil ContemporâneoZeca B.
O documento descreve a evolução do planejamento governamental e da gestão pública no Brasil ao longo do século XX, dividido em cinco períodos distintos: 1) 1889-1930, 2) 1933-1955, 3) 1956-1964, 4) 1964-1979, 5) 1980-2002. Resume os principais planos de governo entre 2004-2015, que tiveram como objetivos a inclusão social, a redução das desigualdades regionais e a transformação produtiva sustentável.
O documento discute a agroenergia como um novo paradigma agrícola mundial, abordando seus impactos econômicos, sociais e ambientais e mitos relacionados aos biocombustíveis. Apresenta cenários da agricultura mundial, tendências demográficas e de demanda, e o potencial da agroenergia para contribuir com a segurança energética e alimentar global de forma sustentável.
1) O documento discute as perspectivas do agronegócio brasileiro, com foco no crescimento da demanda global por alimentos e no potencial do Brasil para atender essa demanda.
2) Apresenta dados sobre o crescimento populacional e urbanização mundial, e como isso impulsiona a demanda por alimentos, bem como os preços agrícolas internacionais.
3) Destaca o desempenho do agronegócio brasileiro, com forte crescimento da produção de grãos, carnes e cana-de-açúcar, gra
O documento discute as transições demográficas e mudanças na estrutura etária da população brasileira e suas implicações para o futuro. Apresenta dados sobre o crescimento populacional histórico e projeções, a transição da fecundidade e mortalidade, e a diversificação dos arranjos familiares no Brasil.
O documento discute a história da agricultura desde as sociedades primitivas até a revolução verde e suas consequências. A revolução verde industrializou a agricultura e aumentou a produção por meio de insumos químicos, mas causou dependência dos agricultores e declínio da agricultura familiar.
1. O documento discute a sociologia reflexiva e como os sociólogos precisam refletir sobre seu próprio pensamento para não se tornarem meros instrumentos do que querem pensar.
2. Aborda como o espaço social pode ser visto como um campo de forças e como as categorias de percepção do mundo social são produto da incorporação das estruturas objetivas desse espaço.
3. Discutem conceitos como habitus, estratégias, campo e como sistemas simbólicos exercem poder estruturante e função política de legitimação da dom
A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas.Zeca B.
O documento discute a história da cultura brasileira pré-colonial através do estudo das línguas indígenas. O autor propõe que os principais grupos linguísticos (Jê, Tupi e Arawak) tiveram origem em cabeceiras de rios entre 4000-5000 a.C. e se dispersaram gradualmente para regiões de menor altitude. Reconstruções linguísticas podem lançar luz sobre padrões antigos de migração, contato e desenvolvimento cultural.
O documento discute a relação entre a antropologia e a medicina legal no início do século 20 no Brasil. A Escola de Raimundo Nina Rodriguez foi fundamental para o desenvolvimento destas áreas, focando no estudo do corpo humano e das determinações sociais. A questão racial esteve no centro dos debates da época, influenciando o trabalho dos médicos legistas na criação da identidade civil obrigatória e na transformação de crianças em menores.
Este documento resume a trajetória acadêmica e profissional de Sedi Hirano, sociólogo brasileiro formado pela USP. Ele também analisa o livro "Castas, Estamentos e Classes Sociais", escrito por Hirano, que compara os conceitos de casta, estamento e classe social em Marx e Weber. Por fim, apresenta trechos de obras de Marx, como Manuscritos Econômico-Filosóficos, Ideologia Alemã e O Capital, que discutem essas categorias sociais.
Marshall Sahlins foi um antropólogo americano que estudou as relações entre cultura e história. Ele passou por duas fases em sua carreira, inicialmente adotando uma abordagem neo-evolucionista e depois defendendo uma perspectiva culturalista, segundo a qual a cultura é histórica e a história é cultural. Sahlins é conhecido por seus estudos sobre a sociedade havaiana pré-contato e por desenvolver o conceito de "economia do dom".
(1) O estudo analisa as desigualdades de oportunidade de mobilidade social no Brasil em função da classe social e raça/cor. (2) Conclui que a classe social é mais determinante que a raça/cor para mobilidade nas classes baixas, mas a raça/cor afeta mais a mobilidade nas classes altas. (3) Há desigualdade racial apenas no topo da hierarquia social, não na base.
O documento discute a Umbanda e como ela foi vista como uma forma de "loucura" por alguns. A Umbanda é uma religião afro-brasileira que mistura elementos africanos, indígenas e católicos. Alguns, como Nina Rodrigues, a viam como resultado da mistura de culturas e uma doença causada por imitação. Já a Umbanda vê a maioria dos casos de "loucura" como problemas espirituais causados por entidades como Exu. A autora conclui que ambos os lados tratam a questão como um
FHC - O Modelo Político Brasileiro e Outros Ensaios.Zeca B.
O documento resume a história acadêmica de Fernando Henrique Cardoso, incluindo sua educação, pesquisas iniciais sobre a escravidão no Brasil, exílio no Chile durante a ditadura militar brasileira, e trabalho no desenvolvimento dos conceitos de dependência e subdesenvolvimento na América Latina. O documento também resume a crítica de Francisco Weffort aos conceitos propostos por Cardoso.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
2. Clifford Geertz (São Francisco, 1926-
2006)
1943-1945 - Participa da Segunda Guerra Mundial - Marinha dos Estados
Unidos.
1950 - Completa os estudos no Antiech College em Ohio.
1951 - Pesquisa multidisciplinar na Indonésia. Geertz estuda religião. Hildred,
sua esposa, estuda parentesco.
1956 - Ph.D. na Universidade de Harvard em Antropologia Social no
Departamento de Relações Sociais.
1930-1980 - Regressa aos Estados Unidos. Mantém contato com Parsons na
Universidade de Chicago.
1957-1958 - Realiza novas pesquisas na Indonésia.
1960-1970 - Professor na Universidade de Chicago.
1963-1971 - Pesquisas no Marrocos. Publica " Islam Observed" em 1968.
1970-2000 - Transfere-se para a Universidade de Princeton, Nova Jersey.
3. Livros
1956 The development of the Javanese economy: a socio-cultural approach.
Cambridge : Center for International Studies, Massachusetts Institute of Technology.
1960 Religion of Java. Glencoe: Free Press.
1963 Agricultural Involution: The Process of Agricultural Change in Indonesia.
Berkeley: University of California Press.
1963 Peddlers and Princes: Social Change and Economic Modernization in Two
Indonesian Towns. Chicago: University of Chicago Press.
1963 Old Societies and New States: the quest for modernity in Asia and Africa. New
York: Free Press. Edited by Clifford Geertz.
1963 Peddlers and Princes: Social Development and Economic Change in Two
Indonesian Towns (Comparative Studies of New Nations). University Of Chicago Press.
1964 The Religion of Java. New York : The Free Press of Glencoe.
1965 The Social History of an Indonesian Town. Cambridge: MIT Press.
1968 Islam Observed: Religious Development in Morocco and Indonesia. Chicago:
University of Chicago Press.
4. 1973 The Interpretation of Cultures: Selected Essays. New York: Basic.
1974 Myth, Symbol, and Culture. W. W. Norton & Company.
1975 Social history of an Indonesian town. Westport, Conn. : Greenwood Press, Publishers.
1978 Kinship in Bali com Hildred Geertz. Chicago: University of Chicago Press.
1979 Meaning and Order in Moroccan Society: Three Essays in Cultural Analysis. Com
Hildred Geertz e Lawrence Rosen. Cambridge: Cambridge University Press.
1980 Negara: The Theatre State in Nineteenth-Century Bali. Princeton: Princeton
University Press.
1983 Local Knowledge: Further Essays in Interpretive Anthropology. New York: Basic
Books.
1988 Works and Lives: The Anthropologist as Author. Stanford: Stanford University
Press.
1995 After the Fact: Two Countries, Four Decades, One Anthropologist. [The
Jerusalem-Harvard Lectures]. Cambridge and London: Harvard University Press.
1999 A life of learning : Charles Homer Haskins lecture for 1999. New York: American
Council of Learned Societies.
2000 Available Light: Anthropological Reflections on Philosophical Topics. Princeton:
Princeton University Press.
2010 Life Among the Anthros and Other Essays Org. Fred Inglis, Princeton University
Press.
5. Antropologia Simbólica (anos 1960-70, EUA):
Geertz: drama, jogo, texto
Envolve o estudo da cultura como uma entidade
relativamente autônoma, um sistema de
significados que o antropólogo deve estudar
através da interpretação de símbolos e rituais =
(como analogias e não como metáforas)
DRAMAS SOCIAIS
6. Antropologia Simbólica
Victor Turner (estrutural-
funcionalismo – teria ritual
do drama)
Rituais como Dramas Sociais
Ênfase Integrativa dos
símbolos - ritual e religião -
o drama como a comunhão, o
templo como palco” (SL:45)
Ex: ritos de passagem (preocupação
com o mov. geral das coisas, torna
homogêneos processos muito
diferentes)
Clifford Geertz (antrop.
Interpretativa - )
Dramas Sociais como ações
simbólicas – “dramatismo” -
Ênfase expressiva dos símbolos
- teatro e retórica: o drama
como forma de persuasão, a
plataforma do discursante como
palco – Susane Langer: dramas
são poemas nos modos de ação
Ex: briga de galos (descoberta do sentido
na representação)
7. CLIFFORD GEERTZ
“Os instrumentos de raciocínio estão se modificando. Representa-se a sociedade cada vez
menos como uma máquina complicada ou como um quase organismo e, cada vez mais,
como um jogo sério, um drama de rua, ou um texto sobre comportamento” (SL:38) - Re-
significação do conceito de cultura como teias de significado (IC) – Ortner: teoria
social orientada pela subjetividade
“A chave para a transição de texto para texto análogo, de um texto escrito como discurso
para a ação como discurso é, como Paul Ricoeur assinalou, o conceito de “inscrição”: a
fixação do significado” (SL: 50)... “O significado é fixado em um metanível; basicamente
o que faz o filólogo, uma espécie de autor secundário, é reinscrever, ou seja, interpretar um
texto através de um outro texto” (SL:51)
Antropologia menos como “física/mecânica social” e mais como “análise literária” –
cultura como “texto” que pode ser lido, uma obra imaginativa construída a partir de
materiais sociais (IC); Tendência contextualista, anti-formalista, relativista: maneira
de examinar o mundo através do que dele falam – como ele é demarcado,
representado – e não do que ele é instrinsecamente – a antropologia é uma disciplina
artesanal (O Saber Local)
8. Ênfase na “tradução”: não é realista, é versão,
interpretação de outras interpretações – “ficção”:
algo construído, mas orientada pelo significado dos
atores sociais, expressos publicamente;
Hermenêutica: “o entendimento do entendimento”
(SL)
Função da Etnografia: não “descobertas”, mas
“interpretações”; menos “realista” e mais “inscrição de
significados”: o antropólogo enfrenta variedade de
“estruturas significantes” (descrição densa: separar
“piscadelas”);
9. A Etnografia
Gênero literário antropológico por excelência; Há, entretanto, uma
diversidade de contextos e condições em que a etnografia é realizada.
Diferentes tradições do pensamento antropológico têm noções diferentes
para a etnografia (seu estatuto e significado para as pesquisas);
A partir de Geertz, a importância da etnografia está associada a um
ângulo singular de formulação das pesquisas que visam alargar a
imaginação social;
Está relacionada também com o redimensionamento da noção de cultura,
realizada por este autor na obra “A Interpretação das Culturas”
10. As Tradições do Pensamento Antropológico
Escola Evolucionista (séc. XIX; interesse: escalas de
desenvolvimento; foco: traços culturais);
Escola Britânica de Antropologia (início séc. XX; interesse:
organização e processos sociais; foco: relações sociais);
Escola Histórico-Cultural (início séc. XX, interesse: padrões
culturais; foco: linguagem, comportamento, socialização);
Escola Sociológica Francesa (final séc. XIX/XX, interesse:
categorias de pensamento, simbolização, sistemas simbólicos;
foco: religião, mitologia, parentesco)
Antropologia Interpretativa (metade do séc. XX; interesse:
cultura como redes de significado; foco: ponto de vista do ator,
formas simbólicas e contexto)
11. O INVESTIMENTO ETNOGRÁFICO: Malinowski (1884/1942)
Os Argonautas do Pacífico Ocidental (1922):
Sobre o livro: relata uma “faceta” da vida selvagem. Para um
trabalho ser válido, é imprescindível que cubra a totalidade de
aspectos (social, cultural e psicológico) da comunidade.
Sobre o método: “tinha constantemente ante meus olhos a vida
cotidiana dos nativos, com isso, não me podiam passar despercebidas
quaisquer ocorrências, mesmo as acidentais”.
Questão: Qual é a magia do etnógrafo e como consegue evocar o
verdadeiro espírito dos nativos, sua visão autêntica da vida tribal?
12. Método:
1) Possuir objetivos genuinamente científicos e conhecer os valores e
critérios da etnografia moderna = cuidado com idéias pré-
concebidas;
2) Assegurar boas condições de trabalho, viver entre os nativos, sem
depender de outros brancos = observação participante, diário de
campo;
3) Deve aplicar certos métodos especiais de coleta, manipulação e
registro de dados
Delineamento da organização da tribo e a anatomia de sua cultura = método de
documentação concreta e estatística;
Captar os imponderáveis da vida tribal = ter um contato prolongado com os
nativos;
Recolher o corpus inscriptionum (narrativas típicas, palavras características,
elementos folclóricos e fórmulas mágicas) = documentos da mentalidade nativa
13. Importância
Não apresentar caricaturas; Não apresentar aspectos que causam
admiração e estranheza em detrimento dos fatos comuns;
Virada para a diversidade: entender a cultura nos seus próprios
termos;
Investigação da cultura nativa na totalidade de seus aspectos. Deve-se
contar dados referentes a um grande número de fatos para estabelecer
contorno firme e claro da constituição tribal e delinear leis e padrões de
todos os fenômenos culturais, isolando-os dos fatos irrelevantes
ETNOGRAFIA: Método para consecução dos objetivos de
pesquisa;
CENTRAL: observação participante, práticas em contexto,
permanência em campo para maior credibilidade dos dados.
15. O INVESTIMENTO ETNOGRÁFICO: Clifford Geertz (1926/2006)
A Interpretação das Culturas (1973); Nova Luz sobre
a Antropologia (2000)
Sobre a antropologia: Não é uma ciência experimental à procura
de leis, mas interpretativa à procura do significado; não decifrar
códigos, mas interpretar sentidos; Foco: atores, contexto e formas
simbólicas;
Etnografia: não é uma questão de método, mas um esforço
intelectual: um risco elaborado para uma “descrição densa”;
Objeto da etnografia: hierarquia estratificada de estruturas
significantes nas quais as práticas tornam-se inteligíveis;
Características da descrição etnográfica: 1) Ela é interpretativa;
o que ela interpreta é o fluxo do discurso social; 2) Ela não é
profética; 3) Ela é incompleta; 4) Ela é microscópica.
16. Textos Antropológicos: são ficções (construções), uma leitura do
que acontece (não pode ser divorciada do que acontece); Visam
reduzir a perplexidade: que tipo de homens são esses?
O comportamento humano é visto como ação simbólica, uma ação
que significa o que devemos indagar não é
qual o seu status ontológico (estado da mente ou conduta
padronizada), mas o que está sendo transmitido com a sua
ocorrência e através da sua agência.
O que produz a incompreensão das ações é a falta de familiaridade
com o universo imaginativo dentro do qual certos atos são marcos
determinados.
OBJETIVO DA ANTROPOLOGIA:
Alargamento do discurso humano;
Conversar COM, não falar por, nem a alguém
17. Importância:
“Compreender a cultura de um povo expõe a
sua normalidade sem reduzir sua
particularidade. (Quanto mais eu tento seguir o
que fazem os marroquinos, mais lógicos e
singulares eles me parecem.) Isso os torna
acessíveis: colocá-los no quadro de suas
próprias banalidades dissolve sua opacidade”
(Geertz, 1989:24)
18. Noção de Cultura - Geertz
Alguns precedentes...
1) “Todo complexo”/”traços” – E. Tylor (evolucionismo)
2) Relativismo cultural – F. Boas (particularismo histórico): contexto,
história, “caráter/espírito de um povo”.
3) Funcionalismo – Malinowski, “integração
cultural”/organismo/resposta às necessidades básicas;
4) Estruturalismo – Lévi-Strauss – conjunto de sistemas simbólicos
X
Interpretativismo – Geertz, semiótica, ação social: desvendar as
conexões de sentido, a cultura é pública porque o significado o é.
19. ♣ Conceitos de cultura:
a – teias de significado;
b – documento de atuação, como uma piscadela burlesca, é pública (20)
c – sistema entrelaçado de signos interpretáveis... um contexto, algo ao qual podem ser
atribuídos casualmente os acontecimentos sociais (24)
♣ Objetivos da etnografia:
a – produzir descrição densa;
b – informar o que está sendo transmitido através de um dado comportamento
c – produzir interpretação: traçar acurva de um discurso social, fixá-lo numa forma
inspecionável... transformar o discurso social num relato... fixar a ação (seguindo uma
orientação weberiana)
d – descobrir as estruturas conceituais que informam os atos dos nossos sujeitos, o “dito”
no discurso social, e construir um sistema de análise em cujos termos o que é genérico a
essas estruturas... (38)
20. Malinowski Geertz ...
Alargamento do foco: da diversidade para “além mar” para a diversidade à flor da pele
Novos temas: circulação internacional de idéias, bens, valores, etc
Redução do tempo de realização das pesquisas
Novas antropologias: nações periféricas
21. Etnografia como âmago da antropologia, um ângulo
de visão em direção às formas de expansão da
imaginação social, não apenas um método.
“A vocação essencial da antropologia interpretativa
não é responder às nossas questões mais profundas,
mas colocar à nossa disposição as respostas que
outros deram” (Clifford Geertz).