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PSICOLOGIA DO
DESENOLVIMENTO
Professora Ms. Ana Larissa M. Perissini.
Psicóloga – CRP 06/71000
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental –
Psicologia da Saúde – Sexualidade
Mestre/USP
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional:
Educação e Saúde.
DESENVOLVIMENTO
Continuidade de mudanças sistemáticas no
indivíduo.
Essas mudanças ocorrem desde a
concepção (quando o esperma penetra no
óvulo e cria um novo organismo) até a morte.
(SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
Mudanças “sistemáticas” - são ordenadas,
padronizadas e relativamente permanentes.
Mudanças ocasionais de humor e demais
mudanças transitórias em nossa aparência,
pensamentos e comportamentos estão excluídas.
(SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
ESTUDO SISTEMÁTICO DO CICLO VITAL
Iniciou - início do século XX
Resultado da preocupação da psiquiatria
com o curso do desenvolvimento da
personalidade.
Formulações iniciais examinavam o papel
dos eventos psicológicos internos e os
efeitos do desenvolvimento infantil
sobre a personalidade adulta.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
As conceitualizações subsequentes ampliaram o
foco de interesse para incluírem a influência dos
processos interpessoais e a natureza das mudanças
durante a vida.
Recentemente, o substrato biológico do
comportamento tem sido salientado, em vista de
novos achados da ciência neural.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O mapeamento do
ciclo vital é essencial
para um entendimento
completo do
comportamento
humano e para a
previsão das
dificuldades que
surgem durante o
desenvolvimento
humano.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
ESTUDO DO CICLO VITAL
É da competência da psicologia do
desenvolvimento .
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Envolve elementos tão diversos quanto:
• Maturidade biológica;
• Aptidão psicológica;
• Técnicas adaptativas;
• Mecanismos de defesa;
• Complexos sintomáticos;
• Demandas do papel;
• Comportamento social;
• Cognição;
• Percepção;
• Desenvolvimento da linguagem;
• Relacionamentos interpessoais.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
POR QUE DEVEMOS ESTUDAR A CRIANÇA
ENQUANTO ELA PASSA DA INFÂNCIA À MENINICE?
Para compreender os seres humanos, devemos
estudá-lo desde os seus primórdios.
É necessário penetrar no mundo da criança, se
quisermos compreender os outros ou a nós
mesmos.
(JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
Não podemos ler a mente da criança, mas
podemos progredir bastante no julgamento
da natureza das suas aspirações,
pensamentos e sentimentos, em comparação
com os nossos.
(JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
PRINCÍPIO EPIGENÉTICO
Teoria do ciclo vital sustenta que o desenvolvimento
ocorre em estágios sucessivos e claramente definidos.
Cada estágio sucede ao estágio anterior, e cada um deve ser
satisfatoriamente superado, para que o desenvolvimento
ocorra livre de problemas.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
Se um estágio não é resolvido, todos os estágios
subsequentes refletem este fracasso, na forma de
um desajuste físico, cognitivo, social ou emocional.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Os vários modelos de ciclo vital descrevem as
principais fases do desenvolvimento, mas
salientam diferentes elementos.
Em conjunto, entretanto, os modelos mostram
que existem uma ordem no curso da vida
humana, apesar de a vida de cada indivíduo
ser única.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)Ms. Ana Larissa M. Perissini
Nenhuma linguagem comum define, com clareza, os estágios
do ciclo vital, e não há um vocabulário padronizado para
descrever as principais fases do desenvolvimento.
Uma fase do ciclo pode ser descrita por vários termos, incluindo
estágio, estação, período, era, época e etapa de vida.
Esses termos, em geral, são conceitualmente congruentes e
podem ser usados de forma intercambiável.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
Uma teoria científica
nada mais é que um
conjunto de conceitos
e proposições que um
cientista acredita
serem verdadeiros
sobre uma área
específica de
investigação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012
Algumas teorias nas
ciências do
desenvolvimento são
amplas e buscam
explicar o
desenvolvimento em
domínios globais,
como personalidade e
cognição. Outras estão
limitadas a uma
questão específica.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
A base de todas as teorias científicas é que ajudam a
organizar nosso pensamento sobre aspectos da
experiência que nos interessam.
Nas ciências desenvolvimentais, as teorias nos
fornecem uma “lente” através da qual podemos
interpretar observações específicas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
O QUE CAUSA O NOSSO DESENVOLVIMENTO?
Há 02 processos subjacentes às mudanças
desenvolvimentais:
Ms. Ana Larissa M. Perissini
MATURAÇÃO
Corresponde ao desenvolvimento biológico do
indivíduo de acordo com a herança biológica da
espécie.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
Mudanças desenvolvimentais no corpo ou no
comportamento que resultam do processo de
envelhecimento em vez de resultarem da
aprendizagem, de lesões, doenças ou outras
experiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
APRENDIZAGEM
Mudança relativamente permanente no
comportamento (ou no potencial de) que
resulta de uma experiência prática.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Processo pelo qual nossas experiências
produzem mudanças relativamente
permanentes em nossos sentimentos,
pensamentos e comportamentos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
Muitas de nossas habilidades e hábitos não são
simplesmente resultados do amadurecimento;
aprendemos a sentir, a pensar e a nos
comportarmos de importantes, e interagir com eles,
bem como ao experimentarmos eventos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Em outras palavras, mudamos em resposta ao
ambiente – particularmente em resposta às ações e
reações das pessoas ao nosso redor.
Grande parte das mudanças no desenvolvimento é
resultado da maturação e da aprendizagem
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
OS TRÊS PRINCIPAIS
OBJETIVOS DAS CIÊNCIAS DO
DESENVOLVIMENTO
Explicar e melhorar o
desenvolvimento
(BALTES, REESE E LIPSITT, 1980; apud
SHAFFER; KIPP, 2012, p. 03)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
DESENVOLVIMENTALISTAS
Para descrever - observam cuidadosamente o
comportamento das pessoas em diferentes idades.
Procurando especificar como os indivíduos mudam
com o passar do tempo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Apesar de haver rotas típicas que todos seguem, não
há duas pessoas exatamente iguais.
Mesmo quando criadas na mesma casa, crianças
mostram interesses, valores, habilidades e
comportamentos diferentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
CARÁTER DO DESENVOLVIMENTO
UM PROCESSO CONTÍNUO E CUMULATIVO
Os primeiros 12 anos de vida são extremamente importantes,
uma vez que determina a adolescência e a vida adulta.
Quem somos como adolescentes e adultos também depende
das experiências que vivenciamos nesses períodos.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O desenvolvimento humano é mais bem descrito
como um processo contínuo e cumulativo.
A única constante é a mudança, e as mudanças que
ocorrem em cada fase da vida podem ter
importantes implicações para o futuro.
(SHAFFER; KIPP, 2012)Ms. Ana Larissa M. Perissini
A tabela a seguir apresenta-nos a cronologia
das principais fases da vida, segundo os
desenvolvimentalistas:
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Ms. Ana Larissa M. Perissini
VISÃO CRONOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO:
Período da vida Idade aproximada
1. Estágio pré-natal Concepção até o nascimento.
1. Primeira infância Do nascimento aos 18 meses.
1. Período de 1,5 a 3 anos de idade (toddlerhood) De 18 meses a 03 anos de idade.
1. Estágio pré-escolar Dos 03 aos 05 anos.
1. Meninice Dos 05 aos 12 anos, aproximadamente (até início da puberdade).
1. Adolescência Dos 12 aos 20 anos.
1. Adulto jovem Dos 20 aos 40 anos.
1. Meia-idade Dos 40 aos 65 anos.
1. Velhice A partir dos 65 anos.
Nota: As idades relacionadas aqui são aproximadas e podem não se aplicar a uma situação particular; por exemplo, crianças de 10 anos que já atingiram a
puberdade são classificadas como adolescentes. Alguns adolescentes são independentes, se sustentam e têm filhos; nesse caso, são classificados como adultos
jovens.
Pelo exame de como as
crianças se desenvolvem
desde a concepção até a
vida adulta, é possível
conhecer mais sobre nós
mesmos e sobre os
determinantes do nosso
comportamento.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
UM PROCESSO HOLÍSTICO
Antigamente, havia o costume de dividir os
estudiosos do desenvolvimento em três áreas:
(1) os que estudavam o crescimento e
desenvolvimento físico, incluindo mudanças
corporais e a sequência de habilidades motoras.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(2) os que estudavam os aspectos cognitivos do
desenvolvimento, incluindo percepção, linguagem,
aprendizagem e pensamento.
(3) os que concentravam nos aspectos psicossociais, incluindo
emoções, personalidade e relações interpessoais.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Hoje sabemos que essa
classificação é um tanto
equivocada, pois os
pesquisadores que trabalham
com qualquer uma dessas áreas
perceberam que mudanças em
um aspecto do
desenvolvimento têm
importantes implicações nos
outros aspectos.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O desenvolvimento não é o somatório de partes, é
algo holístico.
Os indivíduos são seres físicos, cognitivos e sociais, e
cada um desses componentes da personalidade
depende, em parte, das mudanças que acontecem
em outras áreas do desenvolvimento
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
PLASTICIDADE
Refere-se à capacidade de mudança em resposta a
experiência de vida positivas ou negativas.
Embora o texto descreve o desenvolvimento como
um processo cumulativo e contínuo e afirmado que
eventos passados têm implicações no futuro, os
desenvolvimentalistas sabem, há algum tempo, que
o curso do desenvolvimento pode se alterar
abruptamente se um aspecto importante da vida do
indivíduo mudar.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
É muito positivo que o desenvolvimento
humano seja tão plástico, pois as crianças
que têm um começo terrível podem, com
auxílio, superar suas deficiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL
Nenhuma descrição de desenvolvimento é acurada
para todas as culturas, classes sociais ou grupos
étnicos e raciais.
Cada cultura, subcultura e classe social transmite um
padrão particular de crenças, costumes, valores e
habilidades para as gerações mais jovens, e o
conteúdo dessa socialização cultural tem forte
influência sobre atributos e competências que os
indivíduos apresentam.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O desenvolvimento também é influenciado pelas
mudanças sociais, eventos históricos, como guerras;
avanços tecnológicos, como o desenvolvimento da
internet.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
TEORIA DO CICLO VITAL
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Sigmund Freud (1856-1939)
• Teórico que produziu grande impacto no
pensamento ocidental.
• Desafiou as noções prevalentes sobre a natureza
humana ao propor que:
Somos movidos por conflitos e motivos dos quais
não temos consciência.
Nossa personalidade é moldada pelas
primeiras experiências de vida.
(SHAFFER; KIPP, 2012)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Neurologista clínico.
Formulou sua teoria do
desenvolvimento humano com
base em suas análises sobre as
histórias de vida de seus
pacientes emocionalmente
perturbados.
Busca de alivio dos sintomas
nervosos e as ansiedades.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
Apoiou-se em métodos como:
Hipnose
Associação livre (rápida
exteriorização dos
pensamentos do indivíduo)
Análise dos sonhos - davam
alguma indicação sobre as
motivações inconscientes que
os pacientem haviam
reprimido (isto é,
forçosamente tirado de suas
percepções conscientes).
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
Ao analisar esses motivos e os eventos
que causaram sua repressão, Freud
concluiu que:
O desenvolvimento humano é um
processo conflitante: como criaturas
biológicas, temos pulsões sexuais e
agressivas que devem ser atendidas,
ainda que para a sociedade muitas
dessas pulsões sejam indesejáveis e
devam ser refreadas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
A maneira como os pais lidam com essas pulsões
nos primeiros anos da vida de seu filho tem
fundamental importância
Vai moldar a personalidade da criança
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
OS TRÊS COMPONENTES DA
PERSONALIDADE
Teoria psicossexual de Freud propõe:
A personalidade é formada por três componentes
o id, o ego e o superego
Desenvolvidos e gradualmente integrados em uma
série de cinco fases psicossexuais do
desenvolvimento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
• Somente o id está presente no nascimento.
• Sua principal função é satisfazer os instintos
biológicos inatos, o que tentará fazer
imediatamente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
• Ego - componente consciente e
racional da personalidade que
reproduz as habilidades
emergentes da criança relativas a
percepção, aprendizagem,
memória e raciocínio.
• Sua função é encontrar meios
aprovados socialmente de
instintos gratificantes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
• Superego - base da consciência – censor interno.
• Se desenvolve entre os 3 e 6 anos de idade, à
medida que a criança internaliza (toma como seus)
os valores morais e padrões de seus pais.
Logo que emerge o superego, as crianças não
necessitam mais de um adulto a lhes dizer que
foram boas ou más; agora elas se dão conta de suas
transgressões e se sentem envergonhadas ou
culpadas por uma conduta inaceitável.
Ele insiste para que o ego encontre saídas socialmente
aceitáveis para as pulsões indesejáveis do id.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
ESQUEMA EVOLUTIVO
Introduzido por Sigmund Freud em 1905, nos três
Ensaios sobre a teoria da sexualidade
Teoria que focalizava o período da infância,
organizava-se em torno de sua teoria da libido.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
• A pulsão sexual era o instinto mais importante -
descobriu que os transtornos mentais (as neuroses)
de seus pacientes normalmente giravam em torno
de conflitos sexuais reprimidos na infância.
• A visão sobre o sexo era muito abrangente, a ponto
de englobar ações como chupar o dedo e urinar, as
quais não consideraríamos eróticas.
• Acreditava que, conforme a pulsão sexual
amadurecia, seu foco mudava de uma parte do
corpo para outra, e cada mudança levava a uma
nova fase do desenvolvimento psicossexual.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
As fases do desenvolvimento infantil correspondem a
mudanças sucessivas no investimento da energia
sexual para áreas do corpo geralmente associadas
com o erotismo: a boca, o ânus e a genitália.
A ideia básica expressada por Freud era a de que a
resolução bem-sucedida das fases da infância era
essencial para o funcionamento adulto normal.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
• Nascimento a 01 ano
• Fase oral
• Principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a
língua e lábios – incluir morder e atividades de
sucção.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• 01 a 03 anos
• Fase anal
• Ânus e área vizinha são a maior fonte de interesse.
• Aquisição de controle voluntário do esfíncter (treinamento
da toalete).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• 03 aos 05 anos
• Fase fálico-edipiana.
• Foco genital de interesse, estimulação e excitação.
• Pênis é o órgão de interesse para ambos os sexos.
• Masturbação genital é comum.
• Intensa preocupação com ansiedade de castração (temor de
perda ou danos aos genitais).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Inveja do pênis (insatisfação com os
próprios genitais e desejo de possuir
genitais masculinos), vista em
meninas, nesta fase.
• Complexo de Édipo é universal.
Criança deseja ter relações sexuais e
casar com o membro parental do
sexo oposto e, simultaneamente,
livrar-se do membro do mesmo
sexo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Dos 05-06 anos a 11-12 anos.
• Fase de latência.
• Estado de relativa inatividade
da pulsão sexual, com
resolução do complexo de
Édipo.
• Pulsões sexuais canalizadas
para objetivos mais
apropriados socialmente (por.
Ex., tarefas escolares e
esportes).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Dos 11-12 anos em diante.
• Fase genital.
• Estágio final do desenvolvimento sexual – começa com
a puberdade e a capacidade biológica para o orgasmo,
mas envolve a capacidade para a verdadeira intimidade.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Embora não aceita como uma teoria viável pela
maioria dos desenvolvimentalistas, os estágios de
Freud são uma influência histórica central nesse
campo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL
• Erik Homburger Erikson.
• Nasceu na Alemanha em 1902.
• Treinou como psicanalista leigo na Europa e fez
formação no método montessoriano.
• Discípulo de Freud.
• Sua teoria diferencia da teoria de Freud
em dois aspectos importantes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• 1º - enfatizava que as crianças são exploradores
ativos e curiosos que buscam adaptar-se ao
ambiente, em vez de serem submissos a pulsões
biológicas moldadas por seus pais.
• 2º - Erikson dá menos ênfase às pulsões sexuais e
enfatiza mais que Freud as influências culturais.
Por esse motivo, chamamos a teoria de Freud de
psicossexual e a teoria de Erikson de psicossocial.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
As pessoas, no decorrer de suas vidas, enfrentam
oito crises principais, que ele chamou de estágios
psicossociais.
Cada crise surge em uma época específica
determinada pela maturação biológica e pelas
demandas sociais que os indivíduos em
desenvolvimento experimentam em determinados
momentos da vida.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
Uma crise deve ser resolvida com sucesso para
preparar uma resolução satisfatória para a crise
seguinte.
Os estágios de desenvolvimento de Erikson não
terminam na adolescência ou na fase de adulto
jovem, como na teoria de Freud.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
Erikson acreditava que os problemas dos
adolescentes e jovens adultos são muito diferentes
daqueles enfrentados por pais na criação de filhos
pequenos ou por idosos que enfrentam
aposentadoria, sentimento de inutilidade e morte
iminente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
Erikson acrescentou três estágios
intimidade, generatividade e integridade
se estende além da idade adulta, até a
velhice.
Esses oito estágios têm aspectos tanto
positivos quanto negativos, têm crises
emocionais específicas e são afetados pela
interação entre biologia, cultura e
sociedade.
Cada estágio apresenta dois resultados
possíveis, um positivo ou saudável e outro,
negativo ou patológico.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Estágios do Desenvolvimento de Erikson e Freud
Idade aproximada Estágio de Erikson ou crise
“psicossocial”
Ponto de vista de Erikson: eventos significativos e influências sociais Estágio correspondente na
teoria freudiana
Nascimento até 1 ano Confiança versus desconfiança
básica
O bebê aprende a confiar em outros para suprir suas necessidades básicas. Se seu cuidador
rejeitá-lo ou for inconstante, a criança pode ver o mundo como um lugar ameaçador, cheio de
pessoas não confiáveis. O agente social principal é o cuidador primário.
Oral
1 ano a 3 anos Autonomia versus vergonha e
dúvida
A criança aprende a ser autônoma – a se alimentar e se vestir sozinha, a cuidar da própria higiene,
e assim por diante. Falha em alcançar essa independência pode forçá-la a duvidar de suas
próprias habilidades e se sentir envergonhada.
Os pais são os principais agentes sociais.
Anal
Ms. Ana Larissa M. Perissini
3 anos a 6 anos Iniciativa versus culpa A criança tenta agir como adulto e aceitar responsabilidades maiores que sua capacidade.
Algumas vezes, assume objetivos ou atividades que conflitam com aquelas dos pais ou de
outros membros da família, esses conflitos podem fazer que se sinta culpada. A resolução
adequada requer equilíbrio: a criança deve manter o senso de iniciativa, mas aprender a
respeitar os direitos, privilégios e objetivos dos outros. A família é o principal agente social.
Fálica
6 anos a 12 anos Produtividade versus
inferioridade
A criança domina habilidades escolares e sociais importantes. Esse é um período em que ela se
compara com seus pares. Se suficientemente diligente, será capaz de adquirir as habilidades
sociais e acadêmicas para se sentir segura em relação a si mesma. Falha em adquirir esses
importantes atributos leva a sentimentos de inferioridade.
Agentes sociais significativos são professores e pares.
Latência
12 anos a 20 anos Identidade versus confusão de
papéis
Essa é a encruzilhada entre a infância e a maturidade. Os adolescentes enfrentam a questão
“Quem sou eu? E devem estabelecer identidades social e ocupacional básicas, ou permanecerão
confusos sobre o papel que devem desempenhar como adultos.
O principal agente social é a comunidade de pares.
Pré-genital (adolescência)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
20 anos a 40 anos (jovens
adultos)
Intimidade versus isolamento Neste estágio, o foco é formar fortes laços de amizade e alcançar um sentimento de amor e
companheirismo (ou identidade compartilhada) em relação a outra pessoa. Sentimentos de
solidão e isolamento provavelmente levarão à inabilidade de foram amizades e relações
íntimas.
Agentes sociais básicos são namorados, companheiros, cônjuges e amigos íntimos (de
ambos os sexos).
Genital
40 anos a 65 anos (meia-idade) Generatividade versus
estagnação
Nesse estágio, o adulto enfrenta a tarefa de tornar-se produtivo em seu trabalho e criar sua própria
família ou, então, busca cuidar das necessidades dos mais jovens. Esses padrões de
“generatividade” são definidos culturalmente, aqueles que não podem ou não querem assumir tais
responsabilidades tornam-se estagnados e autocentrados.
Agentes sociais significativos são cônjuges, filhos e normas culturais.
Genital
Velhice Integridade do ego versus
desespero
O adulto, na velhice, olha para o seu passado e o vê produtivo, significativo e feliz ou uma grande
decepção cheia de promessas e sonhos não realizados. As experiências de vida de cada um, em
especial as experiências sociais, determinam o resultado dessa crise de final de vida.
Genital
Ms. Ana Larissa M. Perissini
VÍDEO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
A teoria de Erikson pode ser criticada por ser vaga
quanto às causas do desenvolvimento.
Quais tipos de experiências as pessoas precisam
ter a fim de serem bem-sucedidas na solução de
conflitos psicossociais?
(SHAFFER; KIPP, 2012)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Como a consequência de um estágio
psicossocial influência na
personalidade em uma fase
posterior?
Deixou de ser específico sobre esses
temas importantes.
Sua teoria é, sobretudo, uma visão
descritiva do desenvolvimento social
e emocional do ser humano que não
explica adequadamente por que ou
como esse desenvolvimento ocorre.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
DISCÍPULOS DE FREUD
Muitos discípulos de Freud modificaram ou
elaboraram suas ideias.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
KARL ABRAHAM
Subdividiu as fases do
desenvolvimento psicossexual:
# o período oral - fases de sucção e
mordida
# fase anal - fases destrutivo
expulsiva e de domínio-retenção
Ligou certos tipos adultos de
personalidade a dificuldades na
resolução de um desses períodos
específicos.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
MELAINE KLEIN
Ateve-se às formulações básicas de
Freud, porém via os eventos
evolutivos como ocorrendo mais
rapidamente do que Freud
supunha. Ela também acreditava no
predomínio dos impulsos
agressivos, ao invés dos sexuais,
durante a fase mais precoce do
desenvolvimento
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
KAREN HORNEY
Desafiou as ideias de Freud sobre
as diferenças de sexo no
desenvolvimento e hoje é
mundialmente reconhecida
como a fundadora da disciplina
conhecida como psicologia
feminina.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
ALFRED ADLER
Contemporâneo de Freud, foi um
dos primeiros a sugerir que os
relacionamentos entre irmãos
(e as rivalidades) são fatores
importantes para o
desenvolvimento social e da
personalidade.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
HARRY STACK SULLIVAN
Psicanalista norte-
americano, escreveu
exaustivamente sobre
como amizades íntimas
entre pessoas do mesmo
sexo, na meninice, prepara
o terreno para relações
amorosas na vida adulta
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM
Ms. Ana Larissa M. Perissini
APRENDIZAGEM
É definida como uma mudança no
comportamento da pessoa em determinada
situação, causada por repetidas experiências
naquela situação, desde que o
comportamento não possa ser explicado com
base em tendências inatas de resposta,
maturação ou estados temporários da
pessoa.
(
KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Para avaliar a aprendizagem, deve-se medir algum
aspecto do desempenho, como acuidade de uma
habilidade motora ou capacidade para reconhecer e
repetir palavras.
A aprendizagem e o desempenho estão relacionados,
mas os dois conceitos não devem ser confundidos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
O desempenho pode ser adversamente afetado por
insuficiente motivação ou ansiedade, de modo que
a aprendizagem pode ter ocorrido, mas não ser
demonstrável .
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
IVAN PAVLOV
• 1849-1936.
• Russo.
• Fisiologista.
• Nobel de fisiologia
(medicina).
• Contribuição à Psicologia do
comportamento – Reflexo
Condicionado
(Condicionamento Clássico).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Observou, em seu trabalho sobre as secreções
gástricas, que um cão salivava não somente quando
a comida era colocada em sua boca, mas também
ao som de passos da pessoa que lhe trazia o
alimento, embora não pudesse ver ou cheirar a
comida.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Analisou estes acontecimentos e chamou o fluxo de saliva
que ocorria ao som de passos de Resposta Condicionada
(RC) - uma resposta que podia ser obtida sob certas
circunstâncias, por um estímulo em particular.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Em uma típica experiência pavloviana, um estímulo
(E) que não tinha capacidade para evocar um certo
tipo de resposta antes do treinamento é capaz de
fazê-lo depois de uma associação consistente com
outro estímulo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
EXTINÇÃO
É o desaparecimento de uma resposta condicionada e
ocorre quando o estímulo condicionado é
constantemente repetido sem o estímulo não-
condicionado.
A extinção ocorre, se a campainha (EC) for apresentada
repetidamente sem estar associada à comida (ENC).
Finalmente, a salivação (RC) deixará de ocorrer, quando
sair a campainha, e terá acontecido a extinção.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
A extinção não é uma destruição completa da
resposta condicionada.
Se o animal for colocado em repouso depois da
extinção, a resposta condicionada voltará a
acontecer, mas será menos intensa do que antes,
um fenômeno conhecido como recuperação parcial.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
John B. Watson
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• 1878-1958.
• Estados Unidos.
• Psicólogo.
• Fundador do
Comportamentalismo
ou Behaviorismo.
Utilizou a teoria de condicionamento clássico de Pavlov
para explicar certos aspectos do comportamento
humano.
O pesquisador afirmava poder trabalhar com uma dúzia
de crianças saudáveis e moldá-las de modo que se
tornassem o que ele quisesse – médico, advogado,
ladrão e assim por diante – independente dos
antecedentes e dos antepassados dessas crianças.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
O aprendizado é tudo e que a natureza ou a herança
hereditária não valem nada.
Watson foi um fervoroso defensor da importância da
aprendizagem no desenvolvimento humano e pai
de uma escola de pensamento conhecida como
behaviorismo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Conclusões sobre desenvolvimento humano deveriam se
basear em observações do comportamento observável,
em vez de se basear em especulações sobre motivos
inconscientes ou processos cognitivos não observáveis.
Watson acreditava que associações bem aprendidas entre
estímulos externos e respostas observáveis (chamadas de
hábitos) são os blocos que constroem o desenvolvimento
humano.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Watson via as crianças como uma tabula rasa a ser
impressa pelas experiências.
As crianças não possuem tendências inatas; o que
elas se tornarão depende inteiramente do ambiente
em que são criadas e da maneira como os pais e
outras pessoas importantes a tratam.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Segundo essa perspectiva, as crianças não progridem
por meio de uma série de diferentes estágios ditados
pela maturação biológica, como Freud e outros
afirmaram.
O desenvolvimento é visto como um processo contínuo
de mudanças comportamentais moldado pelo
ambiente único de cada indivíduo e pode diferir
drasticamente de pessoa para pessoa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Watson se propôs a demonstrar que os medos dos
bebês e outras respostas emocionais são
reações adquiridas, e não inatas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Crença de Watson
As crianças são moldadas pelo ambiente em que estão
inseridas e transmitem uma importante mensagem
para os pais:
Eles são responsáveis pelo que seus filhos se tornarão.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
GENERALIZAÇÃO
É uma teoria usada para explicar a aprendizagem superior,
uma vez que possibilita que se aprenda sobre
semelhanças.
Existe suficiente similaridade de estímulo para que a
Generalização ocorra
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
DISCRIMINAÇÃO
É o processo de reconhecimento e resposta às diferenças
entre estímulos semelhantes.
Na aprendizagem superior, uma criança aprende a
discriminar animais de quatro patas (o estímulo comum)
em cães, gatos, vacas e outros quadrúpedes.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A aprendizagem pode ser vista
como um equilíbrio entre a
generalização e a
discriminação
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
ARNOLD GESELL
• 1880-1961
• Estados Unidos.
• Pediatra, Psicólogo e
Professor na Universidade
de Yale.
• Realizou estudos que
contribuiu para a área do
desenvolvimento infantil.
• Sua primeira experiência em
observar o desenvolvimento
da criança foi observando os
seus irmãos mais novos
aprender e crescer.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Passou um tempo em escolas para deficientes mentais
tendo desenvolvido um interesse nas causas e tratamento
da deficiência de infância.
Ele desenvolveu a Clínica de Desenvolvimento Infantil.
(WIKIPÉDIA).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Serviu como psicólogo escolar para o Conselho de
Educação do Estado de Connecticut e ajudou a
desenvolver aulas para ajudar crianças com
deficiência a ter sucesso.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Como psicólogo escreveu e falou sobre a importância
de ambos, natureza e criança, no desenvolvimento
da criança.
Advertiu os outros profissionais a não ser tão rápido
para atribuir deficiências mentais a causas
específicas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Ele acreditava que muitos aspectos do
comportamento humano, tais como a
lateralidade e temperamento eram hereditários.
Explicou que as crianças se adaptam aos pais, bem
como um ao outro .
(WIKIPÉDIA)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
COMO SE DESENVOLVE A MENTE
“A mente revela-se por si mesma” era uma das
expressões favoritas do Dr. Gesell.
Ele queria dizer que quase tudo o que um bebê ou
uma criança faz é um exemplo da atividade da
sua mente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(GESELL, 2003).
Embora os psicólogos falem
hoje muito do
“comportamento
cognitivo” e pareçam
identificar este conceito
com as coisas que o
indivíduo jovem pensa ou
diz, a verdade é que há
muito mais a considerar
do que o simples
comportamento verbal
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Praticamente tudo aquilo que faz o bebê ou a criança de
idade pré-escolar é um exemplo da atividade da sua
mente.
O desenvolvimento mental, do mesmo modo que o
crescimento físico, é um processo de esquematização,
porque a mente é, na sua essência, a totalidade de uma
crescente multidão de padrões ou esquemas de
comportamento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(GESELL, 2003).
Um esquema de comportamento é simplesmente
um movimento ou uma ação que apresenta uma
forma mais ou menos definida(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O que os pais ou as outras pessoas interessadas no
comportamento da criança precisam saber?
A maneira como os esquemas de comportamento
fundamentais mudam com a idade – quer esse
comportamento seja simplesmente algo de tão essencial
como as funções de comer, dormir ou eliminar, quer se trate
da expressão de um comportamento interpessoal mais
complexo, tal como reação à mãe, ao pai ou a pessoas
estranhas.
(ESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Os pais e os profissionais precisam saber tudo aquilo
que podemos esperar da criança nos diferentes níveis
etários, logo a partir do nascimento.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Para efeitos práticos, não nos é necessário fazer uma
distinção nítida entre esquemas físicos e esquemas
de comportamento – entre o corpo e o
comportamento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O bebê é um organismo unitário que cresce, desde o
princípio, como uma só unidade.
O seu corpo cresce de uma forma esquematizada e previsível, tal
como a sua mente se desenvolve.
Já no período embrionário, meses antes do nascimento, as
substâncias vivas de seu organismo se dispõem segundo
estruturas padronizadas (GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
No tempo adequado, determinados impulsos irão
passar através das fibras nervosas até as fibras
musculares, para darem origem a movimentos.
Mesmo esses primeiros movimentos terão já um certo
grau de esquematização.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A mente em desenvolvimento é constituída por
inúmeros esquemas de comportamento
tornados possíveis mediante a organização
progressiva do sistema nervoso.
Todo desenvolvimento, seja ele físico ou
mental implica organização.
(GESELL, 2003)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O desenvolvimento da mente acha-se profunda e
inseparavelmente ligado ao desenvolvimento do
sistema nervoso. Esse desenvolvimento inicia-se
ainda durante a vida fetal.
Cinco meses antes de o bebê nascer, já se encontram
formadas todas as células nervosas que ele irá
possuir em toda a sua existência, e muitas delas já
estão preparadas para funcionar regularmente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Quando chega a ocasião apropriada, a criança está
normalmente apta para aquilo que tem de fazer
nessa altura.
E não estará apta enquanto o seu sistema nervoso não
o estiver.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O bebê carece de um ambiente em que desenvolva as
suas capacidades, e um ambiente favorável garante-
lhe uma realização também favorável das suas
potencialidades de crescimento.
Mas é preciso ter em mente que os fatores ambientais
favorecem, infletem e modificam as progressões do
desenvolvimento, mas não lhes dão origem. As
sequências e as progressões vêm de dentro do
organismo
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Na criação e orientação das crianças pequenas há uma
tendência para confiar demasiadamente na suposta
magia das palavras.
Os adultos pensam às vezes, ingenuamente, que, se uma
palavra for proferida com força bastante e com bastante
frequência, ela acabará por penetrar na mente da
criança.
As palavras não penetram. E o que elas registram na
mente da criança é, muitas vezes, grotescamente
diferente daquilo que se pretendia que elas
transmitissem.
As palavras, porém, têm autêntica eficácia na orientação
das crianças quando são habilmente utilizadas e
adaptadas ao conteúdo e ao ritmo da mente infantil.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O ambiente influencia o comportamento mas não o determina.
Por outras palavras, a potencialidade básica de cada uma das
áreas é, em larga medida, determinada geneticamente.
Mas a maneira como a criança utiliza esse potencial, o que ela
acaba finalmente por ser é sempre, obviamente,
influenciado por aquilo que o ambiente lhe oferece
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
O entendimento das mudanças que
normalmente se verificam com a idade
ajuda-nos a determinar quais as coisas, boas
ou más, do comportamento da criança que
terão sido ocasionadas por algo que alguém
lhe fez e quais aquelas que são simples
expressões do desenvolvimento normal do
comportamento.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
• 1896-1980
• Suíço.
• Biólogo.
• Fundou a Epistemólogo e
a teoria do
conhecimento.
• Se dedicou a
epistemologia, psicologia
e educação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Primeiro campo de
interesse - adaptação dos
animais ao ambiente.
• Segundo campo de
interesse de Piaget foi a
epistemologia (ramo da
filosofia que se preocupa
com a origem do
conhecimento).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Esperava poder integrar os dois campos pelos quais se
interessava.
Pensando que a psicologia fosse a resposta, viajou a Paris,
onde conseguiu uma colocação nos laboratórios de
Alfred Binet e trabalhou no primeiro teste de
inteligência padronizado.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Testagem da habilidade mental - uma estimativa sobre a
inteligência da pessoa com base no número e no tipo de
perguntas respondidas corretamente.
Se interessou mais nas respostas erradas das crianças do
que nas corretas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Notou que crianças da mesma faixa etária produziam o mesmo
tipo de respostas erradas.
Questionou as crianças sobre seus erros, utilizando o
método clínico que havia aprendido na entrevista
psiquiátrica e percebeu que crianças pequenas não são
menos inteligentes que as crianças de mais idade – ocorre
que o processo mental delas é completamente diferente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Montou seu próprio laboratório e passou 60 anos
mapeando o curso do crescimento da inteligência e
tentando determinar como as crianças progridem de
um tipo (ou estágio) de pensamento para outro.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Definiu a inteligência como um processo básico da vida
que ajuda um organismo a se adaptar ao seu ambiente.
Entendeu que a adaptação como a capacidade do
organismo em lidar com as demandas de uma situação
imediata.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Estrutura cognitiva – ou o que Piaget denominou esquema
– é um padrão organizado de pensamentos ou ações
usados para lidar com algum aspecto da experiência ou
explicá-lo.
Os esquemas iniciais, formados na primeira infância, são
os hábitos motores, como balançar, agarrar e levantar,
que são adaptativos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Mais tarde, na infância, os esquemas cognitivos tomam a
forma de “ações mentais” que permitem às crianças a
manipulação de informações e o pensamento lógico
sobre questões e problemas que encontram no dia a
dia.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A qualquer idade, a criança se apoia nos esquemas
estruturais cognitivos que lhe estão disponíveis para
compreender o mundo à sua volta.
Em razão de os esquemas cognitivos tomarem diferentes
formas em diferentes idades, crianças maiores e
menores interpretam e respondem aos mesmos objetos
e eventos de maneiras muitos diferentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Como as crianças crescem intelectualmente?
A criança não possui nenhum conhecimento inato ou
ideia sobre a realidade, como afirmavam alguns
filósofos; tampouco recebem informações dos adultos e
aprendem com eles a pensar. Pelo contrário, elas
constroem ativamente novos entendimentos do mundo
baseadas nas próprias experiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
As crianças estão atentas ao que se passa ao seu redor.
Experimentam os objetos que encontram; realizam
conexões ou associações entre eventos; e ficam
confusas quando a compreensão que possuem (ou
esquemas) falha ao explicar o que vivenciam.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Criança de 03 anos que acredita que o sol esteja vivo.
Essa não é uma ideia aprendida de um adulto. Aparentemente,
foi construída pela criança com base na sua própria
experiência de mundo.
Afinal, muitas coisas que se movem estão vivas.
Se a criança se prender a essa explicação, ela pode considerar
todo novo objeto em movimento como vivo; isto é, as novas
experiências serão interpretadas com base nos esquemas
cognitivos atuais disponíveis, processo que Piaget
denominou assimilação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Essa criança encontrará objetos em movimento que não podem
estar vivos, como um avião de papel, que não era nada mais
que um pedaço de papel antes que o pai dobrasse, ou um
brinquedo de corda movido pelo vento que para de se
movimentar ate que vente outra vez.
Aqui temos contradições (o que Piaget denominou
desequilíbrios) entre a compreensão da criança e os fatos.
Torna-se claro para ela que o esquema “objetos que se movem
estão vivos” deve ser revisado.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Ela é levada por essas experiências desconfirmadoras a se
acomodar – a alterar o esquema existente de maneira a
dispor de uma explicação que diferencie objetos
animados de inanimados (talvez por meio da conclusão
de que apenas as coisas que se movem por força
própria sejam vivas).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Piaget acreditava que estamos, continuamente, nos
apoiando nos processos complementares de
assimilação e acomodação para nos adaptarmos ao
ambiente.
De início, tentamos entender novas situações ou
resolver problemas usando o esquema cognitivo de
que dispomos (assimilação).
Entretanto, normalmente, concluímos que nossos
esquemas são inadequados para essas tarefas, o que
nos leva a revisá-los (por meio da acomodação), de
maneira que se “encaixem” na realidade.
Além disso, podemos criar novos esquemas para nos
adaptarmos aos desequilíbrios percebidos em nossos
ambientes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A maturação biológica desempenha importante
papel: à medida que o cérebro e o sistema
nervoso amadurecem, a criança se torna
capaz de aumentar a complexidade dos
esquemas cognitivos que auxiliam na
construção de melhores explicações para o
que experimenta (PIAGET, 1970).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
OS QUATRO ESTÁGIOS DO
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Formam o que Piaget denominou sequências
desenvolvimentais invariante – isto é, as crianças se
desenvolvem por meio desses estágios exatamente
na ordem em que estão apresentados.
Não podem pular estágios, porque cada um deles é
construído sobre o estágio anterior e representa
uma maneira mais complexa de pensar.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Idade Aproximada
Nascimento a 2 anos.
• Estágio
Sensório-motor
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
Bebês usam as capacidades sensoriais e motoras para
explorar o ambiente e adquirir um entendimento básico
dele. Ao nascer, possuem apenas reflexos inatos para se
engajar no mundo. Ao fim desse estágio, são capazes de
complexas coordenações sensório-motoras.
• Principais aquisições
As crianças adquirem um senso primitivo de “eu” e
“outros”, aprendem que os objetos continuam a existir
quando não podem ser vistos (permanência do objeto) e
começam a internalizar esquemas comportamentais para
produzir imagens ou esquemas mentais.
• Idade
2 anos a 7 anos
• Estágio
Pré-operacional
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As crianças usam simbolismos (imagens e linguagem) para
representar e entender vários aspectos do ambiente. Elas
respondem a objetos e eventos de acordo com o que as
coisas aparentam ser. O pensamento é egocêntrico, isto é, a
criança pensa que todos veem o mundo como ela.
• Principais aquisições
• As crianças tornam-se imaginativas em suas brincadeiras.
Gradualmente, passam a reconhecer que outras pessoas
nem sempre percebem o mundo como elas o fazem.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Idade Aproximada
• 7 anos a 11 anos
• Estágio
• Operacional concreto
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As crianças adquirem e usam operações cognitivas
(atividades mentais que compõem o pensamento lógico)
• Principais aquisições
• As crianças não são mais enganadas pelas aparências. Ao
se apoiarem nas operações cognitivas, passam a entender
as propriedades básicas das relações entre os objetos e os
eventos do mundo diário. Tornam-se mais proficientes em
inferir motivos ao observar o comportamento de outros e
as circunstâncias em que ocorrem.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Idade Aproximada
• 11 anos em diante
• Estágio
• Operacional formal
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As operações cognitivas do adolescente são reorganizadas
de modo a permitir que operem sobre operações (pensar
sobre o pensamento). O pensamento é sistemático e
abstrato.
• Principais aquisições
• O pensamento lógico não está mais limitado ao concreto ou
observável. Adolescentes adoram se envolver em discussões
hipotéticas e, como resultado, podem tornar-se bastante
idealistas. São capazes de raciocínio sistemáticos e
dedutivos, o que lhes permite considerar diversas soluções
possíveis para um problema e, assim, escolher a resposta
certa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Contribuições e Críticas.
• Afirmava que os testes de inteligência por
eles utilizados apenas mediam o que as
crianças sabiam e nada diziam sobre o
aspecto mais importante da inteligência –
como as crianças pensam.
• Estudar um conceito não observável, a
cognição, deixado de lado pelos psicólogos
da teoria behaviorista.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
As primeiras teorias e pesquisas de Piaget
legitimaram o estudo do pensamento
infantil, e seu trabalho anterior, que
relacionava o desenvolvimento moral ao
desenvolvimento cognitivo, contribuiu
imensamente para uma área da pesquisa
desenvolvimental em crescimento – a
cognição social.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A teoria de Piaget produziu forte impacto
também na educação. Por exemplo,
programas educacionais populares baseados
na descoberta estão fundamentados na
premissa que crianças pequenas não pensam
como adultos e que elas aprendem melhor
tendo experiências educacionais “com as
mãos na massa” em seu próprio ambiente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Muitas de suas ideias foram contestadas.
Subestimava sistematicamente a capacidade
intelectual de bebês, pré-escolares e crianças
em idade escolar, que demonstram maior
habilidade para resolver problemas quando
recebem tarefas simplificadas, que sejam
mais familiares e, assim, permitam que
demonstrem todas as suas capacidades.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Pesquisadores concluíram que o desempenho
em problemas piagetianos pode melhorar
consideravelmente por meio de programas
de treinamento, o que se opõe ao postulado
de Piaget de que a aprendizagem
individualizada da descoberta é a melhor
maneira de promover o crescimento
intelectual.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Lev Semenovitch Vygostky
• 1896-1934.
• Russo.
• Advogado.
• Estudou simultaneamente
literatura e história.
• Ministrou psicologia.
• Faleceu aos 37 anos de
tuberculose.
• Viveu durante a Revolução
Russa.
• Estudou as obras de Karl
Marx e Friedrich Engels.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
A partir das proposições teóricas do materialismo
histórico propôs a reorganização da Psicologia,
antevendo a tendência de unificação das Ciências
Humanas no que denominou como “psicologia
cultural-histórica”.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Antes de completar o seu trabalho, ele nos deixou
questões para pensar ao insistir que:
(1) o crescimento cognitivo ocorre em um contexto
sociocultural que influencia na forma que assume.
(2) muitas das habilidades cognitivas mais notáveis
em uma criança evoluem de interações sociais com
pais, professores e outros associados competentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Teoria sociocultural
Concentrava-se em como a cultura – crenças, valores,
tradições e habilidades de um grupo social – é transmitida
de geração a geração.
Em vez de considerar a criança como um explorador
independente capaz de fazer descobertas importantes por
si mesma, Vygotsky via o crescimento cognitivo como uma
atividade socialmente mediada.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vygotsky rejeitava a noção de que a crianças
progridem ao longo dos mesmos estágios de
crescimento cognitivo.
Ele argumentou que as novas habilidades que as
crianças adquirem nas interações com pessoas mais
competentes são frequentemente específicas de
uma cultura, e não estruturas cognitivas universais.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
As crianças nascem com poucas funções mentais básicas –
atenção, sensação, percepção e memória – que são
eventualmente transformadas pela cultura em novas e mais
sofisticadas funções mentais superiores.
Veja a memória, por exemplo. Por uma restrição biológica, a
memória de crianças pequenas é limitada às imagens e
impressões que são capazes de produzir. Entretanto, cada
cultura provê as crianças com ferramentas de adaptação
intelectual que lhes permitem usar as funções mentais básicas
de maneira mais adaptativa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vídeo Teoria de Vygotsky
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vídeo Piaget X Vygotsky
Ms. Ana Larissa M. Perissini
T. BERRY BRAZELTON
• Médico.
• Pediatra.
• Psiquiatra Infantil.
• Ele tem trabalhado para
melhorar a assistência à
infância apoio para todos os
pais que trabalham.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Sua pesquisa centrou-se sobre :
(1) diferenças individuais entre recém-nascidos e a
contribuição do recém-nascido para a díade mãe-bebê.
(2) o desenvolvimento de apego entre mãe e filho
durante os primeiros quatro meses.
(3) estudos interculturais de comportamento infantil e
práticas parentais precoces.
(4) a importância da intervenção precoce para crianças
em situação de risco e seus pais.
(5) as oportunidades apresentadas na primeira infância
para o fortalecimento das famílias.
(The Brazelton Institute)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Uma das principais realizações do Dr. Brazelton em
pediatria é a escala Neonatal Behavioral
Assessment (IACN) , publicado em 1973 e revisto
em 1984 e em 1995.
Conhecida como "a Brazelton," esta ferramenta de
avaliação é usado em todo o mundo, clínica e na
investigação, a avaliar não apenas as respostas
físicas e neurológicas de recém-nascidos, mas
também seu bem-estar e individuais diferenças.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vídeo Teoria de Gesell
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vídeo Teste de Brazelton
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Vídeo Brazelton
Ms. Ana Larissa M. Perissini
CONTATO
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• E-mail: alperissini@gmail.com
• Telefone: (17) 3305-4778
• Whatsapp: (17) 9.8801-0121
• cognitivatdah.blogspot.com.br
• cognitivatdah.cienciascomportamentais
• Referência:
• http://www.brazelton-institute.com/berrybio.html
• Gesell, A. A criança dos 0 a 05 anos. Trad. Cardigos dos Reis. 6 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
• Kaplan, HI; Sadock, BJ; Grebb, JÁ. Compêndio de psiquiatria ciências do
comportamento e psiquiatria clínica. Trad. Dayse Batista – 7 ed. Porto
Alegre: ArtMed, 1997.
• Marcelli, D. Manual de psicopatologia da infância de Ajuriaguerra. Trad.
Patrícia Chittoni Ramos. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
• Shaffer, DR; Katherine, K. Psicologia do desenvolvimento: infância e
adolescência. Trad. Marta Reyes Gil Passos. 2 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2012
• Wikipédia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Arnold_Gesell.
Ms. Ana Larissa M. Perissini

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Psicologia do desenolvimento

  • 1. PSICOLOGIA DO DESENOLVIMENTO Professora Ms. Ana Larissa M. Perissini. Psicóloga – CRP 06/71000 Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental – Psicologia da Saúde – Sexualidade Mestre/USP Ms. Ana Larissa M. Perissini Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional: Educação e Saúde.
  • 2. DESENVOLVIMENTO Continuidade de mudanças sistemáticas no indivíduo. Essas mudanças ocorrem desde a concepção (quando o esperma penetra no óvulo e cria um novo organismo) até a morte. (SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 3. Mudanças “sistemáticas” - são ordenadas, padronizadas e relativamente permanentes. Mudanças ocasionais de humor e demais mudanças transitórias em nossa aparência, pensamentos e comportamentos estão excluídas. (SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 4. ESTUDO SISTEMÁTICO DO CICLO VITAL Iniciou - início do século XX Resultado da preocupação da psiquiatria com o curso do desenvolvimento da personalidade. Formulações iniciais examinavam o papel dos eventos psicológicos internos e os efeitos do desenvolvimento infantil sobre a personalidade adulta. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 5. As conceitualizações subsequentes ampliaram o foco de interesse para incluírem a influência dos processos interpessoais e a natureza das mudanças durante a vida. Recentemente, o substrato biológico do comportamento tem sido salientado, em vista de novos achados da ciência neural. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 6. O mapeamento do ciclo vital é essencial para um entendimento completo do comportamento humano e para a previsão das dificuldades que surgem durante o desenvolvimento humano. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 7. ESTUDO DO CICLO VITAL É da competência da psicologia do desenvolvimento . Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 8. Envolve elementos tão diversos quanto: • Maturidade biológica; • Aptidão psicológica; • Técnicas adaptativas; • Mecanismos de defesa; • Complexos sintomáticos; • Demandas do papel; • Comportamento social; • Cognição; • Percepção; • Desenvolvimento da linguagem; • Relacionamentos interpessoais. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 9. POR QUE DEVEMOS ESTUDAR A CRIANÇA ENQUANTO ELA PASSA DA INFÂNCIA À MENINICE? Para compreender os seres humanos, devemos estudá-lo desde os seus primórdios. É necessário penetrar no mundo da criança, se quisermos compreender os outros ou a nós mesmos. (JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 10. Não podemos ler a mente da criança, mas podemos progredir bastante no julgamento da natureza das suas aspirações, pensamentos e sentimentos, em comparação com os nossos. (JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 11. PRINCÍPIO EPIGENÉTICO Teoria do ciclo vital sustenta que o desenvolvimento ocorre em estágios sucessivos e claramente definidos. Cada estágio sucede ao estágio anterior, e cada um deve ser satisfatoriamente superado, para que o desenvolvimento ocorra livre de problemas. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 12. Se um estágio não é resolvido, todos os estágios subsequentes refletem este fracasso, na forma de um desajuste físico, cognitivo, social ou emocional. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 13. Os vários modelos de ciclo vital descrevem as principais fases do desenvolvimento, mas salientam diferentes elementos. Em conjunto, entretanto, os modelos mostram que existem uma ordem no curso da vida humana, apesar de a vida de cada indivíduo ser única. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 14. Nenhuma linguagem comum define, com clareza, os estágios do ciclo vital, e não há um vocabulário padronizado para descrever as principais fases do desenvolvimento. Uma fase do ciclo pode ser descrita por vários termos, incluindo estágio, estação, período, era, época e etapa de vida. Esses termos, em geral, são conceitualmente congruentes e podem ser usados de forma intercambiável. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 15. Uma teoria científica nada mais é que um conjunto de conceitos e proposições que um cientista acredita serem verdadeiros sobre uma área específica de investigação. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012
  • 16. Algumas teorias nas ciências do desenvolvimento são amplas e buscam explicar o desenvolvimento em domínios globais, como personalidade e cognição. Outras estão limitadas a uma questão específica. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 17. A base de todas as teorias científicas é que ajudam a organizar nosso pensamento sobre aspectos da experiência que nos interessam. Nas ciências desenvolvimentais, as teorias nos fornecem uma “lente” através da qual podemos interpretar observações específicas. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 18. O QUE CAUSA O NOSSO DESENVOLVIMENTO? Há 02 processos subjacentes às mudanças desenvolvimentais: Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 19. MATURAÇÃO Corresponde ao desenvolvimento biológico do indivíduo de acordo com a herança biológica da espécie. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 20. Mudanças desenvolvimentais no corpo ou no comportamento que resultam do processo de envelhecimento em vez de resultarem da aprendizagem, de lesões, doenças ou outras experiências. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 21. APRENDIZAGEM Mudança relativamente permanente no comportamento (ou no potencial de) que resulta de uma experiência prática. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 22. Processo pelo qual nossas experiências produzem mudanças relativamente permanentes em nossos sentimentos, pensamentos e comportamentos. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 23. Muitas de nossas habilidades e hábitos não são simplesmente resultados do amadurecimento; aprendemos a sentir, a pensar e a nos comportarmos de importantes, e interagir com eles, bem como ao experimentarmos eventos. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 24. Em outras palavras, mudamos em resposta ao ambiente – particularmente em resposta às ações e reações das pessoas ao nosso redor. Grande parte das mudanças no desenvolvimento é resultado da maturação e da aprendizagem Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 25. OS TRÊS PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS CIÊNCIAS DO DESENVOLVIMENTO Explicar e melhorar o desenvolvimento (BALTES, REESE E LIPSITT, 1980; apud SHAFFER; KIPP, 2012, p. 03) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 26. DESENVOLVIMENTALISTAS Para descrever - observam cuidadosamente o comportamento das pessoas em diferentes idades. Procurando especificar como os indivíduos mudam com o passar do tempo. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 27. Apesar de haver rotas típicas que todos seguem, não há duas pessoas exatamente iguais. Mesmo quando criadas na mesma casa, crianças mostram interesses, valores, habilidades e comportamentos diferentes. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 28. CARÁTER DO DESENVOLVIMENTO UM PROCESSO CONTÍNUO E CUMULATIVO Os primeiros 12 anos de vida são extremamente importantes, uma vez que determina a adolescência e a vida adulta. Quem somos como adolescentes e adultos também depende das experiências que vivenciamos nesses períodos. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 29. O desenvolvimento humano é mais bem descrito como um processo contínuo e cumulativo. A única constante é a mudança, e as mudanças que ocorrem em cada fase da vida podem ter importantes implicações para o futuro. (SHAFFER; KIPP, 2012)Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 30. A tabela a seguir apresenta-nos a cronologia das principais fases da vida, segundo os desenvolvimentalistas: Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 31. Ms. Ana Larissa M. Perissini VISÃO CRONOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO: Período da vida Idade aproximada 1. Estágio pré-natal Concepção até o nascimento. 1. Primeira infância Do nascimento aos 18 meses. 1. Período de 1,5 a 3 anos de idade (toddlerhood) De 18 meses a 03 anos de idade. 1. Estágio pré-escolar Dos 03 aos 05 anos. 1. Meninice Dos 05 aos 12 anos, aproximadamente (até início da puberdade). 1. Adolescência Dos 12 aos 20 anos. 1. Adulto jovem Dos 20 aos 40 anos. 1. Meia-idade Dos 40 aos 65 anos. 1. Velhice A partir dos 65 anos. Nota: As idades relacionadas aqui são aproximadas e podem não se aplicar a uma situação particular; por exemplo, crianças de 10 anos que já atingiram a puberdade são classificadas como adolescentes. Alguns adolescentes são independentes, se sustentam e têm filhos; nesse caso, são classificados como adultos jovens.
  • 32. Pelo exame de como as crianças se desenvolvem desde a concepção até a vida adulta, é possível conhecer mais sobre nós mesmos e sobre os determinantes do nosso comportamento. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 33. UM PROCESSO HOLÍSTICO Antigamente, havia o costume de dividir os estudiosos do desenvolvimento em três áreas: (1) os que estudavam o crescimento e desenvolvimento físico, incluindo mudanças corporais e a sequência de habilidades motoras. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 34. (2) os que estudavam os aspectos cognitivos do desenvolvimento, incluindo percepção, linguagem, aprendizagem e pensamento. (3) os que concentravam nos aspectos psicossociais, incluindo emoções, personalidade e relações interpessoais. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 35. Hoje sabemos que essa classificação é um tanto equivocada, pois os pesquisadores que trabalham com qualquer uma dessas áreas perceberam que mudanças em um aspecto do desenvolvimento têm importantes implicações nos outros aspectos. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 36. O desenvolvimento não é o somatório de partes, é algo holístico. Os indivíduos são seres físicos, cognitivos e sociais, e cada um desses componentes da personalidade depende, em parte, das mudanças que acontecem em outras áreas do desenvolvimento (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 37. PLASTICIDADE Refere-se à capacidade de mudança em resposta a experiência de vida positivas ou negativas. Embora o texto descreve o desenvolvimento como um processo cumulativo e contínuo e afirmado que eventos passados têm implicações no futuro, os desenvolvimentalistas sabem, há algum tempo, que o curso do desenvolvimento pode se alterar abruptamente se um aspecto importante da vida do indivíduo mudar. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 38. É muito positivo que o desenvolvimento humano seja tão plástico, pois as crianças que têm um começo terrível podem, com auxílio, superar suas deficiências. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 39. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL Nenhuma descrição de desenvolvimento é acurada para todas as culturas, classes sociais ou grupos étnicos e raciais. Cada cultura, subcultura e classe social transmite um padrão particular de crenças, costumes, valores e habilidades para as gerações mais jovens, e o conteúdo dessa socialização cultural tem forte influência sobre atributos e competências que os indivíduos apresentam. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 40. O desenvolvimento também é influenciado pelas mudanças sociais, eventos históricos, como guerras; avanços tecnológicos, como o desenvolvimento da internet. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 41. TEORIA DO CICLO VITAL Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 42. Sigmund Freud (1856-1939) • Teórico que produziu grande impacto no pensamento ocidental. • Desafiou as noções prevalentes sobre a natureza humana ao propor que: Somos movidos por conflitos e motivos dos quais não temos consciência. Nossa personalidade é moldada pelas primeiras experiências de vida. (SHAFFER; KIPP, 2012) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 43. Neurologista clínico. Formulou sua teoria do desenvolvimento humano com base em suas análises sobre as histórias de vida de seus pacientes emocionalmente perturbados. Busca de alivio dos sintomas nervosos e as ansiedades. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 44. Apoiou-se em métodos como: Hipnose Associação livre (rápida exteriorização dos pensamentos do indivíduo) Análise dos sonhos - davam alguma indicação sobre as motivações inconscientes que os pacientem haviam reprimido (isto é, forçosamente tirado de suas percepções conscientes). Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 45. Ao analisar esses motivos e os eventos que causaram sua repressão, Freud concluiu que: O desenvolvimento humano é um processo conflitante: como criaturas biológicas, temos pulsões sexuais e agressivas que devem ser atendidas, ainda que para a sociedade muitas dessas pulsões sejam indesejáveis e devam ser refreadas. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 46. A maneira como os pais lidam com essas pulsões nos primeiros anos da vida de seu filho tem fundamental importância Vai moldar a personalidade da criança Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 47. OS TRÊS COMPONENTES DA PERSONALIDADE Teoria psicossexual de Freud propõe: A personalidade é formada por três componentes o id, o ego e o superego Desenvolvidos e gradualmente integrados em uma série de cinco fases psicossexuais do desenvolvimento. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 48. • Somente o id está presente no nascimento. • Sua principal função é satisfazer os instintos biológicos inatos, o que tentará fazer imediatamente. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 49. • Ego - componente consciente e racional da personalidade que reproduz as habilidades emergentes da criança relativas a percepção, aprendizagem, memória e raciocínio. • Sua função é encontrar meios aprovados socialmente de instintos gratificantes. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 50. • Superego - base da consciência – censor interno. • Se desenvolve entre os 3 e 6 anos de idade, à medida que a criança internaliza (toma como seus) os valores morais e padrões de seus pais. Logo que emerge o superego, as crianças não necessitam mais de um adulto a lhes dizer que foram boas ou más; agora elas se dão conta de suas transgressões e se sentem envergonhadas ou culpadas por uma conduta inaceitável. Ele insiste para que o ego encontre saídas socialmente aceitáveis para as pulsões indesejáveis do id. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 51. ESQUEMA EVOLUTIVO Introduzido por Sigmund Freud em 1905, nos três Ensaios sobre a teoria da sexualidade Teoria que focalizava o período da infância, organizava-se em torno de sua teoria da libido. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
  • 52. • A pulsão sexual era o instinto mais importante - descobriu que os transtornos mentais (as neuroses) de seus pacientes normalmente giravam em torno de conflitos sexuais reprimidos na infância. • A visão sobre o sexo era muito abrangente, a ponto de englobar ações como chupar o dedo e urinar, as quais não consideraríamos eróticas. • Acreditava que, conforme a pulsão sexual amadurecia, seu foco mudava de uma parte do corpo para outra, e cada mudança levava a uma nova fase do desenvolvimento psicossexual. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 53. As fases do desenvolvimento infantil correspondem a mudanças sucessivas no investimento da energia sexual para áreas do corpo geralmente associadas com o erotismo: a boca, o ânus e a genitália. A ideia básica expressada por Freud era a de que a resolução bem-sucedida das fases da infância era essencial para o funcionamento adulto normal. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
  • 54. • Nascimento a 01 ano • Fase oral • Principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a língua e lábios – incluir morder e atividades de sucção. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 55. • 01 a 03 anos • Fase anal • Ânus e área vizinha são a maior fonte de interesse. • Aquisição de controle voluntário do esfíncter (treinamento da toalete). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 56. • 03 aos 05 anos • Fase fálico-edipiana. • Foco genital de interesse, estimulação e excitação. • Pênis é o órgão de interesse para ambos os sexos. • Masturbação genital é comum. • Intensa preocupação com ansiedade de castração (temor de perda ou danos aos genitais). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 57. • Inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais e desejo de possuir genitais masculinos), vista em meninas, nesta fase. • Complexo de Édipo é universal. Criança deseja ter relações sexuais e casar com o membro parental do sexo oposto e, simultaneamente, livrar-se do membro do mesmo sexo. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 58. • Dos 05-06 anos a 11-12 anos. • Fase de latência. • Estado de relativa inatividade da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo. • Pulsões sexuais canalizadas para objetivos mais apropriados socialmente (por. Ex., tarefas escolares e esportes). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 59. • Dos 11-12 anos em diante. • Fase genital. • Estágio final do desenvolvimento sexual – começa com a puberdade e a capacidade biológica para o orgasmo, mas envolve a capacidade para a verdadeira intimidade. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 60. Embora não aceita como uma teoria viável pela maioria dos desenvolvimentalistas, os estágios de Freud são uma influência histórica central nesse campo. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 61. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL • Erik Homburger Erikson. • Nasceu na Alemanha em 1902. • Treinou como psicanalista leigo na Europa e fez formação no método montessoriano. • Discípulo de Freud. • Sua teoria diferencia da teoria de Freud em dois aspectos importantes. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 62. • 1º - enfatizava que as crianças são exploradores ativos e curiosos que buscam adaptar-se ao ambiente, em vez de serem submissos a pulsões biológicas moldadas por seus pais. • 2º - Erikson dá menos ênfase às pulsões sexuais e enfatiza mais que Freud as influências culturais. Por esse motivo, chamamos a teoria de Freud de psicossexual e a teoria de Erikson de psicossocial. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 63. As pessoas, no decorrer de suas vidas, enfrentam oito crises principais, que ele chamou de estágios psicossociais. Cada crise surge em uma época específica determinada pela maturação biológica e pelas demandas sociais que os indivíduos em desenvolvimento experimentam em determinados momentos da vida. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER,KIPP, 2012)
  • 64. Uma crise deve ser resolvida com sucesso para preparar uma resolução satisfatória para a crise seguinte. Os estágios de desenvolvimento de Erikson não terminam na adolescência ou na fase de adulto jovem, como na teoria de Freud. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER,KIPP, 2012)
  • 65. Erikson acreditava que os problemas dos adolescentes e jovens adultos são muito diferentes daqueles enfrentados por pais na criação de filhos pequenos ou por idosos que enfrentam aposentadoria, sentimento de inutilidade e morte iminente. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER,KIPP, 2012)
  • 66. Erikson acrescentou três estágios intimidade, generatividade e integridade se estende além da idade adulta, até a velhice. Esses oito estágios têm aspectos tanto positivos quanto negativos, têm crises emocionais específicas e são afetados pela interação entre biologia, cultura e sociedade. Cada estágio apresenta dois resultados possíveis, um positivo ou saudável e outro, negativo ou patológico. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 67. Ms. Ana Larissa M. Perissini Estágios do Desenvolvimento de Erikson e Freud Idade aproximada Estágio de Erikson ou crise “psicossocial” Ponto de vista de Erikson: eventos significativos e influências sociais Estágio correspondente na teoria freudiana Nascimento até 1 ano Confiança versus desconfiança básica O bebê aprende a confiar em outros para suprir suas necessidades básicas. Se seu cuidador rejeitá-lo ou for inconstante, a criança pode ver o mundo como um lugar ameaçador, cheio de pessoas não confiáveis. O agente social principal é o cuidador primário. Oral 1 ano a 3 anos Autonomia versus vergonha e dúvida A criança aprende a ser autônoma – a se alimentar e se vestir sozinha, a cuidar da própria higiene, e assim por diante. Falha em alcançar essa independência pode forçá-la a duvidar de suas próprias habilidades e se sentir envergonhada. Os pais são os principais agentes sociais. Anal
  • 68. Ms. Ana Larissa M. Perissini 3 anos a 6 anos Iniciativa versus culpa A criança tenta agir como adulto e aceitar responsabilidades maiores que sua capacidade. Algumas vezes, assume objetivos ou atividades que conflitam com aquelas dos pais ou de outros membros da família, esses conflitos podem fazer que se sinta culpada. A resolução adequada requer equilíbrio: a criança deve manter o senso de iniciativa, mas aprender a respeitar os direitos, privilégios e objetivos dos outros. A família é o principal agente social. Fálica 6 anos a 12 anos Produtividade versus inferioridade A criança domina habilidades escolares e sociais importantes. Esse é um período em que ela se compara com seus pares. Se suficientemente diligente, será capaz de adquirir as habilidades sociais e acadêmicas para se sentir segura em relação a si mesma. Falha em adquirir esses importantes atributos leva a sentimentos de inferioridade. Agentes sociais significativos são professores e pares. Latência 12 anos a 20 anos Identidade versus confusão de papéis Essa é a encruzilhada entre a infância e a maturidade. Os adolescentes enfrentam a questão “Quem sou eu? E devem estabelecer identidades social e ocupacional básicas, ou permanecerão confusos sobre o papel que devem desempenhar como adultos. O principal agente social é a comunidade de pares. Pré-genital (adolescência)
  • 69. Ms. Ana Larissa M. Perissini 20 anos a 40 anos (jovens adultos) Intimidade versus isolamento Neste estágio, o foco é formar fortes laços de amizade e alcançar um sentimento de amor e companheirismo (ou identidade compartilhada) em relação a outra pessoa. Sentimentos de solidão e isolamento provavelmente levarão à inabilidade de foram amizades e relações íntimas. Agentes sociais básicos são namorados, companheiros, cônjuges e amigos íntimos (de ambos os sexos). Genital 40 anos a 65 anos (meia-idade) Generatividade versus estagnação Nesse estágio, o adulto enfrenta a tarefa de tornar-se produtivo em seu trabalho e criar sua própria família ou, então, busca cuidar das necessidades dos mais jovens. Esses padrões de “generatividade” são definidos culturalmente, aqueles que não podem ou não querem assumir tais responsabilidades tornam-se estagnados e autocentrados. Agentes sociais significativos são cônjuges, filhos e normas culturais. Genital Velhice Integridade do ego versus desespero O adulto, na velhice, olha para o seu passado e o vê produtivo, significativo e feliz ou uma grande decepção cheia de promessas e sonhos não realizados. As experiências de vida de cada um, em especial as experiências sociais, determinam o resultado dessa crise de final de vida. Genital
  • 70. Ms. Ana Larissa M. Perissini VÍDEO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
  • 71. A teoria de Erikson pode ser criticada por ser vaga quanto às causas do desenvolvimento. Quais tipos de experiências as pessoas precisam ter a fim de serem bem-sucedidas na solução de conflitos psicossociais? (SHAFFER; KIPP, 2012) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 72. Como a consequência de um estágio psicossocial influência na personalidade em uma fase posterior? Deixou de ser específico sobre esses temas importantes. Sua teoria é, sobretudo, uma visão descritiva do desenvolvimento social e emocional do ser humano que não explica adequadamente por que ou como esse desenvolvimento ocorre. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
  • 73. DISCÍPULOS DE FREUD Muitos discípulos de Freud modificaram ou elaboraram suas ideias. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 74. KARL ABRAHAM Subdividiu as fases do desenvolvimento psicossexual: # o período oral - fases de sucção e mordida # fase anal - fases destrutivo expulsiva e de domínio-retenção Ligou certos tipos adultos de personalidade a dificuldades na resolução de um desses períodos específicos. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 75. MELAINE KLEIN Ateve-se às formulações básicas de Freud, porém via os eventos evolutivos como ocorrendo mais rapidamente do que Freud supunha. Ela também acreditava no predomínio dos impulsos agressivos, ao invés dos sexuais, durante a fase mais precoce do desenvolvimento (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 76. KAREN HORNEY Desafiou as ideias de Freud sobre as diferenças de sexo no desenvolvimento e hoje é mundialmente reconhecida como a fundadora da disciplina conhecida como psicologia feminina. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 77. ALFRED ADLER Contemporâneo de Freud, foi um dos primeiros a sugerir que os relacionamentos entre irmãos (e as rivalidades) são fatores importantes para o desenvolvimento social e da personalidade. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 78. HARRY STACK SULLIVAN Psicanalista norte- americano, escreveu exaustivamente sobre como amizades íntimas entre pessoas do mesmo sexo, na meninice, prepara o terreno para relações amorosas na vida adulta (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 79. PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 80. APRENDIZAGEM É definida como uma mudança no comportamento da pessoa em determinada situação, causada por repetidas experiências naquela situação, desde que o comportamento não possa ser explicado com base em tendências inatas de resposta, maturação ou estados temporários da pessoa. ( KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 81. Para avaliar a aprendizagem, deve-se medir algum aspecto do desempenho, como acuidade de uma habilidade motora ou capacidade para reconhecer e repetir palavras. A aprendizagem e o desempenho estão relacionados, mas os dois conceitos não devem ser confundidos. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 82. O desempenho pode ser adversamente afetado por insuficiente motivação ou ansiedade, de modo que a aprendizagem pode ter ocorrido, mas não ser demonstrável . Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 83. IVAN PAVLOV • 1849-1936. • Russo. • Fisiologista. • Nobel de fisiologia (medicina). • Contribuição à Psicologia do comportamento – Reflexo Condicionado (Condicionamento Clássico). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 84. Observou, em seu trabalho sobre as secreções gástricas, que um cão salivava não somente quando a comida era colocada em sua boca, mas também ao som de passos da pessoa que lhe trazia o alimento, embora não pudesse ver ou cheirar a comida. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
  • 85. Analisou estes acontecimentos e chamou o fluxo de saliva que ocorria ao som de passos de Resposta Condicionada (RC) - uma resposta que podia ser obtida sob certas circunstâncias, por um estímulo em particular. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 86. Em uma típica experiência pavloviana, um estímulo (E) que não tinha capacidade para evocar um certo tipo de resposta antes do treinamento é capaz de fazê-lo depois de uma associação consistente com outro estímulo. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 87. EXTINÇÃO É o desaparecimento de uma resposta condicionada e ocorre quando o estímulo condicionado é constantemente repetido sem o estímulo não- condicionado. A extinção ocorre, se a campainha (EC) for apresentada repetidamente sem estar associada à comida (ENC). Finalmente, a salivação (RC) deixará de ocorrer, quando sair a campainha, e terá acontecido a extinção. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 88. A extinção não é uma destruição completa da resposta condicionada. Se o animal for colocado em repouso depois da extinção, a resposta condicionada voltará a acontecer, mas será menos intensa do que antes, um fenômeno conhecido como recuperação parcial. Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
  • 89. John B. Watson Ms. Ana Larissa M. Perissini • 1878-1958. • Estados Unidos. • Psicólogo. • Fundador do Comportamentalismo ou Behaviorismo.
  • 90. Utilizou a teoria de condicionamento clássico de Pavlov para explicar certos aspectos do comportamento humano. O pesquisador afirmava poder trabalhar com uma dúzia de crianças saudáveis e moldá-las de modo que se tornassem o que ele quisesse – médico, advogado, ladrão e assim por diante – independente dos antecedentes e dos antepassados dessas crianças. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 91. O aprendizado é tudo e que a natureza ou a herança hereditária não valem nada. Watson foi um fervoroso defensor da importância da aprendizagem no desenvolvimento humano e pai de uma escola de pensamento conhecida como behaviorismo. Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
  • 92. Conclusões sobre desenvolvimento humano deveriam se basear em observações do comportamento observável, em vez de se basear em especulações sobre motivos inconscientes ou processos cognitivos não observáveis. Watson acreditava que associações bem aprendidas entre estímulos externos e respostas observáveis (chamadas de hábitos) são os blocos que constroem o desenvolvimento humano. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 93. Watson via as crianças como uma tabula rasa a ser impressa pelas experiências. As crianças não possuem tendências inatas; o que elas se tornarão depende inteiramente do ambiente em que são criadas e da maneira como os pais e outras pessoas importantes a tratam. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 94. Segundo essa perspectiva, as crianças não progridem por meio de uma série de diferentes estágios ditados pela maturação biológica, como Freud e outros afirmaram. O desenvolvimento é visto como um processo contínuo de mudanças comportamentais moldado pelo ambiente único de cada indivíduo e pode diferir drasticamente de pessoa para pessoa. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 95. Watson se propôs a demonstrar que os medos dos bebês e outras respostas emocionais são reações adquiridas, e não inatas. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 96. Crença de Watson As crianças são moldadas pelo ambiente em que estão inseridas e transmitem uma importante mensagem para os pais: Eles são responsáveis pelo que seus filhos se tornarão. (SHAFFER; KIPP, 2012). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 97. GENERALIZAÇÃO É uma teoria usada para explicar a aprendizagem superior, uma vez que possibilita que se aprenda sobre semelhanças. Existe suficiente similaridade de estímulo para que a Generalização ocorra (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 98. DISCRIMINAÇÃO É o processo de reconhecimento e resposta às diferenças entre estímulos semelhantes. Na aprendizagem superior, uma criança aprende a discriminar animais de quatro patas (o estímulo comum) em cães, gatos, vacas e outros quadrúpedes. (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 99. A aprendizagem pode ser vista como um equilíbrio entre a generalização e a discriminação (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 100. ARNOLD GESELL • 1880-1961 • Estados Unidos. • Pediatra, Psicólogo e Professor na Universidade de Yale. • Realizou estudos que contribuiu para a área do desenvolvimento infantil. • Sua primeira experiência em observar o desenvolvimento da criança foi observando os seus irmãos mais novos aprender e crescer. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 101. Passou um tempo em escolas para deficientes mentais tendo desenvolvido um interesse nas causas e tratamento da deficiência de infância. Ele desenvolveu a Clínica de Desenvolvimento Infantil. (WIKIPÉDIA). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 102. Serviu como psicólogo escolar para o Conselho de Educação do Estado de Connecticut e ajudou a desenvolver aulas para ajudar crianças com deficiência a ter sucesso. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 103. Como psicólogo escreveu e falou sobre a importância de ambos, natureza e criança, no desenvolvimento da criança. Advertiu os outros profissionais a não ser tão rápido para atribuir deficiências mentais a causas específicas. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 104. Ele acreditava que muitos aspectos do comportamento humano, tais como a lateralidade e temperamento eram hereditários. Explicou que as crianças se adaptam aos pais, bem como um ao outro . (WIKIPÉDIA) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 105. COMO SE DESENVOLVE A MENTE “A mente revela-se por si mesma” era uma das expressões favoritas do Dr. Gesell. Ele queria dizer que quase tudo o que um bebê ou uma criança faz é um exemplo da atividade da sua mente. Ms. Ana Larissa M. Perissini (GESELL, 2003).
  • 106. Embora os psicólogos falem hoje muito do “comportamento cognitivo” e pareçam identificar este conceito com as coisas que o indivíduo jovem pensa ou diz, a verdade é que há muito mais a considerar do que o simples comportamento verbal (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 107. Praticamente tudo aquilo que faz o bebê ou a criança de idade pré-escolar é um exemplo da atividade da sua mente. O desenvolvimento mental, do mesmo modo que o crescimento físico, é um processo de esquematização, porque a mente é, na sua essência, a totalidade de uma crescente multidão de padrões ou esquemas de comportamento. Ms. Ana Larissa M. Perissini (GESELL, 2003).
  • 108. Um esquema de comportamento é simplesmente um movimento ou uma ação que apresenta uma forma mais ou menos definida(GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 109. O que os pais ou as outras pessoas interessadas no comportamento da criança precisam saber? A maneira como os esquemas de comportamento fundamentais mudam com a idade – quer esse comportamento seja simplesmente algo de tão essencial como as funções de comer, dormir ou eliminar, quer se trate da expressão de um comportamento interpessoal mais complexo, tal como reação à mãe, ao pai ou a pessoas estranhas. (ESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 110. Os pais e os profissionais precisam saber tudo aquilo que podemos esperar da criança nos diferentes níveis etários, logo a partir do nascimento. (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 111. Para efeitos práticos, não nos é necessário fazer uma distinção nítida entre esquemas físicos e esquemas de comportamento – entre o corpo e o comportamento. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 112. O bebê é um organismo unitário que cresce, desde o princípio, como uma só unidade. O seu corpo cresce de uma forma esquematizada e previsível, tal como a sua mente se desenvolve. Já no período embrionário, meses antes do nascimento, as substâncias vivas de seu organismo se dispõem segundo estruturas padronizadas (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 113. No tempo adequado, determinados impulsos irão passar através das fibras nervosas até as fibras musculares, para darem origem a movimentos. Mesmo esses primeiros movimentos terão já um certo grau de esquematização. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 114. A mente em desenvolvimento é constituída por inúmeros esquemas de comportamento tornados possíveis mediante a organização progressiva do sistema nervoso. Todo desenvolvimento, seja ele físico ou mental implica organização. (GESELL, 2003) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 115. O desenvolvimento da mente acha-se profunda e inseparavelmente ligado ao desenvolvimento do sistema nervoso. Esse desenvolvimento inicia-se ainda durante a vida fetal. Cinco meses antes de o bebê nascer, já se encontram formadas todas as células nervosas que ele irá possuir em toda a sua existência, e muitas delas já estão preparadas para funcionar regularmente. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 116. Quando chega a ocasião apropriada, a criança está normalmente apta para aquilo que tem de fazer nessa altura. E não estará apta enquanto o seu sistema nervoso não o estiver. (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 117. O bebê carece de um ambiente em que desenvolva as suas capacidades, e um ambiente favorável garante- lhe uma realização também favorável das suas potencialidades de crescimento. Mas é preciso ter em mente que os fatores ambientais favorecem, infletem e modificam as progressões do desenvolvimento, mas não lhes dão origem. As sequências e as progressões vêm de dentro do organismo (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 118. Na criação e orientação das crianças pequenas há uma tendência para confiar demasiadamente na suposta magia das palavras. Os adultos pensam às vezes, ingenuamente, que, se uma palavra for proferida com força bastante e com bastante frequência, ela acabará por penetrar na mente da criança. As palavras não penetram. E o que elas registram na mente da criança é, muitas vezes, grotescamente diferente daquilo que se pretendia que elas transmitissem. As palavras, porém, têm autêntica eficácia na orientação das crianças quando são habilmente utilizadas e adaptadas ao conteúdo e ao ritmo da mente infantil. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 119. O ambiente influencia o comportamento mas não o determina. Por outras palavras, a potencialidade básica de cada uma das áreas é, em larga medida, determinada geneticamente. Mas a maneira como a criança utiliza esse potencial, o que ela acaba finalmente por ser é sempre, obviamente, influenciado por aquilo que o ambiente lhe oferece (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 120. O entendimento das mudanças que normalmente se verificam com a idade ajuda-nos a determinar quais as coisas, boas ou más, do comportamento da criança que terão sido ocasionadas por algo que alguém lhe fez e quais aquelas que são simples expressões do desenvolvimento normal do comportamento. (GESELL, 2003). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 121. JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET • 1896-1980 • Suíço. • Biólogo. • Fundou a Epistemólogo e a teoria do conhecimento. • Se dedicou a epistemologia, psicologia e educação. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 122. • Primeiro campo de interesse - adaptação dos animais ao ambiente. • Segundo campo de interesse de Piaget foi a epistemologia (ramo da filosofia que se preocupa com a origem do conhecimento). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 123. Esperava poder integrar os dois campos pelos quais se interessava. Pensando que a psicologia fosse a resposta, viajou a Paris, onde conseguiu uma colocação nos laboratórios de Alfred Binet e trabalhou no primeiro teste de inteligência padronizado. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 124. Testagem da habilidade mental - uma estimativa sobre a inteligência da pessoa com base no número e no tipo de perguntas respondidas corretamente. Se interessou mais nas respostas erradas das crianças do que nas corretas. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 125. Notou que crianças da mesma faixa etária produziam o mesmo tipo de respostas erradas. Questionou as crianças sobre seus erros, utilizando o método clínico que havia aprendido na entrevista psiquiátrica e percebeu que crianças pequenas não são menos inteligentes que as crianças de mais idade – ocorre que o processo mental delas é completamente diferente. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 126. Montou seu próprio laboratório e passou 60 anos mapeando o curso do crescimento da inteligência e tentando determinar como as crianças progridem de um tipo (ou estágio) de pensamento para outro. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 127. Definiu a inteligência como um processo básico da vida que ajuda um organismo a se adaptar ao seu ambiente. Entendeu que a adaptação como a capacidade do organismo em lidar com as demandas de uma situação imediata. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 128. Estrutura cognitiva – ou o que Piaget denominou esquema – é um padrão organizado de pensamentos ou ações usados para lidar com algum aspecto da experiência ou explicá-lo. Os esquemas iniciais, formados na primeira infância, são os hábitos motores, como balançar, agarrar e levantar, que são adaptativos. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 129. Mais tarde, na infância, os esquemas cognitivos tomam a forma de “ações mentais” que permitem às crianças a manipulação de informações e o pensamento lógico sobre questões e problemas que encontram no dia a dia. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 130. A qualquer idade, a criança se apoia nos esquemas estruturais cognitivos que lhe estão disponíveis para compreender o mundo à sua volta. Em razão de os esquemas cognitivos tomarem diferentes formas em diferentes idades, crianças maiores e menores interpretam e respondem aos mesmos objetos e eventos de maneiras muitos diferentes. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 131. Como as crianças crescem intelectualmente? A criança não possui nenhum conhecimento inato ou ideia sobre a realidade, como afirmavam alguns filósofos; tampouco recebem informações dos adultos e aprendem com eles a pensar. Pelo contrário, elas constroem ativamente novos entendimentos do mundo baseadas nas próprias experiências. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 132. As crianças estão atentas ao que se passa ao seu redor. Experimentam os objetos que encontram; realizam conexões ou associações entre eventos; e ficam confusas quando a compreensão que possuem (ou esquemas) falha ao explicar o que vivenciam. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 133. Criança de 03 anos que acredita que o sol esteja vivo. Essa não é uma ideia aprendida de um adulto. Aparentemente, foi construída pela criança com base na sua própria experiência de mundo. Afinal, muitas coisas que se movem estão vivas. Se a criança se prender a essa explicação, ela pode considerar todo novo objeto em movimento como vivo; isto é, as novas experiências serão interpretadas com base nos esquemas cognitivos atuais disponíveis, processo que Piaget denominou assimilação. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 134. Essa criança encontrará objetos em movimento que não podem estar vivos, como um avião de papel, que não era nada mais que um pedaço de papel antes que o pai dobrasse, ou um brinquedo de corda movido pelo vento que para de se movimentar ate que vente outra vez. Aqui temos contradições (o que Piaget denominou desequilíbrios) entre a compreensão da criança e os fatos. Torna-se claro para ela que o esquema “objetos que se movem estão vivos” deve ser revisado. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 135. Ela é levada por essas experiências desconfirmadoras a se acomodar – a alterar o esquema existente de maneira a dispor de uma explicação que diferencie objetos animados de inanimados (talvez por meio da conclusão de que apenas as coisas que se movem por força própria sejam vivas). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 136. Piaget acreditava que estamos, continuamente, nos apoiando nos processos complementares de assimilação e acomodação para nos adaptarmos ao ambiente. De início, tentamos entender novas situações ou resolver problemas usando o esquema cognitivo de que dispomos (assimilação). Entretanto, normalmente, concluímos que nossos esquemas são inadequados para essas tarefas, o que nos leva a revisá-los (por meio da acomodação), de maneira que se “encaixem” na realidade. Além disso, podemos criar novos esquemas para nos adaptarmos aos desequilíbrios percebidos em nossos ambientes. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 137. A maturação biológica desempenha importante papel: à medida que o cérebro e o sistema nervoso amadurecem, a criança se torna capaz de aumentar a complexidade dos esquemas cognitivos que auxiliam na construção de melhores explicações para o que experimenta (PIAGET, 1970). Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 138. OS QUATRO ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Formam o que Piaget denominou sequências desenvolvimentais invariante – isto é, as crianças se desenvolvem por meio desses estágios exatamente na ordem em que estão apresentados. Não podem pular estágios, porque cada um deles é construído sobre o estágio anterior e representa uma maneira mais complexa de pensar. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 139. Ms. Ana Larissa M. Perissini • Idade Aproximada Nascimento a 2 anos. • Estágio Sensório-motor • Esquemas primários ou métodos de representação da experiência Bebês usam as capacidades sensoriais e motoras para explorar o ambiente e adquirir um entendimento básico dele. Ao nascer, possuem apenas reflexos inatos para se engajar no mundo. Ao fim desse estágio, são capazes de complexas coordenações sensório-motoras. • Principais aquisições As crianças adquirem um senso primitivo de “eu” e “outros”, aprendem que os objetos continuam a existir quando não podem ser vistos (permanência do objeto) e começam a internalizar esquemas comportamentais para produzir imagens ou esquemas mentais.
  • 140. • Idade 2 anos a 7 anos • Estágio Pré-operacional • Esquemas primários ou métodos de representação da experiência • As crianças usam simbolismos (imagens e linguagem) para representar e entender vários aspectos do ambiente. Elas respondem a objetos e eventos de acordo com o que as coisas aparentam ser. O pensamento é egocêntrico, isto é, a criança pensa que todos veem o mundo como ela. • Principais aquisições • As crianças tornam-se imaginativas em suas brincadeiras. Gradualmente, passam a reconhecer que outras pessoas nem sempre percebem o mundo como elas o fazem. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 141. • Idade Aproximada • 7 anos a 11 anos • Estágio • Operacional concreto • Esquemas primários ou métodos de representação da experiência • As crianças adquirem e usam operações cognitivas (atividades mentais que compõem o pensamento lógico) • Principais aquisições • As crianças não são mais enganadas pelas aparências. Ao se apoiarem nas operações cognitivas, passam a entender as propriedades básicas das relações entre os objetos e os eventos do mundo diário. Tornam-se mais proficientes em inferir motivos ao observar o comportamento de outros e as circunstâncias em que ocorrem. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 142. • Idade Aproximada • 11 anos em diante • Estágio • Operacional formal • Esquemas primários ou métodos de representação da experiência • As operações cognitivas do adolescente são reorganizadas de modo a permitir que operem sobre operações (pensar sobre o pensamento). O pensamento é sistemático e abstrato. • Principais aquisições • O pensamento lógico não está mais limitado ao concreto ou observável. Adolescentes adoram se envolver em discussões hipotéticas e, como resultado, podem tornar-se bastante idealistas. São capazes de raciocínio sistemáticos e dedutivos, o que lhes permite considerar diversas soluções possíveis para um problema e, assim, escolher a resposta certa. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 143. Contribuições e Críticas. • Afirmava que os testes de inteligência por eles utilizados apenas mediam o que as crianças sabiam e nada diziam sobre o aspecto mais importante da inteligência – como as crianças pensam. • Estudar um conceito não observável, a cognição, deixado de lado pelos psicólogos da teoria behaviorista. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 144. As primeiras teorias e pesquisas de Piaget legitimaram o estudo do pensamento infantil, e seu trabalho anterior, que relacionava o desenvolvimento moral ao desenvolvimento cognitivo, contribuiu imensamente para uma área da pesquisa desenvolvimental em crescimento – a cognição social. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 145. A teoria de Piaget produziu forte impacto também na educação. Por exemplo, programas educacionais populares baseados na descoberta estão fundamentados na premissa que crianças pequenas não pensam como adultos e que elas aprendem melhor tendo experiências educacionais “com as mãos na massa” em seu próprio ambiente. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 146. Muitas de suas ideias foram contestadas. Subestimava sistematicamente a capacidade intelectual de bebês, pré-escolares e crianças em idade escolar, que demonstram maior habilidade para resolver problemas quando recebem tarefas simplificadas, que sejam mais familiares e, assim, permitam que demonstrem todas as suas capacidades. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 147. Pesquisadores concluíram que o desempenho em problemas piagetianos pode melhorar consideravelmente por meio de programas de treinamento, o que se opõe ao postulado de Piaget de que a aprendizagem individualizada da descoberta é a melhor maneira de promover o crescimento intelectual. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 148. Lev Semenovitch Vygostky • 1896-1934. • Russo. • Advogado. • Estudou simultaneamente literatura e história. • Ministrou psicologia. • Faleceu aos 37 anos de tuberculose. • Viveu durante a Revolução Russa. • Estudou as obras de Karl Marx e Friedrich Engels. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 149. A partir das proposições teóricas do materialismo histórico propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência de unificação das Ciências Humanas no que denominou como “psicologia cultural-histórica”. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 150. Antes de completar o seu trabalho, ele nos deixou questões para pensar ao insistir que: (1) o crescimento cognitivo ocorre em um contexto sociocultural que influencia na forma que assume. (2) muitas das habilidades cognitivas mais notáveis em uma criança evoluem de interações sociais com pais, professores e outros associados competentes. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 151. Teoria sociocultural Concentrava-se em como a cultura – crenças, valores, tradições e habilidades de um grupo social – é transmitida de geração a geração. Em vez de considerar a criança como um explorador independente capaz de fazer descobertas importantes por si mesma, Vygotsky via o crescimento cognitivo como uma atividade socialmente mediada. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 152. Vygotsky rejeitava a noção de que a crianças progridem ao longo dos mesmos estágios de crescimento cognitivo. Ele argumentou que as novas habilidades que as crianças adquirem nas interações com pessoas mais competentes são frequentemente específicas de uma cultura, e não estruturas cognitivas universais. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 153. As crianças nascem com poucas funções mentais básicas – atenção, sensação, percepção e memória – que são eventualmente transformadas pela cultura em novas e mais sofisticadas funções mentais superiores. Veja a memória, por exemplo. Por uma restrição biológica, a memória de crianças pequenas é limitada às imagens e impressões que são capazes de produzir. Entretanto, cada cultura provê as crianças com ferramentas de adaptação intelectual que lhes permitem usar as funções mentais básicas de maneira mais adaptativa. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 154. Vídeo Teoria de Vygotsky Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 155. Vídeo Piaget X Vygotsky Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 156. T. BERRY BRAZELTON • Médico. • Pediatra. • Psiquiatra Infantil. • Ele tem trabalhado para melhorar a assistência à infância apoio para todos os pais que trabalham. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 157. Sua pesquisa centrou-se sobre : (1) diferenças individuais entre recém-nascidos e a contribuição do recém-nascido para a díade mãe-bebê. (2) o desenvolvimento de apego entre mãe e filho durante os primeiros quatro meses. (3) estudos interculturais de comportamento infantil e práticas parentais precoces. (4) a importância da intervenção precoce para crianças em situação de risco e seus pais. (5) as oportunidades apresentadas na primeira infância para o fortalecimento das famílias. (The Brazelton Institute) Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 158. Uma das principais realizações do Dr. Brazelton em pediatria é a escala Neonatal Behavioral Assessment (IACN) , publicado em 1973 e revisto em 1984 e em 1995. Conhecida como "a Brazelton," esta ferramenta de avaliação é usado em todo o mundo, clínica e na investigação, a avaliar não apenas as respostas físicas e neurológicas de recém-nascidos, mas também seu bem-estar e individuais diferenças. Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 159. Vídeo Teoria de Gesell Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 160. Vídeo Teste de Brazelton Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 161. Vídeo Brazelton Ms. Ana Larissa M. Perissini
  • 162. CONTATO Ms. Ana Larissa M. Perissini • E-mail: alperissini@gmail.com • Telefone: (17) 3305-4778 • Whatsapp: (17) 9.8801-0121 • cognitivatdah.blogspot.com.br • cognitivatdah.cienciascomportamentais
  • 163. • Referência: • http://www.brazelton-institute.com/berrybio.html • Gesell, A. A criança dos 0 a 05 anos. Trad. Cardigos dos Reis. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. • Kaplan, HI; Sadock, BJ; Grebb, JÁ. Compêndio de psiquiatria ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Trad. Dayse Batista – 7 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1997. • Marcelli, D. Manual de psicopatologia da infância de Ajuriaguerra. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. • Shaffer, DR; Katherine, K. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. Trad. Marta Reyes Gil Passos. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012 • Wikipédia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Arnold_Gesell. Ms. Ana Larissa M. Perissini