O documento discute o desenvolvimento humano ao longo do ciclo vital, abordando tópicos como: (1) as mudanças sistemáticas que ocorrem desde a concepção até a morte; (2) a influência da maturação e aprendizagem no desenvolvimento; (3) os objetivos das ciências do desenvolvimento de descrever, explicar e melhorar o desenvolvimento.
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Psicologia do desenolvimento
1. PSICOLOGIA DO
DESENOLVIMENTO
Professora Ms. Ana Larissa M. Perissini.
Psicóloga – CRP 06/71000
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental –
Psicologia da Saúde – Sexualidade
Mestre/USP
Ms. Ana Larissa M. Perissini
Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional:
Educação e Saúde.
2. DESENVOLVIMENTO
Continuidade de mudanças sistemáticas no
indivíduo.
Essas mudanças ocorrem desde a
concepção (quando o esperma penetra no
óvulo e cria um novo organismo) até a morte.
(SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
3. Mudanças “sistemáticas” - são ordenadas,
padronizadas e relativamente permanentes.
Mudanças ocasionais de humor e demais
mudanças transitórias em nossa aparência,
pensamentos e comportamentos estão excluídas.
(SHAFFER; KIPP, 2012).Ms. Ana Larissa M. Perissini
4. ESTUDO SISTEMÁTICO DO CICLO VITAL
Iniciou - início do século XX
Resultado da preocupação da psiquiatria
com o curso do desenvolvimento da
personalidade.
Formulações iniciais examinavam o papel
dos eventos psicológicos internos e os
efeitos do desenvolvimento infantil
sobre a personalidade adulta.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
5. As conceitualizações subsequentes ampliaram o
foco de interesse para incluírem a influência dos
processos interpessoais e a natureza das mudanças
durante a vida.
Recentemente, o substrato biológico do
comportamento tem sido salientado, em vista de
novos achados da ciência neural.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
6. O mapeamento do
ciclo vital é essencial
para um entendimento
completo do
comportamento
humano e para a
previsão das
dificuldades que
surgem durante o
desenvolvimento
humano.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
7. ESTUDO DO CICLO VITAL
É da competência da psicologia do
desenvolvimento .
Ms. Ana Larissa M. Perissini
8. Envolve elementos tão diversos quanto:
• Maturidade biológica;
• Aptidão psicológica;
• Técnicas adaptativas;
• Mecanismos de defesa;
• Complexos sintomáticos;
• Demandas do papel;
• Comportamento social;
• Cognição;
• Percepção;
• Desenvolvimento da linguagem;
• Relacionamentos interpessoais.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
9. POR QUE DEVEMOS ESTUDAR A CRIANÇA
ENQUANTO ELA PASSA DA INFÂNCIA À MENINICE?
Para compreender os seres humanos, devemos
estudá-lo desde os seus primórdios.
É necessário penetrar no mundo da criança, se
quisermos compreender os outros ou a nós
mesmos.
(JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
10. Não podemos ler a mente da criança, mas
podemos progredir bastante no julgamento
da natureza das suas aspirações,
pensamentos e sentimentos, em comparação
com os nossos.
(JERSILD, 1967).Ms. Ana Larissa M. Perissini
11. PRINCÍPIO EPIGENÉTICO
Teoria do ciclo vital sustenta que o desenvolvimento
ocorre em estágios sucessivos e claramente definidos.
Cada estágio sucede ao estágio anterior, e cada um deve ser
satisfatoriamente superado, para que o desenvolvimento
ocorra livre de problemas.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
12. Se um estágio não é resolvido, todos os estágios
subsequentes refletem este fracasso, na forma de
um desajuste físico, cognitivo, social ou emocional.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
13. Os vários modelos de ciclo vital descrevem as
principais fases do desenvolvimento, mas
salientam diferentes elementos.
Em conjunto, entretanto, os modelos mostram
que existem uma ordem no curso da vida
humana, apesar de a vida de cada indivíduo
ser única.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)Ms. Ana Larissa M. Perissini
14. Nenhuma linguagem comum define, com clareza, os estágios
do ciclo vital, e não há um vocabulário padronizado para
descrever as principais fases do desenvolvimento.
Uma fase do ciclo pode ser descrita por vários termos, incluindo
estágio, estação, período, era, época e etapa de vida.
Esses termos, em geral, são conceitualmente congruentes e
podem ser usados de forma intercambiável.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).Ms. Ana Larissa M. Perissini
15. Uma teoria científica
nada mais é que um
conjunto de conceitos
e proposições que um
cientista acredita
serem verdadeiros
sobre uma área
específica de
investigação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012
16. Algumas teorias nas
ciências do
desenvolvimento são
amplas e buscam
explicar o
desenvolvimento em
domínios globais,
como personalidade e
cognição. Outras estão
limitadas a uma
questão específica.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
17. A base de todas as teorias científicas é que ajudam a
organizar nosso pensamento sobre aspectos da
experiência que nos interessam.
Nas ciências desenvolvimentais, as teorias nos
fornecem uma “lente” através da qual podemos
interpretar observações específicas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
18. O QUE CAUSA O NOSSO DESENVOLVIMENTO?
Há 02 processos subjacentes às mudanças
desenvolvimentais:
Ms. Ana Larissa M. Perissini
19. MATURAÇÃO
Corresponde ao desenvolvimento biológico do
indivíduo de acordo com a herança biológica da
espécie.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
20. Mudanças desenvolvimentais no corpo ou no
comportamento que resultam do processo de
envelhecimento em vez de resultarem da
aprendizagem, de lesões, doenças ou outras
experiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
22. Processo pelo qual nossas experiências
produzem mudanças relativamente
permanentes em nossos sentimentos,
pensamentos e comportamentos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
23. Muitas de nossas habilidades e hábitos não são
simplesmente resultados do amadurecimento;
aprendemos a sentir, a pensar e a nos
comportarmos de importantes, e interagir com eles,
bem como ao experimentarmos eventos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
24. Em outras palavras, mudamos em resposta ao
ambiente – particularmente em resposta às ações e
reações das pessoas ao nosso redor.
Grande parte das mudanças no desenvolvimento é
resultado da maturação e da aprendizagem
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
25. OS TRÊS PRINCIPAIS
OBJETIVOS DAS CIÊNCIAS DO
DESENVOLVIMENTO
Explicar e melhorar o
desenvolvimento
(BALTES, REESE E LIPSITT, 1980; apud
SHAFFER; KIPP, 2012, p. 03)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
26. DESENVOLVIMENTALISTAS
Para descrever - observam cuidadosamente o
comportamento das pessoas em diferentes idades.
Procurando especificar como os indivíduos mudam
com o passar do tempo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
27. Apesar de haver rotas típicas que todos seguem, não
há duas pessoas exatamente iguais.
Mesmo quando criadas na mesma casa, crianças
mostram interesses, valores, habilidades e
comportamentos diferentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
28. CARÁTER DO DESENVOLVIMENTO
UM PROCESSO CONTÍNUO E CUMULATIVO
Os primeiros 12 anos de vida são extremamente importantes,
uma vez que determina a adolescência e a vida adulta.
Quem somos como adolescentes e adultos também depende
das experiências que vivenciamos nesses períodos.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
29. O desenvolvimento humano é mais bem descrito
como um processo contínuo e cumulativo.
A única constante é a mudança, e as mudanças que
ocorrem em cada fase da vida podem ter
importantes implicações para o futuro.
(SHAFFER; KIPP, 2012)Ms. Ana Larissa M. Perissini
30. A tabela a seguir apresenta-nos a cronologia
das principais fases da vida, segundo os
desenvolvimentalistas:
Ms. Ana Larissa M. Perissini
31. Ms. Ana Larissa M. Perissini
VISÃO CRONOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO:
Período da vida Idade aproximada
1. Estágio pré-natal Concepção até o nascimento.
1. Primeira infância Do nascimento aos 18 meses.
1. Período de 1,5 a 3 anos de idade (toddlerhood) De 18 meses a 03 anos de idade.
1. Estágio pré-escolar Dos 03 aos 05 anos.
1. Meninice Dos 05 aos 12 anos, aproximadamente (até início da puberdade).
1. Adolescência Dos 12 aos 20 anos.
1. Adulto jovem Dos 20 aos 40 anos.
1. Meia-idade Dos 40 aos 65 anos.
1. Velhice A partir dos 65 anos.
Nota: As idades relacionadas aqui são aproximadas e podem não se aplicar a uma situação particular; por exemplo, crianças de 10 anos que já atingiram a
puberdade são classificadas como adolescentes. Alguns adolescentes são independentes, se sustentam e têm filhos; nesse caso, são classificados como adultos
jovens.
32. Pelo exame de como as
crianças se desenvolvem
desde a concepção até a
vida adulta, é possível
conhecer mais sobre nós
mesmos e sobre os
determinantes do nosso
comportamento.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
33. UM PROCESSO HOLÍSTICO
Antigamente, havia o costume de dividir os
estudiosos do desenvolvimento em três áreas:
(1) os que estudavam o crescimento e
desenvolvimento físico, incluindo mudanças
corporais e a sequência de habilidades motoras.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
34. (2) os que estudavam os aspectos cognitivos do
desenvolvimento, incluindo percepção, linguagem,
aprendizagem e pensamento.
(3) os que concentravam nos aspectos psicossociais, incluindo
emoções, personalidade e relações interpessoais.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
35. Hoje sabemos que essa
classificação é um tanto
equivocada, pois os
pesquisadores que trabalham
com qualquer uma dessas áreas
perceberam que mudanças em
um aspecto do
desenvolvimento têm
importantes implicações nos
outros aspectos.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
36. O desenvolvimento não é o somatório de partes, é
algo holístico.
Os indivíduos são seres físicos, cognitivos e sociais, e
cada um desses componentes da personalidade
depende, em parte, das mudanças que acontecem
em outras áreas do desenvolvimento
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
37. PLASTICIDADE
Refere-se à capacidade de mudança em resposta a
experiência de vida positivas ou negativas.
Embora o texto descreve o desenvolvimento como
um processo cumulativo e contínuo e afirmado que
eventos passados têm implicações no futuro, os
desenvolvimentalistas sabem, há algum tempo, que
o curso do desenvolvimento pode se alterar
abruptamente se um aspecto importante da vida do
indivíduo mudar.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
38. É muito positivo que o desenvolvimento
humano seja tão plástico, pois as crianças
que têm um começo terrível podem, com
auxílio, superar suas deficiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
39. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL
Nenhuma descrição de desenvolvimento é acurada
para todas as culturas, classes sociais ou grupos
étnicos e raciais.
Cada cultura, subcultura e classe social transmite um
padrão particular de crenças, costumes, valores e
habilidades para as gerações mais jovens, e o
conteúdo dessa socialização cultural tem forte
influência sobre atributos e competências que os
indivíduos apresentam.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
40. O desenvolvimento também é influenciado pelas
mudanças sociais, eventos históricos, como guerras;
avanços tecnológicos, como o desenvolvimento da
internet.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
42. Sigmund Freud (1856-1939)
• Teórico que produziu grande impacto no
pensamento ocidental.
• Desafiou as noções prevalentes sobre a natureza
humana ao propor que:
Somos movidos por conflitos e motivos dos quais
não temos consciência.
Nossa personalidade é moldada pelas
primeiras experiências de vida.
(SHAFFER; KIPP, 2012)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
43. Neurologista clínico.
Formulou sua teoria do
desenvolvimento humano com
base em suas análises sobre as
histórias de vida de seus
pacientes emocionalmente
perturbados.
Busca de alivio dos sintomas
nervosos e as ansiedades.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
44. Apoiou-se em métodos como:
Hipnose
Associação livre (rápida
exteriorização dos
pensamentos do indivíduo)
Análise dos sonhos - davam
alguma indicação sobre as
motivações inconscientes que
os pacientem haviam
reprimido (isto é,
forçosamente tirado de suas
percepções conscientes).
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012)
45. Ao analisar esses motivos e os eventos
que causaram sua repressão, Freud
concluiu que:
O desenvolvimento humano é um
processo conflitante: como criaturas
biológicas, temos pulsões sexuais e
agressivas que devem ser atendidas,
ainda que para a sociedade muitas
dessas pulsões sejam indesejáveis e
devam ser refreadas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
46. A maneira como os pais lidam com essas pulsões
nos primeiros anos da vida de seu filho tem
fundamental importância
Vai moldar a personalidade da criança
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
47. OS TRÊS COMPONENTES DA
PERSONALIDADE
Teoria psicossexual de Freud propõe:
A personalidade é formada por três componentes
o id, o ego e o superego
Desenvolvidos e gradualmente integrados em uma
série de cinco fases psicossexuais do
desenvolvimento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
48. • Somente o id está presente no nascimento.
• Sua principal função é satisfazer os instintos
biológicos inatos, o que tentará fazer
imediatamente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
49. • Ego - componente consciente e
racional da personalidade que
reproduz as habilidades
emergentes da criança relativas a
percepção, aprendizagem,
memória e raciocínio.
• Sua função é encontrar meios
aprovados socialmente de
instintos gratificantes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
50. • Superego - base da consciência – censor interno.
• Se desenvolve entre os 3 e 6 anos de idade, à
medida que a criança internaliza (toma como seus)
os valores morais e padrões de seus pais.
Logo que emerge o superego, as crianças não
necessitam mais de um adulto a lhes dizer que
foram boas ou más; agora elas se dão conta de suas
transgressões e se sentem envergonhadas ou
culpadas por uma conduta inaceitável.
Ele insiste para que o ego encontre saídas socialmente
aceitáveis para as pulsões indesejáveis do id.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
51. ESQUEMA EVOLUTIVO
Introduzido por Sigmund Freud em 1905, nos três
Ensaios sobre a teoria da sexualidade
Teoria que focalizava o período da infância,
organizava-se em torno de sua teoria da libido.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
52. • A pulsão sexual era o instinto mais importante -
descobriu que os transtornos mentais (as neuroses)
de seus pacientes normalmente giravam em torno
de conflitos sexuais reprimidos na infância.
• A visão sobre o sexo era muito abrangente, a ponto
de englobar ações como chupar o dedo e urinar, as
quais não consideraríamos eróticas.
• Acreditava que, conforme a pulsão sexual
amadurecia, seu foco mudava de uma parte do
corpo para outra, e cada mudança levava a uma
nova fase do desenvolvimento psicossexual.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
53. As fases do desenvolvimento infantil correspondem a
mudanças sucessivas no investimento da energia
sexual para áreas do corpo geralmente associadas
com o erotismo: a boca, o ânus e a genitália.
A ideia básica expressada por Freud era a de que a
resolução bem-sucedida das fases da infância era
essencial para o funcionamento adulto normal.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
54. • Nascimento a 01 ano
• Fase oral
• Principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a
língua e lábios – incluir morder e atividades de
sucção.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
55. • 01 a 03 anos
• Fase anal
• Ânus e área vizinha são a maior fonte de interesse.
• Aquisição de controle voluntário do esfíncter (treinamento
da toalete).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
56. • 03 aos 05 anos
• Fase fálico-edipiana.
• Foco genital de interesse, estimulação e excitação.
• Pênis é o órgão de interesse para ambos os sexos.
• Masturbação genital é comum.
• Intensa preocupação com ansiedade de castração (temor de
perda ou danos aos genitais).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
57. • Inveja do pênis (insatisfação com os
próprios genitais e desejo de possuir
genitais masculinos), vista em
meninas, nesta fase.
• Complexo de Édipo é universal.
Criança deseja ter relações sexuais e
casar com o membro parental do
sexo oposto e, simultaneamente,
livrar-se do membro do mesmo
sexo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
58. • Dos 05-06 anos a 11-12 anos.
• Fase de latência.
• Estado de relativa inatividade
da pulsão sexual, com
resolução do complexo de
Édipo.
• Pulsões sexuais canalizadas
para objetivos mais
apropriados socialmente (por.
Ex., tarefas escolares e
esportes).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
59. • Dos 11-12 anos em diante.
• Fase genital.
• Estágio final do desenvolvimento sexual – começa com
a puberdade e a capacidade biológica para o orgasmo,
mas envolve a capacidade para a verdadeira intimidade.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
60. Embora não aceita como uma teoria viável pela
maioria dos desenvolvimentalistas, os estágios de
Freud são uma influência histórica central nesse
campo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
61. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL
• Erik Homburger Erikson.
• Nasceu na Alemanha em 1902.
• Treinou como psicanalista leigo na Europa e fez
formação no método montessoriano.
• Discípulo de Freud.
• Sua teoria diferencia da teoria de Freud
em dois aspectos importantes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
62. • 1º - enfatizava que as crianças são exploradores
ativos e curiosos que buscam adaptar-se ao
ambiente, em vez de serem submissos a pulsões
biológicas moldadas por seus pais.
• 2º - Erikson dá menos ênfase às pulsões sexuais e
enfatiza mais que Freud as influências culturais.
Por esse motivo, chamamos a teoria de Freud de
psicossexual e a teoria de Erikson de psicossocial.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
63. As pessoas, no decorrer de suas vidas, enfrentam
oito crises principais, que ele chamou de estágios
psicossociais.
Cada crise surge em uma época específica
determinada pela maturação biológica e pelas
demandas sociais que os indivíduos em
desenvolvimento experimentam em determinados
momentos da vida.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
64. Uma crise deve ser resolvida com sucesso para
preparar uma resolução satisfatória para a crise
seguinte.
Os estágios de desenvolvimento de Erikson não
terminam na adolescência ou na fase de adulto
jovem, como na teoria de Freud.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
65. Erikson acreditava que os problemas dos
adolescentes e jovens adultos são muito diferentes
daqueles enfrentados por pais na criação de filhos
pequenos ou por idosos que enfrentam
aposentadoria, sentimento de inutilidade e morte
iminente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER,KIPP, 2012)
66. Erikson acrescentou três estágios
intimidade, generatividade e integridade
se estende além da idade adulta, até a
velhice.
Esses oito estágios têm aspectos tanto
positivos quanto negativos, têm crises
emocionais específicas e são afetados pela
interação entre biologia, cultura e
sociedade.
Cada estágio apresenta dois resultados
possíveis, um positivo ou saudável e outro,
negativo ou patológico.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
67. Ms. Ana Larissa M. Perissini
Estágios do Desenvolvimento de Erikson e Freud
Idade aproximada Estágio de Erikson ou crise
“psicossocial”
Ponto de vista de Erikson: eventos significativos e influências sociais Estágio correspondente na
teoria freudiana
Nascimento até 1 ano Confiança versus desconfiança
básica
O bebê aprende a confiar em outros para suprir suas necessidades básicas. Se seu cuidador
rejeitá-lo ou for inconstante, a criança pode ver o mundo como um lugar ameaçador, cheio de
pessoas não confiáveis. O agente social principal é o cuidador primário.
Oral
1 ano a 3 anos Autonomia versus vergonha e
dúvida
A criança aprende a ser autônoma – a se alimentar e se vestir sozinha, a cuidar da própria higiene,
e assim por diante. Falha em alcançar essa independência pode forçá-la a duvidar de suas
próprias habilidades e se sentir envergonhada.
Os pais são os principais agentes sociais.
Anal
68. Ms. Ana Larissa M. Perissini
3 anos a 6 anos Iniciativa versus culpa A criança tenta agir como adulto e aceitar responsabilidades maiores que sua capacidade.
Algumas vezes, assume objetivos ou atividades que conflitam com aquelas dos pais ou de
outros membros da família, esses conflitos podem fazer que se sinta culpada. A resolução
adequada requer equilíbrio: a criança deve manter o senso de iniciativa, mas aprender a
respeitar os direitos, privilégios e objetivos dos outros. A família é o principal agente social.
Fálica
6 anos a 12 anos Produtividade versus
inferioridade
A criança domina habilidades escolares e sociais importantes. Esse é um período em que ela se
compara com seus pares. Se suficientemente diligente, será capaz de adquirir as habilidades
sociais e acadêmicas para se sentir segura em relação a si mesma. Falha em adquirir esses
importantes atributos leva a sentimentos de inferioridade.
Agentes sociais significativos são professores e pares.
Latência
12 anos a 20 anos Identidade versus confusão de
papéis
Essa é a encruzilhada entre a infância e a maturidade. Os adolescentes enfrentam a questão
“Quem sou eu? E devem estabelecer identidades social e ocupacional básicas, ou permanecerão
confusos sobre o papel que devem desempenhar como adultos.
O principal agente social é a comunidade de pares.
Pré-genital (adolescência)
69. Ms. Ana Larissa M. Perissini
20 anos a 40 anos (jovens
adultos)
Intimidade versus isolamento Neste estágio, o foco é formar fortes laços de amizade e alcançar um sentimento de amor e
companheirismo (ou identidade compartilhada) em relação a outra pessoa. Sentimentos de
solidão e isolamento provavelmente levarão à inabilidade de foram amizades e relações
íntimas.
Agentes sociais básicos são namorados, companheiros, cônjuges e amigos íntimos (de
ambos os sexos).
Genital
40 anos a 65 anos (meia-idade) Generatividade versus
estagnação
Nesse estágio, o adulto enfrenta a tarefa de tornar-se produtivo em seu trabalho e criar sua própria
família ou, então, busca cuidar das necessidades dos mais jovens. Esses padrões de
“generatividade” são definidos culturalmente, aqueles que não podem ou não querem assumir tais
responsabilidades tornam-se estagnados e autocentrados.
Agentes sociais significativos são cônjuges, filhos e normas culturais.
Genital
Velhice Integridade do ego versus
desespero
O adulto, na velhice, olha para o seu passado e o vê produtivo, significativo e feliz ou uma grande
decepção cheia de promessas e sonhos não realizados. As experiências de vida de cada um, em
especial as experiências sociais, determinam o resultado dessa crise de final de vida.
Genital
70. Ms. Ana Larissa M. Perissini
VÍDEO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
71. A teoria de Erikson pode ser criticada por ser vaga
quanto às causas do desenvolvimento.
Quais tipos de experiências as pessoas precisam
ter a fim de serem bem-sucedidas na solução de
conflitos psicossociais?
(SHAFFER; KIPP, 2012)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
72. Como a consequência de um estágio
psicossocial influência na
personalidade em uma fase
posterior?
Deixou de ser específico sobre esses
temas importantes.
Sua teoria é, sobretudo, uma visão
descritiva do desenvolvimento social
e emocional do ser humano que não
explica adequadamente por que ou
como esse desenvolvimento ocorre.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012)
73. DISCÍPULOS DE FREUD
Muitos discípulos de Freud modificaram ou
elaboraram suas ideias.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
74. KARL ABRAHAM
Subdividiu as fases do
desenvolvimento psicossexual:
# o período oral - fases de sucção e
mordida
# fase anal - fases destrutivo
expulsiva e de domínio-retenção
Ligou certos tipos adultos de
personalidade a dificuldades na
resolução de um desses períodos
específicos.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
75. MELAINE KLEIN
Ateve-se às formulações básicas de
Freud, porém via os eventos
evolutivos como ocorrendo mais
rapidamente do que Freud
supunha. Ela também acreditava no
predomínio dos impulsos
agressivos, ao invés dos sexuais,
durante a fase mais precoce do
desenvolvimento
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
76. KAREN HORNEY
Desafiou as ideias de Freud sobre
as diferenças de sexo no
desenvolvimento e hoje é
mundialmente reconhecida
como a fundadora da disciplina
conhecida como psicologia
feminina.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
77. ALFRED ADLER
Contemporâneo de Freud, foi um
dos primeiros a sugerir que os
relacionamentos entre irmãos
(e as rivalidades) são fatores
importantes para o
desenvolvimento social e da
personalidade.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
78. HARRY STACK SULLIVAN
Psicanalista norte-
americano, escreveu
exaustivamente sobre
como amizades íntimas
entre pessoas do mesmo
sexo, na meninice, prepara
o terreno para relações
amorosas na vida adulta
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
80. APRENDIZAGEM
É definida como uma mudança no
comportamento da pessoa em determinada
situação, causada por repetidas experiências
naquela situação, desde que o
comportamento não possa ser explicado com
base em tendências inatas de resposta,
maturação ou estados temporários da
pessoa.
(
KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
81. Para avaliar a aprendizagem, deve-se medir algum
aspecto do desempenho, como acuidade de uma
habilidade motora ou capacidade para reconhecer e
repetir palavras.
A aprendizagem e o desempenho estão relacionados,
mas os dois conceitos não devem ser confundidos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
82. O desempenho pode ser adversamente afetado por
insuficiente motivação ou ansiedade, de modo que
a aprendizagem pode ter ocorrido, mas não ser
demonstrável .
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
83. IVAN PAVLOV
• 1849-1936.
• Russo.
• Fisiologista.
• Nobel de fisiologia
(medicina).
• Contribuição à Psicologia do
comportamento – Reflexo
Condicionado
(Condicionamento Clássico).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
84. Observou, em seu trabalho sobre as secreções
gástricas, que um cão salivava não somente quando
a comida era colocada em sua boca, mas também
ao som de passos da pessoa que lhe trazia o
alimento, embora não pudesse ver ou cheirar a
comida.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
85. Analisou estes acontecimentos e chamou o fluxo de saliva
que ocorria ao som de passos de Resposta Condicionada
(RC) - uma resposta que podia ser obtida sob certas
circunstâncias, por um estímulo em particular.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
86. Em uma típica experiência pavloviana, um estímulo
(E) que não tinha capacidade para evocar um certo
tipo de resposta antes do treinamento é capaz de
fazê-lo depois de uma associação consistente com
outro estímulo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
87. EXTINÇÃO
É o desaparecimento de uma resposta condicionada e
ocorre quando o estímulo condicionado é
constantemente repetido sem o estímulo não-
condicionado.
A extinção ocorre, se a campainha (EC) for apresentada
repetidamente sem estar associada à comida (ENC).
Finalmente, a salivação (RC) deixará de ocorrer, quando
sair a campainha, e terá acontecido a extinção.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
88. A extinção não é uma destruição completa da
resposta condicionada.
Se o animal for colocado em repouso depois da
extinção, a resposta condicionada voltará a
acontecer, mas será menos intensa do que antes,
um fenômeno conhecido como recuperação parcial.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
89. John B. Watson
Ms. Ana Larissa M. Perissini
• 1878-1958.
• Estados Unidos.
• Psicólogo.
• Fundador do
Comportamentalismo
ou Behaviorismo.
90. Utilizou a teoria de condicionamento clássico de Pavlov
para explicar certos aspectos do comportamento
humano.
O pesquisador afirmava poder trabalhar com uma dúzia
de crianças saudáveis e moldá-las de modo que se
tornassem o que ele quisesse – médico, advogado,
ladrão e assim por diante – independente dos
antecedentes e dos antepassados dessas crianças.
Ms. Ana Larissa M. Perissini (SHAFFER; KIPP, 2012).
91. O aprendizado é tudo e que a natureza ou a herança
hereditária não valem nada.
Watson foi um fervoroso defensor da importância da
aprendizagem no desenvolvimento humano e pai
de uma escola de pensamento conhecida como
behaviorismo.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(SHAFFER; KIPP, 2012).
92. Conclusões sobre desenvolvimento humano deveriam se
basear em observações do comportamento observável,
em vez de se basear em especulações sobre motivos
inconscientes ou processos cognitivos não observáveis.
Watson acreditava que associações bem aprendidas entre
estímulos externos e respostas observáveis (chamadas de
hábitos) são os blocos que constroem o desenvolvimento
humano.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
93. Watson via as crianças como uma tabula rasa a ser
impressa pelas experiências.
As crianças não possuem tendências inatas; o que
elas se tornarão depende inteiramente do ambiente
em que são criadas e da maneira como os pais e
outras pessoas importantes a tratam.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
94. Segundo essa perspectiva, as crianças não progridem
por meio de uma série de diferentes estágios ditados
pela maturação biológica, como Freud e outros
afirmaram.
O desenvolvimento é visto como um processo contínuo
de mudanças comportamentais moldado pelo
ambiente único de cada indivíduo e pode diferir
drasticamente de pessoa para pessoa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
95. Watson se propôs a demonstrar que os medos dos
bebês e outras respostas emocionais são
reações adquiridas, e não inatas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
96. Crença de Watson
As crianças são moldadas pelo ambiente em que estão
inseridas e transmitem uma importante mensagem
para os pais:
Eles são responsáveis pelo que seus filhos se tornarão.
(SHAFFER; KIPP, 2012).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
97. GENERALIZAÇÃO
É uma teoria usada para explicar a aprendizagem superior,
uma vez que possibilita que se aprenda sobre
semelhanças.
Existe suficiente similaridade de estímulo para que a
Generalização ocorra
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
98. DISCRIMINAÇÃO
É o processo de reconhecimento e resposta às diferenças
entre estímulos semelhantes.
Na aprendizagem superior, uma criança aprende a
discriminar animais de quatro patas (o estímulo comum)
em cães, gatos, vacas e outros quadrúpedes.
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
99. A aprendizagem pode ser vista
como um equilíbrio entre a
generalização e a
discriminação
(KAPLAN, SADOCK et GREBB, 1997).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
100. ARNOLD GESELL
• 1880-1961
• Estados Unidos.
• Pediatra, Psicólogo e
Professor na Universidade
de Yale.
• Realizou estudos que
contribuiu para a área do
desenvolvimento infantil.
• Sua primeira experiência em
observar o desenvolvimento
da criança foi observando os
seus irmãos mais novos
aprender e crescer.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
101. Passou um tempo em escolas para deficientes mentais
tendo desenvolvido um interesse nas causas e tratamento
da deficiência de infância.
Ele desenvolveu a Clínica de Desenvolvimento Infantil.
(WIKIPÉDIA).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
102. Serviu como psicólogo escolar para o Conselho de
Educação do Estado de Connecticut e ajudou a
desenvolver aulas para ajudar crianças com
deficiência a ter sucesso.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
103. Como psicólogo escreveu e falou sobre a importância
de ambos, natureza e criança, no desenvolvimento
da criança.
Advertiu os outros profissionais a não ser tão rápido
para atribuir deficiências mentais a causas
específicas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
104. Ele acreditava que muitos aspectos do
comportamento humano, tais como a
lateralidade e temperamento eram hereditários.
Explicou que as crianças se adaptam aos pais, bem
como um ao outro .
(WIKIPÉDIA)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
105. COMO SE DESENVOLVE A MENTE
“A mente revela-se por si mesma” era uma das
expressões favoritas do Dr. Gesell.
Ele queria dizer que quase tudo o que um bebê ou
uma criança faz é um exemplo da atividade da
sua mente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(GESELL, 2003).
106. Embora os psicólogos falem
hoje muito do
“comportamento
cognitivo” e pareçam
identificar este conceito
com as coisas que o
indivíduo jovem pensa ou
diz, a verdade é que há
muito mais a considerar
do que o simples
comportamento verbal
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
107. Praticamente tudo aquilo que faz o bebê ou a criança de
idade pré-escolar é um exemplo da atividade da sua
mente.
O desenvolvimento mental, do mesmo modo que o
crescimento físico, é um processo de esquematização,
porque a mente é, na sua essência, a totalidade de uma
crescente multidão de padrões ou esquemas de
comportamento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
(GESELL, 2003).
108. Um esquema de comportamento é simplesmente
um movimento ou uma ação que apresenta uma
forma mais ou menos definida(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
109. O que os pais ou as outras pessoas interessadas no
comportamento da criança precisam saber?
A maneira como os esquemas de comportamento
fundamentais mudam com a idade – quer esse
comportamento seja simplesmente algo de tão essencial
como as funções de comer, dormir ou eliminar, quer se trate
da expressão de um comportamento interpessoal mais
complexo, tal como reação à mãe, ao pai ou a pessoas
estranhas.
(ESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
110. Os pais e os profissionais precisam saber tudo aquilo
que podemos esperar da criança nos diferentes níveis
etários, logo a partir do nascimento.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
111. Para efeitos práticos, não nos é necessário fazer uma
distinção nítida entre esquemas físicos e esquemas
de comportamento – entre o corpo e o
comportamento.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
112. O bebê é um organismo unitário que cresce, desde o
princípio, como uma só unidade.
O seu corpo cresce de uma forma esquematizada e previsível, tal
como a sua mente se desenvolve.
Já no período embrionário, meses antes do nascimento, as
substâncias vivas de seu organismo se dispõem segundo
estruturas padronizadas (GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
113. No tempo adequado, determinados impulsos irão
passar através das fibras nervosas até as fibras
musculares, para darem origem a movimentos.
Mesmo esses primeiros movimentos terão já um certo
grau de esquematização.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
114. A mente em desenvolvimento é constituída por
inúmeros esquemas de comportamento
tornados possíveis mediante a organização
progressiva do sistema nervoso.
Todo desenvolvimento, seja ele físico ou
mental implica organização.
(GESELL, 2003)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
115. O desenvolvimento da mente acha-se profunda e
inseparavelmente ligado ao desenvolvimento do
sistema nervoso. Esse desenvolvimento inicia-se
ainda durante a vida fetal.
Cinco meses antes de o bebê nascer, já se encontram
formadas todas as células nervosas que ele irá
possuir em toda a sua existência, e muitas delas já
estão preparadas para funcionar regularmente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
116. Quando chega a ocasião apropriada, a criança está
normalmente apta para aquilo que tem de fazer
nessa altura.
E não estará apta enquanto o seu sistema nervoso não
o estiver.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
117. O bebê carece de um ambiente em que desenvolva as
suas capacidades, e um ambiente favorável garante-
lhe uma realização também favorável das suas
potencialidades de crescimento.
Mas é preciso ter em mente que os fatores ambientais
favorecem, infletem e modificam as progressões do
desenvolvimento, mas não lhes dão origem. As
sequências e as progressões vêm de dentro do
organismo
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
118. Na criação e orientação das crianças pequenas há uma
tendência para confiar demasiadamente na suposta
magia das palavras.
Os adultos pensam às vezes, ingenuamente, que, se uma
palavra for proferida com força bastante e com bastante
frequência, ela acabará por penetrar na mente da
criança.
As palavras não penetram. E o que elas registram na
mente da criança é, muitas vezes, grotescamente
diferente daquilo que se pretendia que elas
transmitissem.
As palavras, porém, têm autêntica eficácia na orientação
das crianças quando são habilmente utilizadas e
adaptadas ao conteúdo e ao ritmo da mente infantil.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
119. O ambiente influencia o comportamento mas não o determina.
Por outras palavras, a potencialidade básica de cada uma das
áreas é, em larga medida, determinada geneticamente.
Mas a maneira como a criança utiliza esse potencial, o que ela
acaba finalmente por ser é sempre, obviamente,
influenciado por aquilo que o ambiente lhe oferece
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
120. O entendimento das mudanças que
normalmente se verificam com a idade
ajuda-nos a determinar quais as coisas, boas
ou más, do comportamento da criança que
terão sido ocasionadas por algo que alguém
lhe fez e quais aquelas que são simples
expressões do desenvolvimento normal do
comportamento.
(GESELL, 2003).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
121. JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
• 1896-1980
• Suíço.
• Biólogo.
• Fundou a Epistemólogo e
a teoria do
conhecimento.
• Se dedicou a
epistemologia, psicologia
e educação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
122. • Primeiro campo de
interesse - adaptação dos
animais ao ambiente.
• Segundo campo de
interesse de Piaget foi a
epistemologia (ramo da
filosofia que se preocupa
com a origem do
conhecimento).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
123. Esperava poder integrar os dois campos pelos quais se
interessava.
Pensando que a psicologia fosse a resposta, viajou a Paris,
onde conseguiu uma colocação nos laboratórios de
Alfred Binet e trabalhou no primeiro teste de
inteligência padronizado.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
124. Testagem da habilidade mental - uma estimativa sobre a
inteligência da pessoa com base no número e no tipo de
perguntas respondidas corretamente.
Se interessou mais nas respostas erradas das crianças do
que nas corretas.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
125. Notou que crianças da mesma faixa etária produziam o mesmo
tipo de respostas erradas.
Questionou as crianças sobre seus erros, utilizando o
método clínico que havia aprendido na entrevista
psiquiátrica e percebeu que crianças pequenas não são
menos inteligentes que as crianças de mais idade – ocorre
que o processo mental delas é completamente diferente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
126. Montou seu próprio laboratório e passou 60 anos
mapeando o curso do crescimento da inteligência e
tentando determinar como as crianças progridem de
um tipo (ou estágio) de pensamento para outro.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
127. Definiu a inteligência como um processo básico da vida
que ajuda um organismo a se adaptar ao seu ambiente.
Entendeu que a adaptação como a capacidade do
organismo em lidar com as demandas de uma situação
imediata.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
128. Estrutura cognitiva – ou o que Piaget denominou esquema
– é um padrão organizado de pensamentos ou ações
usados para lidar com algum aspecto da experiência ou
explicá-lo.
Os esquemas iniciais, formados na primeira infância, são
os hábitos motores, como balançar, agarrar e levantar,
que são adaptativos.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
129. Mais tarde, na infância, os esquemas cognitivos tomam a
forma de “ações mentais” que permitem às crianças a
manipulação de informações e o pensamento lógico
sobre questões e problemas que encontram no dia a
dia.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
130. A qualquer idade, a criança se apoia nos esquemas
estruturais cognitivos que lhe estão disponíveis para
compreender o mundo à sua volta.
Em razão de os esquemas cognitivos tomarem diferentes
formas em diferentes idades, crianças maiores e
menores interpretam e respondem aos mesmos objetos
e eventos de maneiras muitos diferentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
131. Como as crianças crescem intelectualmente?
A criança não possui nenhum conhecimento inato ou
ideia sobre a realidade, como afirmavam alguns
filósofos; tampouco recebem informações dos adultos e
aprendem com eles a pensar. Pelo contrário, elas
constroem ativamente novos entendimentos do mundo
baseadas nas próprias experiências.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
132. As crianças estão atentas ao que se passa ao seu redor.
Experimentam os objetos que encontram; realizam
conexões ou associações entre eventos; e ficam
confusas quando a compreensão que possuem (ou
esquemas) falha ao explicar o que vivenciam.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
133. Criança de 03 anos que acredita que o sol esteja vivo.
Essa não é uma ideia aprendida de um adulto. Aparentemente,
foi construída pela criança com base na sua própria
experiência de mundo.
Afinal, muitas coisas que se movem estão vivas.
Se a criança se prender a essa explicação, ela pode considerar
todo novo objeto em movimento como vivo; isto é, as novas
experiências serão interpretadas com base nos esquemas
cognitivos atuais disponíveis, processo que Piaget
denominou assimilação.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
134. Essa criança encontrará objetos em movimento que não podem
estar vivos, como um avião de papel, que não era nada mais
que um pedaço de papel antes que o pai dobrasse, ou um
brinquedo de corda movido pelo vento que para de se
movimentar ate que vente outra vez.
Aqui temos contradições (o que Piaget denominou
desequilíbrios) entre a compreensão da criança e os fatos.
Torna-se claro para ela que o esquema “objetos que se movem
estão vivos” deve ser revisado.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
135. Ela é levada por essas experiências desconfirmadoras a se
acomodar – a alterar o esquema existente de maneira a
dispor de uma explicação que diferencie objetos
animados de inanimados (talvez por meio da conclusão
de que apenas as coisas que se movem por força
própria sejam vivas).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
136. Piaget acreditava que estamos, continuamente, nos
apoiando nos processos complementares de
assimilação e acomodação para nos adaptarmos ao
ambiente.
De início, tentamos entender novas situações ou
resolver problemas usando o esquema cognitivo de
que dispomos (assimilação).
Entretanto, normalmente, concluímos que nossos
esquemas são inadequados para essas tarefas, o que
nos leva a revisá-los (por meio da acomodação), de
maneira que se “encaixem” na realidade.
Além disso, podemos criar novos esquemas para nos
adaptarmos aos desequilíbrios percebidos em nossos
ambientes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
137. A maturação biológica desempenha importante
papel: à medida que o cérebro e o sistema
nervoso amadurecem, a criança se torna
capaz de aumentar a complexidade dos
esquemas cognitivos que auxiliam na
construção de melhores explicações para o
que experimenta (PIAGET, 1970).
Ms. Ana Larissa M. Perissini
138. OS QUATRO ESTÁGIOS DO
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Formam o que Piaget denominou sequências
desenvolvimentais invariante – isto é, as crianças se
desenvolvem por meio desses estágios exatamente
na ordem em que estão apresentados.
Não podem pular estágios, porque cada um deles é
construído sobre o estágio anterior e representa
uma maneira mais complexa de pensar.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
139. Ms. Ana Larissa M. Perissini
• Idade Aproximada
Nascimento a 2 anos.
• Estágio
Sensório-motor
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
Bebês usam as capacidades sensoriais e motoras para
explorar o ambiente e adquirir um entendimento básico
dele. Ao nascer, possuem apenas reflexos inatos para se
engajar no mundo. Ao fim desse estágio, são capazes de
complexas coordenações sensório-motoras.
• Principais aquisições
As crianças adquirem um senso primitivo de “eu” e
“outros”, aprendem que os objetos continuam a existir
quando não podem ser vistos (permanência do objeto) e
começam a internalizar esquemas comportamentais para
produzir imagens ou esquemas mentais.
140. • Idade
2 anos a 7 anos
• Estágio
Pré-operacional
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As crianças usam simbolismos (imagens e linguagem) para
representar e entender vários aspectos do ambiente. Elas
respondem a objetos e eventos de acordo com o que as
coisas aparentam ser. O pensamento é egocêntrico, isto é, a
criança pensa que todos veem o mundo como ela.
• Principais aquisições
• As crianças tornam-se imaginativas em suas brincadeiras.
Gradualmente, passam a reconhecer que outras pessoas
nem sempre percebem o mundo como elas o fazem.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
141. • Idade Aproximada
• 7 anos a 11 anos
• Estágio
• Operacional concreto
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As crianças adquirem e usam operações cognitivas
(atividades mentais que compõem o pensamento lógico)
• Principais aquisições
• As crianças não são mais enganadas pelas aparências. Ao
se apoiarem nas operações cognitivas, passam a entender
as propriedades básicas das relações entre os objetos e os
eventos do mundo diário. Tornam-se mais proficientes em
inferir motivos ao observar o comportamento de outros e
as circunstâncias em que ocorrem.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
142. • Idade Aproximada
• 11 anos em diante
• Estágio
• Operacional formal
• Esquemas primários ou métodos de representação da
experiência
• As operações cognitivas do adolescente são reorganizadas
de modo a permitir que operem sobre operações (pensar
sobre o pensamento). O pensamento é sistemático e
abstrato.
• Principais aquisições
• O pensamento lógico não está mais limitado ao concreto ou
observável. Adolescentes adoram se envolver em discussões
hipotéticas e, como resultado, podem tornar-se bastante
idealistas. São capazes de raciocínio sistemáticos e
dedutivos, o que lhes permite considerar diversas soluções
possíveis para um problema e, assim, escolher a resposta
certa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
143. Contribuições e Críticas.
• Afirmava que os testes de inteligência por
eles utilizados apenas mediam o que as
crianças sabiam e nada diziam sobre o
aspecto mais importante da inteligência –
como as crianças pensam.
• Estudar um conceito não observável, a
cognição, deixado de lado pelos psicólogos
da teoria behaviorista.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
144. As primeiras teorias e pesquisas de Piaget
legitimaram o estudo do pensamento
infantil, e seu trabalho anterior, que
relacionava o desenvolvimento moral ao
desenvolvimento cognitivo, contribuiu
imensamente para uma área da pesquisa
desenvolvimental em crescimento – a
cognição social.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
145. A teoria de Piaget produziu forte impacto
também na educação. Por exemplo,
programas educacionais populares baseados
na descoberta estão fundamentados na
premissa que crianças pequenas não pensam
como adultos e que elas aprendem melhor
tendo experiências educacionais “com as
mãos na massa” em seu próprio ambiente.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
146. Muitas de suas ideias foram contestadas.
Subestimava sistematicamente a capacidade
intelectual de bebês, pré-escolares e crianças
em idade escolar, que demonstram maior
habilidade para resolver problemas quando
recebem tarefas simplificadas, que sejam
mais familiares e, assim, permitam que
demonstrem todas as suas capacidades.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
147. Pesquisadores concluíram que o desempenho
em problemas piagetianos pode melhorar
consideravelmente por meio de programas
de treinamento, o que se opõe ao postulado
de Piaget de que a aprendizagem
individualizada da descoberta é a melhor
maneira de promover o crescimento
intelectual.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
148. Lev Semenovitch Vygostky
• 1896-1934.
• Russo.
• Advogado.
• Estudou simultaneamente
literatura e história.
• Ministrou psicologia.
• Faleceu aos 37 anos de
tuberculose.
• Viveu durante a Revolução
Russa.
• Estudou as obras de Karl
Marx e Friedrich Engels.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
149. A partir das proposições teóricas do materialismo
histórico propôs a reorganização da Psicologia,
antevendo a tendência de unificação das Ciências
Humanas no que denominou como “psicologia
cultural-histórica”.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
150. Antes de completar o seu trabalho, ele nos deixou
questões para pensar ao insistir que:
(1) o crescimento cognitivo ocorre em um contexto
sociocultural que influencia na forma que assume.
(2) muitas das habilidades cognitivas mais notáveis
em uma criança evoluem de interações sociais com
pais, professores e outros associados competentes.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
151. Teoria sociocultural
Concentrava-se em como a cultura – crenças, valores,
tradições e habilidades de um grupo social – é transmitida
de geração a geração.
Em vez de considerar a criança como um explorador
independente capaz de fazer descobertas importantes por
si mesma, Vygotsky via o crescimento cognitivo como uma
atividade socialmente mediada.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
152. Vygotsky rejeitava a noção de que a crianças
progridem ao longo dos mesmos estágios de
crescimento cognitivo.
Ele argumentou que as novas habilidades que as
crianças adquirem nas interações com pessoas mais
competentes são frequentemente específicas de
uma cultura, e não estruturas cognitivas universais.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
153. As crianças nascem com poucas funções mentais básicas –
atenção, sensação, percepção e memória – que são
eventualmente transformadas pela cultura em novas e mais
sofisticadas funções mentais superiores.
Veja a memória, por exemplo. Por uma restrição biológica, a
memória de crianças pequenas é limitada às imagens e
impressões que são capazes de produzir. Entretanto, cada
cultura provê as crianças com ferramentas de adaptação
intelectual que lhes permitem usar as funções mentais básicas
de maneira mais adaptativa.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
156. T. BERRY BRAZELTON
• Médico.
• Pediatra.
• Psiquiatra Infantil.
• Ele tem trabalhado para
melhorar a assistência à
infância apoio para todos os
pais que trabalham.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
157. Sua pesquisa centrou-se sobre :
(1) diferenças individuais entre recém-nascidos e a
contribuição do recém-nascido para a díade mãe-bebê.
(2) o desenvolvimento de apego entre mãe e filho
durante os primeiros quatro meses.
(3) estudos interculturais de comportamento infantil e
práticas parentais precoces.
(4) a importância da intervenção precoce para crianças
em situação de risco e seus pais.
(5) as oportunidades apresentadas na primeira infância
para o fortalecimento das famílias.
(The Brazelton Institute)
Ms. Ana Larissa M. Perissini
158. Uma das principais realizações do Dr. Brazelton em
pediatria é a escala Neonatal Behavioral
Assessment (IACN) , publicado em 1973 e revisto
em 1984 e em 1995.
Conhecida como "a Brazelton," esta ferramenta de
avaliação é usado em todo o mundo, clínica e na
investigação, a avaliar não apenas as respostas
físicas e neurológicas de recém-nascidos, mas
também seu bem-estar e individuais diferenças.
Ms. Ana Larissa M. Perissini
163. • Referência:
• http://www.brazelton-institute.com/berrybio.html
• Gesell, A. A criança dos 0 a 05 anos. Trad. Cardigos dos Reis. 6 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
• Kaplan, HI; Sadock, BJ; Grebb, JÁ. Compêndio de psiquiatria ciências do
comportamento e psiquiatria clínica. Trad. Dayse Batista – 7 ed. Porto
Alegre: ArtMed, 1997.
• Marcelli, D. Manual de psicopatologia da infância de Ajuriaguerra. Trad.
Patrícia Chittoni Ramos. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
• Shaffer, DR; Katherine, K. Psicologia do desenvolvimento: infância e
adolescência. Trad. Marta Reyes Gil Passos. 2 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2012
• Wikipédia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Arnold_Gesell.
Ms. Ana Larissa M. Perissini