2. Causas da
revolução
francesa
• No início do século
XVIII, a França era um
Estado absolutista e
havia se consolidado como
potência europeia, mas
passava por uma intensa
crise econômica.
• Essa crise tinha várias
causas, como dívidas, um
sistema tributário
ineficiente, gastos
excessivos e problemas de
abastecimento.
3. Conflitos
• A situação foi agravada
pelos diversos conflitos s
em que o país se envolveu
entre os séculos XVII e
XVIII. Tanto na Guerra dos
Sete Anos rida entre 1756 e
1763) quanto na Guerra de
Independência das Trezes
Colônias (que se estendeu
de 1775 a 1783), ambos
travados desembolsar
valores altíssimos e
endividar-se, cumulando um
enorme déficit
4. Crise
financeira
• Em 1788 e 1789, uma grave
crise climática afetou o
país: as temperaturas
caíram muito diminuindo
drasticamente a produção de
alimentos no campo. Assim
como no restante da Europa,
na França a economia tinha
base agrária, que foi
fortemente abalada pela
crise do trigo e do pão
disparou, e a população
mais pobre chegou a passar
fome.
5. Sociedade francesa
Sociedade
Naquela época, viviam na França
aproximadamente 25 milhões de
pessoas divididas em três estados
o primeiro estado, formado pelo
clero, o segundo estado, constituído
pela nobreza, e o terceiro estado,
composto de camponeses, operários,
profissionais liberais e burgueses,
ou seja, a maioria da população.
6. Divisão social da França
• O clero, além das atividades religiosas,
monopolizava o ensino, interferia nas
publicações que circulavam na França e
prestava assistência aos necessitados
• A cobrança do dízimo e de impostos
sobre o que era produzido nas
propriedades da Igreja era a principal
fonte de renda do clero.
• A nobreza detinha a maior parte das
terras do reino e cobrava impostos A
nobreza detinha a maior parte das terras
do reino e cobrava impostos.
•
7. Assembleia
geral
• Em 1787, discutiu-se a
possibilidade de a nobreza
e o clero pagarem mais
impostos. Mas esses dois
estados queriam manter
seus privilégios
tributários e, por isso,
pressionaram o rei para
convocar a Assembleia dos
Estados Gerais, que não se
reunia havia cerca de 175
anos. O objetivo era
obrigar o terceiro estado
a assumir sozinho os novos
impostos e legitimar .
8. Processo revolucionário
• O terceiro estado não aceitou o sistema de votação
proposto; retirou-se da reunião, proclamou-se em
Assembleia Nacional e passou a defender a elaboração
de uma constituição de uma Constituição para o país.
• O rei, com medo da reação popular, aceitou a proposta
da nova Constituição. Em julho de 1789, os Estados
Gerais ganharam o nome de Assembleia Nacional
Constituinte. Luís XVI apresentou um programa de
governo em que aceitava a monarquia constitucional e
abolia privilégios fiscais. O projeto, no entanto,
mantinha a cobrança do dízimo pela Igreja católica e os
privilégios do clero e da nobreza.
9. O processo
revolucioná
rio
• Os protestos nas ruas acompanharam a convocação e o fracasso da
reunião dos Estados Gerais. Entre os dias 13 e 14 de julho de 1789,
Paris assistiu a uma série de manifestações e revoltas, que foram
chamadas de “jornadas populares”. Distúrbios nos mercado os,
saques nos a insatisfação da população diante da escassez de
alimentos.
10. Queda da
Bastilha
• Para conter a insubordinação dos
representantes do terceiro estado, o rei
mandou tropas dissolverem a Assembleia
Constituinte.
• No dia 14 de julho de 1789, revolucionários
invadiram a prisão da Bastilha, considerada
um símbolo do poder absolutista. De Paris, a
revolta popular alastrou-se pela França,
sendo apoiada também pelos camponeses.
• O rei obrigado a aceitar as medidas da
Assembleia aboliu o regime feudal e alguns
privilégios do clero e da nobreza.
11. A monarquia constitucional
• Em agosto de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte aboliu o dízimo
eclesiástico e todas as obrigações feudais impostas aos camponeses. Em
seguida, aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
que estabeleceu a igualdade de todos perante a lei
• Determinou que a liberdade, a propriedade privada, a segurança e a
resistência a qualquer tipo de opressão eram direitos naturais,
inalienáveis e sagrados o poder do monarca subordinado à Constituição
e dividido em três instituições básicas e independentes: o Executivo, o
Legislativo e o Judiciário.
• liberdade religiosa – separação do Estado e da Igreja, garantia da livre
manifestação de diferentes expressões religiosas e nacionalização dos
bens do clero católico.
• liberdade econômica – diminuição da interferência do Estado na
economia mas com proibição de greves de trabalhadores. Isso favoreceu
os ricos burgueses, que se tornaram ainda mais poderosos na França
12. A República Francesa
• Imediatamente após a prisão do
rei, foram convocadas eleições
com base no sufrágio universal
masculino, ou seja, sem
restrições de renda ou origem
social.
• o voto universal masculino, a
educação pública primária
gratuita e a assistência
médica para idosos e crianças.
13. Convenção Nacional
• Girondinos – representavam a alta burguesia. Defendiam o voto censitário (com base na
renda) e temiam que as camadas populares assumissem o controle da revolução
• jacobinos – representavam a pequena burguesia, o operaria do de Paris e os interesses
mais populares. Defendiam o voto universal masculino e eram apoiados pelos sans-
culottes; Girondinos: republicanos moderados, representavam os interesses da
burguesia comercial e de nobres liberais.
• Os jacobinos defendiam mudanças mais radicais, que ampliassem os direitos do povo.
As propostas jacobinas contrariavam as posições moderadas dos girondinos, mais
preocupados em manter as conquistas burguesas feitas até aquele momento.
14. Divisão ideológica
• Após a morte de Luís XVI, a situação da França tornou-se ainda mais instável.
• Tropas britânicas, holandesas e espanholas aliaram-se às forças
• Austríacas e prussianas na luta contra a França revolucionária.
• Não conseguiu conter o movimento contrarrevolucionário, e uma guerra civil eclodiu no
oeste do país. As diferenças entre jacobinos e girondinos na condução da França
revolucionária os levaram à ruptura definitiva.
• O governo jacobino suspendeu as liberdades civis e buscou conter os
contrarrevolucionários. Foram instaurados, em Paris, o Comitê de Salvação Pública.
• Tribunal Revolucionário, que julgava os suspeitos de tramar contra a república e
governo eram condenados a guilhotina .
15. Ditadura jacobina
• A execução do rei provocou a revolta dos girondinos e uma reorganização das forças
monarquistas estrangeiras.
• O governo jacobino recrutou milhares de jovens para o exército, tabelou o preço de
alimentos, aumentou os impostos para os ricos, instituiu o ensino primário obrigatório e
gratuito, aboliu a escravidão nas colônias francesas e concedeu maior proteção para
pobres idosos e desempregados.
• Foi então que, em 5 de setembro de 1793, Robespierre implantou uma ditadura que
perseguiu duramente quem fosse considerado inimigo da revolução. calcula-se que cerca
de 40 a 50 mil pessoas foram condenadas à morte na guilhotina.
16. Fim dos atritos
• A radicalização do processo revolucionário assustou a burguesia Os setores burgueses
mais ricos desejavam acabar com as execuções, o congelamento dos preços e a
mobilização popular para administrar seus negócios com tranquilidade.
• O novo governo perseguiu, prendeu e executou os jacobinos incluindo seu líder,
Robespierre, dissolveu os clubes políticos e eliminou as prisões arbitrárias. Os presos
foram liberados e as execuções sumárias foram abolidas.
• Em 1795, foi eleito o Diretório, governo formado por cinco deputados, e uma nova
Constituição foi elaborada. Por meio dela, restabeleceu-se o voto censitário e consagrou-
se a liberdade econômica
•
17. Consequência da revolução
francesa
• Uma das consequências mais importantes da
revolução foi a decisão de romper radicalmente
com o passado. Possibilitando as pessoas
terem seus direitos e deveres ,
• A revolução francesa é um marco na sociedade
famosa frase
• Liberté, Égalité, Fraternité ( Liberdade, igualdade, fraternidade,
em português do francês