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A POLÍTICA ECONÓMICA POMBALINA
Em 1750, a conjuntura
económica era adversa:
excessiva dependência da economia
nacional face à Inglaterra;
elevado défice da balança comercial;
diminuição do afluxo do ouro e dos
diamantes;
dificuldade de colocação dos produtos
coloniais no mercado internacional;
produção manufatureira reduzida e de
fraca qualidade, asfixiada pela
concorrência inglesa;
comércio colonial sujeito à concorrência
e aos interesses estrangeiros;
agricultura atrasada e pouco produtiva;
perda de qualidade, baixa de preço e
recuo das exportações dos vinhos;
D. José I
Reformas económicas com o objetivo de:
Diminuir as importações e reduzir a dependência face aos ingleses;
Desenvolver a produção manufatureira;
Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros;
Aumentar a produção agrícola;
Tornar o comércio colonial mais rentável;
Equilibrar a balança comercial, promovendo a criação de riqueza.
Marquês de Pombal
Medidas de cariz mercantilista
Criou companhias comerciais monopolistas na metrópole, apoiadas pelo Estado:
Companhia para a Agricultura das
Vinhas do Alto Douro (assegurar a
produção e qualidade do vinho);
Companhia Geral das Reais
Pescas do Algarve (controlar a pesca
da sardinha, corvina e atum);
Companhia da Ásia (comércio com o Oriente);
Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (desenvolvimento do
comércio e da agricultura; controla o tráfico negreiro);
Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba
(promoção da agricultura, construção de embarcações comerciais e de guerra);
Para o comércio:
Reforçar e centrar no Reino os interesses comerciais;
Articular o comércio da metrópole com o ultramar;
Enfrentar a concorrência estrangeira;
O sucesso das companhias comerciais monopolistas dependeu da criação, em 1755, da Junta do Comércio
Regular e fiscalizar as práticas mercantilistas
e o comércio do ultramar;
garantia e supervisionava a atividade
mercantil;
Fiscalizar as importações e impedir o
contrabando;
Melhorou a organização do comércio;
Possibilitou o aumento da produção e
das exportações;
Fez crescer as exportações e equilibrar
a balança comercial;
Funções: Resultados:
Para a indústria:
fomentou o desenvolvimento de manufaturas;
criou novas fábricas, com o apoio estatal;
concedeu privilégios e subsídios a privados;
recorreu a mão de obra estrangeira
especializada;
reformou as corporações que resistiam
à inovação.
Política social:
Valorização da alta burguesia, considerada a base social
do desenvolvimento económico;
Defesa dos interesses dos grandes comerciantes,
concedendo-lhes privilégios;
Reconhecimento do comércio como atividade nobre;
Concessão de um estatuto social elevado à alta
burguesia;
Promoção e criação de uma nova nobreza (a
nobreza pombalina oriunda da alta burguesia);
Consolidação da situação da alta burguesia, no
domínio
do comércio e nas profissões liberais;
Abolição da distinção entre cristãos-novos e
cristãos-velhos;
Nova nobreza fica ao serviço do Estado:
• Recebe uma educação própria (Real Colégio dos Nobres);
• Exerce novas funções (incentivo à prática das atividades comerciais);
• Melhora a sua situação económica (casamento com famílias ricas originárias dos cristãos-novos;
Perseguição à alta nobreza (que viu os seus poderes limitados) e ao clero (que foi
subordinado à vontade régia)
Controlo social e repressão nos setores populares
A prosperidade comercial nos finais do século XVIII
As políticas económicas do marquês de Pombal
produziram efeitos positivos, mesmo para além
do seu afastamento do governo:
O saldo da balança comercial melhorou;
1780: pela primeira vez, em cerca de um século,
Portugal vendeu à Inglaterra mais do que
comprou;
O saldo positivo teve tendência a manter-se, de
forma irregular, até ao início do século XIX.
O saldo positivo na balança comercial foi consequência:
do fomento manufatureiro;
do aumento da produção agrícola com a
introdução
de novos produtos (milho, arroz e batata);
do incremento da indústria do sal e das pescas;
do exclusivo colonial que protegeu o comércio
português;
de uma conjuntura externa que fragilizou as principais
economias europeias (Guerra da Independência Americana; Revolução Francesa).
A prosperidade comercial de finais do século XVIII assentou:
no Brasil, que manteve acrescida importância na
economia portuguesa, não devido ao ouro ou diamantes,
mas aos produtos agrícolas e matérias-primas;
no comércio com África, nomeadamente Angola,
base do tráfico de escravos que aumentou a partir de 1790.
A reanimação da Rota do cabo (enquanto durou o conflito entre Inglaterra e as
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Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.

  • 2.
  • 3. Em 1750, a conjuntura económica era adversa: excessiva dependência da economia nacional face à Inglaterra; elevado défice da balança comercial; diminuição do afluxo do ouro e dos diamantes; dificuldade de colocação dos produtos coloniais no mercado internacional; produção manufatureira reduzida e de fraca qualidade, asfixiada pela concorrência inglesa; comércio colonial sujeito à concorrência e aos interesses estrangeiros; agricultura atrasada e pouco produtiva; perda de qualidade, baixa de preço e recuo das exportações dos vinhos;
  • 4. D. José I Reformas económicas com o objetivo de: Diminuir as importações e reduzir a dependência face aos ingleses; Desenvolver a produção manufatureira; Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros; Aumentar a produção agrícola; Tornar o comércio colonial mais rentável; Equilibrar a balança comercial, promovendo a criação de riqueza.
  • 5. Marquês de Pombal Medidas de cariz mercantilista
  • 6. Criou companhias comerciais monopolistas na metrópole, apoiadas pelo Estado: Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro (assegurar a produção e qualidade do vinho); Companhia Geral das Reais Pescas do Algarve (controlar a pesca da sardinha, corvina e atum); Companhia da Ásia (comércio com o Oriente); Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (desenvolvimento do comércio e da agricultura; controla o tráfico negreiro); Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba (promoção da agricultura, construção de embarcações comerciais e de guerra); Para o comércio: Reforçar e centrar no Reino os interesses comerciais; Articular o comércio da metrópole com o ultramar; Enfrentar a concorrência estrangeira;
  • 7. O sucesso das companhias comerciais monopolistas dependeu da criação, em 1755, da Junta do Comércio Regular e fiscalizar as práticas mercantilistas e o comércio do ultramar; garantia e supervisionava a atividade mercantil; Fiscalizar as importações e impedir o contrabando; Melhorou a organização do comércio; Possibilitou o aumento da produção e das exportações; Fez crescer as exportações e equilibrar a balança comercial; Funções: Resultados:
  • 8. Para a indústria: fomentou o desenvolvimento de manufaturas; criou novas fábricas, com o apoio estatal; concedeu privilégios e subsídios a privados; recorreu a mão de obra estrangeira especializada; reformou as corporações que resistiam à inovação.
  • 9. Política social: Valorização da alta burguesia, considerada a base social do desenvolvimento económico; Defesa dos interesses dos grandes comerciantes, concedendo-lhes privilégios; Reconhecimento do comércio como atividade nobre; Concessão de um estatuto social elevado à alta burguesia; Promoção e criação de uma nova nobreza (a nobreza pombalina oriunda da alta burguesia); Consolidação da situação da alta burguesia, no domínio do comércio e nas profissões liberais; Abolição da distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos;
  • 10. Nova nobreza fica ao serviço do Estado: • Recebe uma educação própria (Real Colégio dos Nobres); • Exerce novas funções (incentivo à prática das atividades comerciais); • Melhora a sua situação económica (casamento com famílias ricas originárias dos cristãos-novos; Perseguição à alta nobreza (que viu os seus poderes limitados) e ao clero (que foi subordinado à vontade régia) Controlo social e repressão nos setores populares
  • 11. A prosperidade comercial nos finais do século XVIII As políticas económicas do marquês de Pombal produziram efeitos positivos, mesmo para além do seu afastamento do governo: O saldo da balança comercial melhorou; 1780: pela primeira vez, em cerca de um século, Portugal vendeu à Inglaterra mais do que comprou; O saldo positivo teve tendência a manter-se, de forma irregular, até ao início do século XIX.
  • 12. O saldo positivo na balança comercial foi consequência: do fomento manufatureiro; do aumento da produção agrícola com a introdução de novos produtos (milho, arroz e batata); do incremento da indústria do sal e das pescas; do exclusivo colonial que protegeu o comércio português; de uma conjuntura externa que fragilizou as principais economias europeias (Guerra da Independência Americana; Revolução Francesa).
  • 13. A prosperidade comercial de finais do século XVIII assentou: no Brasil, que manteve acrescida importância na economia portuguesa, não devido ao ouro ou diamantes, mas aos produtos agrícolas e matérias-primas; no comércio com África, nomeadamente Angola, base do tráfico de escravos que aumentou a partir de 1790. A reanimação da Rota do cabo (enquanto durou o conflito entre Inglaterra e as colónias americanas);