SlideShare uma empresa Scribd logo
A Revolução Francesa (2)
A QUEDA DA MONARQUIA
A obra de Convenção
(I República)
Símbolos da República
O barrete frígio usado pelos escravos
libertos (em Roma)
O galo é associado à França (desde a Idade
Média) e é consagrado símbolo da
soberania nacional durante a Revolução.
Bandeira
Lema revolucionário
UNIDADE E INDIVISIBILIDADE
DA REPÚBLICA
LIBERDADE , IGUALDADE,
FRATERNIDADE OU A MORTE
Fatores que conduziram à queda da Monarquia Francesa
‐ Tentativa de fuga da família real - o rei foi acusado de conspirar contra a revolução;
‐ Os exércitos das potências estrangeiras, opositoras da revolução, preparavam-se para
invadir a França, com o objetivo de restaurar a Monarquia Absoluta;
‐ No exterior, os nobres emigrados conspiravam a contra a revolução – organizaram-se
várias revoltas realistas e aristocráticas contrarrevolucionárias;
Fatores que conduziram à queda da Monarquia
- Os sans-culottes tomaram o Palácio das Tulherias, em 10 de Agosto de 1792 e defendiam um
caráter mais popular para a revolução iniciada em 1789.
AAssembleia
Legislativa
destituiu o Rei
A Constituição de
1791 foi
inviabilizada
Sans-culottes
Foi formada uma nova Assembleia republicana, a Convenção, que devia preparar
uma nova Constituição para o novo regime:
A I REPÚBLICA FRANCESA
(doc.20, pág.45)
A Convenção (1792-1795)
Fações políticas na Convenção (1792)
Montanheses:
260
Planície: 329
Girondinos: 160
Não há consenso relativamente ao destino/julgamento do Rei
Pena de Morte Prisão ou exílio
A Convenção de 1792 foi
progressivamente dominada
pelos setores republicanos
mais revolucionários ( os
montanheses ou jacobinos).
Em nome do povo francês a Convenção Nacional declara Luís Capeto culpado de conspiração
contra a liberdade da nação e de atentado contra a segurança geral do Estado. (…) .
Execução de Luís XVI – 21 de
janeiro de 1793
Maria Antonieta antes da execução (foi executada a
16 de outubro de 1793)
A decisão da condenação à morte provocou a divisão definitiva entre os girondinos e os
montanheses que, apoiados pelos sans-culottes, afastaram os girondinos da Convenção em
junho de 1793.
A ação da Convenção
(dominada pelos montanheses ou jacobinos)
- Votou a nova Constituição que institui o sufrágio universal direto (reservado ao sexo
masculino);
- Determinou a eliminação dos opositores através da Lei dos Suspeitos;
- Pôs em prática uma política anticlerical
- Determinou a mobilização geral através da incorporação no exército dos jovens (18 aos 25
anos);
- Implementou medidas económicas e sociais cedendo às exigências dos sans-culottes ;
• A Convenção instalou o Terror - as prisões enchem-se de suspeitos e a repressão abateu-se
sobre os opositores. Cerca de 40 mil franceses são guilhotinados: “as cabeças caem como
telhas em dias de tempestade”.
- Instituiu um novo calendário republicano com uma nova contagem do tempo;
O período mais revolucionário da Convenção vai chegar ao fim.
27 julho 1794 (9 Termidor, segundo o
Calendário Republicano), Robespierre e os
seus aliados foram presos pela Assembleia
Nacional e Robespierre é executado no dia
seguinte.
(Bibliothèque Nationale de France, Paris.)
Robespierre distinguiu os bons e os maus
cidadãos e mandou executar todos os que
se atreviam a criticá-lo, entre eles Danton,
defensor da reconciliação nacional.
Maximillien de Robespierre
Georges Jacques Danton
A Convenção apoia-se no exército para repor a ordem em França e u, general começa a destacar-se
– Napoleão Bonaparte.
Em 1795, foi promulgada uma Nova Constituição, que garantia o poder da alta burguesia - a
Convenção foi extinta e em seu lugar foi estabelecido o Diretório.
O governo durante o Diretório (1795-1799)
5 diretores
nomeados pela assembleia legislativa
Poder Executivo
Bicameral
‐ Conselho dos 500 (500 membros)
propunham as leis
‐ Assembleia (250 membros) vota as leis
propostas
Poder Legislativo
Os girondinos, grupo político apoiado pela classe
média e burguesia, derrotaram os jacobinos (grupo
dominantemente apoiado pelas classes populares) - ao
“Terror Jacobino” sucedeu o “Terror Branco”,
caracterizado por perseguições aos jacobinos e sans-
culottes.
Base social e
política de apoio
A Nova Constituição:
. Trouxe o regresso do voto censitário;
. Definiu medidas para evitar a República Democrática Jacobina e o Antigo Regime;
Frequentes golpes de Estado desacreditaram o Diretório e em 18 do Brumário do Ano III (9
novembro de 1799), o general Napoleão Bonaparte, destitui o Diretório e entregou o poder a uma
comissão de três cônsules, de que ele faz parte. Entra em vigor o governo do Consulado.
Napoleão tornou-se cônsul e depois cônsul vitalício.
Corrupção e falta de organização administrativa;
Diminuição da base social e política de apoio devido às
dificuldades económicas;
Os sucessos militares davam prestígio ao exército ;
O exercício do poder dependia cada vez mais do apoio
do exército;
Problemas
Os anos do Diretório foram problemáticos: guerra da França contra a Europa, agravamento da
crise financeira, aumento dos contrastes sociais.
Do Consulado ao Império (1799-1804)
Feito primeiro-cônsul por 10 anos, Napoleão propõe-se a estabilizar a Revolução e a consolidar as
conquistas burguesas;
Medidas: recuperação das finanças públicas;
reconciliação nacional; emissão de uma nova moeda – o franco
germinal
fim das perseguições a republicanos radica reatamento dos laços com a Santa Sé;
criação de liceus para os filhos de
burgueses ;
a publicação do Código Civil;
consagrar a igualdade de todos perante a
lei.
centralização administrativa e judicial;
1802 – Napoleão
Bonaparte foi
nomeado primeiro-
cônsul vitalício;
18 maio 1804–
proclamou-se
imperador
hereditário,
coroando-se a 2 de
dezembro.
Napoleão
Bonaparte:
imperador
Diretório (1795-1799)
• Separação de poderes
• Conselhos legislativos
• Cinco diretores
Consulado (1799-1804)
• Recuperação financeira
• Concordata com a Igreja Católica
• Código Civil
Império (1804-1815)
• Napoleão proclamado
imperador
• Concentração de poderes
Prof. Susana Simões
Jacques-Louis David
Coroação de Napoleão Bonaparte como Imperador dos Franceses
Museu do Louvre
Monarquia Constitucional (1791-
1792)
• Fim do absolutismo, dos privilégios
feudais e da sociedade de ordens
• Sufrágio censitário (primazia
burguesa)
• Igualdade para todos
• Soberania nacional
• Liberalismo económico
• Sistema representativo
República (1792-1795)
• Fim da Monarquia
• Sufrágio universal (primazia dos sans-culottes)
• Igualdade política
• Soberania do povo
• Dirigismo económico
• Estado laico e Terror
Diretório, Consulado e Império
(1795-1815)
• Fim da República
• Do sufrágio censitário no Diretório
ao sufrágio universal, com
restrições,
no Consulado (primazia da
burguesia)
• Igualdade jurídica (Código Civil)
• Direito à propriedade
• Tolerância religiosa
Revolução Francesa (1789)
http://www.domaine-vizille.fr/2673-visite-360-de-la-salle-des-
faiences.htm
http://www.napoleon.org/en/Kids/11_ans/chronology/Chrono_Napo1
/index.asp?refreshed=yes
A revolução francesa 2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaLianaSuzuki
 
Revoluções Liberais
Revoluções LiberaisRevoluções Liberais
Revoluções LiberaisCarlos Vieira
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Maria Gomes
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regimecattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
A revolução francesa 1
A revolução francesa 1A revolução francesa 1
A revolução francesa 1Susana Simões
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaRui Neto
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismocattonia
 
Revoluções liberais
Revoluções liberaisRevoluções liberais
Revoluções liberaisTeresa Maia
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaedna2
 
Revoluções Liberais
Revoluções LiberaisRevoluções Liberais
Revoluções Liberaiscattonia
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo RegimeHist8
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
 
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReasO Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReasjosepedrosilva
 
Monarquia constitucional
Monarquia constitucionalMonarquia constitucional
Monarquia constitucionalaridu18
 
Guerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesaGuerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesa13_ines_silva
 

Mais procurados (20)

RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO Francesa
 
Revoluções Liberais
Revoluções LiberaisRevoluções Liberais
Revoluções Liberais
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Revolução americana
Revolução americanaRevolução americana
Revolução americana
 
O Estado novo
O Estado novoO Estado novo
O Estado novo
 
A revolução francesa 1
A revolução francesa 1A revolução francesa 1
A revolução francesa 1
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da Independência
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Revoluções liberais
Revoluções liberaisRevoluções liberais
Revoluções liberais
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revoluções Liberais
Revoluções LiberaisRevoluções Liberais
Revoluções Liberais
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo Regime
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
O novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomicoO novo ordenamento politico e socioeconomico
O novo ordenamento politico e socioeconomico
 
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReasO Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
O Equilã­Brio Europeu E A Disputa Das ãReas
 
Monarquia constitucional
Monarquia constitucionalMonarquia constitucional
Monarquia constitucional
 
Guerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesaGuerra civil portuguesa
Guerra civil portuguesa
 

Semelhante a A revolução francesa 2

Semelhante a A revolução francesa 2 (20)

Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
_REVOLUCAO FRANCESA 2.ppt
_REVOLUCAO FRANCESA 2.ppt_REVOLUCAO FRANCESA 2.ppt
_REVOLUCAO FRANCESA 2.ppt
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
As fases da revolução
As fases da revoluçãoAs fases da revolução
As fases da revolução
 
A grande revolução francesa
A grande revolução francesaA grande revolução francesa
A grande revolução francesa
 
Revolução Francesa e Era Napoleônica
Revolução Francesa  e Era NapoleônicaRevolução Francesa  e Era Napoleônica
Revolução Francesa e Era Napoleônica
 
Revolução
RevoluçãoRevolução
Revolução
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução francesa e era napoleônica.pptx
Revolução francesa e era napoleônica.pptxRevolução francesa e era napoleônica.pptx
Revolução francesa e era napoleônica.pptx
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesaRevoluã§ã£o francesa
Revoluã§ã£o francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa  Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Historiando sob divesos olhares
Historiando sob divesos olharesHistoriando sob divesos olhares
Historiando sob divesos olhares
 
Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 

Mais de Susana Simões

O império português do Oriente
O império português do OrienteO império português do Oriente
O império português do OrienteSusana Simões
 
Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasSusana Simões
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Susana Simões
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaSusana Simões
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaSusana Simões
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaSusana Simões
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraSusana Simões
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialSusana Simões
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaSusana Simões
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesSusana Simões
 
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosSusana Simões
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoSusana Simões
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Susana Simões
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIISusana Simões
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoSusana Simões
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeSusana Simões
 

Mais de Susana Simões (20)

O império português do Oriente
O império português do OrienteO império português do Oriente
O império português do Oriente
 
Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanas
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra fria
 
Nascimento dos EUA
Nascimento dos EUANascimento dos EUA
Nascimento dos EUA
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura Renascentista
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerra
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios Peninulares
 
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - Contextualização
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 

Último

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeLigia Galvão
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfssuserbb4ac2
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leiteprofesfrancleite
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persafelipescherner
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfrarakey779
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...IsabelPereira2010
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédioifbauab
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...cristianofiori1
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfLetícia Butterfield
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfPastor Robson Colaço
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessRodrigoGonzlez461291
 

Último (20)

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 

A revolução francesa 2

  • 2. A QUEDA DA MONARQUIA A obra de Convenção (I República)
  • 3. Símbolos da República O barrete frígio usado pelos escravos libertos (em Roma) O galo é associado à França (desde a Idade Média) e é consagrado símbolo da soberania nacional durante a Revolução. Bandeira Lema revolucionário UNIDADE E INDIVISIBILIDADE DA REPÚBLICA LIBERDADE , IGUALDADE, FRATERNIDADE OU A MORTE
  • 4. Fatores que conduziram à queda da Monarquia Francesa ‐ Tentativa de fuga da família real - o rei foi acusado de conspirar contra a revolução; ‐ Os exércitos das potências estrangeiras, opositoras da revolução, preparavam-se para invadir a França, com o objetivo de restaurar a Monarquia Absoluta; ‐ No exterior, os nobres emigrados conspiravam a contra a revolução – organizaram-se várias revoltas realistas e aristocráticas contrarrevolucionárias; Fatores que conduziram à queda da Monarquia - Os sans-culottes tomaram o Palácio das Tulherias, em 10 de Agosto de 1792 e defendiam um caráter mais popular para a revolução iniciada em 1789. AAssembleia Legislativa destituiu o Rei A Constituição de 1791 foi inviabilizada
  • 5. Sans-culottes Foi formada uma nova Assembleia republicana, a Convenção, que devia preparar uma nova Constituição para o novo regime: A I REPÚBLICA FRANCESA (doc.20, pág.45)
  • 6. A Convenção (1792-1795) Fações políticas na Convenção (1792) Montanheses: 260 Planície: 329 Girondinos: 160 Não há consenso relativamente ao destino/julgamento do Rei Pena de Morte Prisão ou exílio A Convenção de 1792 foi progressivamente dominada pelos setores republicanos mais revolucionários ( os montanheses ou jacobinos).
  • 7. Em nome do povo francês a Convenção Nacional declara Luís Capeto culpado de conspiração contra a liberdade da nação e de atentado contra a segurança geral do Estado. (…) . Execução de Luís XVI – 21 de janeiro de 1793 Maria Antonieta antes da execução (foi executada a 16 de outubro de 1793) A decisão da condenação à morte provocou a divisão definitiva entre os girondinos e os montanheses que, apoiados pelos sans-culottes, afastaram os girondinos da Convenção em junho de 1793.
  • 8. A ação da Convenção (dominada pelos montanheses ou jacobinos) - Votou a nova Constituição que institui o sufrágio universal direto (reservado ao sexo masculino); - Determinou a eliminação dos opositores através da Lei dos Suspeitos; - Pôs em prática uma política anticlerical - Determinou a mobilização geral através da incorporação no exército dos jovens (18 aos 25 anos); - Implementou medidas económicas e sociais cedendo às exigências dos sans-culottes ; • A Convenção instalou o Terror - as prisões enchem-se de suspeitos e a repressão abateu-se sobre os opositores. Cerca de 40 mil franceses são guilhotinados: “as cabeças caem como telhas em dias de tempestade”. - Instituiu um novo calendário republicano com uma nova contagem do tempo;
  • 9. O período mais revolucionário da Convenção vai chegar ao fim. 27 julho 1794 (9 Termidor, segundo o Calendário Republicano), Robespierre e os seus aliados foram presos pela Assembleia Nacional e Robespierre é executado no dia seguinte. (Bibliothèque Nationale de France, Paris.) Robespierre distinguiu os bons e os maus cidadãos e mandou executar todos os que se atreviam a criticá-lo, entre eles Danton, defensor da reconciliação nacional. Maximillien de Robespierre Georges Jacques Danton
  • 10. A Convenção apoia-se no exército para repor a ordem em França e u, general começa a destacar-se – Napoleão Bonaparte. Em 1795, foi promulgada uma Nova Constituição, que garantia o poder da alta burguesia - a Convenção foi extinta e em seu lugar foi estabelecido o Diretório.
  • 11. O governo durante o Diretório (1795-1799) 5 diretores nomeados pela assembleia legislativa Poder Executivo Bicameral ‐ Conselho dos 500 (500 membros) propunham as leis ‐ Assembleia (250 membros) vota as leis propostas Poder Legislativo
  • 12. Os girondinos, grupo político apoiado pela classe média e burguesia, derrotaram os jacobinos (grupo dominantemente apoiado pelas classes populares) - ao “Terror Jacobino” sucedeu o “Terror Branco”, caracterizado por perseguições aos jacobinos e sans- culottes. Base social e política de apoio A Nova Constituição: . Trouxe o regresso do voto censitário; . Definiu medidas para evitar a República Democrática Jacobina e o Antigo Regime;
  • 13. Frequentes golpes de Estado desacreditaram o Diretório e em 18 do Brumário do Ano III (9 novembro de 1799), o general Napoleão Bonaparte, destitui o Diretório e entregou o poder a uma comissão de três cônsules, de que ele faz parte. Entra em vigor o governo do Consulado. Napoleão tornou-se cônsul e depois cônsul vitalício. Corrupção e falta de organização administrativa; Diminuição da base social e política de apoio devido às dificuldades económicas; Os sucessos militares davam prestígio ao exército ; O exercício do poder dependia cada vez mais do apoio do exército; Problemas Os anos do Diretório foram problemáticos: guerra da França contra a Europa, agravamento da crise financeira, aumento dos contrastes sociais.
  • 14. Do Consulado ao Império (1799-1804) Feito primeiro-cônsul por 10 anos, Napoleão propõe-se a estabilizar a Revolução e a consolidar as conquistas burguesas; Medidas: recuperação das finanças públicas; reconciliação nacional; emissão de uma nova moeda – o franco germinal fim das perseguições a republicanos radica reatamento dos laços com a Santa Sé; criação de liceus para os filhos de burgueses ; a publicação do Código Civil; consagrar a igualdade de todos perante a lei. centralização administrativa e judicial;
  • 15. 1802 – Napoleão Bonaparte foi nomeado primeiro- cônsul vitalício; 18 maio 1804– proclamou-se imperador hereditário, coroando-se a 2 de dezembro. Napoleão Bonaparte: imperador Diretório (1795-1799) • Separação de poderes • Conselhos legislativos • Cinco diretores Consulado (1799-1804) • Recuperação financeira • Concordata com a Igreja Católica • Código Civil Império (1804-1815) • Napoleão proclamado imperador • Concentração de poderes
  • 16. Prof. Susana Simões Jacques-Louis David Coroação de Napoleão Bonaparte como Imperador dos Franceses Museu do Louvre
  • 17. Monarquia Constitucional (1791- 1792) • Fim do absolutismo, dos privilégios feudais e da sociedade de ordens • Sufrágio censitário (primazia burguesa) • Igualdade para todos • Soberania nacional • Liberalismo económico • Sistema representativo República (1792-1795) • Fim da Monarquia • Sufrágio universal (primazia dos sans-culottes) • Igualdade política • Soberania do povo • Dirigismo económico • Estado laico e Terror Diretório, Consulado e Império (1795-1815) • Fim da República • Do sufrágio censitário no Diretório ao sufrágio universal, com restrições, no Consulado (primazia da burguesia) • Igualdade jurídica (Código Civil) • Direito à propriedade • Tolerância religiosa Revolução Francesa (1789)