A Revolução Francesa começou como uma tentativa da aristocracia de recuperar poder do Estado, mas subestimou as intenções da burguesia e a crise socioeconômica. Isso levou o Terceiro Estado a se declarar Assembleia Nacional Constituinte e aprovar a Declaração dos Direitos do Homem. A revolução radicalizou-se com a República Jacobina, mas depois a burguesia retomou o controle sob o Diretório.
O documento descreve as transformações socioeconômicas da Europa no século XIX, incluindo a Revolução Industrial, o crescimento das cidades e movimentos sociais. Também aborda teorias como a de Malthus e ideologias como liberalismo, socialismo e anarquismo que surgiram nesse período. Por fim, resume os principais acontecimentos políticos em países como França, Itália e Alemanha.
Este documento resume os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e a relação entre protestantismo e capitalismo. Segundo Weber, o protestantismo promoveu valores como trabalho árduo e poupança que estimularam o espírito do capitalismo, embora o capitalismo tenha posteriormente levado ao desencantamento do mundo à medida que a racionalização avançou.
O documento descreve o Iluminismo, um movimento intelectual que floresceu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Os iluministas defendiam a razão contra a tradição e a fé, acreditando que a razão traria progresso à humanidade. Pensadores como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Locke influenciaram o movimento, enquanto governantes como Catarina da Rússia e Frederico da Prússia implementaram reformas iluministas em seus reinos.
Karl Marx (1818-1883) desenvolveu o materialismo histórico e dialético, segundo o qual os fatos econômicos constituem a base sobre a qual se apoiam outros aspectos da sociedade. Sua análise mostra como o capitalismo gera antagonismos de classe, com a burguesia explorando o proletariado por meio da mais-valia - a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário recebido. Sua teoria teve grande influência em revoluções como a Russa e a Chinesa.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O Iluminismo foi um movimento filosófico do século XVII que pregava a liberdade de pensamento e crítica baseada na razão. Os iluministas defendiam a liberdade individual e criticavam a Igreja e governos absolutos, influenciando alguns governantes a adotarem ideias liberais.
A Revolução Inglesa representou a luta entre os desejos absolutistas do monarca contra as pretensões por maior liberdade do Parlamento. Após anos de conflito, o rei Carlos I foi executado e Oliver Cromwell assumiu como ditador. Posteriormente, a monarquia foi restaurada sob a condição de limitar os poderes do monarca em favor do Parlamento na Revolução Gloriosa.
O documento descreve as transformações socioeconômicas da Europa no século XIX, incluindo a Revolução Industrial, o crescimento das cidades e movimentos sociais. Também aborda teorias como a de Malthus e ideologias como liberalismo, socialismo e anarquismo que surgiram nesse período. Por fim, resume os principais acontecimentos políticos em países como França, Itália e Alemanha.
Este documento resume os principais conceitos de Max Weber sobre ação social e a relação entre protestantismo e capitalismo. Segundo Weber, o protestantismo promoveu valores como trabalho árduo e poupança que estimularam o espírito do capitalismo, embora o capitalismo tenha posteriormente levado ao desencantamento do mundo à medida que a racionalização avançou.
O documento descreve o Iluminismo, um movimento intelectual que floresceu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Os iluministas defendiam a razão contra a tradição e a fé, acreditando que a razão traria progresso à humanidade. Pensadores como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Locke influenciaram o movimento, enquanto governantes como Catarina da Rússia e Frederico da Prússia implementaram reformas iluministas em seus reinos.
Karl Marx (1818-1883) desenvolveu o materialismo histórico e dialético, segundo o qual os fatos econômicos constituem a base sobre a qual se apoiam outros aspectos da sociedade. Sua análise mostra como o capitalismo gera antagonismos de classe, com a burguesia explorando o proletariado por meio da mais-valia - a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário recebido. Sua teoria teve grande influência em revoluções como a Russa e a Chinesa.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O Iluminismo foi um movimento filosófico do século XVII que pregava a liberdade de pensamento e crítica baseada na razão. Os iluministas defendiam a liberdade individual e criticavam a Igreja e governos absolutos, influenciando alguns governantes a adotarem ideias liberais.
A Revolução Inglesa representou a luta entre os desejos absolutistas do monarca contra as pretensões por maior liberdade do Parlamento. Após anos de conflito, o rei Carlos I foi executado e Oliver Cromwell assumiu como ditador. Posteriormente, a monarquia foi restaurada sob a condição de limitar os poderes do monarca em favor do Parlamento na Revolução Gloriosa.
O documento resume os principais pontos da História da Filosofia, dividindo-a em quatro períodos: Filosofia Grega ou Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea. Também discute o surgimento da filosofia a partir do mito na Grécia Antiga e o símbolo da coruja de Minerva para a filosofia.
O documento discute a contribuição da sociologia para a interpretação da sociedade contemporânea. Apresenta os principais métodos sociológicos como o funcionalismo de Émile Durkheim, o método compreensivo de Max Weber e o materialismo histórico de Karl Marx. Também aborda os métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa utilizados nas ciências sociais.
1) A acumulação primitiva de capital na Inglaterra envolveu a expropriação dos camponeses e a proibição de sindicatos, forçando os trabalhadores a venderem sua força de trabalho por salários baixos.
2) Os arrendatários se enriqueceram com a inflação e preços mais altos, enquanto os salários eram controlados. Isso criou as condições para a afirmação de um novo modo de produção capitalista.
3) A expropriação dos camponeses e a concentração dos meios de produção nas
A Reforma Pombalina na educação visava substituir a metodologia de ensino jesuítica por um modelo público e laico, transferindo a responsabilidade do ensino da Igreja Católica para a Coroa Portuguesa. No Brasil, as reformas representaram um retrocesso, desmantelando o sistema educacional jesuítico sem oferecer uma alternativa estruturada como as aulas régias. Apesar de introduzir novos métodos, a reforma enfrentou dificuldades de implementação devido à falta de recursos e professores qualificados
O documento descreve os princípios fundamentais do existencialismo de acordo com Jean-Paul Sartre. Sartre acreditava que os seres humanos não têm uma essência pré-determinada, e sim constroem seus próprios significados através de suas escolhas e ações. Ele defendia que os indivíduos são totalmente responsáveis por si mesmos e livres para escolherem seus caminhos, o que pode gerar angústia por causa das consequências de suas decisões.
O documento descreve a estrutura e funcionamento da sociedade feudal na Idade Média, incluindo a hierarquia de poder entre reis, senhores feudais e camponeses, as relações de vassalagem e suserania, e a economia predominantemente agrária e autossuficiente dentro dos feudos.
O documento resume a vida e ideias de Karl Marx, incluindo sua análise da revolução industrial e do capitalismo, sua perspectiva sobre o trabalho e alienação, suas ideias sobre socialismo, e a importância continuada de Marx nos dias de hoje.
Este documento resume a transição da Idade Média para a Idade Moderna na Europa, abordando a Baixa Idade Média, a crise do sistema feudal, e o Renascimento Comercial e Urbano.
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
O documento discute duas perspectivas sociológicas sobre as cidades: a Escola de Chicago, que enfatiza os aspectos de ordem nas cidades, e a Nova Sociologia Urbana, que vê os conflitos sociais como chave para compreender a organização urbana. A Escola de Chicago usou princípios ecológicos para analisar a distribuição espacial dos grupos, enquanto a Nova Sociologia Urbana argumenta que as cidades são produto das relações sociais do capitalismo.
O Iluminismo surgiu no século XVIII na Europa defendendo o uso da razão contra o antigo regime e pregando maior liberdade política e econômica. Os iluministas como Voltaire e Montesquieu defendiam a liberdade de pensamento e eram contrários aos dogmas religiosos e ao absolutismo. Suas ideias promoveram mudanças baseadas na liberdade, igualdade e fraternidade.
O documento resume os principais aspectos da Idade Média Ocidental, incluindo a chegada dos povos bárbaros na Europa, o surgimento do feudalismo e sua estrutura de poder, a influência da Igreja Católica na sociedade e cultura, e os estilos arquitetônicos românico e gótico que dominaram o período.
O documento discute os conceitos de história e tempo histórico. Define história como o estudo das experiências humanas ao longo do tempo e discute que a história depende da perspectiva do historiador. Também aborda os diferentes tipos de tempo histórico, como o tempo do acontecimento, da conjuntura e da estrutura.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
O documento descreve as mudanças sociais e econômicas na Europa durante a Baixa Idade Média, incluindo a desagregação do sistema feudal devido ao crescimento do comércio e das cidades, o papel das Cruzadas no renascimento do comércio, e a emergência da burguesia e das relações assalariadas.
O documento descreve o imperialismo e neocolonialismo durante a Idade Contemporânea, quando nações industrializadas dominaram vastas áreas do planeta. O documento discute as causas e justificativas do imperialismo, exemplos de conflitos imperialistas e as consequências do neocolonialismo, incluindo a desestruturação de sistemas produtivos locais e o agravamento de conflitos regionais.
O documento descreve a Revolução Inglesa de 1640-1689, que levou à transformação da monarquia absoluta para uma monarquia constitucional. Fatores como o crescimento da burguesia, disputas religiosas e políticas entre o rei e o parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. Após um período de ditadura sob Cromwell, a monarquia foi restaurada, mas a Revolução Gloriosa de 1688 estabeleceu o parlamento como poder supremo sobre o rei.
O documento discute os conceitos de meios de produção, forças produtivas, modos de produção e como essas noções se relacionam com a luta de classes e a formação social. Também aborda os conceitos de capitalismo, capital e mais-valia na perspectiva marxista.
Roma surgiu ao redor de um forte às margens do Rio Tibre para evitar a invasão dos Etruscos. Sua origem mítica é atribuída a lendas gregas e locais. Passou por períodos monárquico, republicano e imperial, caracterizados por expansão territorial e profundas transformações sociais. Sua queda no século V se deveu a invasões bárbaras e crises internas no Baixo Império.
O documento analisa o livro "A Era das Revoluções" de Eric Hobsbawm. O livro discute as Revoluções Francesa e Industrial, analisando suas causas e consequências profundas nas sociedades entre 1789-1848. A Revolução Industrial começou na Inglaterra devido a fatores econômicos, tecnológicos e sociais. A Revolução Francesa espalhou ideias liberais na Europa e marcou a queda da monarquia com a Declaração dos Direitos do Homem. As revoluções transformaram a
1. O documento resume um capítulo da obra de Roger Chartier que analisa as origens culturais da Revolução Francesa.
2. Chartier critica interpretações anteriores que viam o Iluminismo como causa direta da Revolução, propondo uma análise mais plural das origens culturais.
3. Ele argumenta que as origens são heterogêneas e complexas, incluindo fatores como o classicismo, a política literária e as diversas interpretações das ideias entre grupos sociais diferentes.
O documento resume os principais pontos da História da Filosofia, dividindo-a em quatro períodos: Filosofia Grega ou Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea. Também discute o surgimento da filosofia a partir do mito na Grécia Antiga e o símbolo da coruja de Minerva para a filosofia.
O documento discute a contribuição da sociologia para a interpretação da sociedade contemporânea. Apresenta os principais métodos sociológicos como o funcionalismo de Émile Durkheim, o método compreensivo de Max Weber e o materialismo histórico de Karl Marx. Também aborda os métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa utilizados nas ciências sociais.
1) A acumulação primitiva de capital na Inglaterra envolveu a expropriação dos camponeses e a proibição de sindicatos, forçando os trabalhadores a venderem sua força de trabalho por salários baixos.
2) Os arrendatários se enriqueceram com a inflação e preços mais altos, enquanto os salários eram controlados. Isso criou as condições para a afirmação de um novo modo de produção capitalista.
3) A expropriação dos camponeses e a concentração dos meios de produção nas
A Reforma Pombalina na educação visava substituir a metodologia de ensino jesuítica por um modelo público e laico, transferindo a responsabilidade do ensino da Igreja Católica para a Coroa Portuguesa. No Brasil, as reformas representaram um retrocesso, desmantelando o sistema educacional jesuítico sem oferecer uma alternativa estruturada como as aulas régias. Apesar de introduzir novos métodos, a reforma enfrentou dificuldades de implementação devido à falta de recursos e professores qualificados
O documento descreve os princípios fundamentais do existencialismo de acordo com Jean-Paul Sartre. Sartre acreditava que os seres humanos não têm uma essência pré-determinada, e sim constroem seus próprios significados através de suas escolhas e ações. Ele defendia que os indivíduos são totalmente responsáveis por si mesmos e livres para escolherem seus caminhos, o que pode gerar angústia por causa das consequências de suas decisões.
O documento descreve a estrutura e funcionamento da sociedade feudal na Idade Média, incluindo a hierarquia de poder entre reis, senhores feudais e camponeses, as relações de vassalagem e suserania, e a economia predominantemente agrária e autossuficiente dentro dos feudos.
O documento resume a vida e ideias de Karl Marx, incluindo sua análise da revolução industrial e do capitalismo, sua perspectiva sobre o trabalho e alienação, suas ideias sobre socialismo, e a importância continuada de Marx nos dias de hoje.
Este documento resume a transição da Idade Média para a Idade Moderna na Europa, abordando a Baixa Idade Média, a crise do sistema feudal, e o Renascimento Comercial e Urbano.
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
O documento discute duas perspectivas sociológicas sobre as cidades: a Escola de Chicago, que enfatiza os aspectos de ordem nas cidades, e a Nova Sociologia Urbana, que vê os conflitos sociais como chave para compreender a organização urbana. A Escola de Chicago usou princípios ecológicos para analisar a distribuição espacial dos grupos, enquanto a Nova Sociologia Urbana argumenta que as cidades são produto das relações sociais do capitalismo.
O Iluminismo surgiu no século XVIII na Europa defendendo o uso da razão contra o antigo regime e pregando maior liberdade política e econômica. Os iluministas como Voltaire e Montesquieu defendiam a liberdade de pensamento e eram contrários aos dogmas religiosos e ao absolutismo. Suas ideias promoveram mudanças baseadas na liberdade, igualdade e fraternidade.
O documento resume os principais aspectos da Idade Média Ocidental, incluindo a chegada dos povos bárbaros na Europa, o surgimento do feudalismo e sua estrutura de poder, a influência da Igreja Católica na sociedade e cultura, e os estilos arquitetônicos românico e gótico que dominaram o período.
O documento discute os conceitos de história e tempo histórico. Define história como o estudo das experiências humanas ao longo do tempo e discute que a história depende da perspectiva do historiador. Também aborda os diferentes tipos de tempo histórico, como o tempo do acontecimento, da conjuntura e da estrutura.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
O documento descreve as mudanças sociais e econômicas na Europa durante a Baixa Idade Média, incluindo a desagregação do sistema feudal devido ao crescimento do comércio e das cidades, o papel das Cruzadas no renascimento do comércio, e a emergência da burguesia e das relações assalariadas.
O documento descreve o imperialismo e neocolonialismo durante a Idade Contemporânea, quando nações industrializadas dominaram vastas áreas do planeta. O documento discute as causas e justificativas do imperialismo, exemplos de conflitos imperialistas e as consequências do neocolonialismo, incluindo a desestruturação de sistemas produtivos locais e o agravamento de conflitos regionais.
O documento descreve a Revolução Inglesa de 1640-1689, que levou à transformação da monarquia absoluta para uma monarquia constitucional. Fatores como o crescimento da burguesia, disputas religiosas e políticas entre o rei e o parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. Após um período de ditadura sob Cromwell, a monarquia foi restaurada, mas a Revolução Gloriosa de 1688 estabeleceu o parlamento como poder supremo sobre o rei.
O documento discute os conceitos de meios de produção, forças produtivas, modos de produção e como essas noções se relacionam com a luta de classes e a formação social. Também aborda os conceitos de capitalismo, capital e mais-valia na perspectiva marxista.
Roma surgiu ao redor de um forte às margens do Rio Tibre para evitar a invasão dos Etruscos. Sua origem mítica é atribuída a lendas gregas e locais. Passou por períodos monárquico, republicano e imperial, caracterizados por expansão territorial e profundas transformações sociais. Sua queda no século V se deveu a invasões bárbaras e crises internas no Baixo Império.
O documento analisa o livro "A Era das Revoluções" de Eric Hobsbawm. O livro discute as Revoluções Francesa e Industrial, analisando suas causas e consequências profundas nas sociedades entre 1789-1848. A Revolução Industrial começou na Inglaterra devido a fatores econômicos, tecnológicos e sociais. A Revolução Francesa espalhou ideias liberais na Europa e marcou a queda da monarquia com a Declaração dos Direitos do Homem. As revoluções transformaram a
1. O documento resume um capítulo da obra de Roger Chartier que analisa as origens culturais da Revolução Francesa.
2. Chartier critica interpretações anteriores que viam o Iluminismo como causa direta da Revolução, propondo uma análise mais plural das origens culturais.
3. Ele argumenta que as origens são heterogêneas e complexas, incluindo fatores como o classicismo, a política literária e as diversas interpretações das ideias entre grupos sociais diferentes.
O documento apresenta uma resenha sobre a obra de Roger Chartier "Iluminismo e Revolução; Revolução e Iluminismo" e "As revoluções têm origens culturais?". Chartier desconstrói a ideia de que o Iluminismo determinou a Revolução Francesa, mostrando que as origens de um evento histórico são heterogêneas e complexas. Ele critica a visão de Daniel Mornet de que as ideias se difundiram de forma homogênea na sociedade, levando à Revolução. Para Chartier, é necessário uma an
A era da incerteza os costumes e a moral do alto capitalismoRafael Silva
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e maior capacidade de armazenamento. O lançamento está programado para o final do ano com preço inicial sugerido de US$799.
O documento resume o enredo do filme O Nome da Rosa, que se passa em um mosteiro na Idade Média onde ocorrem assassinatos misteriosos. Um monge franciscano chamado William de Baskerville é chamado para investigar os casos e resolve os mistérios com a ajuda de seu aprendiz Adso de Melk.
O documento descreve o Antigo Regime na Europa, caracterizado pelo mercantilismo, absolutismo e domínio religioso. Também aborda o Iluminismo, que surgiu como crítica ao Antigo Regime e defendia a razão, progresso e liberdades individuais. Finalmente, resumo as revoluções americana e francesa, que derrubaram os regimes antigos e estabeleceram novas formas de governo inspiradas pelas ideias iluministas.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789-1799 e derrubou a monarquia absoluta na França. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade levaram o povo francês a se rebelar contra os privilégios da nobreza e do clero. Após a queda da Bastilha em 1789, a monarquia foi substituída por uma república dominada inicialmente pelos jacobinos e depois pelo Diretório, até Napoleão Bonaparte se autoproclamar cônsul em 1799.
1) A Revolução Francesa ocorreu no final do século 18 em meio a uma crise econômica e política na França, com a burguesia liderando o movimento para derrubar o Antigo Regime e seus privilégios;
2) A sociedade francesa era dividida em três ordens, com o Terceiro Estado formando a maioria da população mas sem direitos;
3) O longo processo revolucionário incluiu a derrubada da Bastilha e a abolição dos privilégios feudais e da nobreza.
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXjosafaslima
1) O documento descreve a Revolução Francesa, incluindo suas causas e principais etapas.
2) A França pré-revolucionária era uma sociedade dividida em três ordens, com o Terceiro Estado formando a maioria da população e pagando todos os impostos.
3) A Revolução Francesa aboliu os privilégios da nobreza e do clero e estabeleceu a igualdade perante a lei, influenciando movimentos de independência em outros lugares.
Influenciados pelos ideais do Iluminismo, movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão contra o antigo regime e pregava maior liberdade econômica e política, o povo começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Combatiam, entre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do clero. Enquanto isto, a economia francesa passava por uma crise sem precedentes. O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Em 14 de julho de 1789 o povo invadiu e tomou a Bastilha (prisão) que representava o poder absoluto do rei, já que era lá que ficavam aprisionados os inimigos políticos dele. Esse episódio ficou conhecido como "A queda da Bastilha".
1) O documento é um resumo da Revolução Francesa que ocorreu entre 1789 e 1799.
2) A revolução começou como uma rebelião do Terceiro Estado contra os privilégios da nobreza e do clero.
3) A tomada da Bastilha em 1789 marcou o início da revolta popular que derrubou a monarquia absoluta na França.
A Revolução Francesa ocorreu devido a problemas financeiros e descontentamento social. A sociedade era dividida em três ordens, sendo o clero e a nobreza privilegiados e isentos de impostos, enquanto o Terceiro Estado sustentava o país. A Assembleia Nacional Constituinte limitou o poder real e aboliu privilégios, elaborando uma constituição baseada nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Revoluções Francesa, Inglesa e IndustrialRivea Leal
O documento resume os principais aspectos do absolutismo na Europa entre os séculos XVI e XVIII, caracterizado pela concentração de poder nas mãos dos reis e ausência de controle sobre suas ações. A sociedade era dividida em três ordens (clero, nobreza e povo), e os reis mantinham o equilíbrio entre a nobreza e a burguesia para manter o poder centralizado. Teóricos da época, como Bodin e Hobbes, defendiam a autoridade absoluta dos monarcas.
A Revolução Francesa foi estimulada pela crise financeira da França e insatisfação popular com os privilégios da nobreza e do clero. Ela eliminou a escravidão e os direitos feudais, promovendo a liberdade e os direitos individuais. A revolução passou por diversas fases até a queda da monarquia e o estabelecimento da república, período marcado pelo "Terror" de Robespierre.
A Revolução Francesa começou em 1789 com a queda da Bastilha e a formação da Assembléia Nacional Constituinte pelo Terceiro Estado. Isto levou à abolição da monarquia em 1792 e ao estabelecimento da Primeira República Francesa. No entanto, disputas internas entre facções radicais e moderadas resultaram no "Reino do Terror" de Robespierre entre 1793-94, quando milhares foram guilhotinados. Após a queda de Robespierre em 1794, o Diretório assumiu o cont
O documento resume as principais causas e etapas da Revolução Francesa, focando em três aspectos: 1) causas, 2) soberania popular e 3) período do terror. As causas incluem contradições econômicas e sociais do Antigo Regime, dívida pública e insatisfação popular. A soberania popular emergiu com a Assembleia Nacional e a Declaração de Direitos do Homem. O período do terror se referia ao governo jacobino radical que usou a guilhotina em massa contra inimigos da revolução.
A Revolução Francesa ocorreu no final do século 18 na França e transformou o país de uma monarquia absoluta para uma república burguesa. O documento descreve as três fases da revolução: 1) a Assembleia Nacional Constituinte estabeleceu uma monarquia constitucional, 2) a Convenção Nacional foi o período mais radical liderado por Robespierre, e 3) o Diretório foi o governo autoritário posterior que manteve o poder na burguesia.
A sociedade francesa do século XVIII era extremamente desigual, com o Terceiro Estado (camponeses e burgueses) pagando impostos para sustentar a nobreza. Insatisfeitos com a falta de direitos e representação política, o povo iniciou a Revolução Francesa em 1789 derrubando a monarquia e estabelecendo a igualdade de direitos. Após anos de luta e radicalização política, Napoleão assumiu o poder em 1799 e estabeleceu um governo burguês na França.
A Revolução Francesa eclodiu devido à extrema desigualdade social e injustiça do Antigo Regime na França do século XVIII. O Terceiro Estado, formado por trabalhadores e burgueses, pagava altos impostos para sustentar os luxos da nobreza e do clero, que eram isentos de impostos. Após a queda da Bastilha em 1789, a Assembleia Nacional Constituinte aboliu os privilégios feudais e estabeleceu uma monarquia constitucional. Entretanto, as
A Revolução Francesa (1789-1799):
1) Aboliu o Antigo Regime e estabeleceu uma monarquia constitucional, porém o rei Luís XVI foi deposto e executado durante o Terror jacobino.
2) A Convenção Nacional proclamou a Primeira República e iniciou o "Reino do Terror" sob Robespierre até sua queda em 1794.
3) O Diretório governou de 1795 a 1799, enfrentando crises até ser derrubado por Napoleão Bonaparte, que estabeleceu o Consul
A Revolução Francesa (1789-1799):
1) Aboliu o Antigo Regime e estabeleceu uma monarquia constitucional, porém o rei Luís XVI foi deposto e executado durante o Terror jacobino.
2) A Convenção Nacional proclamou a Primeira República e iniciou o "Reino do Terror" sob Robespierre até sua queda em 1794.
3) O Diretório governou de 1795 a 1799, enfrentando crises até ser derrubado por Napoleão Bonaparte, que estabeleceu o Consul
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789-1799 e teve como causas fatores sociais, econômicos e políticos que levaram à queda da monarquia absoluta e do Antigo Regime. A tomada da Prisão da Bastilha marcou o início da revolta do povo contra o rei Luís XVI. A Assembleia Nacional Constituinte proclamou direitos humanos e uma nova constituição, transformando a França em uma monarquia constitucional. Após a execução do rei, a França se tornou uma república dominada
A Revolução Francesa trouxe grandes mudanças políticas e sociais à França entre 1789 e 1799, incluindo a queda do absolutismo monárquico e o estabelecimento de um Estado republicano baseado nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O documento descreve as principais fases e eventos da Revolução, como a convocação dos Estados Gerais, a formação da Assembléia Nacional, a proclamação da República e o período do Terror durante a Convenção Nacional liderada por Robespierre.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789 e 1799 e transformou a sociedade, política e economia da França de uma monarquia absolutista para uma república burguesa. Ela derrubou a monarquia, estabeleceu uma assembleia nacional e diretórios que governaram o país, e inspirou ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que se espalharam por toda a Europa.
A Revolução Francesa ocorreu entre 1789 e 1799 e transformou a França de uma monarquia absolutista para uma república burguesa. Ela derrubou o Antigo Regime e estabeleceu os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. A revolução passou por diferentes fases como a Assembleia Nacional Constituinte, a Convenção e o Diretório, até Napoleão Bonaparte se tornar cônsul em 1799.
A Revolução Francesa teve três fases principais: 1) A queda da monarquia e o estabelecimento de uma república burguesa (1789-1792); 2) O período radical jacobino sob Robespierre (1792-1794); 3) O Diretório e a consolidação do poder burguês sob Napoleão (1795-1799). A revolução transformou a França de uma monarquia absoluta para uma república burguesa.
1. UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2014
Relações Internacionais – Segundo Período (2013.2)
Alunos: Alexia Martins, Matheus Mondaini e Tulani Dias
Professor: Jean Ditzz
Texto referente:
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
Cap. 3 - A Revolução Francesa (p.83-114)
Primeiramente, o autor traça um panorama dos legados econômicos deixados pela
Revolução Industrial e dos legados político-sociais deixados pela Revolução Francesa,
concebendo maior destaque à esta segunda. Em sua visão, a Revolução Francesa foi a mais
fundamental entre os fenômenos contemporâneos e a que teve consequências mais profundas,
visto que: se deu no mais populoso e mais poderoso Estado da Europa (não considerando a
Rússia); foi uma revolução social de massa (incomensuravelmente mais radical do que qualquer
levante comparável); e, principalmente, foi a única ecumênica (seus exércitos partiram para
revolucionar o mundo e o fizeram, fornecendo o padrão para todos os movimentos
revolucionários subsequentes, como a libertação da América Latina em 1808 e o primeiro
movimento de Reforma Hindu, predecessor do moderno nacionalismo indiano, por exemplo).
Dessa maneira, Hobsbawn afirma que a França deu o primeiro exemplo do verdadeiro
significado da palavra Nacionalismo - cujas resoluções e ideais sócio-políticos (Liberdade,
Igualdade e Fraternidade) romperam as fronteiras do tempo e das nações -, forneceu os códigos
legais, o modelo de organização técnica e científica, e o sistema métrico de medidas para a
maioria dos países.
1
2. As origens da Revolução Francesa são melhores ilustradas na condição interna do país
durante o século XVIII. A sociedade francesa era dividida em três classes sociais distintas -
típicas do Antigo Regime - pela condição econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado:
no topo da pirâmide social, estava o clero (o Primeiro Estado); depois a nobreza (o Segundo
Estado), formada pelo Rei absoluto (com poder supremo independente), sua família, condes,
duques, marqueses e outros nobres (que gozavam da isenção de impostos e do direito de receber
tributos feudais); e a base da sociedade (o Terceiro Estado) que era formada por operários,
camponeses, Sans-culottes e burguesia que, sustentavam toda a sociedade com seu trabalho e
com o pagamento de altíssimos impostos. Dentro do sistema eleitoral, cada um dos três estados
valia somente um voto, e dessa forma, o clero e a nobreza sempre se aliavam com o objetivo de
não perder seus benefícios, fazendo com que a burguesia não participasse das decisões políticas e
gerando grande insatisfação. Além disso, há de considerar que a França passava por um período
de grave crise financeira com o Mercantilismo e com a derrota na Guerra dos Sete Anos contra a
Inglaterra, agravada pela participação francesa na Guerra da Independência dos Estados Unidos
da América, pelos elevados custos da Corte de Luís XVI (que geravam inflação e maior
exploração do campesinato), e pelas péssimas safras agrícolas aliados ao setor industrial abalado
pela eficiente concorrência dos produtos ingleses, que culminou com a quebra do Estado Francês
e da impossibilidade da máquina pública de se auto sustentar.
Assim, ante aos elevados custos das sucessivas guerras, aos altos encargos públicos e
os supérfluos gastos da corte, a balança comercial da França encontrava-se negativa, levando o
Rei Luís XVI a convidar o Conde Turgot para gerir o destino do país como ministro em 1774 e
implementar profundas reformas sociais e econômicas (como a exploração eficiente da terra, o
comércio livre, a administração eficiente e padronizada do território nacional, a abolição de todas
as desigualdades sociais que impediam o desenvolvimento nacional, e por uma taxação racional
e imparcial). Essas reavaliações jurídicas do Antigo Regime foram montadas à luz do
pensamento iluminista, que criticava as estruturas políticas e sociais absolutistas e sugeria uma
maneira de conduzir liberal burguesa, ilustrando dessa forma, uma tendência a inclinação de Luis
XVI ao Despotismo Esclarecido, tão adotado por tiranos europeus no século XVIII. Contudo, a
aplicação desse programa fracassou devido à forte resistência dos interesses estabelecidos na
França. Para solucionar a grave crise econômica, o rei Luís XVI convocou a nobreza e o clero
para contribuírem no pagamento de impostos, na altamente aristocrática Assembleia dos
Notáveis (1787). Sentindo seus privilégios tradicionais ameaçados, a nobreza e o clero pediram
ajuda à burguesia para lutar contra o poder real (sem perceber que seus privilégios dependiam do
Absolutismo) além da proposta de estabelecimento de impostos para o primeiro e segundo
Estado tendo em vista uma tentativa de contornar os enormes déficits fiscais do Estado Francês e
se revoltaram, no que ficou conhecido como a Revolta da Aristocracia ou dos Notáveis (1787-
1789), pressionando o rei para que convocasse a Assembleia dos Estados Gerais (instituição que
não era reunida desde 1614) para que votasse o projeto de reformas. Então, o rei abre a sessão
inaugural da Assembleia dos Estados Gerais no dia 5 de maio de 1789 em Versalhes, onde os
deputados dos três estados eram unânimes em um ponto: desejavam limitar o poder real, à
3. semelhança do que se passava na vizinha Inglaterra e que igualmente tinha sido assegurado pelos
norte-americanos nas suas constituições. Contudo, o clero e a nobreza queriam que as eleições
fossem por Estados, enquanto que a burguesia defendia votação individual (pois sabiam que só
assim conseguiriam reformar o sistema tributário do reino). Esse impasse fez com que o Terceiro
Estado se revoltasse e deixasse a reunião dos Estados Gerais e se reunisse, auto proclamando-se
Assembléia Constituinte.
Assim, a Revolução Francesa começou como uma tentativa aristocrática de
recapturar o Estado. Esta tentativa foi mal calculada por duas razões: ela subestimou as intenções
independentes do "Terceiro Estado" - a entidade fictícia destinada a representar todos os que não
eram nobres nem membros do clero, mas de fato dominada pela burguesia, que dessa vez estava
representando também as reclamações do povo - e desprezou a profunda crise sócio-econômica
no meio da qual lançava suas exigências políticas (obrigar o Terceiro Estado a assumir os
tributos). Dessa maneira, o Terceiro Estado se reuniu fora dos Estados Gerais e formou a
Assembléia Nacional Constituinte. O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido,
tomando conta das ruas com o slogan revolucionário: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Em
14 de julho de 1789 os parisienses invadiram e tomaram a Bastilha (prisão) que representava o
poder absoluto do rei (já que era lá que ficavam os inimigos políticos dele), no que ficou
conhecido como "A queda da Bastilha". Evidentemente, o rei já não tinha mais como controlar a
fúria popular e tomou algumas precauções para acalmar o povo que invadia, matava e tomava os
bens da nobreza, no que ficou conhecido como Grande Medo, em que a revolta saiu das cidades
e tomou o campo: o regime feudal sobre os camponeses foi abolido e os privilégios tributários do
clero e da nobreza acabaram. A Assembleia Nacional Constituinte aprovou a legislação e
promulgou no dia 26 de agosto de 1789 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
(introdução e síntese do pensamento iluminista liberal e burguês), que segundo afirma
Hobsbawn, foi um documento contra a sociedade hierárquica de privilégios de nobres, mas não
um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária.
Em 1790, a Assembléia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando diversas
terras da Igreja e pôs o clero sob a autoridade do Estado transformando-os em assalariados do
governo. Essa medida foi feita através de um documento chamado “Constituição Civil do Clero”.
Porém, o Papa não aceitou essa determinação. Sobraram duas alternativas aos sacerdotes fiéis ao
rei: sair da França ou lutar contra a revolução. Muitos concordaram com essa lei para poder
permanecer no país (os juramentados), mas os insatisfeitos fugiram da França e no exterior
decidiram se unir e formar um exército para reagir à revolução (os refratários). Outra maneira de
tentar frear o movimento popular, foi a proibição de associações e coalizões profissionais
(sindicatos) feita pela Assembleia Nacional Constituinte, através da Lei de Le Chapelier, sob
pena de morte.
Em 1791, foi concluída a constituição feita pelos membros da Assembléia
Constituinte. Foi implantada uma monarquia constitucional, isto é, o rei perdeu seus poderes
3
4. absolutos e criou-se uma efetiva separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
o voto passou a ser censitário, uma exigência da burguesia liberal da época, que via nessa medida
uma forma de ter mais “voz” no sistema político e conter os anseios da pequena burguesia e da
massa popular. O rei Luis XVI, insatisfeito com as limitações impostas ao seu poder, foge,
contudo é recapturado em Varennes. Assim como a tentativa de fuga do rei efetuou-se, cerca de
300 mil franceses emigraram da França por discordarem ou pelo medo dos rumos da revolução
que eclodiu. Dessa forma, os emigrados estabeleceram-se fora das fronteiras francesas,
principalmente em cidades alemães, articulando uma reação em coalizão internacional para
combater os revolucionários franceses. Contudo, faz de suma importância citar que os reis
europeus viam os ideais e atos conclamados na França da época uma ameaça à segurança interna
de cada país, pois poderiam alastrar para dentro de suas fronteiras. Portanto, o combate à França,
seria o combate a esses ideais. Assim, a guerra deflagrou-se na região em abril de 1792. Com as
sucessivas derrotas francesas, o clima foi se radicalizando, o que culminou com a proclamação
da república em setembro do mesmo ano. Com a implementação de um esforço total de guerra,
os ataques estrangeiros foram sendo contidos e a nação francesa foi reagindo a invasão
estrangeira. Nesse esforço, a média e alta burguesia, conhecida como Gironda, foi perdendo
espaço na república e a esquerda revolucionária e radical aumentando sua influência, o que
culminou com a derrubada da república em julho de 1793 e a instauração da República Jacobina
do ano II, a primeira república do povo da história. Com este governo vieram, talvez, os
personagens mais conhecidos da Revolução como um todo: Robespierre, Danton, Saint-Just,
Marat que tiveram atuação decisiva nos episódios mais marcantes dessa fase da revolução.
Inicialmente, foi contida a invasão estrangeira por completo e iniciada uma pequena expansão do
território. Foi proclamada uma nova Constituição, que instituía o Sufrágio Universal, a
declaração que a felicidade do povo era o objetivo do governo, a abolição da escravidão e o fim
de todos os direitos feudais. Foi estabelecido o Comitê de Salvação Pública que posteriormente
se transformou no Ministério da Guerra francês, do qual Robespierre era o seu membro mais
conhecido e o tribunal Revolucionário, que julgava os traidores da nação. O regime tornou-se a
personificação da justiça social e da igualdade entre os cidadãos em que os Sans-culottes viram-
se pela primeira vez amparados pelo governo, e a pequena burguesia viu seus negócios
florescerem. Contudo, foi o apoio dos próprios Sans-culottes que minou a república, a reação
excessivamente radical destes na condução de algumas políticas no governo jacobino fez a
burguesia se afastar, o que culminou com o golpe do Nove do Termidor em 1794.
Após a morte de Robbespierre, a Convenção passou a ser controlada pelos
representantes da alta burguesia que, por sua vez, elaboraram uma nova Constituição em 1795
que manteria a burguesia livre de duas grandes ameaças: A República Democrática Jacobina e o
Antigo Regime. Esse período ficou conhecido como Diretório, que ocorreu entre 1794 e 1799, e
era composto por um poder executivo que era exercido por cinco membros eleitos pelo
legislativo, o poder legislativo que cabia a dois Conselhos (Câmara): o dos Quinhentos
(“deputados”) e o dos Anciãos (“Senado”): com 250 membros.
5. Durante esse período da Revolução Francesa, houve a supressão dos direitos sociais
igualitários instituídos no período jacobino, como o direito a voto a todos os cidadãos e o fim de
algumas leis como: a que estipulava os preços máximos para os alimentos, a que regulamentava
a distribuição de terras confiscadas de nobreza e do clero entre a população pobre, bem como a
que permitiam a organização de operários em sindicatos. Foi um período conturbado, em função
do desemprego, a falta de abastecimento das cidades e a corrupção. O Estado tentava conter o
descontentamento da população e reafirmar o poder político da burguesia sobre e o país, mas a
situação era preocupante. Como o Diretório era um governo voltado para a Elite os setores mais
pobres arcavam com a alta dos preços e com a inflação, o que deu margem ao crescimento de
conflitos internos, como foi o exemplo da Conspiração dos Iguais em 1796 (movimento
duramente reprimido pelo Diretório que decretou a morte de seus participantes e o enforcamento
de seu líder, Babeuf), marcada por defender o estabelecimento de uma sociedade justa e sem
privilégios, visando um governo popular na França. Devido a grande instabilidade interna gerada
pelos conflitos ideológicos e a disseminação de ideais igualitários pela França, pode-se observar
países vizinhos, ainda organizados em Monarquias Absolutistas, sentirem-se ameaçados pelas
ideologias propagadas na Revolução Francesa. Tais Monarquias (com exceção da Inglaterra que
não era uma Monarquia, porem, possuía grande rivalidade com o Estado francês e grande
interesse na instabilidade política, econômica e social do mesmo) uniram-se em coligações no
intuito de invadir a França e restaurar a monarquia na mesma. Contudo, nesse contexto de
conflitos externos, observou-se o surgimento de um líder no exercito francês, sendo o mesmo
grande destaque em conseguintes batalhas, de nome Napoleão Bonaparte. Ainda muito jovem,
porem, com extrema representatividade e liderança nos campos de batalha, Napoleão tornou-se
respeitado e influente, alcançando cargos cada vez mais altos em sua área de atuação.
Com o aumento dos conflitos internos, o uso da forca militar tornou-se cada vez mais
comum para a obtenção da ordem. Devido a sua grande liderança na mediação de conflitos,
Napoleão tornou-se de suma importância para estabilidade do governo, tornando-se
indispensável para o mesmo. Valendo-se do forte apoio recebido da alta burguesia que defendia
um governo forte para pacificar o país e gerar um ambiente de ordem, Bonaparte instituiu um
golpe de Estado mediante ao uso da forca militar e tomou as rédeas do governo. Golpe esse que
ficou conhecido como o Golpe do 18 Brumário que ocorreu em 10 de Novembro de 1799, e
representou o fim a da Revolução Francesa e a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, dando
início a Era Napoleônica.
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6. Durante esse período da Revolução Francesa, houve a supressão dos direitos sociais
igualitários instituídos no período jacobino, como o direito a voto a todos os cidadãos e o fim de
algumas leis como: a que estipulava os preços máximos para os alimentos, a que regulamentava
a distribuição de terras confiscadas de nobreza e do clero entre a população pobre, bem como a
que permitiam a organização de operários em sindicatos. Foi um período conturbado, em função
do desemprego, a falta de abastecimento das cidades e a corrupção. O Estado tentava conter o
descontentamento da população e reafirmar o poder político da burguesia sobre e o país, mas a
situação era preocupante. Como o Diretório era um governo voltado para a Elite os setores mais
pobres arcavam com a alta dos preços e com a inflação, o que deu margem ao crescimento de
conflitos internos, como foi o exemplo da Conspiração dos Iguais em 1796 (movimento
duramente reprimido pelo Diretório que decretou a morte de seus participantes e o enforcamento
de seu líder, Babeuf), marcada por defender o estabelecimento de uma sociedade justa e sem
privilégios, visando um governo popular na França. Devido a grande instabilidade interna gerada
pelos conflitos ideológicos e a disseminação de ideais igualitários pela França, pode-se observar
países vizinhos, ainda organizados em Monarquias Absolutistas, sentirem-se ameaçados pelas
ideologias propagadas na Revolução Francesa. Tais Monarquias (com exceção da Inglaterra que
não era uma Monarquia, porem, possuía grande rivalidade com o Estado francês e grande
interesse na instabilidade política, econômica e social do mesmo) uniram-se em coligações no
intuito de invadir a França e restaurar a monarquia na mesma. Contudo, nesse contexto de
conflitos externos, observou-se o surgimento de um líder no exercito francês, sendo o mesmo
grande destaque em conseguintes batalhas, de nome Napoleão Bonaparte. Ainda muito jovem,
porem, com extrema representatividade e liderança nos campos de batalha, Napoleão tornou-se
respeitado e influente, alcançando cargos cada vez mais altos em sua área de atuação.
Com o aumento dos conflitos internos, o uso da forca militar tornou-se cada vez mais
comum para a obtenção da ordem. Devido a sua grande liderança na mediação de conflitos,
Napoleão tornou-se de suma importância para estabilidade do governo, tornando-se
indispensável para o mesmo. Valendo-se do forte apoio recebido da alta burguesia que defendia
um governo forte para pacificar o país e gerar um ambiente de ordem, Bonaparte instituiu um
golpe de Estado mediante ao uso da forca militar e tomou as rédeas do governo. Golpe esse que
ficou conhecido como o Golpe do 18 Brumário que ocorreu em 10 de Novembro de 1799, e
representou o fim a da Revolução Francesa e a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, dando
início a Era Napoleônica.
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