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A CULTURA DO SALÃO
MÓDULO 7
O regresso à ordem – o Neoclássico
• O Neoclassicismo originou-se na França e Inglaterra em 1750 e em 1830 teve seu
apogeu em toda a Europa. Foi um movimento que se desenvolveu principalmente
na arquitetura e nas artes decorativas.
• O Neoclassicismo surge como uma reação ao Barroco e ao Rococó (acusando
este último de futilidade), defendendo o aprofundamento de ideias e sentimentos,
tornando a arte mais intelectualizada, onde o belo se confunde com o útil e a
Estética se aproxima da Ética.
• Para os neoclássicos, a arte deveria instruir e o artista deveria tornar-se num
educador do público. Por influências do Iluminismo, o Neoclassicismo torna-se
uma arte ao serviço da ideologia política, um instrumento de transmissão e
expressão dos novos valores cívicos e morais da nova sociedade.
O Neoclassicismo
Inspiração dos artistas nos modelos clássicos:
• Descoberta das ruinas de Pompeia e Herculano(1719).
• Campanhas napoleónicas do Egipto (1798-99), durante as quais recolheu espólio
artístico e arqueológico que se encontram atualmente em museus de Paris,
Londres e Berlim.
• Desenvolvimento das ciências como a história e a arqueologia.
• Ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, que estudaram in loco as
ruínas de Roma, assim como as coleções do Vaticano. A partir dos estudos destas
coleções, Winckelmann elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764),
contribuindo para a inauguração da Historia da Arte. Mengs e Piransei
contribuíram para o estudo das civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos
mais importantes monumentos de Roma. Estes documentos foram importantes
centros de informação e elementos de estudo para o ensino nas Academias.
Aspetos formais e estéticos da arquitetura neoclássica:
• ideário neoclássico: robustez, nobreza, sobriedade e monumentalidade;
• utilização de materiais nobres tradicionais (mármore, granito, madeira) e
modernos (ladrilho cerâmico e ferro fundido), de baixo custo e maior
funcionalidade;
• sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir do
arco redondo de inspiração romana e adoptados aos modernos processos técnicos;
Arquitetura
• plantas: retangulares, geométricas e
simétricas, com base no quadrado, no
círculo e no triângulo;
• cobertura: abóbadas de berço ou de aresta , artesoadas e cúpulas nas zonas
centrais das construções e assentes em tambores rodeados de colunas com
entablamentos circulares;
• aplicação da gramática formal clássica:
• pórticos colunados
• frontões triangulares com tímpanos esculpido
• entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados
• obediência formal e estrutural às ordens clássicas mas maior liberdade na
utilização dos cânones métricos.
Arquitetura
Arquitetura
• organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à preocupação
funcional do espaço:
• elementos estruturais com formas clássicas
• pintura mural
• relevo em estuque
• A decoração é contida e austera, limitada aos suportes estáticos a ela destinados
Dois tipos de edifícios:
• inspiração clássica, com base na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no
templo grego
• novas tipologias, para fazer face às novas necessidades da vida social, política e
cultural, sobretudo em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, escolas,
cafés, salas de teatro, bancos…)
• O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial:
• Arco do Triunfo, Jean François Chalgrin, Paris, 1805-1837 - inspiração nos
arcos de triunfo romanos, construído para comemorar vitória de Napoleão
em Austerlitz (1805);
Em França
• O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial:
• Igreja da Madeleine, Pierre Vignon, 1806-1842, monumento às vitórias
militares de Napoleão; modelo: Pártenon, Atenas;
Em França
• O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial:
• Palácio Bagatelle, François-Joseph Bélanger, Paris – exemplificativo do
rigor clássico: harmonia, simetria, simplicidade decorativa
• Teatro de Bordéus, Victor Louis ,1777 – o exemplo para os teatros que serão
construídos pela Europa; longo pórtico colunado (ordem jónica), arco de
volta redonda, resultando num edifício com simetria e harmonia.
Em França
• Em Inglaterra, o Neoclassicismo aparece como uma evolução natural da arte que
já era aplicada.
• Os Diletantti eram um grupo responsável pela promoção da arte clássica e pela
defesa da aplicação da arte clássica, nomeadamente pela organização de
expedições à Grécia e ao Médio Oriente. Este gosto pelos Cânones clássicos
levou ao Neopalladismo, ou seja, a inspiração nos cânones renascentistas e
maneiristas de Andrea Palladio (século XVI), cujo livro Os Quatro Livros de
Arquitetura foi traduzido para inglês em 1715.
Em Inglaterra: O Neolpalladismo
• As construções palladianas caracterizavam-se por plantas simétricas, pela
sobriedade decorativa e pela aplicação de elementos da gramática formal clássica
como pórticos colunados, frontões triangulares, cúpulas, entablamentos direitos,
frisos lisos ou decorados.
Em Inglaterra: O Neolpalladismo
• Na decoração interior são usadas as pinturas murais a frescos (com inspiração em
Pompeia), os elementos arquitetónicos clássicos e as estatuetas.
• Um dos exemplos das construções palladianas é a Chiswick House, de Richard
Boyle, Lord Burlington, 1727, casa inspirada na Villa Rotonda, com simetria
absoluta, ordem racional e proporções rigorosas.
• Outras construções exeplificativas do neopalladismo são o Museu Britânico
(Robert Smirke), o Banco de Inglaterra ( John Soane), Kenwood House (Robert
Adam), e Somerset House (William Chambers).
Em Inglaterra: O Neolpalladismo
• Na Alemanha, a arquitetura neoclássica caracterizou-se pelo rigor científico e
formal e pela influência grega (dórica).
• Destaca-se, em Berlim, a Porta de Brandenburgo, de Karl Gottfried Langhans,
com 12 colunas dóricas, inspirada nos arcos de triunfo, estando sobre o arco a
estátua da deusa grega Eirene ou Irene - deusa da paz, numa quadriga puxada por
cavalos.
Na Alemanha
• A Gliptoteca de Munique, de Leon von Klenze, mandada construir por Luís II da
Baviera para guardar a sua coleção de escultura antiga, é outro exemplo. A
fachada central evoca o pórtico do Erecteion grego e o interior assemelha-se a
uma basílica romana (jogo de volumes da cobertura).
Na Alemanha
• Em Itália, os principais centros foram Milão (onde se destaca o Teatro La Scala,
de Giuseppe Piermaríni) e Nápoles.
Em Itália
• Em Espanha, o Neoclassicismo marcou presença em Madrid, onde se realizaram
diversas obras públicas, como a Porta de Alcalá, de Francesco Sabatini.
Em Espanha
• Nos EUA, o Neoclassicismo foi influenciado pelo neopalladismo inglês e pela
arte grega, sendo o primeiro estilo artístico do país pois foi identificado com as
virtudes republicanas. Destacaram-se como arquitetos Thomas Jefferson
(Biblioteca da Univ. de Virginia), Benjamin Latrobe e William Thorton (Capitólio
de Washington, de enormes proporções, que serviu de modelo para os capitólios
dos restantes estados).
Nos EUA
• Temas: históricos, alegóricos, mitológicos,
heroicos e retrato.
• Pinturas em telas de grandes dimensões para
mostrar a grandiosidade e monumentalidade dos
conteúdos ideológicos das obras.
• Predominância da linha, do contorno e do
volume: composição geométrica, desenho
rigoroso e linear, perfeccionismo técnico,
tratamento elaborado da luz e do claro-escuro.
• Paleta de cores sóbrias, não existe grande
variação cromática (apelo à razão e não à
emoção).
• Naturalismo e idealização da realidade.
Características da pintura neoclássica
• Jacques-Louis David foi o fundador da escola académica da pintura neoclássica,
cujo lema era “saber desenhar”, tratando a figura humana com grande clareza de
expressão e despojada de qualquer sentimentalismo. As suas obras destacam-se:
• pelo efeito teatral da composição, em que as personagens distribuem-se pelo
espaço da tela como se fossem estátuas animadas, com gestos paralelos e
justapostos
• a perspetiva, linear ou aérea, quase desaparece e os fundos surgem
uniformes, lisos e abstratos
• as figuras, vestidas e tratadas de forma clássica, são colocadas em primeiro
plano, sobressaindo o desenho e a volumetria.
• temática preferencial: assuntos históricos, contemporâneos e da propaganda
ideológica e, ainda, os retratos.
O Juramento dos Horácios, 1784: disposição teatral: esquerda: três jovens lutadores;
direita: grupo de mulheres; ponto central: mão que agarra as espadas; figuras
vestidas ao modo clássico. Significado: os filhos de Horácio juram dar a vida por
Roma, simbolizando o juramento coletivo como ato simbólico da revolução
O Rapto das Sabinas, 1799 - composição clássica: dois combatentes preparados para
o embate são detidos por uma mulher que se interpõe. Significado: alegoria ao
estado da Revolução: convite para a paz entre os agressores internos e os defensores
internos.
Retrato de Madame Récamier: representação da dama como se fosse uma
romana(vestuário e pose); a perspetiva quase desaparece e os fundos parecem
uniformes, lisos e abstratos; olhar direto para o espectador.
O general Bonaparte, 1797: David foi o principal retratista de Napoleão o jovem
general é apresentado como o herói da Revolução, com sobriedade e altivez; o olhar
forte e enérgico prenuncia o futuro imperador. Em A Sagração de Napoleão e a
Coroação de Josefina, 1806-7, retrata a coroação de Napoleão como imperador de
França numa cerimónia na Catedral de Notre-Dame de Paris, presenciada pelo Papa
Pio VII. Significado: não submissão do Estado à Igreja e enaltecimento do novo
regime político.
A morte de Marat, 1793: fundo inteiramente liso, composição austera e estática;
cromatismo sóbrio e modulado, como uma estátua. Significado: Marat como herói da
revolução: a banheira como elemento que incapacita a vítima; caixote que servia de
mesa; a arma caída no chão contrasta com a pena suspensa da mão (a sua verdadeira
arma).
Caso prático nº 3 : a morte de Marat
• Como em muitos outros trabalhos de David, todos os objetos presentes na tela têm
uma função concreta, tendo sido evitado qualquer detalhe ou alusão supérflua de
forma a não prejudicar a clareza do tema. Desta forma, a composição é
francamente encenada, de forma incluir todos os sinais e pistas para uma
identificação e compreensão do acontecimento: a banheira, a faca, a carta, a ferida
e o sangue.
• Vemos na mão de Marat, pintado por Jacques-Louis David, a carta que Charlotte
Corday lhe enviou, prometendo expor o enredo. David não transcreveu o texto
exato, mas sim um resumo da suposta carta, que foi enviada a Marat: “Só que eu
sou muito infeliz para ter direito a sua bondade”.
"Il suffit que je sois bien
malheureuse pour avoir droit a
votre bienveillance"
• Marat era um homem radical e impetuoso. Além disso, sofria de uma doença de
pele, que deformava as suas feições. Mas em “A Morte de Marat”, este é retratado
jovem e belo, com uma expressão serena no rosto. A sua posição lembra a “Pietà”,
de Miguel Ângelo, conduzindo a uma analogia com a iconografia cristã.
• A luz de “A Morte de Marat” é bastante teatral. Enquanto o caixote, a cabeça e os
braços de Marat estão bem iluminados, os detalhes mais sangrentos ficam nas
sombras.
• Os móveis e sua simplicidade, bem
como dos utensílios no quadro,
revelam um Marat de poucas posses,
um homem do povo. O caixote com a
dedicatória de David lembra uma
lápide.
• A faca deixada no chão, é do mesmo
tamanho da pena utilizada por Marat.
• A inspiração da escultura foi a arte clássica. Os escultores
neoclássicos dedicaram-se aos temas históricos, literários,
mitológicos e alegóricos, representado as figuras com
roupagens e poses semelhantes às dos deuses gregos e
romanos, sendo estátuas belas mas pouco pessoais.
• Teve como objetivo a glorificação e publicidade de
políticos e de pessoas públicas, tendo sido colocadas
estátuas nas praças das cidades, casas de nobres e
burgueses e cemitérios.
• Os escultores neoclássicos copiaram os modelos clássicos
com fidelidade, minúcia, perfeição e sentido estético; os
corpos eram nus ou seminus, serenos em composições
simples e inexpressivos e impessoais.
A escultura neoclássica
Houdon, Voltaire
• Jean-Antoine Houdon recebeu influência de Canova e foi um dos melhores
retratistas, tendo representado figuras públicas com Voltaire, Diderot, Rousseau e
Washington.
A escultura neoclássica
Diana, a caçadora
Rousseau
Diderot
• Nas obras de Thorvaldsen, dinamarquês, transparece a elegância neoclássica. As
poses e expressões de suas figuras são rígidas e formais, com inspiração na
mitologia grega. No entanto, realizou também algumas obras para importantes
homens da época como Pio VII.
A escultura neoclássica
Copernico
Ganimedes e a águia de Zeus
• António Canova foi um dos principais escultores desta época. O seu estilo foi
fortemente inspirado na arte da Grécia Antiga. As suas obras foram comparadas
às melhores da Antiguidade, e foi considerado como o maior escultor europeu
desde Bernini.
A escultura neoclássica
Perseu com a cabeça da Medusa
• António Canova atingiu o seu auge com obras de temas mitológicos, em que as
figuras públicas aparecem transfiguradas em autênticos deuses romanos. Na obra
“Paulina Borghese ou Bonaparte”, a irmã de Napoleão é apresentada seminua,
como uma Vénus, com uma tranquilidade clássica e uma sensualidade moderada.
A escultura neoclássica
• Na obra Psiché reanimada pelo Beijo do Amor, Canova representa o movimento
da escultura grega helenística e o sentido de beleza ideal, a simplicidade e a
sensualidade subtil.
A escultura neoclássica
• Portugal reuniu uma série de situações adversas ao desenvolvimento da cultura e
das artes: o absolutismo régio que conduziu a uma difícil penetração das ideias
iluministas; o Terramoto de 1755; as invasões francesas e consequente fuga da
família real para o Brasil e a dominação inglesa; a Revolução Liberal; a
Independência do Brasil e, por fim, a Guerra Civil.
• Em Portugal, fizeram-se sentir duas influências:
Em Portugal
• italiana, predominante na região
lisboeta (bolseiros e artistas italianos);
• inglesa (neopalladiana), predominante
no Porto (colónia britânica), que se
tornou primeiro centro da arquitetura
neoclássica.
No Porto:
• John Carr, Hospital de Santo António: aparelho rusticado na bela arcaria do rés do
chão; zona central e cantos ressaltados, parecendo-se com pequenos torreões.
• John Whitehead, Feitoria Inglesa, sede comercial dos ingleses no Porto:
Neopalladismo, pedra rusticada no rés do chão, pórtico de arcadas, profundo.
• Carlos Amarante, Igreja da Ordem da Trindade.
Em Portugal
Joaquim da Costa Lima,
Palácio das Carrancas.
Em Portugal
John Carr, Hospital de Santo António
Em Lisboa:
• José da Costa e Silva, Teatro de S. Carlos, inspirado no La Scala, foi
encomendado por uma associação de ricos burgueses de Lisboa; volumes bem
definidos, aspecto compacto e maciço; pórtico romano; aparelho rusticado do rés
do chão
• Costa e Silva e Francisco Xavier
Fabri, Palácio da Ajuda.
• Fortunato Lodi, Teatro Nacional
de D. Maria II.
• Ventura Terra, Assembleia da
República.
Em Portugal
Em Portugal
• A escultura neoclássica em Portugal ficou
marcada por Machado de Castro e João
José de Aguiar.
• As duas oficinas de formação foram o
Palácio de Mafra e, depois, o Palácio da
Ajuda.
• Machado de Castro foi formado nas
oficinas de Mafra (ainda ao gosto
barroco/rococó) e depois na Ajuda.
• A estátua de D. José I , uma estátua
equestre à maneira romana, demonstra a
influência clássica, transmitindo
solenidade, leveza e movimento.
A escultura em Portugal
• João José de Aguiar foi considerado o
melhor escultor do seu tempo.
• Produziu nove esculturas para o
Palácio da Ajuda, representando
virtudes: são figuras hirtas, de rosto
intemporal e sereno, com vestes de
pregueado simples. Na estátua de D.
João VI revela a figura humana, num
corpo idealizado e numa pose altiva
(tipo imperador romano), com uma
coroa de louros na cabeça e relevo
muito cuidado.
A escultura em Portugal
• Na pintura, Vieira Portuense revela influência da pintura italiana e inglesa (visão
colorista da paisagem). Foi um retratista atento ao pormenor e dedicou-se
igualmente à representação de figuras religiosas (em composições nitidamente
neoclássicas, com um envolvimento luminoso e místico, sem nitidez de contornos
nem corporeidade).
A pintura em Portugal
• Domingos Sequeira teve vários percursos, terminando como impressionista.
Dedicou-se a obras religiosas mas também a temas alegóricos e aos retratos. As
suas obras-primas são numerosos esboços, onde a luz e a cor se aproximam do
impressionismo, demonstrando o seu espírito defensor da liberdade e otimista.
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A cultura do salão neoclássico

  • 1. A CULTURA DO SALÃO MÓDULO 7
  • 2. O regresso à ordem – o Neoclássico
  • 3. • O Neoclassicismo originou-se na França e Inglaterra em 1750 e em 1830 teve seu apogeu em toda a Europa. Foi um movimento que se desenvolveu principalmente na arquitetura e nas artes decorativas. • O Neoclassicismo surge como uma reação ao Barroco e ao Rococó (acusando este último de futilidade), defendendo o aprofundamento de ideias e sentimentos, tornando a arte mais intelectualizada, onde o belo se confunde com o útil e a Estética se aproxima da Ética. • Para os neoclássicos, a arte deveria instruir e o artista deveria tornar-se num educador do público. Por influências do Iluminismo, o Neoclassicismo torna-se uma arte ao serviço da ideologia política, um instrumento de transmissão e expressão dos novos valores cívicos e morais da nova sociedade. O Neoclassicismo
  • 4. Inspiração dos artistas nos modelos clássicos: • Descoberta das ruinas de Pompeia e Herculano(1719). • Campanhas napoleónicas do Egipto (1798-99), durante as quais recolheu espólio artístico e arqueológico que se encontram atualmente em museus de Paris, Londres e Berlim. • Desenvolvimento das ciências como a história e a arqueologia. • Ação de WINCKELMANN, MENGS e PIRANESI, que estudaram in loco as ruínas de Roma, assim como as coleções do Vaticano. A partir dos estudos destas coleções, Winckelmann elaborou uma Historia da Arte da Antiguidade (1764), contribuindo para a inauguração da Historia da Arte. Mengs e Piransei contribuíram para o estudo das civilizações, ao realizarem gravuras e pinturas dos mais importantes monumentos de Roma. Estes documentos foram importantes centros de informação e elementos de estudo para o ensino nas Academias.
  • 5. Aspetos formais e estéticos da arquitetura neoclássica: • ideário neoclássico: robustez, nobreza, sobriedade e monumentalidade; • utilização de materiais nobres tradicionais (mármore, granito, madeira) e modernos (ladrilho cerâmico e ferro fundido), de baixo custo e maior funcionalidade; • sistemas construtivos simples (trilítico) ou complexos, estruturados a partir do arco redondo de inspiração romana e adoptados aos modernos processos técnicos; Arquitetura • plantas: retangulares, geométricas e simétricas, com base no quadrado, no círculo e no triângulo;
  • 6. • cobertura: abóbadas de berço ou de aresta , artesoadas e cúpulas nas zonas centrais das construções e assentes em tambores rodeados de colunas com entablamentos circulares; • aplicação da gramática formal clássica: • pórticos colunados • frontões triangulares com tímpanos esculpido • entablamentos direitos, de frisos lisos ou decorados • obediência formal e estrutural às ordens clássicas mas maior liberdade na utilização dos cânones métricos. Arquitetura
  • 8. • organização geométrica e formal dos espaços interiores, aliada à preocupação funcional do espaço: • elementos estruturais com formas clássicas • pintura mural • relevo em estuque • A decoração é contida e austera, limitada aos suportes estáticos a ela destinados Dois tipos de edifícios: • inspiração clássica, com base na basílica romana ou paleocristã, no Panteão e no templo grego • novas tipologias, para fazer face às novas necessidades da vida social, política e cultural, sobretudo em espaços urbanos (hospitais, museus, bibliotecas, escolas, cafés, salas de teatro, bancos…)
  • 9. • O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial: • Arco do Triunfo, Jean François Chalgrin, Paris, 1805-1837 - inspiração nos arcos de triunfo romanos, construído para comemorar vitória de Napoleão em Austerlitz (1805); Em França
  • 10. • O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial: • Igreja da Madeleine, Pierre Vignon, 1806-1842, monumento às vitórias militares de Napoleão; modelo: Pártenon, Atenas; Em França
  • 11. • O Neoclassicismo francês adotou o ideário estético da Roma Imperial: • Palácio Bagatelle, François-Joseph Bélanger, Paris – exemplificativo do rigor clássico: harmonia, simetria, simplicidade decorativa • Teatro de Bordéus, Victor Louis ,1777 – o exemplo para os teatros que serão construídos pela Europa; longo pórtico colunado (ordem jónica), arco de volta redonda, resultando num edifício com simetria e harmonia. Em França
  • 12. • Em Inglaterra, o Neoclassicismo aparece como uma evolução natural da arte que já era aplicada. • Os Diletantti eram um grupo responsável pela promoção da arte clássica e pela defesa da aplicação da arte clássica, nomeadamente pela organização de expedições à Grécia e ao Médio Oriente. Este gosto pelos Cânones clássicos levou ao Neopalladismo, ou seja, a inspiração nos cânones renascentistas e maneiristas de Andrea Palladio (século XVI), cujo livro Os Quatro Livros de Arquitetura foi traduzido para inglês em 1715. Em Inglaterra: O Neolpalladismo
  • 13. • As construções palladianas caracterizavam-se por plantas simétricas, pela sobriedade decorativa e pela aplicação de elementos da gramática formal clássica como pórticos colunados, frontões triangulares, cúpulas, entablamentos direitos, frisos lisos ou decorados. Em Inglaterra: O Neolpalladismo
  • 14. • Na decoração interior são usadas as pinturas murais a frescos (com inspiração em Pompeia), os elementos arquitetónicos clássicos e as estatuetas. • Um dos exemplos das construções palladianas é a Chiswick House, de Richard Boyle, Lord Burlington, 1727, casa inspirada na Villa Rotonda, com simetria absoluta, ordem racional e proporções rigorosas. • Outras construções exeplificativas do neopalladismo são o Museu Britânico (Robert Smirke), o Banco de Inglaterra ( John Soane), Kenwood House (Robert Adam), e Somerset House (William Chambers). Em Inglaterra: O Neolpalladismo
  • 15. • Na Alemanha, a arquitetura neoclássica caracterizou-se pelo rigor científico e formal e pela influência grega (dórica). • Destaca-se, em Berlim, a Porta de Brandenburgo, de Karl Gottfried Langhans, com 12 colunas dóricas, inspirada nos arcos de triunfo, estando sobre o arco a estátua da deusa grega Eirene ou Irene - deusa da paz, numa quadriga puxada por cavalos. Na Alemanha
  • 16. • A Gliptoteca de Munique, de Leon von Klenze, mandada construir por Luís II da Baviera para guardar a sua coleção de escultura antiga, é outro exemplo. A fachada central evoca o pórtico do Erecteion grego e o interior assemelha-se a uma basílica romana (jogo de volumes da cobertura). Na Alemanha
  • 17. • Em Itália, os principais centros foram Milão (onde se destaca o Teatro La Scala, de Giuseppe Piermaríni) e Nápoles. Em Itália
  • 18. • Em Espanha, o Neoclassicismo marcou presença em Madrid, onde se realizaram diversas obras públicas, como a Porta de Alcalá, de Francesco Sabatini. Em Espanha
  • 19. • Nos EUA, o Neoclassicismo foi influenciado pelo neopalladismo inglês e pela arte grega, sendo o primeiro estilo artístico do país pois foi identificado com as virtudes republicanas. Destacaram-se como arquitetos Thomas Jefferson (Biblioteca da Univ. de Virginia), Benjamin Latrobe e William Thorton (Capitólio de Washington, de enormes proporções, que serviu de modelo para os capitólios dos restantes estados). Nos EUA
  • 20. • Temas: históricos, alegóricos, mitológicos, heroicos e retrato. • Pinturas em telas de grandes dimensões para mostrar a grandiosidade e monumentalidade dos conteúdos ideológicos das obras. • Predominância da linha, do contorno e do volume: composição geométrica, desenho rigoroso e linear, perfeccionismo técnico, tratamento elaborado da luz e do claro-escuro. • Paleta de cores sóbrias, não existe grande variação cromática (apelo à razão e não à emoção). • Naturalismo e idealização da realidade. Características da pintura neoclássica
  • 21. • Jacques-Louis David foi o fundador da escola académica da pintura neoclássica, cujo lema era “saber desenhar”, tratando a figura humana com grande clareza de expressão e despojada de qualquer sentimentalismo. As suas obras destacam-se: • pelo efeito teatral da composição, em que as personagens distribuem-se pelo espaço da tela como se fossem estátuas animadas, com gestos paralelos e justapostos • a perspetiva, linear ou aérea, quase desaparece e os fundos surgem uniformes, lisos e abstratos • as figuras, vestidas e tratadas de forma clássica, são colocadas em primeiro plano, sobressaindo o desenho e a volumetria. • temática preferencial: assuntos históricos, contemporâneos e da propaganda ideológica e, ainda, os retratos.
  • 22. O Juramento dos Horácios, 1784: disposição teatral: esquerda: três jovens lutadores; direita: grupo de mulheres; ponto central: mão que agarra as espadas; figuras vestidas ao modo clássico. Significado: os filhos de Horácio juram dar a vida por Roma, simbolizando o juramento coletivo como ato simbólico da revolução
  • 23. O Rapto das Sabinas, 1799 - composição clássica: dois combatentes preparados para o embate são detidos por uma mulher que se interpõe. Significado: alegoria ao estado da Revolução: convite para a paz entre os agressores internos e os defensores internos.
  • 24. Retrato de Madame Récamier: representação da dama como se fosse uma romana(vestuário e pose); a perspetiva quase desaparece e os fundos parecem uniformes, lisos e abstratos; olhar direto para o espectador.
  • 25. O general Bonaparte, 1797: David foi o principal retratista de Napoleão o jovem general é apresentado como o herói da Revolução, com sobriedade e altivez; o olhar forte e enérgico prenuncia o futuro imperador. Em A Sagração de Napoleão e a Coroação de Josefina, 1806-7, retrata a coroação de Napoleão como imperador de França numa cerimónia na Catedral de Notre-Dame de Paris, presenciada pelo Papa Pio VII. Significado: não submissão do Estado à Igreja e enaltecimento do novo regime político.
  • 26. A morte de Marat, 1793: fundo inteiramente liso, composição austera e estática; cromatismo sóbrio e modulado, como uma estátua. Significado: Marat como herói da revolução: a banheira como elemento que incapacita a vítima; caixote que servia de mesa; a arma caída no chão contrasta com a pena suspensa da mão (a sua verdadeira arma). Caso prático nº 3 : a morte de Marat
  • 27. • Como em muitos outros trabalhos de David, todos os objetos presentes na tela têm uma função concreta, tendo sido evitado qualquer detalhe ou alusão supérflua de forma a não prejudicar a clareza do tema. Desta forma, a composição é francamente encenada, de forma incluir todos os sinais e pistas para uma identificação e compreensão do acontecimento: a banheira, a faca, a carta, a ferida e o sangue.
  • 28. • Vemos na mão de Marat, pintado por Jacques-Louis David, a carta que Charlotte Corday lhe enviou, prometendo expor o enredo. David não transcreveu o texto exato, mas sim um resumo da suposta carta, que foi enviada a Marat: “Só que eu sou muito infeliz para ter direito a sua bondade”. "Il suffit que je sois bien malheureuse pour avoir droit a votre bienveillance"
  • 29. • Marat era um homem radical e impetuoso. Além disso, sofria de uma doença de pele, que deformava as suas feições. Mas em “A Morte de Marat”, este é retratado jovem e belo, com uma expressão serena no rosto. A sua posição lembra a “Pietà”, de Miguel Ângelo, conduzindo a uma analogia com a iconografia cristã.
  • 30. • A luz de “A Morte de Marat” é bastante teatral. Enquanto o caixote, a cabeça e os braços de Marat estão bem iluminados, os detalhes mais sangrentos ficam nas sombras. • Os móveis e sua simplicidade, bem como dos utensílios no quadro, revelam um Marat de poucas posses, um homem do povo. O caixote com a dedicatória de David lembra uma lápide. • A faca deixada no chão, é do mesmo tamanho da pena utilizada por Marat.
  • 31. • A inspiração da escultura foi a arte clássica. Os escultores neoclássicos dedicaram-se aos temas históricos, literários, mitológicos e alegóricos, representado as figuras com roupagens e poses semelhantes às dos deuses gregos e romanos, sendo estátuas belas mas pouco pessoais. • Teve como objetivo a glorificação e publicidade de políticos e de pessoas públicas, tendo sido colocadas estátuas nas praças das cidades, casas de nobres e burgueses e cemitérios. • Os escultores neoclássicos copiaram os modelos clássicos com fidelidade, minúcia, perfeição e sentido estético; os corpos eram nus ou seminus, serenos em composições simples e inexpressivos e impessoais. A escultura neoclássica Houdon, Voltaire
  • 32. • Jean-Antoine Houdon recebeu influência de Canova e foi um dos melhores retratistas, tendo representado figuras públicas com Voltaire, Diderot, Rousseau e Washington. A escultura neoclássica Diana, a caçadora Rousseau Diderot
  • 33. • Nas obras de Thorvaldsen, dinamarquês, transparece a elegância neoclássica. As poses e expressões de suas figuras são rígidas e formais, com inspiração na mitologia grega. No entanto, realizou também algumas obras para importantes homens da época como Pio VII. A escultura neoclássica Copernico Ganimedes e a águia de Zeus
  • 34. • António Canova foi um dos principais escultores desta época. O seu estilo foi fortemente inspirado na arte da Grécia Antiga. As suas obras foram comparadas às melhores da Antiguidade, e foi considerado como o maior escultor europeu desde Bernini. A escultura neoclássica Perseu com a cabeça da Medusa
  • 35. • António Canova atingiu o seu auge com obras de temas mitológicos, em que as figuras públicas aparecem transfiguradas em autênticos deuses romanos. Na obra “Paulina Borghese ou Bonaparte”, a irmã de Napoleão é apresentada seminua, como uma Vénus, com uma tranquilidade clássica e uma sensualidade moderada. A escultura neoclássica
  • 36. • Na obra Psiché reanimada pelo Beijo do Amor, Canova representa o movimento da escultura grega helenística e o sentido de beleza ideal, a simplicidade e a sensualidade subtil. A escultura neoclássica
  • 37. • Portugal reuniu uma série de situações adversas ao desenvolvimento da cultura e das artes: o absolutismo régio que conduziu a uma difícil penetração das ideias iluministas; o Terramoto de 1755; as invasões francesas e consequente fuga da família real para o Brasil e a dominação inglesa; a Revolução Liberal; a Independência do Brasil e, por fim, a Guerra Civil. • Em Portugal, fizeram-se sentir duas influências: Em Portugal • italiana, predominante na região lisboeta (bolseiros e artistas italianos); • inglesa (neopalladiana), predominante no Porto (colónia britânica), que se tornou primeiro centro da arquitetura neoclássica.
  • 38. No Porto: • John Carr, Hospital de Santo António: aparelho rusticado na bela arcaria do rés do chão; zona central e cantos ressaltados, parecendo-se com pequenos torreões. • John Whitehead, Feitoria Inglesa, sede comercial dos ingleses no Porto: Neopalladismo, pedra rusticada no rés do chão, pórtico de arcadas, profundo. • Carlos Amarante, Igreja da Ordem da Trindade. Em Portugal Joaquim da Costa Lima, Palácio das Carrancas.
  • 39. Em Portugal John Carr, Hospital de Santo António
  • 40. Em Lisboa: • José da Costa e Silva, Teatro de S. Carlos, inspirado no La Scala, foi encomendado por uma associação de ricos burgueses de Lisboa; volumes bem definidos, aspecto compacto e maciço; pórtico romano; aparelho rusticado do rés do chão • Costa e Silva e Francisco Xavier Fabri, Palácio da Ajuda. • Fortunato Lodi, Teatro Nacional de D. Maria II. • Ventura Terra, Assembleia da República. Em Portugal
  • 42. • A escultura neoclássica em Portugal ficou marcada por Machado de Castro e João José de Aguiar. • As duas oficinas de formação foram o Palácio de Mafra e, depois, o Palácio da Ajuda. • Machado de Castro foi formado nas oficinas de Mafra (ainda ao gosto barroco/rococó) e depois na Ajuda. • A estátua de D. José I , uma estátua equestre à maneira romana, demonstra a influência clássica, transmitindo solenidade, leveza e movimento. A escultura em Portugal
  • 43. • João José de Aguiar foi considerado o melhor escultor do seu tempo. • Produziu nove esculturas para o Palácio da Ajuda, representando virtudes: são figuras hirtas, de rosto intemporal e sereno, com vestes de pregueado simples. Na estátua de D. João VI revela a figura humana, num corpo idealizado e numa pose altiva (tipo imperador romano), com uma coroa de louros na cabeça e relevo muito cuidado. A escultura em Portugal
  • 44. • Na pintura, Vieira Portuense revela influência da pintura italiana e inglesa (visão colorista da paisagem). Foi um retratista atento ao pormenor e dedicou-se igualmente à representação de figuras religiosas (em composições nitidamente neoclássicas, com um envolvimento luminoso e místico, sem nitidez de contornos nem corporeidade). A pintura em Portugal
  • 45. • Domingos Sequeira teve vários percursos, terminando como impressionista. Dedicou-se a obras religiosas mas também a temas alegóricos e aos retratos. As suas obras-primas são numerosos esboços, onde a luz e a cor se aproximam do impressionismo, demonstrando o seu espírito defensor da liberdade e otimista. A pintura em Portugal