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Realismo

  1. 1. Realismo
  2. 2. “ Eu não posso pintar um anjo porque nunca vi nenhum. Mostrem-me um anjo e eu pintá-lo-ei.” Gustave Coubert
  3. 3. Origem do Realismo O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano. Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo , onde a objetividade está presente,porém sem o conteúdo ideológico.
  4. 6. Realismo • Movimento do Séc. XIX, que tem início mais ou menos na década de 30. • Tem como marco associado o aparecimento da Fotografia «(…) realizava-se uma série de descobrimentos científicos dos mais variados géneros, que fomentaram a eclosão de uma doutrina optimista: o do progresso social.» ... A Lavadeira, Honoré Daumier, 1863
  5. 7. Realismo ...«Assim, como outrora o homem do romantismo sentia a nostalgia do passado , a partir de agora os ideais irão ser projectados para o futuro . Em vez de sonhar, como antes, com a melhoria utópica de uma vida que lhe aparecia como algo substancialmente imutável, o homem orienta agora as suas especulações a partir da realidade: torna-se realista »
  6. 8. Realismo O Realismo é uma forma de expressão artística que procura reproduzir de forma mais ou menos evidente e naturalista o mundo e os objectos da realidade envolvente, surgindo de forma cíclica ao longo da história e tendo como grande impulsionadora a França. O Angelus, Jean-François Millet, 1858-1859
  7. 9. Realismo Caracteriza-se por: • Pintura figurativa • Retratavam-se cenas reais • Não apenas as mais «belas» • Outras realidades, como a pobreza, as más condições de vida Marques D’Oliveira
  8. 10. Retratavam degradação da parte «feia» da vida
  9. 11. Naturalismo e Realismo No século XIX, o termo Realismo estava associado ao conceito de Naturalismo, corrente estética que reagiu contra o subjectivismo romântico e o idealismo classicista. As Respigadoras, Jean-François Millet, 1857
  10. 12. Naturalismo e Realismo O interesse dos artistas pela realidade visível manifestou-se primeiramente em França com um grupo de pintores que, nos anos 30 do séc. XIX, abandonou a agitação urbana que então se vivia e o rigoroso academismo da época, para se instalar em plena Floresta de Fontainebleau, na aldeia de Barbizon, onde desenvolveu uma pintura da Natureza, em pleno ar livre, inaugurando a pintura fora dos ateliers. Clara ou Torcendo a Roupa, José Malhoa, 1903
  11. 13. Naturalismo e Realismo “ A pintura do século XIX fez sua primeira ruptura com a literatura quando, na pessoa de Coubert, fugiu do espírito para a matéria. Courbet, o primeiro verdadeiro pintor da vanguarda, tentou reduzir a sua arte a dados sensoriais imediatos, pintando unicamente o que os olhos podiam ver, como uma máquina sem o auxílio do espírito.”
  12. 14. Naturalismo e Realismo <ul><li>A natureza: </li></ul><ul><li>Era o tema principal </li></ul><ul><li>Amada com intensidade </li></ul><ul><li>Estudada directa e objectivamente </li></ul><ul><li>Única fonte de inspiração </li></ul><ul><li>Esta «corrente» ainda se mantém nos nossos dias... </li></ul>Charneca de Belas, Silva Porto
  13. 16. A Revolução Industrial foi um factor muito importante para o desenvolvimento da Arquitectura do Ferro no XIX O desenvolvimento da indústria metalúrgica, têxtil, a máquina a vapor e as novas fontes de energia (electricidade e petróleo) caracterizam este crescente progresso que teve consequências a nível económico, tecnológico e sócio-cultural Arquitectura do Ferro fundição belga
  14. 17. Os engenheiros eram portadores de maior preparação científico-técnica Foram eles que inovaram ao criarem novas infra-estruturas para produção e transportes: fábricas, armazéns, gares de caminho-de-ferro , mercados, pontes, pavilhões… Aproveitaram os novos equipamentos e os novos materiais (tijolo cozido, ferro, vidro, aço, cimento armado e o betão)
  15. 19. <ul><ul><li>O Construtor Gustave Eiffel – Principal impulsionador da arquitectura do ferro </li></ul></ul><ul><ul><li>Gustave Eiffel nasceu em Dijon, na França, em 1832. Graduou-se pela École Centrale des Arts et Manufactures. Tornou-se um importante construtor de pontes metálicas para ferrovias e utilizou o domínio desse conhecimento para projectar a Torre que leva o seu nome. Gustave Eiffel também foi o responsável pela estrutura interna da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque. Faleceu em 27 de Dezembro de 1923. </li></ul></ul>Gustave Eiffel
  16. 20. Torre Eiffel
  17. 21. Projectada por Gustave Eiffel em 1889; Foi relevante para a divulgação do uso do metal em construções. Edifício mais alto do mundo, com altura projectada em 300 metros. Foram feitos 5.300 desenhos, detalhando as 18.038 peças que compõe a torre. O monumento foi construído para expor temporariamente a Feira Mundial, realizada naquele ano na capital francesa. Quase foi destruída em 1909 e só foi salva por ter sido descoberto o seu uso para transmissão de sinais de rádio. Desde então, tornou-se um dos monumentos mais famosos do mundo. 
  18. 22. Estátua da Liberdade
  19. 23. Projectado por Joseph Paxton em 1851; o Arquitecto do Projecto foi o Inglês Thomas Dillen, 1861 Superfície coberta - equivalente a 3.300 colunas e 2.224 vigas de ferro que seriam vedadas com 300 mil placas de vidro); o Palácio de Cristal é formado por uma estrutura metálica e placas de vidro francês. O Palácio de cristal de Londres é um dos exemplos de como a Revolução Industrial influenciou os estilos arquitectónicos. Foi destruído num incêndio, em 1936.  Palácio de Cristal, Londres
  20. 24. Características <ul><li>O ferro foi utilizado na construção de edifícios com carácter utilitário, como pontes, mercados, pavilhões de exposições, grandes armazéns e estações ferroviárias.   </li></ul><ul><li>O ferro permitiu: - libertar as paredes da sua função estrutural; - construção modular, de elementos pré fabricados e estandardizados; - construção em altura e mais barata; - desenvolvimento de novos gostos e conceitos estéticos; - grande linearidade dinâmica e estrutural das barras que aliadas ao vidro desmaterializam os volumes arquitectónicos interpenetrando-os de luz e ar. </li></ul>
  21. 25. <ul><li>Funcionalidade </li></ul><ul><li>Simplicidade estética </li></ul><ul><li>Simplicidade estrutural (uso de vigas em “I” e em “H”) </li></ul><ul><li>Coexistência com elementos decorativos </li></ul>
  22. 26. Ponte de D. Luís I- Porto
  23. 27. Palácio de Cristal, Porto O Palácio de cristal do Porto foi construído por Thomas Dillen Jones, em ferro e vidro com a finalidade da exposição Industrial Internacional do Porto e da Península em 1865.
  24. 28. Ponte D. Maria Pia
  25. 29. O Elevador de Santa Justa é uma obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto. Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Elevador de Santa Justa, Raoul Mesnier du Pousard, 1900-1901, Lisboa Arquitectura do Ferro em Portugal
  26. 30. Foi edificada no princípio do século XX, no Porto, no preciso local onde existiu o Convento de S. Bento de Avé-Maria. Daí o nome com que a estação foi baptizada. O átrio está revestido com vinte mil azulejos historiados, do pintor Jorge Colaço (1864-1942). É um dos mais notáveis empreendimentos artísticos que marcou o início do século. O edifício é do arquitecto Marques da Silva. Estação de São Bento, Porto

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