1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 31/01/2017
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OIC: exportação mundial de café aumenta 7% ante dezembro de 2015
Agência Estado
31/01/2017
A exportação mundial de café registrou aumento de 7%
em dezembro de 2016, em comparação com o mesmo
mês de 2015. Foram embarcadas 10,166 milhões de
sacas de 60 kg em comparação com 9,500 milhões de
sacas em dezembro de 2015. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC),
divulgada hoje.
Do total embarcado em dezembro, 6,542 milhões de sacas foram de café arábica (mais 7,4%
ante 2015, quando foram exportadas 6,091 milhões de sacas). A exportação de robusta no
mês passado foi de 3,624 milhões de sacas (aumento de 6,3%), pois em dezembro de 2015
foram embarcadas 3,409 milhões de sacas.
A exportação mundial nos três primeiros meses do ano agrícola 2015/16 (outubro a dezembro
de 2016) registrou crescimento de 8,3% em comparação com o mesmo período anterior, de
27,490 milhões para 29,773 milhões de sacas. Desse total, 19,233 milhões de sacas foram de
arábica (mais 8,5) e 10,539 milhões de sacas de robusta (mais 7,9%).
MG: cafeicultores foram os maiores tomadores de crédito em dezembro
Notícias Agrícolas
31/01/2017
Jhonatas Simião
No mês de dezembro, o café foi o produto que mais teve recursos tomados tanto na
quantidade de contratos quanto em recursos por parte dos produtores no Plano Safra 2016/17,
em seus mais diversos programas e linhas de crédito, em Minas Gerais – maior estado
produtor do grão no Brasil. No período, foram destinados R$ 583,02 milhões com pouco mais
de 8 mil contratos, ante R$ 487,89 milhões em 2015. Esse recurso foi adquirido pelo
cafeicultor, principalmente, para custeio dos tratos culturais da safra deste ano que será colhida
nos próximos meses.
"Esse destaque do café reflete o momento em que os produtores precisam fazer os tratos
culturais para a safra, comprar insumos", afirma a coordenadora da Assessoria Técnica da
FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Aline Veloso.
Em todo o ano de 2016, no estado de Minas Gerais, foram formalizados 49.149 contratos para
o café, totalizando R$ 3,18 bilhões. Já em 2015, foram 107.516 contratos e US$ 6,55 bilhões.
"A queda no volume de recursos acessado e de contratos está ligada ao cenário econômico
incerto no Brasil. O produtor está cauteloso em fazer qualquer investimento e o clima também
está bastante instável. Ainda assim, 13% de todo o recurso do Plano Safra foi aplicado em
Minas Gerais", afirma Aline.
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O Funcafé é o programa que destina maior quantidade de recursos para o produtor de café, em
2016 foram quase R$ 3 bilhões para estocagem, custeio, investimento, comercialização e
outros destinos permitidos. Além dele, o Governo disponibiliza diversos outros programas e
linhas de crédito para a o cafeicultor.
Apesar dos problemas técnicos com o sistema dos bancos nos últimos dias, Aline afirma que
as concessões dos créditos do Plano Safra para o produtor seguem bem. "Não tivemos
nenhuma informação de problemas com acesso ao crédito para custeio. O ritmo de adesões
está normal", afirma.
Fazendas usam novas técnicas para impulsionar produção de café em MG
Globo Rural
31/01/2017
César Dassie
As fazendas de café do Brasil enfrentam grandes mudanças. O objetivo é elevar a
produtividade, reduzir custos e melhorar a qualidade dos grãos. Algumas tecnologias fazem a
diferença nos cafezais.
Na fazenda Santa Helena, no município de Areado, as máquinas dão conta de colher 90% da
lavoura.
“Uma colheita como a desse ano, com oito mil sacas, que eu teria que ter uns 270
trabalhadores, hoje eu faço com três colhedeiras e vinte e poucas pessoas. A colheita manual
é duas vezes e meia mais cara que a mecanizada”, diz Célio Landi Pereira, agrônomo,
administrador da Fazenda Santa Helena.
Com dois cilindros de varetas rígidas, a colheitadeira parece pentear o pé de café. Com a ideia
de se colher cada vez mais por hectare, o agrônomo Matiello aponta outro aspecto vital para a
cafeicultura moderna: a renovação.
“Os nossos avós, os nossos pais queriam cafezal por 100 anos. Hoje, tecnicamente, a gente
admite aí 20, no máximo 30 anos, porque vão surgindo novas variedades. Novas tecnologias.
Você tem que trocar para colocar uma planta mais produtiva no lugar daquela pouco produtiva”,
explica.
Em uma área da fazenda Santa Helena, o trator já arrancou vários pés de um talhão de 15
hectares e 28 anos de idade, que acabou de ter sua última colheita. A estratégia com esse
manejo é elevar a produtividade para algo em torno de 45 a 50 sacas por hectare nos próximos
anos. Isso é praticamente o dobro da atual média do Brasil.
“Ou seja, nós temos hoje em torno de 15 hectares com 50 mil plantas. Nesse novo plantio nós
vamos conseguir nos mesmos 15 hectares, 75 mil plantas. É como se a gente tivesse
ganhando hoje cinco hectares a mais dentro dos mesmos quinze hectares que a gente tem”,
explica o gerente da fazenda.
De todo café produzido no Brasil, 700 mil hectares estão em áreas acidentadas, com
declividade que varia de 25 a 50%. É o chamado café de montanha. Se caminhar é difícil,
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imagine plantar, colher e fazer os tratos culturais. A imagem ao longe revela um cenário bem
bonito, mas o dia-a-dia é bastante complicado.
Em terrenos acidentados, o jeito é pensar em reestruturar a lavoura seja na produção, seja na
melhoria do acesso de máquinas e implementos. É isso que se vê na Fazenda Sertãozinho, no
município de Botelhos. A lâmina que rasga o barranco trabalha na construção de terraços para
nivelar as ruas da plantação.
“Dependendo um pouco do espaçamento, nós fizemos 180 quilômetros de terraceamento em
linha, como se fosse em linha reta. Nós estamos conseguindo trabalhar com tanque
pulverizador em áreas que a gente só fazia manual” Lucas Antônio Gonçalves Franco,
agrônomo - Fazenda Sertãozinho
Até 2018, a fazenda deve adotar os terraços em 80% da sua área. Fora a facilidade da
mecanização, os terraços trazem ainda outros benefícios. “Esse degrau diminui a velocidade
da água. A água vem correndo pelo morro e a água passa mais tempo e filtra. Até a nascente
lá embaixo vai ser beneficiada. O próprio adubo, que não vai escorrer, vai ser melhor
aproveitado, para um melhor crescimento e a produção do café”, diz José Braz Matiello,
agrônomo.
O café é uma planta que naturalmente produz mais num ano e menos no outro. E uma das
últimas tendências no manejo da lavoura busca eliminar a safra menor para fazer com que a
planta só carregue a cada dois anos. Essa é a chamada poda de safra zero. Depois da colheita
do ano bom, o pessoal faz cortes drásticos nas laterais e no ponteiro. Com esse tipo de poda
cai a chamada bienalidade do pé de café.
“A produção alta é cinco vezes maior do que a produção baixa. A gente diz que um ano ela se
veste e no ano seguinte ela veste o cafeicultor. A gente quer zerar a safra e deixar só a safra
alta. O café com carga é uma safra fácil de colher, seja manual ou mecanizada. Cada saca
colhida vai ser muito mais barata”, explica Matiello.
Em áreas de montanha, os pequenos produtores são os donos da maior parte das
propriedades. Para ser competitivo com pouco recurso, "é preciso usar a tecnologia, sem
esquecer a produtividade. Usar o que ele tem de mais importante que é a mão de obra
familiar”, José Braz Matiello, agrônomo.
É na mesa de prova que se atesta se a trabalheira na lavoura e no beneficiamento produziu um
café de qualidade. “Não existe máquina ainda que substitua o paladar humano. Então, tudo o
que foi feito lá atrás, toda dinâmica, toda logística, tem resultado em cima da mesa”, diz
Rosseline de Paula Rodrigues, classificador e degustador.
Diante de tantas possibilidades para cuidar bem do café, cada agricultor deve avaliar qual a
tecnologia mais adequada para o relevo da sua fazenda, para o propósito da sua produção e,
claro, verificar se os investimentos cabem no bolso. Só assim, o café brasileiro vai continuar
fazendo sucesso nas xícaras do mundo todo.
“Muito suor para chegar nesse cafezinho aqui. Hoje de cada três xícaras de café que são
tomadas no mundo inteiro, uma é de café brasileiro”, afirma Matiello.
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Cobre é aliado do cafeicultor na busca por qualidade dos grãos
Grupo Cultivar
31/07/2017
Camila Castro
O Cobre pode ser considerado um
dos micronutrientes mais
importantes no manejo da cultura do
café.
Com funções que contribuem para o
melhor vigor, metabolismo e
sanidade da planta, o elemento
pode ser utilizado ao longo do ciclo
produtivo, mas tem principal ação
nas fases de pré e pós-florada e pós-colheita, auxiliando na preservação das folhas no verão,
fator primordial que favorece a manutenção dos frutos viáveis até a colheita.
Esses períodos estão ligados diretamente à quantidade e qualidade do grão produzido,
impactando diretamente na rentabilidade do produtor.
A utilização de soluções naturais à base de cobre é uma prática feita há dois anos na Fazenda
Cachoeira, em Monte Santo (MG).
O técnico em cafeicultura da propriedade, Eder Cesar Ribeiro, conta que observou mudanças
no desenvolvimento da lavoura. “A planta tem se mostrado com mais vigor, com mais
capacidade de desenvolver seus frutos, o que impacta em nossa produtividade”, explica.
De acordo com o engenheiro agrônomo Cleiton de Morais, da Alltech Crop Science, o cobre
estimula o vegetal na realização da fotossíntese dando mais energia à planta. Dessa forma,
durante a pré e pós-florada, “a clorofila capta a luz do sol e a transforma em fotoassimilados,
que serão deslocados para o preenchimento dos grãos. Que mais tarde terão mais peso”,
afirma.
A pós-colheita também é uma fase destacada por Morais devido à função cicatrizante do cobre.
“Na hora de efetuar a colheita, é possível que algumas partes da planta, como folha e ramos,
se machuquem formando feridas que permitem a entrada de bactérias. Por isso, o uso do
cobre neste momento traz um efeito cicatrizante, diminuindo as chances de incidência destes
problemas”, complementa.
Femagri 2017
De 8 a 10 de fevereiro, a Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas, promovida
pela Cooxupé, em Guaxupé (MG), traz aos produtores da região os principais destaques e
novidades do mercado. Pelo terceiro ano consecutivo, a Alltech Crop Science estará presente
no evento para esclarecer dúvidas dos agricultores sobre o uso da biotecnologia e como as
soluções naturais, como as à base de Cobre, por exemplo, podem auxiliar no manejo do café.
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Expocafé chega a sua 20ª edição
Ascom SEAPA
31/01/2017
A Expocafé chega a sua 20ª edição
em 2017. O evento, realizado no
Campo Experimental da Empresa
de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais (Epamig), em Três Pontas,
Sul de Minas Gerais, atrai
cafeicultores e empresários das
principais regiões cafeeiras do
Brasil.
Este ano, a data de realização da
feira foi antecipada para o mês de
maio, entre os dias 16 e 19. Esta é
uma reivindicação dos participantes
para que o evento antecedesse o período de colheita de forma que as novidades apresentadas
no evento já possam ser utilizadas nesta safra. Bastante democrática, a Expocafé reúne
fornecedores de diversos tipos de insumos e produtos para a cafeicultura, de embalagens e
sacarias de juta de R$5, por exemplo, até máquinas de milhares de reais, atendendo assim do
pequeno ao grande produtor.
Na edição anterior, a Expocafé registrou visitantes de 16 estados brasileiros e também de
países produtores como Costa Rica, Guatemala, Colômbia, Chile, Espanha, Portugal e Japão.
Com mais de 150 expositores, o evento movimentou cerca de 200 milhões de reais em
negócios realizados e prospectados.
Comercialização
Pela sexta vez, o evento será organizado pela Epamig que já iniciou as negociações para
venda de estandes. "Este ano serão comercializados mais 9 estandes, em função da
ampliação da área da feira para 12,5mil m2", afirma o coordenador de comercialização, Antônio
Nunes. Além disso, estão programadas melhorias em infraestrutura para a área de exposição
do evento.
Cerca de 50% dos estandes já estão vendidos. Até o dia 03 fevereiro serão atendidos os
expositores que participaram da edição 2016 e fizeram a pré-reserva de estandes. Em seguida,
serão abertas as negociações para novos interessados em participar da 20ª edição.
Informações sobre comercialização: antonio.expocafe@epamig.br / (32) 3379-2649 - (31)
98313-7827.
Serviço: 20ª Expocafé
Data: 17 a 19 de maio de 2017
Local: Campo Experimental da Epamig - Rodovia Três Pontas / Santana da Vargem, km 06 -
Três Pontas (MG)
Site: www.expocafe.com.br
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Colômbia deve produzir 14,5 milhões de sacas de café em 2017
CaféPoint
31/01/2017
A Colômbia projeta uma produção de café de 14,5 milhões de sacas de 60
quilos esse ano, a melhor em mais de duas décadas, enquanto se concentra
em aumentar a produtividade, fomentando a fertilização, disse o gerente da
Federação Nacional de Cafeicultores, Roberto Vélez.
O país produziu em 2016 uma colheita de 14,2 milhões de sacas, a melhor dos
últimos 23 anos, impulsionada pela renovação dos cafezais, ainda que tenha sido afetada por
uma greve de caminhoneiros e uma seca causada pelo fenômeno climático, El Niño.
“Devemos estar em um número que não tem porque nos afastar do que colhemos em 2016. Os
volumes de produção podem ser iguais ou um pouco superiores. Eu não descartaria chegar
aos 14 milhões e meio de sacas ou um pouco mais”.
Ele prognosticou um bom ano para os produtores colombianos de café, com um preço
internacional entre US$ 1,40 e US$ 1,70 por libra, devido a uma menor colheita do Brasil que
poderia deixar o mercado com um pequeno déficit a nível mundial.
A Colômbia tem 930.000 hectares de café cultivados. Vélez disse que o principal objetivo será
aumentar a produtividade a pelo menos 21 sacas por hectare, dos 18 atuais, incentivando os
produtores a fertilizar seus cultivos, uma prática que abandonaram nos últimos anos para
reduzir custos diante das baixas margens de lucros que tinham.
“No momento, estamos concentrados no tema da produtividade, nós não temos um programa
de expansão de cultivos. O foco da federação está agora em tratar de aumentar a
produtividade”, disse ele.
“Os cafeicultores colombianos precisam voltar a fertilizar. A fertilização na Colômbia é muito
pobre com relação ao que aplica um produtor no Brasil e no Vietnã”.
Velez disse que se o país conseguir aumentar a produtividade para 21 sacas por hectare pode
chegar a uma produção anual de entre 16 milhões e 17 milhões de sacas no futuro. A
produtividade do Brasil é de 27 sacas por hectare e do Vietnã, de 35.
Ele disse que os planos da Federação também procuram aumentar a densidade de culturas
5.000 plantas por hectare para 5.500 ou 6.000.
Velez também citou possíveis consequências do acordo de paz assinado pelo governo do
presidente Juan Manuel Santos com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (FARC) para acabar com um conflito armado de mais de 50 anos, que deixou
220.000 mortos e milhões de desalojados.
"Há outras áreas da Colômbia, que poderiam entrar no setor de café, que têm sido áreas
violentas tradicionais; não se trata somente de silenciar as armas, você tem que dar a esses
lugares, essas populações, meios de subsistência, meios econômicos para seguir avançando,
tem que trazer a prosperidade", disse ele.
As informações são da Reuters / Tradução por Juliana Santin
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Café: exportações de Uganda aumentam 24% em dezembro
Agência SAFRAS
31/01/2017
Fábio Rübenich
As exportações de café de Uganda cresceram 24% em dezembro na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, impulsionadas por boas
condições climáticas, disse a Uganda Coffee Development Authority nesta
segunda-feira. Os embarques aumentaram para 424.451 sacas de 60
quilos, contra 342.429 sacas. A Uganda é o principal exportador de café
do continente africano.
A safra foi beneficiada nas regiões oeste e sul do país por chuvas bem distribuídas e que
chegaram no momento certo, ajudando o desenvolvimento e o amadurecimento dos grãos, o
que resultou em ganho de produtividade.
A receita das exportações aumentou 54%, atingindo US$ 51 milhões, puxada pelo crescimento
do volume e da melhora nos preços globais. As exportações do ano-safra (outubro-setembro)
totalizam um milhão de sacas, com receita de US$ 126 milhões. O crescimento em volume
chega a 27%.
Uganda produz principalmente café robusta. As exportações totais em 2016/17 devem atingir
3,8 milhões de sacas, contra, 3,32 milhões de sacas na temporada anterior. As informações
partem da Dow Jones.