1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 13/07/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
MG: chuva atrapalha colheita de café
Canal Rural
13/07/2015
A chuva nas regiões cafeeiras de Minas Gerais pode prejudicar a qualidade do grão. Segundo a
Fundação Procafé, a colheita no estado já está atrasada um mês.
O engenheiro agrônomo e pesquisador da Procafé André Luiz Garcia comenta o assunto e diz que os
produtores têm dificuldade para colher um produto de qualidade.
Segundo ele, a maturação desigual também atrapalha. Assista à matéria no site do Canal Rural:
http://www.canalrural.com.br/videos/mercado-e-cia/chuva-atrapalha-colheita-cafe-59284.
Quebra da safra do conilon no Espírito Santo prejudica negócios
Globo Rural
13/07/2015
Ivaci Matias
Cultivar café no meio das montanhas do Espírito Santo é um grande desafio. É praticamente
impossível manejar a lavoura com o uso de máquinas. Quase todo o serviço depende de muita mão
de obra. Mesmo assim, os produtores capixabas estão conseguindo melhorar a produtividade de
suas lavouras.
No ano passado, eles colheram dez milhões de sacas. Uma marca histórica, conquistada graças aos
investimentos na renovação dos cafezais e na adoção de um sistema de divisão do trabalho que está
dando muito resultado na região.
Nessa região do espírito santo, existe a tradição da parceria agrícola. O dono do cafezal terceiriza a
produção para várias pessoas e eles dividem tudo meio a meio. É o caso de Gilson Barcelos da Silva,
parceiro de uma fazenda da região.“Esse ano tá meio braba, uma quebra grande, uns 75%,
principalmente por causa da seca ”, afirma.
A seca atingiu todas as regiões produtoras de café conilon no início do ano. Justamente na fase de
formação dos grãos. Os técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão
Rural (Incaper) já estão percorrendo as lavouras para fazer um levantamento dos prejuízos.
“A gente observa que esse fruto tá de menor tamanho. Além disso, está mais leve, então isso
interfere na produtividade e na qualidade final do produto. A estimativa do prejuízo varia muito de
região pra região. No estado do Espírito Santo, a segunda estimativa de safra, a gente prevê um
prejuízo na ordem de 22%, mas nós temos propriedades e regiões onde esse prejuízo passa de
60%”, diz Romário Ferão, agrônomo do INCAPER.
É o caso do município de Castelo, onde o agricultor Isaldino Frossard cultiva 40 hectares de café
conilon. Ele está acostumado colher 62 sacas por hectare, mas esse ano vai colher 20, 22.
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“Financiei 20 hectares, metade da lavoura. Estamos trabalhando pra receber o seguro, pra ver se o
prejuízo fica um pouquinho menor”, declara.
“O produtor que não tem esse seguro vai precisar arcar com esse prejuízo, então ele tem que se
planejar pra enfrentar essas adversidades climáticas, usando sobretudo as tecnologias, como usar
variedades mais tolerantes à seca, usar irrigação, um bom manejo da poda do café, tudo isso vai
ajudar pra conviver com esses problemas climáticos”, alerta o agrônomo.
Link para assistir à reportagem: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/07/quebra-
da-safra-do-conilon-no-espirito-santo-prejudica-negocios.html.
GEADA NEGRA: Menos quantidade, mais qualidade
Folha Web
13/07/2015
Celso Felizardo
Em uma rápida passada de olho pelo cardápio de uma cafeteria, dessas com receitas
'gourmetizadas', Cláudio Teodoro da Silva, de 63 anos, franze a testa em sinal de desaprovação e
pede o tradicional cafezinho quente e doce de doer os dentes que aprendeu a beber com os avós na
fazenda, no Norte Pioneiro. "Café e gelo juntos? Coisa boa não dá", resmungou. A receita de café
gelado que a cada dia ganha mais apreciadores soa como heresia para quem perdeu quase tudo
com a geada de julho de 1975. Quarenta anos depois, as chagas teimam em não fechar.
Porém, como definiu Euclides da Cunha, em Os Sertões, "O sertanejo é, antes de tudo, um forte". No
Sertão do Tibagi, nome usado para designar o Norte do Paraná nos primeiros mapas, apesar da terra
fértil, as geadas surgiam constantes. Foram duas no início da década de 1950, uma em 1969 e outra
em 1972. Mas nenhuma se compara a de 1975. Mesmo com todas as adversidades, a resiliência dos
cafeicultores se mostrou mais forte. A adaptação que garantiu a sobrevivência dos cafezais no
Estado passou pelo processo da troca da quantidade pela qualidade.
Em 2006, um pequeno grupo de cafeicultores do Norte Pioneiro se atentou para o potencial dos grãos
especiais, mirando o mercado de exportação. Com parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater), o Projeto Cafés Especiais ganhou corpo e, em 2012, o café produzido na região obteve
certificação de Indicação Geográfica de Procedência (IGP) do Instituto Nacional da Propriedade
Intelectual (INPI). Atualmente, são 45 municípios e 7,5 mil cafeicultores envolvidos no projeto que
produz 1,3 milhão de sacas beneficiadas por ano, o que corresponde a 50% da produção paranaense
de café.
Com exceção do Norte Pioneiro, somente outras duas regiões produtoras de café no País
apresentam o certificado de procedência: o Cerrado Mineiro e a Serra da Mantiqueira, ambas em
Minas Gerais. Segundo o coordenador do projeto regional da Emater no Norte Pioneiro, Otávio
Oliveira da Luz, a introdução do café especial nasceu da necessidade de sobreviver à crise que já
durava 10 anos sem valorização do café tradicional no mercado. "Muitas das famílias envolvidas já
produzem café de excelente qualidade. Continuamos com o trabalho de conscientização das famílias
dos cafeicultores. Alguns cuidados extras agregam valor ao produto final", contou.
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Com a transferência de tecnologia realizada pela Emater, os cafeicultores tiveram de mudar técnicas
de cultivo e manuseio do café. A primeira orientação é adquirir mudas de qualidade. Em seguida, as
instruções indicam a correta proteção do solo, adubação e adensamento. A redução de agrotóxicos
nas lavouras também é fundamental. Todos os produtores devem seguir regras de legislação
ambiental e de responsabilidade social.
Rondônia colhe safra recorde de 1,8 milhão de sacas de café neste ano
Rondônia Dinâmica
13/07/2015
Segundo maior produtor de café conilon do País (Foto: Renata
Silva – Embrapa), o Estado de Rondônia se prepara para bater um
recorde nesta safra de 2015, com a produção de 1.856,8 milhão de
sacas, superando o resultado do ano passado em 379,5 mil sacas.
A informação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
e consta do seu relatório se monitoramento agrícola, apurado até
junho de 2015, que desenha um crescimento percentual de 25,7%.
A estimativa da companhia, na verdade, apenas confirma as
informações do secretário da Agricultora de Rondônia (Seagri),
Evandro Padovani, que comemorou os números, lembrando que
eles refletem a estratégia do Governo de aumentar a produção
simultaneamente com a redução da área plantada. Para ele, este
desempenho da cafeicultura rondoniense é o resultado de vários
fatores, como o emprego de tecnologia em todas as fases de
produção, e principalmente do uso de material clonal na produção de mudas (modificação genética).
Segundo o secretário, o Estado contou com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), que desenvolveu especialmente para Rondônia uma cultivar, um novo tipo de café – BRS
Ouro Preto – com adaptabilidade e condições propícias ao solo e clima da região, além naturalmente
da adoção de técnicas especiais de irrigação e adubação que foram disseminadas entre alguns dos
22 mil produtores de café conilon no Estado de Rondônia. Importa esclarecer também que o café
clonal, modificado geneticamente, além de mais resistente a pragas e doenças, apresenta uma
produtividade superior ao café convencional, o que é um fator a considerar neste desempenho
produtivo da cafeicultura estadual.
Com tradição no cultivo do café, Rondônia tem atualmente uma área de mais de 95 mil hectares
ocupadas com lavouras de café, que elegeu, pela ordem, os municípios de Cacoal, São Miguel do
Guaporé, Alta Floresta, Machadinho, Nova Brasilândia, Ministro Andreazza, Alto Alegre, Alvorada,
Buritis, Seringueiras, Ji-Paraná, Novo Horizonte e Santa Luzia, como os maiores produtores,
respondendo juntos por 93% da produção total de café conilon do Estado.
Na verdade, o resultado que o Estado está obtendo nesta safra poderia ser ainda maior, visto que
neste universo de 22 mil produtores estabelecidos em 95 mil hectares de área cultivada, apenas 9%
deles estão adotando tecnologias e práticas culturais, como o emprego de cultivares melhoradas,
controle fitossanitário (doenças e pragas), adubação, irrigação, condução de copa e boas práticas de
colheita e pós-colheita.
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O relatório da Conab indica, por fim, que esta alta performance na produção de café em Rondônia
contou também com outros fatores considerados essenciais à produção, entre eles a assistência
técnica proporcionada pelo Estado (Seagri e Emater) e condições climáticas favoráveis – a ocorrência
de chuvas em julho, agosto e setembro de 2014, que proporcionou uma boa florada e a frutificação
adequada das lavouras.
Consumo de café não está associado a obesidade e nem diabetes, aponta estudo
Zero Hora / Bem-Estar
13/07/2015
Pela primeira vez, pesquisadores utilizaram a análise de genes para investigar o impacto do consumo
de café para o organismo. Uma equipe dinamarquesa descobriu que o café não está associado ao
desenvolvimento de doenças como obesidade e diabetes, mas também não é um fator que diminui os
riscos dessas doenças de "estilo de vida".
O estudo, realizado por uma equipe da Universidade de Copenhague e dos Hospitais Herlev e
Gentofte, foi publicado no periódico International Journal of Epidemiology.
Os pesquisadores analisaram os genes de cerca de 93 mil pessoas por meio de um estudo sobre a
população de Copenhague para concluir que o café — uma das bebidas mais consumidas no mundo
— não aumenta e nem reduz o risco de desenvolver obesidade e diabetes.
Os cientistas consideraram certo número de genes que afetam o desejo humano por café. De acordo
com eles, esses genes são independentes de outros fatores de estilo de vida e assim, foi possível
concluir que o café, por si só, não está associado a esses problemas. O que pode ser afirmado com
essas conclusões é que pessoas com esse genes "especiais", em geral, bebem mais café do que as
outras.
Produção crescente preocupa setor cafeeiro de Antioquia, na Colômbia
Agnocafé
13/07/2015
É tanta a produção cafeeira em Antioquia, na Colômbia, que começa a trazer preocupação aos
cafeicultores. Segundo Alvaro Jaramillo, diretor executivo do Comitê de Cafeicultores de Antioquia,
quanto mais produção a região tiver, menor será o preço de compra.
"Desde a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia não estamos animando a criação de
novas áreas de café. Estamos motivando a produtividade para gerar maior rentabilidade", explicou
Jaramillo.
De fato, o preço do café atualmente em Medellín é de 654 mil pesos (243 dólares) por uma carga de
125 quilos, o que gera perdas ao setor, que trabalha com um preço de sustentação de 700 mil pesos
(260 dólares).
Para agravar a situação, de acordo com dirigentes do Comitê, as altas temperaturas e as mudanças
climáticas estão gerando novas zonas de exploração do café. "Esses fenômenos nos têm obrigado a
repensar e mudar a forma de fazer cafeicultura, pois as safras não são mais por temporadas, mas sim
ao longo de todo o ano", explicou Iván Arango Arcila, presidente do Comitê.
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Para afrontar essa situação que também afeta o comércio da cidade, o Cluster de Cafeicultores se
reuniu em uma mesa de trabalho sub-regional sobre a competitividade do sudoeste de Antioquia,
visando gerar estratégias que ajudem a planejar o futuro do grão na cidade e região.
Juan Leonargo Garzón, empresário e proprietário do Café Don Tulio, explicou que foram
apresentados diferentes planos de ação, já que há distintos estilos de café e vários tipos de
produtores. Ele assinalou que os cafeicultores devem se voltar para os cafés especiais, visando fazer
com que toda a cadeia tenha maiores benefícios.
Sobre esse tema, Arango asseverou que é necessária a "especialização do café", havendo o cuidado
de não existir a superprodução do café. "O topo para os grãos especiais é de 2,5 milhões de sacas ao
ano produzidas na Colômbia, ao passo que para os cafés regulares esse montante pode chegar a 12
milhões de sacas", complementou.