O documento descreve o 15o Cup of Excellence - Early Harvest de 2014 realizado no Brasil. 150 amostras de café foram selecionadas para a fase nacional do concurso, provenientes de 10 regiões de 5 estados brasileiros. Minas Gerais teve a maior representação, com 122 amostras selecionadas. Os lotes classificados deverão ser beneficiados e depositados em armazéns credenciados até 22 de setembro.
1. CLIPPING – 15/09/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
BSCA: Cup of Excellence - Early Harvest 2014 tem 150 amostras na fase nacional
P1 / Ascom BSCA
15/09/2014
Os profissionais de prova e classificação
que compõem o Júri Nacional do 15º Cup
of Excellence – Early Harvest 2014, que
corresponde à centésima edição do
concurso Cup of Excellence no mundo,
selecionaram 150 amostras que tiveram
nota mínima de 85 pontos (em uma escala
de 0 a 100) e irão para a fase nacional do
certame. A avaliação dos cafés – com
base em tipo, cor, aspecto, umidade,
defeitos e principalmente qualidade de
bebida – ocorreu em Varginha (MG), de 8
a 12 de setembro, na sede da Associação
Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). A
entidade organiza o evento, que conta
com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria
com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for
Coffee Excellence (ACE).
De acordo com a apuração, 10 regiões produtoras, de cinco Estados, terão representantes na fase
nacional do principal concurso de qualidade destinado a cafés produzidos por via úmida (cereja
descascado ou despolpado) no Brasil: Sul, Cerrado, Chapada, Mantiqueira e Matas de Minas Gerais;
Planalto da Bahia; Montanhas do Espírito Santo; Mogiana e Média Mogiana de São Paulo; e Norte
Pioneiro do Paraná.
O Estado com maior número de lotes aprovados para a próxima etapa do concurso foi Minas Gerais,
com representatividade de 81,33% (122 amostras) do total. Dos demais concorrentes, 12% são da
Bahia (18 amostras); 3,33% do Espírito Santo (5 amostras); 2,67% de São Paulo (4 amostras); e
0,67% do Paraná, com uma amostra aprovada. A relação, em ordem alfabética, dos produtores que
tiveram seus cafés classificados pode ser acessada no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence.
Os lotes selecionados para a fase nacional do 15º Cup of Excellence – Early Harvest 2014 deverão
ser beneficiados, preparados e depositados em um dos armazéns credenciados (vide regulamento no
site da BSCA http://www.bsca.com.br) até o dia 22 de setembro. Após esta data, não serão aceitos
depósitos de lotes participantes.
Na fase nacional, os lotes pré-selecionados irão à prova no período de 6 a 10 de outubro, com o
anúncio do resultado previsto para o dia 11. Essas amostras passarão, então, pelo crivo da Comissão
Julgadora Internacional, entre 13 e 17 de outubro, a qual fará o anúncio, na Universidade Federal de
Viçosa (UFV) – instituição anfitriã do evento –, ainda no dia 17, dos vencedores que participarão do
leilão do Cup of Excellence, a ser realizado em 26 de novembro de 2014.
Conselho Nacional do Café – CNC
Paulo A. C. Kawasaki
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2. AUDITORIA E APOIO
O 15º Cup of Excellence – Early Harvest 2014 é auditado pela empresa Safe Trace Café e conta com
o apoio da Universidade Federal de Viçosa, da CarmoCoffees, do Centreinar e do Centro de
Excelência do Café das Matas de Minas.
Mais informações: (35) 3212-4705 / 3212-6302 / info@bsca.com.br
Café: produtor busca independência em meio à "dança das commodities"
Agência Safras
15/09/2014
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Fábio Rübenich
Foi aberta no início da tarde de hoje a edição 2014 da Semana Internacional do
Café, com a presença destacada do ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Neri Geller, entre outras autoridades.
A primeira delas se manifestar foi o presidente das comissões de café da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da FAEMG, Breno
Mesquita (foto: Ruy Baron/Valor). Para ele, o produtor está constantemente em
busca de uma "sonhada independência em meio à dança commodities", ilustrou.
"Estamos no caminho certo. Abrimos espaço no mercado mundial após anos de
trabalho árduo. O café é uma commodity, sim, mas com muito valor agregado. O
produtor cada vez mais investe em inovação e tecnologia. Este está sendo um
ano marcado pela estiagem, mas o cafeicultor está conseguindo dar a volta por
cima, e está produzindo mais e melhor", enfatizou.
OCB: 53% DA SAFRA 2014 PASSOU POR COOPERATIVAS
O presidente do sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enalteceu a presença
do ministro no evento. "Agradeço a você por prestigiá-lo e valorizá-lo. Vamos
transformá-lo em um marco referencial para a cafeicultura no mundo", disse.
Conforme Lopes de Freitas, o cooperativismo está presente em todas as
cadeias do agronegócio. "Nesta safra 2014/15, cerca de 53% da produção de
café passou por uma cooperativa. O café combina com cooperativismo. Nosso
objetivo é encurtar a distância entre quem vende e quem consome", afirmou.
Segundo Freitas, em uma simples xícara de café, há "mais tecnologia do que em um chip de um
computador moderno. O mundo todo quer consumir esta maravilha que é o café. Temos que ter
orgulho, não vergonha de sermos produtores agrícolas", enfatizou.
Seca provoca queda na produção de café em propriedades de MG
Globo Rural
15/09/2014
A colheita do café arábica está terminando em Minas Gerais. Houve grande quebra principalmente
por causa da estiagem. Nas cooperativas do sul do estado, os estoques estão menores que os
mantidos no mesmo período do ano passado.
3. O café é a principal fonte de renda na propriedade do agricultor Guilherme Miranda, em Três Pontas,
no sul de Minas Gerais. No ano passado, a lavoura de 250 hectares rendeu sete mil sacas. Um
cenário diferente em relação a este ano. O produtor colheu apenas quatro mil sacas e teve de vender
70% dos grãos para cobrir os custos de produção.
A queda na produção e a necessidade dos produtores em vender provocaram diminuição dos
estoques das cooperativas em relação ao ano passado. O preço da saca, em torno de R$ 450,
também tem incentivado as vendas do café. Em três das principais cooperativas da região, os
depósitos têm dois milhões de sacas. São 20% a menos do que em 2013.
Em uma cooperativa de Três Pontas, todo o estoque de 2013 chegou a 1,2 milhão de sacas.
Praticamente não havia mais espaço em seis armazéns. Já agora, com a colheita quase finalizada, o
que foi entregue, somado à safra remanescente, só chega a 850 mil sacas.
“A moeda do sul de Minas é café. Quando essa safra diminui, diminuem os recursos que giram em
torno do comércio, da indústria, da prestação de serviço e na economia de um modo geral”, avalia
Nivaldo Melo Tavares, diretor da Cooperativa de Três Pontas.
Segundo o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais, Archimedes Coli, com a
safra menor e os estoques remanescentes praticamente esgotados, poderá faltar café para atender a
demanda.
“Se nós levarmos em consideração que o Brasil tem uma demanda de 54 milhões de sacas durante o
período de um ano, entre consumo interno e exportação, nós vamos ver que a safra que nós estamos
colhendo agora de 45 ou 46 ou 47 milhões, porque os números também são divergentes, nós
teremos um estoque exatamente para uma demanda de dez meses a 12 meses. Então, nos leva a
conclusão que nós vamos chegar a safra de 2015 com os estoques praticamente zerados”, alerta
Arquimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café.
ES: parceria agrícola ajuda a viabilizar a cultura do café
Globo Rural
15/09/2014
A parceria agrícola, também chamada de meação ou aforamento, é um sistema de trabalho muito
antigo, mas que está ajudando a viabilizar a cultura do café no Espírito Santo. A Região Serrana do
estado, com altitude média entre 500 e mil metros, tem clima ideal para a produção de café de alta
qualidade.
No município de Castelo, no sul do estado, o plantio começou em 1845. A Fazenda do Centro foi a
primeira grande produtora de café do estado. A sede foi tombada pelo Patrimônio Histórico e
transformada em museu. Fotos antigas mostram os escravos recrutados para cuidar das lavouras.
Depois da Abolição da Escravatura, em 1888, a fazenda entrou em decadência.
A cultura do café voltou em 1910, quando os frades agostinianos levaram para o local 300 famílias de
imigrantes italianos. O assentamento deles é considerado uma das primeiras iniciativas de reforma
agrária do país. Este ano, a colônia italiana da região comemora 104 anos de história. Até hoje, a
principal dificuldade deles é conseguir mão de obra para tocar as lavouras.
O problema é comum no Brasil, mas se agrava muito onde o relevo dificulta a mecanização. Na
região, muitas fazendas oferecem participação nos lucros da produção para atrair os trabalhadores.
Este é um dos motivos do sucesso dos contratos de parceria agrícola, firmados entre trabalhadores
rurais e proprietários, que vigora na região há mais de 100 anos.
José Coco, que produz 400 sacas de café por ano no município de Brejetuba, divisa com Minas
Gerais, diz que a mão de obra consome 40% do custo de produção, por isso, esse é o valor que ele
repassa a seus parceiros. “Nós damos todos os recursos básicos para eles morarem aqui, com casa
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4. e com toda estrutura básica, para eles trabalharem como parceiros. Indiretamente, eles são sócios”,
explica o produtor.
No sistema adotado, o dono da terra entrega ao parceiro um talhão de café que pode variar de dois a
dez hectares em plena produção. O dono da terra dá os insumos e o parceiro faz a adubação, a
poda, as pulverizações, a capina e a colheita, e fica com 40% da produção.
“O sistema dá um bom rendimento, a gente tem mais liberdade em relação a trabalho, porque as
vezes você precisa faltar um dia no trabalho e você não tem que avisar, nem sair mais cedo”, afirma
Roberto Martins, um dos parceiros de José Coco.
O sociólogo Antônio Cândido, que estudou o assunto na década 50, destaca a preferência dos
caipiras de São Paulo pela parceria ao invés do arrendamento, porque no arrendamento o
trabalhador paga um aluguel pela terra e corre todos os riscos, já na parceria existe uma sociedade
com riscos e proventos equivalentes.
Em Brejetuba, os contratos são firmados com a mediação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. As
regras estão no Estatuto da Terra, lei federal aprovada em 1964. O documento é aceito como
comprovação de trabalho junto à Previdência Social.
“O trabalhador rural hoje, conquistado por lei, ele aposenta. A mulher aposenta com 55 anos e o
homem com 60 anos, desde que comprovado, pelo menos, 15 anos de trabalho rural. O contrato é a
base de tudo isso. Ele não sendo proprietário, o primeiro passo é o contrato, que é onde ele se
baseia para requerer os benefícios previdenciários”, explica Valdeci Velloso, presidente do sindicato.
De acordo com Valdeci, atualmente em Brejetuba existem mais de mil contratos de parceria
celebrados entre famílias de trabalhadores e proprietários rurais.
O agricultor Anelicio Araújo acaba de comprar um sítio de quatro hectares, com seis mil pés de café
em produção, mais a casa onde mora com a mulher e a filha. O dinheiro veio da parceria de 14 anos
que mantém com a Fazenda Leogildo. Como ele só trabalha seis meses do ano na parceria, sobra
tempo suficiente para cuidar de seu sítio.
A Fazenda Leogildo tem quase 3,5 milhões de pés de café e colhe média de 40 mil sacas por ano. É
a maior produtora de café arábica do Espírito Santo. Carlos Luiz Charpinel representa a terceira
geração da família à frente da fazenda, formada pelo avô dele. Ele tem 166 parceiros contratados. A
maioria vive em casas da colônia. O colonato é um costume que vigorou durante muitos anos no
Brasil, mas hoje pouquíssimas fazendas adotam o sistema.
Yuri, filho de Carlos, é encarregado de lidar com os parceiros no dia a dia. “Se eu não tivesse os
parceiros, precisaria lidar todos os dias com, no mínimo, 600 diaristas. Isso é complicado na região,
porque você não encontra profissionais qualificados. Pra você juntar essa quantidade de gente, você
precisa de pelo menos 12 ônibus e todo um aparato trabalhista que dificulta e aumenta o custo de
colheita”, relata.
Além dos parceiros, a fazenda mantém um grupo de funcionários fixos para formar as lavouras novas
e cuidar do beneficiamento e da comercialização do café.
O trabalhador rural Claudinei é um dos parceiros da fazenda. Em menos de dez minutos, ele chega
em casa para almoçar. Com a parceria tira, em média, R$ 25 mil por ano. Como não precisa pagar
aluguel, ele sempre consegue economizar, já equipou a casa com vários eletrodomésticos e está
juntando dinheiro para comprar seu pedacinho de terra.
Outra coisa que Claudinei valoriza muito é o estudo dos filhos e, pelo menos até completar o segundo
grau, eles estão tranquilos. Uma escola pública foi construída em terras doadas pela Fazenda
Leogildo. Ela atende 438 alunos em três turnos. O transporte escolar fica a cargo da prefeitura. A
fazenda também tem um supermercado para atender as famílias dos parceiros e sede social para
festas e reuniões.
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5. Em 2007, artigos do Estatuto da Terra, que tratam da parceria agrícola, ganharam nova redação para
atualizar a lei. As mudanças, no entanto, não alteraram o espírito da parceria e estabelecem os
direitos e deveres de ambas as partes.
Agropecuária perde 19 mil vagas de emprego em agosto
Canal Rural – RuralBR
15/09/2014
Roberta Silveira
A geração de empregos no país caiu 20,5% em agosto em
comparação com o mesmo período do ano passado. O setor
da agropecuária perdeu mais de 19 mil postos de trabalho e
foi o setor da economia com maior número de demissões de
trabalhadores com carteira assinada em agosto.
Entre contratações e dispensas, o saldo ficou negativo em
9623 postos de trabalho, recuo de 0,57% em comparação
com julho deste ano. No acumulado de 12 meses, são 31 mil
vagas a menos no setor, o que significa redução de 1,82%.
No acumulado deste ano, foram criadas mais de 115 mil
empregos , contra pouco mais de 134 em 2013.
O grande número de demissões na cafeicultura (foto: Divulgação/SXC) é o principal motivo da
diminuição do número de trabalhadores da agricultura. Cerca de 14 mil dispensas em minas gerais e
2,5 mil em São Paulo.
Apesar da redução no mês, alguns segmentos apresentaram saldo positivo na geração de empregos
formais, como o cultivo da cana-de-açúcar, no norte e nordeste, e a criação de gado no Centro-
Oeste.
– Mas isto nós recuperamos a partir já de setembro, com início da lavoura da soja, do milho. Então,
esta área, este setor da economia, será reaquecido a partir do mês que vem – projeta o ministro do
Trabalho, Manoel Dias.
Paraná busca certificação de produtos regionais
Jornal de Londrina
15/09/2014
Telma Elorza
Quem não conhece o presunto de Parma, da Itália, ou o vinho do Porto, de Portugal? Além de serem
produtos de grande qualidade e muito cobiçados pelo mercado, os dois têm em comum uma
certificação, a de Identidade Geográfica (IG), que garante a procedência de origem. Aquele tipo de
presunto só pode receber o nome de Parma por ser produzido naquela região italiana. O Paraná
quer, agora, certificar seus produtos para que sejam tão famosos quanto o presunto ou o vinho. Para
isso, o Sebrae-PR está desenvolvendo projetos para estimular produtores paranaenses a buscarem
IG de produtos e serviços característicos de seu local de origem.
Um encontro com produtores foi realizado no mês passado, em Curitiba, para esclarecer as
vantagens da obtenção da certificação junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Hoje, no Estado, apenas os cafés especiais do Norte Pioneiro têm a certificação, conquistada em
2012. Em todo o Brasil, são cerca de 30 produtos com a IG, mas o propósito é chegar a 54 até 2015.
Segundo a consultora do Sebrae Andrea Claudino, foram identificados – pelas regionais do Sebrae
no Estado -, 35 produtos, no mínimo, com potencial para obtenção do registro. Após um diagnóstico
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6. sobre cada um deles, dez foram selecionados para serem trabalhados pela entidade com a meta de
receberem novos registros de IG para o Paraná. “A ideia é, até outubro do ano que vem, darmos a
entrada no pedido de registro desses dez produtos, mas pode durar até três anos para conseguirmos
a certificação.”
Produtos
Entre os produtos selecionados para serem trabalhados nessa primeira fase estão a uva de Marialva,
o mel do Lago de Itaipu, o melado de Capanema, queijos de Witmarsun, a goiaba de Carlópolis, a
erva-mate de São Mateus do Sul e farinha de mandioca, cachaça, derivados de banana e o barreado
do litoral paranaense. A escolha considerou alguns indicadores importantes, como a notoriedade, a
agregação de valor, uma governança – um grupo já formado que pode ajudar no desenvolvimento do
projeto – e a geração de renda. “Outro fator foi o fato de poder ser distribuído em todo o Paraná.
Esses dez reuniam, nesse momento, todos esses indicadores”, conta a consultora.
Segundo o gestor do projeto de cafés especiais do Sebrae, Odemir Capello, a certificação é uma das
etapas do trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2006 para melhorar a qualidade do café do
Paraná e promover o desenvolvimento dos municípios produtores a partir dele. “Para isso, tivemos
que mudar a produção – que era de baixa qualidade – e implantar novos processos e boas práticas
de produção.” Além disso, os produtores tiveram que se aperfeiçoar na gestão da propriedade, em
associativismo, e buscar outras certificações, inclusive fazendo busca de mercado. “São várias ações
que criam uma identidade ao produto. O IG permite que ele seja diferenciado de qualquer outro, mas
só ele não basta.”
IG pode favorecer 7 mil produtores
A Identificação Geográfica dos cafés especiais pode beneficiar até mais de 7 mil
produtores de 45 municípios produtores da região de Londrina. Hoje, porém, com
os processos de gestão e de produção implantados, apenas 250 produtores,
integrantes da Associação dos Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná
(Acenpp), podem exportar seus produtos, via Cooperativa de Cafés Especiais do
Norte Pioneiro do Paraná (Coocenpp), com a certificação.
Segundo o presidente da Acenpp, Cleumilson Serafim, o mercado está receptivo.
“Precisamos de mais produtores para atender a demanda. Mas é preciso fazer um
trabalho sério.” Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – na sigla em inglês), o
segmento cresce em torno de 10% e 15% ao ano enquanto o de cafés tradicionais cresce apenas 3%
ao ano.
Colômbia tem escassez de mão de obra para colher café
CaféPoint
15/09/2014
Reportagem: http://www.portafolio.co / Tradução: Juliana Santin
A migração do campo para a cidade tem gerado dificuldades aos produtores de café da
Colômbia em conseguir pessoas para catar o café na colheita do segundo semestre do
ano, que deverá ser feita nos próximos dois meses. Paralelamente, o país produtor de
café está passando por seus melhores períodos quanto à produção e à produtividade dos
cafezais.
Para 2014, a expectativa é de não menos de 11,5 milhões de sacas de 60 quilos, tal como previu no
começo do ano o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz. Enquanto a
produtividade aponta a 14,1 sacas de café verde por hectare, após ter sido de 10,79 em 2011.
“Essa é a principal colheita do ano, que se coleta nos departamento da Zona de Café e Antioquia, nas
áreas do norte do Valle del Cauca e Tolima. Assim, a demanda de mão de obra vai desde o final de
agosto até entrar no mês de janeiro do ano que vem”, disse o porta-voz do movimento pela Dignidade
Cafeeira, Óscar Guitiérrez.
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7. Quanto aos preços do grão, esses cresceram em 83% até esse ano, passando de 397.875 pesos
(US$ 201,26) por carga de 125 quilos, para 731.375 pesos (US$ 369,95) agora.
Frente ao recrutamento feito pelas forças militares isso faz quase que “espantar” os jovens recém-chegados
do bacharelado, que preferem migrar às cidades por essa opção.
Nos centros urbanos, empregam-se como mão de obra informal nas obras de construção e todo tipo
de obras civis ou as que não impliquem uma relação laboral.
Outro fator que tem incidido na oferta de mão de obra está na ordem pública, pois há zonas onde a
guerrilha tem plantado minas nas plantações de café. No caso de se chegar a ocorrer combates entre
o Exército e a guerrilha, prejudica-se a colheita, aumentando o valor dos salários ou, no pior dos
casos, começando a estragar os grãos.
O presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael Mejía, disse não ter uma
explicação lógica para esse fenômeno no país. “A colheita está ocorrendo todo o ano, porque o café
já é um cultivo feito em 590 municípios de 20 departamentos do país”.
Por fim, ele disse que as pessoas que colhem o café contam com boas receitas, alimentação e
alojamento nas fazendas onde são contratados.
Vale recordar que a escassez de mão de obra vem ocorrendo na Colômbia há cerca de sete anos,
pois desde 2007, além da alimentação, alojamento e comida, a Federação de Cafeicultores vem
fazendo campanhas de recrutamento.
Para a colheita em Antioquia, que ainda não começou, a expectativa seria que que esse ano o
Comitê Departamental de Cafeicultores coloque tendas informativas nas praças para chamar a
atenção dos desempregados. Nesse departamento, a expectativa é de contratar entre 35.000 e
40.000 pessoas para colher café mensalmente, pois os trabalhos de colheita serão intensos nos
municípios de Andes, Betulia, Betania, Ciudad Bolívar, Salgar, Concordia, Fredonia e Santa Bárbara,
onde se concentrará a maior oferta de trabalho.
No ano passado também se reconheceu a escassez de mão de obra por parte dos cafeicultores.
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