PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
Aditivos Alimentares
1. Aditivos Alimentares
Biologia 12º ano
Ano Letivo 2016/2017
Professora Fátima Alpoim
Escola Secundária Francisco de Holanda
Bárbara Ribeiro
Carina Paiva
Cristiana Pereira
Helena Oliveira
12CT4
2. 2
Conteúdo
Introdução ....................................................................................................................... 3
Os aditivos alimentares .................................................................................................. 4
O que são aditivos alimentares? ................................................................................. 4
Os aditivos alimentares na Europa.............................................................................. 4
Classes de aditivos........................................................................................................ 5
Corantes ......................................................................................................... 5
Conservantes.................................................................................................. 6
Antioxidantes ................................................................................................. 6
Emulsionantes................................................................................................ 7
Estabilizantes/ Estabilizadores....................................................................... 7
Espessantes .................................................................................................... 8
Gelificantes..................................................................................................... 8
Anti aglomerantes.......................................................................................... 9
Agentes de revestimento............................................................................... 9
Edulcorantes................................................................................................. 10
Gases de embalagem ................................................................................... 10
Propulsores................................................................................................... 11
Humidificantes ............................................................................................. 11
Aditivos alimentares proibidos na União Europeia .................................................. 12
É seguro consumir alimentos contendo aditivos alimentares? ............................... 13
Aditivos alimentares para se evitar........................................................................... 15
Utilização de rótulos de embalagens e sua descodificação ....................................17
Cuidados a ter na aquisição, armazenamento e preparação de alimentos ............18
Na compra dos alimentos .......................................................................................... 18
No armazenamento dos alimentos ........................................................................... 19
Na preparação dos alimentos.................................................................................... 21
Webgrafia....................................................................................................................... 23
3. 3
Introdução
Os aditivos alimentares são substâncias utilizadas para conservar e melhorar a qua-
lidade dos alimentos e sempre estiveram presentes nos mesmos.
Os aditivos podem ser de origem natural (direto da matéria-prima) ou artificial
(produzida sinteticamente pelo homem). A utilização de aditivos artificiais é muito
maior, já que são mais baratos, mais puros e possuem melhor qualidade.
Se não fossem os aditivos alimentares, muitos produtos consumidos no mundo mo-
derno não apresentariam certos aspetos, nem seriam armazenados tão facilmente.
Alguns desses produtos são: produtos salgados (os embalados), fast-food e muitos
outros. Porém, alguns aditivos não apresentam somente benefícios, passam por uma
rigorosa fiscalização, a qual faz controlo de quantidade – já que alguns aditivos só po-
dem ser utilizados em quantidades pré-definidas federalmente – e também elimina os
mais prejudiciais.
Os aditivos alimentares podem ser divididos em intencionais ou acidentais e, como
sugerem os nomes, os intencionais são inseridos propositadamente e os acidentais
aparecem no alimento sem intenção, tal como os resíduos de agrotóxicos nos vegetais.
Para definir aditivos alimentares intencionais, informalmente, pode-se dizer que é
qualquer substância adicionada a qualquer produto alimentar, mas legalmente. Deve-
se dizer que é qualquer substância adicionada a alimentos para mudar a sua caracterís-
tica natural propositadamente.
4. 4
Os aditivos alimentares
O que são aditivos alimentares?
Os aditivos alimentares são substâncias que são acrescentadas aos alimentos com a
intenção de lhes atribuir propriedades particulares.
Apenas as substâncias que não são normalmente consumidas de forma isolada, ou
como ingrediente típico de produtos alimentares, podem ser qualificadas como aditi-
vos.
Sintéticos ou naturais?
Contrariamente à convicção generalizada, nem todos os aditivos são sintéticos (arti-
ficiais); existem muitos aditivos naturais, o que não invalida que possam ser igualmen-
te perigosos. Na verdade, nem tudo o que é "natural" é inofensivo, e nem tudo o que é
"sintético" é perigoso. Por exemplo, o ácido ascórbico sintético (E300), utilizado como
antioxidante, não é mais tóxico do que o ácido ascórbico natural (vitamina C)!
Com efeito, existem substâncias naturalmente presentes nos alimentos que podem
ser tóxicas em determinadas doses (o ácido cianídrico das amêndoas amargas ou a
solanina das batatas esverdeadas, são exemplos de substâncias tóxicas em determina-
das doses).
Os aditivos alimentares na Europa
A utilização de aditivos nos alimentos é regulada por legislação própria, tanto em
Portugal como em todos os países da União Europeia. Para que possa ser utilizado no
processamento de alimentos, qualquer aditivo tem que fazer parte das listas positivas
de aditivos alimentares. Estas listas incluem todos os aditivos alimentares autorizados,
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Fig. 1 – Aditivos Alimentares
5. 5
são específicas para grupo de alimentos e indicam os teores máximos permitidos para
cada aditivo.
Os países que fazem parte da UE estão obrigados a respeitar todas as regras criadas
pela União Europeia.
É atribuída a letra E (E de Europa) associada a um número de 3 ou 4 algarismos, a
todos os aditivos aprovados como seguros para a utilização em classes alimentares,
tratando-se simultaneamente de uma forma simples e vantajosa para rotular os aditi-
vos permitidos, em todas as línguas da UE.
Em geral, a utilidade de cada aditivo pode ser reconhecida pelo primeiro algarismo
do código, como:
E1xx – Corantes;
E2xx – Conservantes;
E3xx – Antioxidantes;
E4xx – Emulsionantes, estabilizantes, espessantes e gelificantes;
E5xx – Anti aglomerantes;
E620 a E635 – Intensificadores de sabor;
E901 a E904 – Agentes de revestimento;
E950 a E967 – Edulcorantes.
Classes de aditivos
Os aditivos são distribuídos por grupos de acordo com a função que desempenham
nos alimentos. De seguida, são apresentados alguns dos mais de 20 grupos de aditivos
existentes e as funções que desempenham nos alimentos.
Corantes
São substâncias, naturais ou sintéticas, usadas para aumentar ou recuperar a cor
perdida durante o fabrico e posterior armazenamento, garantindo uma coloração uni-
forme do produto final.
Os corantes mais comuns incluem: betanina ou vermelho de beterraba (E162) e tar-
tartrazina (E102).
6. 6
Fig.2. Betanina Fig 3. Tartrazina
Conservantes
São substâncias que aumentam a duração dos alimentos, controlando o crescimen-
to de microrganismos.
Os conservantes mais comuns incluem: ácido sórbico (E200) e sorbato de potássio
(E202).
Antioxidantes
São substâncias que prolongam o tempo de vida dos géneros alimentícios, prote-
gendo-os contra a deterioração causada pela oxidação (previnem a rancidez nos ali-
mentos que contêm gorduras e evitam o escurecimento nos alimentos produzidos com
frutas).
Os antioxidantes mais comuns incluem: Lecitina (E322) e Ácido cítrico (E330).
Emulsionantes
Fig.4. - Ácido sórbico Fig.5. - Sorbato de potássio
Fig.6. Lecitina
Fig.7. Acido cítrico
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PT&tbm=isch&q=betanina&oq=&gs_l=#imgrc=1iHq5-
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7. 7
Emulsionantes
São substâncias que tornam possível a formação ou a manutenção de uma mistura
homogénea de duas ou mais fases imiscíveis, como óleo e água, nos alimentos (por
exemplo na produção industrial de maionese).
Os emulsionantes mais comuns incluem: goma arábica (E414) e farinha de goma de
alfarroba (E410).
Estabilizantes/ Estabilizadores
Os estabilizantes são utilizados em alimentos, como maionese, vinagretes (emulsão
de vinagre e azeite), molhos e gelados, de maneira a evitar a separação das emulsões,
ajudando, assim, a preservar as propriedades físicas e a própria textura dos alimentos.
Entre os estabilizantes mais comuns podemos encontrar a goma de alfarroba (E410)
e os alginatos (E400-404).
Fig.10. Goma de alfarroba Fig. 11. Alginatos
Fig.8. Goma arábica Fig.9. Farinha de goma de alfarroba
https://tse2.mm.bing.net/th?id=OIP.j9OrphM0FTqQu_MLdunM
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8. 8
Fig.12. Metilcelulose hidroxipropil
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Espessantes
Os espessantes são acrescentados aos alimentos líquidos para aumentar a sua vis-
cosidade.
São geralmente constituídos por hidratos de carbono (formados por grânulos de
amido), os espessantes tornam os fluídos mais espessos durante o aquecimento. Este
processo resulta do aprisionamento de moléculas de água por parte dos grânulos de
amido, levando ao espessamento do fluido em
questão.
Os espessantes são adicionados a uma grande
variedade de alimentos, incluindo os molhos.
Entre os espessantes mais comuns podemos
encontrar, por exemplo, a metilcelulose hidroxi-
propil (E464).
Gelificantes
Os gelificantes são usados para espessar e estabilizar os alimentos líquidos, confe-
rindo-lhes, desta forma, a sua textura.
Embora desempenhem um efeito muito semelhante aos espessantes os agentes ge-
lificantes formam géis.
Estes agentes são geralmente proteínas ou hidratos de carbono, que quando dissol-
vidos nos alimentos líquidos têm a habilidade de formar uma rede tridimensional no
interior do próprio líquido. Esta situação cria um alimento singular, que, apesar de ser
composto maioritariamente por líquido, apresenta um aspeto sólido, como é o caso
das gelatinas e das geleias.
Os gelificantes mais comuns são a pectina (E440) e a carragena (E407).
Fig.13. Pectina Fig.14. Carragena
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9. 9
Fig.15. Silicato de cálcio em pó
Anti aglomerantes
São substâncias que reduzem a tendência das partículas isoladas dos géneros ali-
mentícios para aderirem umas às outras, ou seja, evitam que se formem aglomerados
de certos produtos alimentares.
As substâncias anti aglomerantes atuam re-
vestindo as partículas de alimento, absorvendo a
humidade em demasia. Esta absorção da humi-
dade da superfície do alimento ajuda a prevenir
a união das partículas e preserva as particulari-
dades naturais do alimento.
Um dos anti aglomerantes mais usado é o sili-
cato de cálcio (E552), utilizado para prevenir a
aglomeração de fermentos em pó e sal de mesa.
Agentes de revestimento
São substâncias que, quando aplicadas na superfície externa dos géneros alimentí-
cios, lhes conferem uma aparência brilhante ou formam um revestimento protetor,
utilizados no caso dos produtos de pastelaria, de padaria e dos frutos.
Os agentes de revestimento mais comuns incluem: cera de abelha (E901) e cera de
carnaúba (E903).
Fig.16. Cera de abelha Fig.17. Cera de carnaúba
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10. 10
Edulcorantes
São aditivos de baixo teor calórico usados para substituir o açúcar. Os edulcoran-
tes mais comuns incluem o aspartamo (E951) e sacarina (E954).
Gases de embalagem
A função da introdução destes gases é a expulsão e substituição do ar que as em-
balagens contêm evitando ou atrasando, por exemplo, o crescimento microbiano ou
processos de degradação química como a rancidez dos produtos. Normalmente são
usados como gases de embalagem o azoto, o hidrogénio e o dióxido de carbono.
Dependendo do alimento e do efeito desejado são introduzidos diferentes gases.
Por exemplo, misturas de dióxido de carbono (30-60%) e azoto (40-70%) são capazes
de impedir o desenvolvimento de muitos microrganismos e pode também ser usado
para diminuir a contaminação microbiológica de carnes e peixes. Por outro lado, com-
binações de dióxido de carbono (20 -30%) e oxigénio (70-80%) podem ser utilizados na
prevenção da descoloração das carnes vermelhas.
Fig.20. Molécula de
dióxido de carbo
Fig.21. Molécula de oxigénio Fig.22. Molécula de
azoto
Fig.18. Aspartamo Fig.19. Sacarina
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11. 11
Propulsores
Para se obterem alimentos sob a forma de espumas, sprays ou líquidos utilizam-se
muitas vezes recipientes com aerossóis sujeitos a pressão.
Os propulsores mais frequentemente utilizados são o azoto (E941), o óxido nitroso
(E942) e o dióxido de carbono (E290).
Os propulsores mais recentes são vulgarmente usados para dispensar espumas e
sprays tal como chantilly, queijos e mostarda.
Verifica-se, uma vez que tanto o óxido nitroso, como o dióxido de carbono tendem
a diluir-se no alimento líquido, expandindo-se durante a saída do recipiente, o que
incentiva a formação do spray ou da espuma. Por outro lado, o azoto, não mostra esta
propriedade e, portanto, é usado para distribuir os alimentos que se pretendem sob
uma forma líquida, como por exemplo, óleos e xaropes.
Humidificantes
São substâncias que impedem os géneros alimentícios de secar por contrabalan-
çarem o efeito de uma atmosfera com baixo grau de humidade, ou que promovem a
dissolução de um pó num meio aquoso. Pode ser encontrado em pastilhas elásticas.
Os humidificantes mais comuns incluem: sorbitol e xilitol.
Fig.25. Sorbitol Fig.26. Xilitol
Fig.23. Chantilly Fig.24. Óleo
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12. 12
Fig.27. E133
Fig.28. E143
Fig.29. Criação de aves
Fig.30. Panificação
Aditivos alimentares proibidos na União Europeia
Vários aditivos aprovados no sistema alimentar de outros países são proibidos em
países europeus devido à prova de que podem causar tumores, lesões em órgão, rea-
ções alérgicas e hiperatividade.
I. Corante E133 - Azul brilhante FCF (Azul 1)
a. Banido na França e na Finlândia.
b. Foi descoberto que este corante causou tumores renais
em ratos, provocou reações alérgicas, hipersensibilida-
de e hiperatividade.
II. Corante E143 - Fast Green FCF (Verde rápido)
a. Proibido na UE e em alguns países.
b. Levou a um aumento significativo de casos de tumores
na bexiga em ratos machos.
III. Arsênico sintético
a. É um componente comum em medicamentos usados na criação de aves.
b. Banido da UE desde 1999, mas ainda é permitido
no Brasil e em 14 outros países.
c. Pode gerar cancro.
IV. Bromato de potássio
a. É usado na panificação, diminuindo o tempo necessário
para assar a massa.
b. Proibido na China, no Canadá, na UE e Brasil.
c. É um agente possivelmente cancerígeno para humanos,
causa problemas nos rins, danos ao sistema nervoso,
problemas na tiroide, entre outros.
V. Hormona sintética rbST
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13. 13
Fig.33. Aditivos Alimentares
Fig.31. Produção de leite
Fig.32. Pastilhas elásticas
a. É uma versão sintética da somatotropina, a hormona do crescimento, que é
usado em vacas para aumentar a produção de leite.
b. É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceâ-
nia.
c. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já
foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e
cancro de mama e próstata, além de mastite (inflama-
ção das mamas) nas vacas.
VI. Conservantes BHA (hidroxianisole butilado) e BHT (hidroxitolueno butilado)
a. Estes conservantes estão em pastilhas elásticas, cerve-
jas, cereais e até na carne, impedem os ingredientes
de mudar de cor, sabor ou de se estragarem.
b. São proibidos no Japão e em grande parte da Europa.
c. O BHA é razoavelmente previsto para ser um carcino-
géneo e o BHT pode causar intoxicações sistémicas.
É seguro consumir alimentos contendo aditivos alimentares?
Há quem afirme que o que comemos não é capaz
de influenciar o nosso comportamento, ou mesmo a
forma como o nosso cérebro funciona. Se, por um
lado, quem defende esta perspetiva se está a es-
quecer de exemplos como o álcool, o café ou mes-
mo alguns cogumelos alucinogénios, por outro está
a esquecer-se que desde há muitos anos deixamos
de comer apenas "comida”.
A nossa alimentação atual está repleta de compostos, mais propriamente aditi-
vos alimentares, e alguns deles são capazes de alterar a função cerebral.
Estudos comprovam que os aditivos são a causa de um grande número de doenças
e perturbações alimentares.
http://img.estadao.com.br/resources/jpg/3/4/1427499285643.jpg
http://www.diariodocomercio.com.br/arquivos/c
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http://comosefaz.eu/wp-
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14. 14
Quais as vantagens dos aditivos?
As vantagens da ingestão de aditivos para quase nulas, mas para
os produtores são imensas, tal como:
Maior durabilidade dos alimentos, devido ao uso de conservantes – se o
produto se conservar por mais tempo na prateleira do supermercado, menos
prejuízo o produtor vai ter;
Através da utilização de corantes, para intensificar as cores dos produtos, fi-
cando assim mais atrativos, as vendas aumentarão;
Aumento da quantidade de produção graças aos agentes de volu-
me e levedantes;
Uniformização das características dos produtos, atendendo ao gosto dos con-
sumidores, tornando os produtos mais saborosos, coloridos, etc.;
…
Quais as desvantagens dos aditivos alimentares?
Alguns aditivos podem provocar alergias;
Alguns aditivos como o conservante BHA e alguns edulcorantes são indicados
como carcinogénico (provoca cancro).
O que fazer para evitar os efeitos secundários dos aditivos?
Em primeiro lugar, é necessário realçar que nem todos os aditivos
são nocivos para a saúde. Por exemplo, o ácido ascórbico (E300 ou vitamina C) é
um antioxidante, o que é benéfico para nós, tal como muitos outros.
Mas a maior parte dos aditivos são nocivos, por isso é importante reduzir a sua
ingestão. Como?
Tentar escolher produtos simples, frescos e da época – desta forma irá estar
a consumir um produto que não necessitou de aditivos para se formar;
Verificar o rótulo e escolher produtos que tenham menos aditivos;
Ter o cuidado de ingerir produtos biológicos;
Não se deixar influenciar pela publicidade;
Consultar guias e folhetos de informação sobre a alimentação e outros assun-
tos relacionados de forma a aumentar o seu conhecimento sobre este assunto
15. 15
Fig.34. Refrigerantes
Fig.35. Queijo Processado
e, por sua vez, melhorar os seus hábitos alimentares para ter uma saúde me-
lhor;
Comer refeições feitas em casa e não refeições industrializadas. As refeições
caseiras são mais isentas de aditivos e ricas em proteínas, vitaminas, fibras,
etc.;
Moderar o consumo dos produtos de charcutaria (fiambre, queijo, presunto,
paio, etc.);
Preferir o vinho tinto, pois possui menos sulfitos;
Optar por alimentos não muito atrativos, alimentos com cores muito vivas
pode ser um sinal da presença de aditivos;
Por vezes, alguns produtores optam pela conservação em vácuo ou pe-
lo congelamento em vez de utilizarem aditivos, por isso, deve haver uma pre-
ferência por estes produtos.
Consultar a lista sobre os aditivos que deve de facto evitar e outros que po-
dem causar reações alérgicas ou outras complicações.
Estes são alguns dos muitos atos preventivos que deve ser adotado para melhorar a
nossa qualidade de vida e bem-estar, reduzindo o risco de doenças.
Aditivos alimentares para se evitar
E220 – Dióxido de Enxofre
É um composto tóxico em grandes quantidades,
não recomendado para crianças e pessoas com aler-
gias
Encontrado em cervejas, refrigerantes, sumos de
fruta, vinho, vinagre e produtos com batatas.
E102 Tartrazina (PRA) e E110 Amarelo sol FCF (PRA)
Colorante Amarelo, banido em vários países por
estar ligado a problemas de rins.
Encontrado em queijo americano, queijo proces-
sado, bebidas amarelas e limonadas. http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/4a/9o/18/4a9o18wj5xo9p9oi4bx
iswavp.jpg
http://www.foodmed.com.br/wp-
content/uploads/2015/07/latas_de_refrigerantes.jpg
16. 16
Fig.36. Doces vermelhos
Fig.37. Comida chinesa ocidental
Fig.38. Coca Cola Zero
E122 Ponceau 4R e E124 Vermelho cochonilha A
Colorante Vermelho, controverso e está ligado a
problemas em animais de laboratório (cancro, pro-
blemas nervosos, etc)
Encontrado em doces, cerejas em conserva, gela-
dos…
E621 Gluta mato Monossódico
Substituto do sal, é um intensificador de sabor,
conhecido por se consumido em excesso provocar
diversas alterações especialmente no cérebro, para
além de várias pessoas serem sensíveis e terem efei-
tos imediatos após o consumo.
Muito usado na comida chinesa ocidental, aperiti-
vos, batatas fritas, bolachas, sopas e comidas congeladas.
E951 Aspartame
Todos os adoçantes artificiais, incluindo o aspar-
tame têm efeitos ou reações desagradáveis, desde
imediatos, como vómitos ou diarreia até futuros com
um consumo em excesso, uns mais que outros, mas
devem ser evitados na generalidade.
Encontrado em tudo o que sejam produtos zero
calorias, produtos industriais doces…
http://www.elpublicista.es/adjuntos/fichero_12791_20160622.jpg
http://www.ra2ed.com/UserFiles/Image/suchi5-7-12article.jpg
https://thumbs.dreamstime.com/t/doces-vermelhos-do-fruto-na-forma-
do-cora%C3%A7%C3%A3o-77216343.jpg
17. 17
Utilização de rótulos de embalagens e sua descodificação
Graças às normas europeias em matéria de rotulagem dos alimentos os consumido-
res recebem informações precisas e completas sobre o teor e a composição dos ali-
mentos, ajudando-os a fazer uma escolha consciente dos produtos que consomem.
Os alimentos devem ser claramente rotulados com as principais informações sobre
os alérgenos e o valor nutricional, nomeadamente a energia e o teor de gorduras,
gorduras saturadas, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal.
Os rótulos dos produtos alimentares também devem incluir informações sobre o
fabricante, o vendedor, o importador, as condições de conservação e as modalidades
de preparação de certos alimentos. Os rótulos não devem ser removíveis e devem ser
bem visíveis, legíveis e compreensíveis.
Os ingredientes encontram-se listados por ordem decrescente – o primeiro é aquele
que está em maior quantidade – são também apresentados os aditivos presentes.
Moderar o consumo de alimentos cujos primeiros ingredientes sejam gordu-
ras ou açúcares.
Preferir alimentos com menor densidade calórica (kcal/100g) – mais de
400kcal por 100g de produto é bastante elevado.
Produtos ricos em hidratos de carbono com mais de 6g de fibra e de proteína
(por 100g) são geralmente boas escolhas – um valor superior a 10g seria exce-
lente.
Relativamente às gorduras (lípidos), deve-se procurar valores inferiores a
10g por cada 100g de produto alimentar.
Preferir produtos com pouca (ou nenhuma) gordura saturada, privilegiando
as gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas.
Comparar produtos semelhantes e escolher aqueles que têm menos açúcar
e menos sal - o valor máximo diário recomendável de sal para a generalida-
de das pessoas é de 5g (2g de sódio).
Optar por alimentos com uma lista de ingredientes o mais reduzida possí-
vel - alimentos mais simples e menos processados e com menos aditivos
são frequentemente mais saudáveis.
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Fig.40. Compra de Alimentos
Fig.39. Exemplo de um rótulo de cereais
Cuidados a ter na aquisição, armazenamento e preparação de alimentos
A alimentação é uma necessidade básica do Homem. Uma alimentação variada e
equilibrada é fundamental para o bem-estar físico e emocional. Os consumidores es-
peram que os alimentos que compram e consomem sejam apetecíveis, nutritivos e, ao
mesmo tempo, seguros. Este último aspeto significa que os alimentos consumidos não
podem colocar a saúde do consumidor em perigo.
COMO PREVENIR?
Alguns cuidados na compra, na preparação e no armazenamento de alimentos po-
derão reduzir a incidência destas doenças.
Na compra dos alimentos
As bactérias não se veem a olho nu. Um alimento
pode parecer perfeitamente seguro e, no entanto, con-
ter bactérias patogénicas! Por exemplo, um ovo com
salmonelas tem um aspeto normal. http://www.flexitar.net/wp-
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O que fazer?
I. Selecionar o local de compra.
a. Preferir estabelecimentos onde a higiene e a organização sejam evidentes (al-
guns alimentos não devem ser comprados em feiras e mercados) - as condi-
ções de higiene e de refrigeração podem não ser adequadas.
II. Na ida às compras, começar pelos alimentos que não necessitam de armazena-
mento a baixas temperaturas.
III. Consultar sempre no rótulo de cada embalagem:
a. Prazos de validade - nunca comprar alimentos fora de prazo.
b. Condições especiais de conservação e de utilização - alguns alimentos neces-
sitam de condições de conservação e/ou de utilização especiais, por exemplo,
os congelados.
c. Composição do alimento – no caso de alergia a algum alimento, a identifica-
ção do mesmo no rótulo evitará um consumo inadvertido.
d. Selecionar os alimentos com menos aditivos. Por que motivo comprar um
alimento vermelho que, sem a adição de corantes, seria branco?
No armazenamento dos alimentos
Os armários e as despensas devem ser bem organizados e arrumados.
I. Os alimentos com prazos de validade longos (ex. os enlatados, as farinhas, o ar-
roz) devem ser armazenados em locais frescos, secos e arejados.
II. Os alimentos em pó, como as especiarias, ou em grão devem ser guardados em
recipientes bem fechados.
III. As compotas e doces de fruta que não precisam de ser guardadas a baixas tem-
peraturas podem ser guardadas em posição invertida para evitar o crescimento
de bolores.
IV. Depois de abertas as embalagens metálicas, os alimentos devem ser passados
para recipientes não metálicos e com tampa - o contacto da lata com alguns
alimentos ao ar (lata aberta) pode provocar uma alteração do seu sabor (sabor
metálico).
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As quatro regras fundamentais para a segurança dos alimentos na sua preparação –
Lavar, Separar, Aquecer e Arrefecer – também têm que ser cumpridas durante o arma-
zenamento dos alimentos.
I. Lavar
a. Utilizar recipientes bem limpos para guardar os alimentos.
b. Limpar o seu frigorífico com frequência.
II. Separar
a. Evitar as contaminações cruzadas.
b. Armazenar os alimentos em caixas, sacos plásticos e película aderente ou de
alumínio próprios para alimentos, tendo em atenção todas as instruções de
utilização, nomeadamente a temperatura máxima.
c. Não guardar os detergentes e os produtos de higiene junto de alimentos bem
como em embalagens de alimentos retornáveis ou recicláveis (por exemplo
garrafas de água ou de sumos).
III. Aquecer
a. Depois de cozinhados, se não forem consumidos de imediato, os alimentos
devem ser mantidos a uma temperatura elevada (superior a 65 ºC).
IV. Arrefecer
a. Nunca encher o frigorífico - o ar frio deve circular para manter todos os ali-
mentos armazenados à temperatura adequada.
b. Os alimentos que se estragam mais facilmente, como a carne, o frango, o lei-
te e seus derivados e as saladas devem ser mantidos sempre no frigorífico.
c. Os alimentos cozinhados, ou as sobras, devem ser colocados no frigorífico ou
no congelador no máximo em 2 horas.
Fig.41 e 42. Armazenamento de Alimentos
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Fig.43. Preparação de Alimentos
d. Antes de serem refrigerados, os alimentos devem ser arrefecidos rapidamen-
te - quando os alimentos cozinhados arrefecem até à temperatura ambiente,
os microrganismos começam de imediato a sua multiplicação.
e. Seguir as instruções do rótulo para armazenar alimentos congelados.
f. Antes de congelar alimentos crus, é necessário ter a certeza de que são fres-
cos.
g. Dividir os alimentos em porções pequenas, de modo a que congelem rapida-
mente, e colocá-las em recipientes bem limpos e fechados (caixas com tampa
ou sacos de plástico para congelação de alimentos).
Na preparação dos alimentos.
A preparação dos alimentos com segurança
resume-se essencialmente a quatro regras fun-
damentais: Lavar, Separar, Aquecer e Arrefecer.
I. Lavar
a. Manter as mãos e as superfícies bem lim-
pas - a falta de limpeza das mãos e das superfícies são causas muito frequen-
tes de toxico-infeções alimentares.
II. Separar
a. Prevenir as contaminações cruzadas (passagem de bactérias de uns alimen-
tos/equipamentos/utensílios/superfícies para outros) - estas são frequentes
quando se preparam carnes cruas, aves ou mariscos não cozinhados, cujos su-
cos podem escorrer e contaminar superfícies ou outros alimentos já prepara-
dos e prontos a comer.
III. Aquecer
a. Cozinhar bem os alimentos - as bactérias patogénicas são destruídas a tem-
peraturas elevadas.
IV. Arrefecer
a. A temperatura tem uma forte influência no crescimento microbiano - a maio-
ria das bactérias patogénicas tem temperaturas ótimas de crescimento (25 e
os 40ºC) sendo o seu crescimento menor a baixas temperaturas.
http://www.berisso.gov.ar/imagenes_noticias/1_WEb%20alim.jpg
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Conclusão
Como pudemos observar, os aditivos alimentares estão presentes no nosso quotidi-
ano, e em quase todos os alimentos que ingerimos, intensificando a sua cor, aumen-
tando a sua durabilidade, a sua viscosidade…
Os aditivos alimentares não são um perigo para a saúde e podem ser ingeridos sem
problemas ou consequências, no entanto, devemos ter sempre a opção de escolher
produtos que tenham poucos ou nenhuns aditivos e quando forem ingeridos que seja
em moderação, da mesma forma que se devem consumir menos gorduras e açúcares e
mais proteínas e fibras.
Existe uma clara necessidade dos alimentos serem rotulados com as principais in-
formações. Nestes rótulos, para além de termos os ingredientes que compõem o pro-
duto (incluindo a existência de aditivos), temos o valor nutricional, nomeadamente a
energia e o teor de gorduras, açúcares, proteínas, sal, entre outros.
Com a realização deste trabalho compreendemos o facto de os alimentos precisa-
rem de uma especial atenção no que conta à compra, armazenamento e preparação
dos mesmos.