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“Ler+Mar”
 Beatriz Oliveira Nº1, Catarina
Silva Nº4, Ana Fernandes Nº5,
Luzia Machado Nº15 do 12LH4
 Geografia C
 Ano Letivo 2016/17
Sustentabilidade do Ambiente
Urbano no Litoral Norte
 Escola Secundária Francisco de
Holanda
2
ÍNDICE
Introdução .................................................................................................................................... 3
Sustentabilidade........................................................................................................................... 4
Sustentabilidade urbana .......................................................................................................... 4
Desenvolvimento sustentável.................................................................................................. 4
Cidade Europeia Sustentável ................................................................................................... 4
Caracterização das cidades em estudo........................................................................................ 6
Localização geográfica.............................................................................................................. 6
Vila do Conde........................................................................................................................ 6
Póvoa de Varzim................................................................................................................... 7
Esposende............................................................................................................................. 7
Caracterização física................................................................................................................. 7
Caracterização demográfica..................................................................................................... 8
Caracterização económica........................................................................................................ 9
Importância da praia/mar (turismo).......................................................................................... 11
Água e recursos hídricos............................................................................................................. 12
Qualidade da água.................................................................................................................. 12
Águas residuais....................................................................................................................... 14
Gestão das bacias hidrográficas............................................................................................. 15
Gestão Sustentável............................................................................................................. 17
Conclusão.................................................................................................................................... 19
Webgrafia/Bibliografia............................................................................................................... 20
3
INTRODUÇÃO
No âmbito do projeto “Ler+Mar”, desenvolvido na disciplina de Geografia C, em
parceria com a biblioteca escolar, o seguinte trabalho debruçar-se-á sobre a
Sustentabilidade do Ambiente Urbano no Litoral Norte, nomeadamente na área
compreendida pelos concelhos de Vila de Conde, Póvoa de Varzim e Esposende, sendo
que optaremos por especificar as características de cada um dos três concelhos.
Numa primeira fase, serão explicitados os conceitos de “sustentabilidade urbana”,
“desenvolvimento sustentável” e “Cidade Europeia Sustentável”, com base nos sites
das Câmaras Municipais das regiões.
Seguidamente, será abordada a caracterização da área em estudo, tendo em conta
a sua localização geográfica, caracterização física, demográfica e económica e a
importância da Praia/Mar na mesma.
Numa fase final, o tema da “água e recursos hídricos” será tratado no que toca à
qualidade da água, às águas residuais, à gestão das bacias hidrográficas e à sua gestão
sustentável.
4
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE URBANA
“Uma cidade sustentável está organizada de modo a que todos os seus habitantes
possam satisfazer as necessidades básicas e aumentar o seu bem-estar sem danificar o
mundo natural ou pôr em risco as condições de vida de outros, agora e no futuro.”
Fonte: “Creating Sustainable Cities”, Green Books
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
“O desenvolvimento sustentável traduz-se em desafios que colocam em parceria a
administração e todos os outros setores da sociedade, promovendo a qualidade de
vidas numa perspectiva integrada que engloba preocupações ambientais, sociais e
económicas.”
Fonte: Câmara Municipal da Maia, “Desenvolvimento Sustentável”, 2005
Uma sociedade sustentável assenta numa gestão que não prejudique o ambiente,
proporcionando aos cidadãos uma distribuição equitativa de bens e serviços
necessários a uma vida com qualidade, garantindo iguais condições de
sustentabilidade às gerações futuras.
CIDADE EUROPEIA SUSTENTÁVEL
Para uma cidade ser considerada “Cidade Europeia Sustentável”, tem de obedecer a
certos indicadores, segundo a Câmara Municipal de Guimarães:
 Alterações climáticas: mitigação e adaptação;
 Transporte local;
 Áreas urbanas verdes incorporando uso sustentável do solo;
 Natureza e biodiversidade;
5
 Qualidade do ar/ambiente;
 Qualidade do ambiente acústico;
 Produção e gestão de resíduos sólidos;
 Gestão da água;
 Tratamento de águas residuais;
 Eco inovação e emprego sustentável;
 Desempenho energético;
 Gestão ambiental integrada.
No âmbito do concurso “Cidade Verde Europeia” as cidades têm de obedecer aos
tópicos anteriores e as candidaturas submetidas no ano N serão avaliadas e
selecionadas no ano N+1, sendo que a vencedora apenas ganhará o título de “Cidade
Verde Europeia” no ano N+3.
As cidades vencedoras, até 2016, foram Estocolmo (2010), Hamburgo (2011),
Vitoria-Gasteiz (2012), Nantes (2013), Copenhaga (2014), Bristol (2015) e Ljubljiana
(2016). Lisboa, Porto e Cascais apresentaram a candidatura em 2014 e foram
selecionadas e candidatas ao galardão de 2017, não tendo sido eleitas. Guimarães
apresentará a sua candidatura no presente ano, 2017, a Capital Verde Europeia de
2020.
Figura 1- Outdoor de candidatura Guimarães Capital Verde Europeia
2020, in Câmara Municipal de Guimarães.
http://www.centraldeinformacao.pt/_portfolio_design_sem_destaque&mop=89
6
CARACTERIZAÇÃO DAS CIDADES EM ESTUDO
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
VILA DO CONDE: O concelho de Vila do Conde, do distrito do Porto, integra-se na região
Norte (NUT II), na Área Metropolitana do Porto (NUT III) e localiza-se no norte de
Portugal, junto à foz do rio Ave, na costa atlântica, a cerca de 25km para norte da
cidade do Porto.
Figura 2 - Mapa do litoral norte, in Google Maps.
Figura 3- Convento de Santa Clara, Vila do
Conde, in Sapo Fotos.
http://fotos.sapo.pt/helderpedro/fotos/?uid=BiSU3bem6Q1yDaPF5kMA
7
PÓVOA DE VARZIM: O concelho da Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, localiza-se na
região norte (NUT II) e na Área Metropolitana do Porto (NUT III). Situa-se no litoral
atlântico, a cerca de 30km para norte da cidade do Porto. Encontra-se limitado pelos
concelhos de Esposende a norte, Barcelos a nordeste (ambos do distrito de Braga), Vila
Nova de Famalicão a nascente, Vila do Conde a sul e Oceano Atlântico a oeste.
ESPOSENDE: O concelho de Esposende, do distrito de Braga, localiza-se na região Norte
(NUT II) e no Cávado (NUT III). Está situado na foz do rio Cávado, a oeste de Braga, a
norte da Póvoa de Varzim e a sul de Viana do Castelo. É limitado pelos seguintes
concelhos: a norte pelo de Viana do Castelo, a este pelo de Barcelos e a sul pelo da
Póvoa de Varzim.
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
Vila do Conde: O relevo do concelho tem características marcadamente planas, com
uma topografia suave que evolui de forma crescente, do litoral para o interior do
concelho, sendo possível atingir próximo dos limites deste, cotas que são ligeiramente
superiores a 200m. A hidrografia do concelho é caracterizada por uma densa rede de
ribeiras, cujo regime irregular acompanha o ritmo climático, na sua maior parte
tributários do rio Ave ou do seu principal afluente, o rio Este. Devido às características
do terreno, até as principais linhas de água correm quase sempre em vales largos ou
pouco apertados, gerando vertentes geralmente suaves.
Póvoa de Varzim: Este concelho caracteriza-se pelos invernos suaves e verões amenos.
A região onde está inserido possui um microclima próprio, vantajoso no sentido em
que esta é uma zona menos sujeita a geadas, em comparação com outras regiões do
Norte de Portugal, pois está exposta aos ventos de inverno que normalmente sopram
de sul e sudoeste. O verão é, normalmente, marcado pelas nortadas (ventos vindos do
norte), sendo na parte da tarde quando sopram com mais intensidade, e pelo nevoeiro
que, quando surge, refresca a temperatura. Ambos são manifestações de um clima
8
considerado como temperado mediterrâneo de influência marítima. O concelho da
Póvoa de Varzim localiza-se entre os rios Cávado e Ave, na costa norte de Portugal.
Esposende: No concelho, podem ser identificadas três zonas distintas em termos de
orografia: a Planície Litoral, de baixa altitude, caracterizada pelos terrenos férteis, de
grande apetência para os produtos hortícolas, que se estende desde Apúlia a S. Paio de
Antas; a Arriba, com uma altitude média de 200 metros, compreendida entre S. Paio
de Antas e Palmeira de Faro, ou seja, entre os rios Neiva e Cávado; e o Planalto
Interior, com altitudes que chegam aos 280 metros, caracterizado pela abundância de
bosques e matas e uma agricultura mais virada para a pecuária.
CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
Vila do Conde: É um dos 18 municípios que compõem o distrito do Porto e é
constituído por 30 freguesias, ocupando uma área de 149.02km2, o que corresponde a
6,39% do território distrital. De acordo com os últimos dados do INE (Instituto Nacional
de Estatística), o concelho de Vila do Conde é habitado por 79533 pessoas (4,38% dos
habitantes no distrito), das quais 14,83% têm mais de 65 anos e 16,26% são crianças
ou adolescentes.
Póvoa de Varzim: é um dos 18 municípios que compõem o distrito do Porto, sendo
constituído por 12 freguesias e ocupando uma área de 82.22 km2, o que corresponde
Figura 4- Planície Litoral, Esposende, in
Esposende2000.
http://www.esposende2000.pt/pt/27-desporto-outdoor-percursos/2-caminho-
portugues-da-costa-para-santiago-de-compostela-por-esposende/
9
a 3.53% do território distrital. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo
INE, o concelho de Póvoa de Varzim é habitado por 63.408 pessoas (3.49% dos
habitantes no distrito), das quais 15.08% têm mais de 65 anos e 16.43% são crianças
ou adolescentes.
Esposende: É um dos 14 municípios que compõem o distrito de Braga, sendo
constituído por 15 freguesias e ocupando uma área de 95.41 km2, o que corresponde a
3,53% do território distrital. Analisando os dados fornecidos pelo INE, este concelho é
habitado por 34254 pessoas (4,04% dos habitantes no distrito), das quais 14.80% têm
mais de 65 anos e 16,51% são crianças ou adolescentes.
CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA
Vila do Conde: A expansão comercial de Vila Do Conde tem vindo a crescer
significativamente. As indústrias de cordoaria, de fiação, de tecelagem, de construção
naval, de adubos e de produtos alimentares instalaram-se no concelho, ocupando um
papel importante na sua economia. Tendo em conta as potencialidades ambientais do
concelho, principalmente a sua linha de costa, o turismo tem sido uma grande aposta
de Vila do Conde. Também a pesca constitui uma forma de sustento para muitas
famílias vila-condenses. Com a expansão da sua área urbana, assiste-se ao crescimento
do comércio e dos serviços.
Figura 5- Evolução demográfica da Póvoa
de Varzim (1801-2005), in INE.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_da_P%C3%B3voa_de_Varzim
10
Póvoa de Varzim: No centro deste concelho predominam os serviços, o comércio e o
turismo. O porto de pesca da Póvoa de Varzim evidencia a importância da atividade
piscatória para o concelho, associada à indústria de conservas. Um fator de
desenvolvimento económico foi a linha de caminho-de-ferro, que facilitou a
acessibilidade de mercadorias, para o comércio e para a indústria, e de pessoas,
nomeadamente turistas. O concelho tem-se vindo a afirmar como uma importante
estância de veraneio balnear do norte do país. Para além das pescas, o setor primário
também se encontra presente através da agricultura e da pecuária.
Esposende: A atividade económica de Esposende é bastante diversificada. Embora o
setor primário tenha grande importância, principalmente com a agricultura e a
agropecuária e, em grande parte, a pesca, observa-se uma dinâmica nos setores
secundário e terciário. A indústria têxtil, a metalomecânica, a construção civil e a
transformação de granitos e madeiras, em conjunto com os serviços e o comércio, são
elementos fundamentais para o desenvolvimento económico do concelho. O turismo,
assente nas características naturais, nomeadamente a sua orla marítima, é uma das
fortes apostas de Esposende.
Figura 6- Marina e porto de pesca da Póvoa de Varzim, in O Poveiro.
http://www.opoveiro.pt/marina-e-porto-de-pesca/
11
IMPORTÂNCIA DA PRAIA/MAR (TURISMO)
É comum afirmar-se a importância do litoral português no peso da economia
nacional, sendo o suporte a diversas atividades económicas, em especial o turismo e
atividades de lazer. As áreas em estudo (Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Esposende),
pela sua localização geográfica, não são exceção e veem-se invadidas por milhares de
turistas durante as férias de verão. Esta situação contribui, indubitavelmente, para o
bem-estar económico e social dos empresários locais, bem como para uma grande
parte da população, especialmente jovens, que encontram excelentes oportunidades
de emprego em “part-time”.
O aumento crescente do número de turistas e da importância deste setor tem
levado os agentes económicos, perante a concorrência, a adotarem medidas
dinamizadoras, sobretudo no âmbito da oferta. Cada um dos diferentes agentes
económicos deve interiorizar uma cultura de melhoria da prestação dos serviços e de
diversificação da oferta.
O agradável clima destas regiões e a beleza da sua costa marítima são fatores
essenciais da atração como destino turístico, assim como a proximidade do aeroporto,
a prática de desportos náuticos e radicais, a paisagem, os locais históricos, os
monumentos, a cultura e o ambiente hospitaleiro.
Figura 7- Praia de Ofir, Esposende, in Suave Mar.
https://www.suavemar.com/regiao/praias-em-esposende
12
ÁGUA E RECURSOS HÍDRICOS
QUALIDADE DA ÁGUA
A fim de assegurar o controlo da qualidade da água abastecida, a AdNorte (Águas
do Norte) implementou um Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA). Este
PCQA é aprovado todos os anos pela entidade competente, ERSAR (Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), e consiste na verificação do
cumprimento dos requisitos de qualidade definidos na legislação, através de análises
efetuadas nas entregas a outras entidades gestoras e na torneira de quem consome.
As análises à qualidade da água são realizadas em laboratórios, como o da AdNorte.
Todavia, a monitorização da qualidade da água efetuada pela AdNorte vai muito para
além do que é exigido por lei, quer em número de análises, quer em parâmetros
pesquisados. A empresa é possuidora de um Plano de Controlo Operacional e um
Plano de Vigilância para verificar a qualidade da água em todos os sistemas de
abastecimento e detetar, atempadamente, eventuais alterações da qualidade de modo
a desencadear uma tomada de ações.
Vila do Conde: “A água distribuída em Vila do Conde, para consumo humano, é de
excelente qualidade, segundo os laboratórios que avaliam a qualidade da água
disponibilizada ao consumidor pela Entidade Gestora. O resultado obtido é de 100%
em todos os parâmetros estudados, conforme a legislação em vigor. Neste momento,
nem todas as freguesias de Vila do Conde têm água canalizada e saneamento básico,
mas as redes públicas estão a ser instaladas em todo o concelho, permitindo que um
maior número de vila-condenses possa dispor do serviço e consumir água potável com
qualidade. A cobertura de água canalizada e saneamento básico em Vila do Conde está
perto dos 90% e a Câmara Municipal, juntamente com as Juntas de Freguesia e a
“Indáqua” Vila do Conde, têm procurado desenvolver um trabalho de sensibilização
junto da população.”
Fonte: Jornal Renovação, “Água distribuída em Vila do Conde é de qualidade”, 20 de Setembro
de 2016
13
Póvoa de Varzim: A Póvoa de Varzim está entre as 34 entidades gestoras que
atingiram o nível de 100% no indicador água segura, demonstrando a excelente
qualidade da água distribuída no concelho. Com o indicador Água Segura a atingir
quase os 99 % (98,65 %) é possível garantir à população de Portugal que pode beber
água da torneira com confiança, conforme demonstram os dados do relatório anual da
ERSAR sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano”, referente ao
ano de 2015. De facto, o indicador água segura na ordem dos 99 % confirma a
excelente qualidade da água para consumo humano em Portugal continental,
colocando-nos ao nível dos países mais desenvolvidos da Europa Ocidental.
Esposende: A empresa municipal Esposende Ambiente recebeu o selo de “Qualidade
exemplar da água para consumo humano”. Das 403 entidades que prestam serviço de
abastecimento público de água em Portugal, a Esposende Ambiente integra o lote das
61 que foram distinguidas pelo júri. Esposende lidera o ranking dos concelhos da
região Norte com Água Segura. Em 2012, apenas 6 dos 86 concelhos nortenhos
apresentaram um indicador de 100% de Água Segura, nomeadamente Esposende,
Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.
Esposende destaca-se, também, por ser o único concelho que, entre 2004 e 2012,
manteve 100% no indicador Água Segura.
Figura 8- Água, in Jornal Renovação.
http://jornal-renovacao.pt/2016/09/agua-distribuida-no-concelho-de-
vila-do-conde-e-de-excelente-qualidade/
14
ÁGUAS RESIDUAIS
As águas residuais são provenientes de zonas residenciais, zonas de serviço e outras
instalações comerciais, ou seja, são todas as águas que nós rejeitamos como resultado
da sua utilização para diversos fins.
Em função da sua origem, há cinco tipos de águas residuais: as domésticas, as
industriais, as de infiltração, as de escorrências urbanas e as turísticas.
Vila do Conde e Póvoa de Varzim: A ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais)
que serve a Póvoa de Varzim e Vila do Conde foi implantada na freguesia de Tougues,
no concelho de Vila do Conde. A sua edificação incluiu a construção de mais de 74
quilómetros de intercetores e condutas elevatórias e de 16 novas estações elevatórias,
representando uma das mais avançadas ETAR da Europa. A desinfeção final das águas
residuais é feita por ultravioleta e é ainda produzida energia elétrica durante o
processo de tratamento. Na conceção desta nova estrutura houve também o cuidado
de estudar formas de diminuir o impacto que pudesse ter nas populações. Assim, e
para além de vastas áreas ambientas, as zonas mais complexas de tratamento são
cobertas, permitindo assegurar a qualidade do ar e a não libertação de cheiros
incomodativos.
Figura 9- ETAR do Ave, em Vila do Conde, in Águas de Portugal.
http://www.adp.pt/pt//?id=61&img=37&bl=6
15
Esposende: A ETAR de Esposende, localizada na freguesia de Gandra, município de
Esposende, foi construída de modo a tratar aproximadamente 6.750 m³/ dia de águas
residuais domésticas, possuindo capacidade para servir uma população de cerca de 40
mil habitantes (em época balnear) neste município. Esta instalação faz parte do
conjunto de infraestruturas que permite resolver uma grande parte dos problemas de
drenagem e tratamento de águas residuais de Esposende, um investimento que
rondou os 4,85 milhões de euros, concebido pela empresa Águas do Norte, S.A..
GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
A região hidrográfica do Cávado, Ave e Leça engloba as bacias hidrográficas dos rios
Cávado, Ave e Leça, as bacias hidrográficas das ribeiras da costa ao longo da região
hidrográfica e as massas de água subterrâneas. Esta região hidrográfica é delimitada
pelo território espanhol, a este, pelo oceano Atlântico, a oeste, pela região
hidrográfica do Minho e Lima, a norte, e pela região hidrográfica do Douro, a sul.
Figura 10- ETAR de Esposende, in Ambiente Magazine. http://www.ambientemagazine.com/etar-de-
esposende-vai-melhorar-qualidade-ambiental-do-
municipio/
16
As sub-bacias hidrográficas consideradas integram as principais linhas de água
afluentes aos rios Cávado, Ave e Leça, bem como as linhas de água de menor dimensão
que drenam diretamente para estes rios, e ainda a região hidrográfica de pequenas
linhas de água que drenam para o Oceano Atlântico. Desta forma, a região hidrográfica
do Cávado, Ave e Leça é constituída por quatro sub-bacias hidrográficas: Cávado, Ave,
Leça, Costeiras entre o Neiva e o Douro.
As necessidades de água da região hidrográfica do Cávado, Ave e Leça constituem
cerca de 79,4% das necessidades de água apuradas para o conjunto dos concelhos que
integram, total ou parcialmente, aquele território, sendo de realçar o facto de a sub-
bacia do Ave absorver cerca de 47% daquelas necessidades, o que, em conjunto com a
do Leça, corresponde a 65% do total apurado. Quanto ao uso da água, o setor da
agricultura é responsável por cerca de 56% do consumo total de água nesta região
hidrográfica, quase toda utilizada nas atividades de regadio, que representam 48% da
SAU (superfície agrícola utilizada).
A sub-bacia do rio Ave possui um papel importante no que toca à utilização de água
na indústria, devido à forte presença da indústria têxtil nesta bacia. Este setor, por si
Figura 11- Regiões hidrográficas de
Portugal, in Prof2000.
http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo8/rio4.htm
17
só, representa cerca de 72% das necessidades hídricas totais da indústria. Quanto à
sub-bacia do Cávado, esta é a que apresenta o segundo maior valor de necessidades
hídricas da indústria, o que é justificado essencialmente pela sua dimensão. Segue-se a
sub-bacia do rio Leça, que, embora possua uma reduzida dimensão, mostra
necessidades hídricas relevantes, cerca de 10% do total. No que se refere aos sectores
industriais, destaca-se, a seguir à indústria têxtil, o sector das indústrias alimentares,
apesar de o seu peso ser muito menor quando comparado ao da primeira.
GESTÃO SUSTENTÁVEL
Os objetivos apresentados no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado,
Ave e Leça foram criados com a ajuda da análise integrada dos vários instrumentos de
planeamento (planos nacionais e programas significativos para os recursos hídricos),
sendo distribuídos por sete diferentes áreas temáticas:
1. Qualidade da água: proteger a qualidade das águas superficiais e subterrâneas,
com vista à sua conservação ou melhoria e à garantia da proteção das origens
de água e dos ecossistemas, incluindo a manutenção do regime de caudais
ambientais e, particularmente, de caudais ecológicos;
2. Quantidade de água: assegurar a quantidade de água necessária para uso e
incentivar o uso eficiente do recurso, contribuindo para melhorar a oferta, gerir
a procura, promover as utilizações de água com fins múltiplos e diminuir os
possíveis conflitos gerados pelo seu uso;
3. Gestão de riscos e valorização do domínio hídrico: prevenir e diminuir os
riscos naturais associados a fenómenos hidrológicos extremos e situações de
risco de poluição; preservar o domínio hídrico, assegurando a sua gestão
eficiente; fomentar o ordenamento dos usos e ocupações do domínio hídrico,
articulando o planeamento e ordenamento do domínio hídrico com o
ordenamento do território;
4. Quadro institucional e normativo: promover a adequação do quadro
institucional e normativo, para assegurar o planeamento e gestão dos recursos
hídricos com uma intervenção racional e pacífica entre os diferentes agentes;
18
5. Quadro económico e financeiro: promover uma sustentabilidade económica e
financeira, permitindo suportar uma política de gestão da procura com base em
critérios racionais e equitativos e assegurando que a gestão do recurso é
sustentável em termos económicos e financeiros;
6. Monitorização, investigação e conhecimento: aprofundar o conhecimento
técnico e científico sobre os recursos hídricos e implementar redes de
monitorização de variáveis hidrológicas e de qualidade; promover o aumento
do conhecimento, do estudo e da investigação aplicada aos sistemas hídricos e
ecossistemas envolventes, incluindo o desenvolvimento de um sistema de
informação relativo ao estado e utilizações do domínio hídrico;
7. Comunicação e governação: promover a informação e participação dos
cidadãos nos diversos parâmetros do planeamento e da gestão dos recursos
hídricos e assegurar a disponibilização de informação ao público e a
dinamização da participação dos mesmos nas decisões; aperfeiçoar a
articulação e a cooperação entre a administração central, regional e local.
19
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos a questão da sustentabilidade do ambiente urbano no
litoral norte, mais especificamente o que diz respeito à água e recursos hídricos na
região, bem como uma prévia caracterização da área em estudo e uma explicação de
determinados conceitos necessários a uma melhor compreensão do tema.
Concluímos que a água é uma das maiores fontes de riqueza do norte português,
nomeadamente do litoral norte, tendo sido até implementadas medidas necessárias
para a sua gestão mais eficaz. Como tal, os objetivos a que nos tínhamos proposto
foram totalmente alcançados.
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento e compreensão do
assunto que nos propusemos desenvolver, uma vez que nos permitiu aprofundar
parâmetros acerca de um bem essencial à vida, agora tão escasso, e a sua utilização na
região estudada. Para além disso, permitiu-nos desenvolver e aperfeiçoar
competências de investigação, seleção e organização da informação recolhida.
20
WEBGRAFIA/BIBLIOGRAFIA
Câmara Municipal de Guimarães (http://www.cm-guimaraes.pt/).
Câmara Municipal de Vila do Conde (http://www.cm-viladoconde.pt/).
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (http://www.cm-pvarzim.pt/).
Águas Do Norte, Grupo Águas de Portugal (http://www.adp.pt/pt/).
Jornal Renovação (http://jornal-renovacao.pt/).
APDA: Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagens de Água
(http://www.apda.pt/pt/).
Agência Portuguesa do Ambiente (https://www.apambiente.pt/).
Universidade do Minho, Centros de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Economia e
Sociologia

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16 17 trab.sel.e-12_lh4_grp4_pl+m_1,4,5,15

  • 1. “Ler+Mar”  Beatriz Oliveira Nº1, Catarina Silva Nº4, Ana Fernandes Nº5, Luzia Machado Nº15 do 12LH4  Geografia C  Ano Letivo 2016/17 Sustentabilidade do Ambiente Urbano no Litoral Norte  Escola Secundária Francisco de Holanda
  • 2. 2 ÍNDICE Introdução .................................................................................................................................... 3 Sustentabilidade........................................................................................................................... 4 Sustentabilidade urbana .......................................................................................................... 4 Desenvolvimento sustentável.................................................................................................. 4 Cidade Europeia Sustentável ................................................................................................... 4 Caracterização das cidades em estudo........................................................................................ 6 Localização geográfica.............................................................................................................. 6 Vila do Conde........................................................................................................................ 6 Póvoa de Varzim................................................................................................................... 7 Esposende............................................................................................................................. 7 Caracterização física................................................................................................................. 7 Caracterização demográfica..................................................................................................... 8 Caracterização económica........................................................................................................ 9 Importância da praia/mar (turismo).......................................................................................... 11 Água e recursos hídricos............................................................................................................. 12 Qualidade da água.................................................................................................................. 12 Águas residuais....................................................................................................................... 14 Gestão das bacias hidrográficas............................................................................................. 15 Gestão Sustentável............................................................................................................. 17 Conclusão.................................................................................................................................... 19 Webgrafia/Bibliografia............................................................................................................... 20
  • 3. 3 INTRODUÇÃO No âmbito do projeto “Ler+Mar”, desenvolvido na disciplina de Geografia C, em parceria com a biblioteca escolar, o seguinte trabalho debruçar-se-á sobre a Sustentabilidade do Ambiente Urbano no Litoral Norte, nomeadamente na área compreendida pelos concelhos de Vila de Conde, Póvoa de Varzim e Esposende, sendo que optaremos por especificar as características de cada um dos três concelhos. Numa primeira fase, serão explicitados os conceitos de “sustentabilidade urbana”, “desenvolvimento sustentável” e “Cidade Europeia Sustentável”, com base nos sites das Câmaras Municipais das regiões. Seguidamente, será abordada a caracterização da área em estudo, tendo em conta a sua localização geográfica, caracterização física, demográfica e económica e a importância da Praia/Mar na mesma. Numa fase final, o tema da “água e recursos hídricos” será tratado no que toca à qualidade da água, às águas residuais, à gestão das bacias hidrográficas e à sua gestão sustentável.
  • 4. 4 SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE URBANA “Uma cidade sustentável está organizada de modo a que todos os seus habitantes possam satisfazer as necessidades básicas e aumentar o seu bem-estar sem danificar o mundo natural ou pôr em risco as condições de vida de outros, agora e no futuro.” Fonte: “Creating Sustainable Cities”, Green Books DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL “O desenvolvimento sustentável traduz-se em desafios que colocam em parceria a administração e todos os outros setores da sociedade, promovendo a qualidade de vidas numa perspectiva integrada que engloba preocupações ambientais, sociais e económicas.” Fonte: Câmara Municipal da Maia, “Desenvolvimento Sustentável”, 2005 Uma sociedade sustentável assenta numa gestão que não prejudique o ambiente, proporcionando aos cidadãos uma distribuição equitativa de bens e serviços necessários a uma vida com qualidade, garantindo iguais condições de sustentabilidade às gerações futuras. CIDADE EUROPEIA SUSTENTÁVEL Para uma cidade ser considerada “Cidade Europeia Sustentável”, tem de obedecer a certos indicadores, segundo a Câmara Municipal de Guimarães:  Alterações climáticas: mitigação e adaptação;  Transporte local;  Áreas urbanas verdes incorporando uso sustentável do solo;  Natureza e biodiversidade;
  • 5. 5  Qualidade do ar/ambiente;  Qualidade do ambiente acústico;  Produção e gestão de resíduos sólidos;  Gestão da água;  Tratamento de águas residuais;  Eco inovação e emprego sustentável;  Desempenho energético;  Gestão ambiental integrada. No âmbito do concurso “Cidade Verde Europeia” as cidades têm de obedecer aos tópicos anteriores e as candidaturas submetidas no ano N serão avaliadas e selecionadas no ano N+1, sendo que a vencedora apenas ganhará o título de “Cidade Verde Europeia” no ano N+3. As cidades vencedoras, até 2016, foram Estocolmo (2010), Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012), Nantes (2013), Copenhaga (2014), Bristol (2015) e Ljubljiana (2016). Lisboa, Porto e Cascais apresentaram a candidatura em 2014 e foram selecionadas e candidatas ao galardão de 2017, não tendo sido eleitas. Guimarães apresentará a sua candidatura no presente ano, 2017, a Capital Verde Europeia de 2020. Figura 1- Outdoor de candidatura Guimarães Capital Verde Europeia 2020, in Câmara Municipal de Guimarães. http://www.centraldeinformacao.pt/_portfolio_design_sem_destaque&mop=89
  • 6. 6 CARACTERIZAÇÃO DAS CIDADES EM ESTUDO LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA VILA DO CONDE: O concelho de Vila do Conde, do distrito do Porto, integra-se na região Norte (NUT II), na Área Metropolitana do Porto (NUT III) e localiza-se no norte de Portugal, junto à foz do rio Ave, na costa atlântica, a cerca de 25km para norte da cidade do Porto. Figura 2 - Mapa do litoral norte, in Google Maps. Figura 3- Convento de Santa Clara, Vila do Conde, in Sapo Fotos. http://fotos.sapo.pt/helderpedro/fotos/?uid=BiSU3bem6Q1yDaPF5kMA
  • 7. 7 PÓVOA DE VARZIM: O concelho da Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, localiza-se na região norte (NUT II) e na Área Metropolitana do Porto (NUT III). Situa-se no litoral atlântico, a cerca de 30km para norte da cidade do Porto. Encontra-se limitado pelos concelhos de Esposende a norte, Barcelos a nordeste (ambos do distrito de Braga), Vila Nova de Famalicão a nascente, Vila do Conde a sul e Oceano Atlântico a oeste. ESPOSENDE: O concelho de Esposende, do distrito de Braga, localiza-se na região Norte (NUT II) e no Cávado (NUT III). Está situado na foz do rio Cávado, a oeste de Braga, a norte da Póvoa de Varzim e a sul de Viana do Castelo. É limitado pelos seguintes concelhos: a norte pelo de Viana do Castelo, a este pelo de Barcelos e a sul pelo da Póvoa de Varzim. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Vila do Conde: O relevo do concelho tem características marcadamente planas, com uma topografia suave que evolui de forma crescente, do litoral para o interior do concelho, sendo possível atingir próximo dos limites deste, cotas que são ligeiramente superiores a 200m. A hidrografia do concelho é caracterizada por uma densa rede de ribeiras, cujo regime irregular acompanha o ritmo climático, na sua maior parte tributários do rio Ave ou do seu principal afluente, o rio Este. Devido às características do terreno, até as principais linhas de água correm quase sempre em vales largos ou pouco apertados, gerando vertentes geralmente suaves. Póvoa de Varzim: Este concelho caracteriza-se pelos invernos suaves e verões amenos. A região onde está inserido possui um microclima próprio, vantajoso no sentido em que esta é uma zona menos sujeita a geadas, em comparação com outras regiões do Norte de Portugal, pois está exposta aos ventos de inverno que normalmente sopram de sul e sudoeste. O verão é, normalmente, marcado pelas nortadas (ventos vindos do norte), sendo na parte da tarde quando sopram com mais intensidade, e pelo nevoeiro que, quando surge, refresca a temperatura. Ambos são manifestações de um clima
  • 8. 8 considerado como temperado mediterrâneo de influência marítima. O concelho da Póvoa de Varzim localiza-se entre os rios Cávado e Ave, na costa norte de Portugal. Esposende: No concelho, podem ser identificadas três zonas distintas em termos de orografia: a Planície Litoral, de baixa altitude, caracterizada pelos terrenos férteis, de grande apetência para os produtos hortícolas, que se estende desde Apúlia a S. Paio de Antas; a Arriba, com uma altitude média de 200 metros, compreendida entre S. Paio de Antas e Palmeira de Faro, ou seja, entre os rios Neiva e Cávado; e o Planalto Interior, com altitudes que chegam aos 280 metros, caracterizado pela abundância de bosques e matas e uma agricultura mais virada para a pecuária. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA Vila do Conde: É um dos 18 municípios que compõem o distrito do Porto e é constituído por 30 freguesias, ocupando uma área de 149.02km2, o que corresponde a 6,39% do território distrital. De acordo com os últimos dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), o concelho de Vila do Conde é habitado por 79533 pessoas (4,38% dos habitantes no distrito), das quais 14,83% têm mais de 65 anos e 16,26% são crianças ou adolescentes. Póvoa de Varzim: é um dos 18 municípios que compõem o distrito do Porto, sendo constituído por 12 freguesias e ocupando uma área de 82.22 km2, o que corresponde Figura 4- Planície Litoral, Esposende, in Esposende2000. http://www.esposende2000.pt/pt/27-desporto-outdoor-percursos/2-caminho- portugues-da-costa-para-santiago-de-compostela-por-esposende/
  • 9. 9 a 3.53% do território distrital. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo INE, o concelho de Póvoa de Varzim é habitado por 63.408 pessoas (3.49% dos habitantes no distrito), das quais 15.08% têm mais de 65 anos e 16.43% são crianças ou adolescentes. Esposende: É um dos 14 municípios que compõem o distrito de Braga, sendo constituído por 15 freguesias e ocupando uma área de 95.41 km2, o que corresponde a 3,53% do território distrital. Analisando os dados fornecidos pelo INE, este concelho é habitado por 34254 pessoas (4,04% dos habitantes no distrito), das quais 14.80% têm mais de 65 anos e 16,51% são crianças ou adolescentes. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA Vila do Conde: A expansão comercial de Vila Do Conde tem vindo a crescer significativamente. As indústrias de cordoaria, de fiação, de tecelagem, de construção naval, de adubos e de produtos alimentares instalaram-se no concelho, ocupando um papel importante na sua economia. Tendo em conta as potencialidades ambientais do concelho, principalmente a sua linha de costa, o turismo tem sido uma grande aposta de Vila do Conde. Também a pesca constitui uma forma de sustento para muitas famílias vila-condenses. Com a expansão da sua área urbana, assiste-se ao crescimento do comércio e dos serviços. Figura 5- Evolução demográfica da Póvoa de Varzim (1801-2005), in INE. https://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_da_P%C3%B3voa_de_Varzim
  • 10. 10 Póvoa de Varzim: No centro deste concelho predominam os serviços, o comércio e o turismo. O porto de pesca da Póvoa de Varzim evidencia a importância da atividade piscatória para o concelho, associada à indústria de conservas. Um fator de desenvolvimento económico foi a linha de caminho-de-ferro, que facilitou a acessibilidade de mercadorias, para o comércio e para a indústria, e de pessoas, nomeadamente turistas. O concelho tem-se vindo a afirmar como uma importante estância de veraneio balnear do norte do país. Para além das pescas, o setor primário também se encontra presente através da agricultura e da pecuária. Esposende: A atividade económica de Esposende é bastante diversificada. Embora o setor primário tenha grande importância, principalmente com a agricultura e a agropecuária e, em grande parte, a pesca, observa-se uma dinâmica nos setores secundário e terciário. A indústria têxtil, a metalomecânica, a construção civil e a transformação de granitos e madeiras, em conjunto com os serviços e o comércio, são elementos fundamentais para o desenvolvimento económico do concelho. O turismo, assente nas características naturais, nomeadamente a sua orla marítima, é uma das fortes apostas de Esposende. Figura 6- Marina e porto de pesca da Póvoa de Varzim, in O Poveiro. http://www.opoveiro.pt/marina-e-porto-de-pesca/
  • 11. 11 IMPORTÂNCIA DA PRAIA/MAR (TURISMO) É comum afirmar-se a importância do litoral português no peso da economia nacional, sendo o suporte a diversas atividades económicas, em especial o turismo e atividades de lazer. As áreas em estudo (Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Esposende), pela sua localização geográfica, não são exceção e veem-se invadidas por milhares de turistas durante as férias de verão. Esta situação contribui, indubitavelmente, para o bem-estar económico e social dos empresários locais, bem como para uma grande parte da população, especialmente jovens, que encontram excelentes oportunidades de emprego em “part-time”. O aumento crescente do número de turistas e da importância deste setor tem levado os agentes económicos, perante a concorrência, a adotarem medidas dinamizadoras, sobretudo no âmbito da oferta. Cada um dos diferentes agentes económicos deve interiorizar uma cultura de melhoria da prestação dos serviços e de diversificação da oferta. O agradável clima destas regiões e a beleza da sua costa marítima são fatores essenciais da atração como destino turístico, assim como a proximidade do aeroporto, a prática de desportos náuticos e radicais, a paisagem, os locais históricos, os monumentos, a cultura e o ambiente hospitaleiro. Figura 7- Praia de Ofir, Esposende, in Suave Mar. https://www.suavemar.com/regiao/praias-em-esposende
  • 12. 12 ÁGUA E RECURSOS HÍDRICOS QUALIDADE DA ÁGUA A fim de assegurar o controlo da qualidade da água abastecida, a AdNorte (Águas do Norte) implementou um Programa de Controlo de Qualidade da Água (PCQA). Este PCQA é aprovado todos os anos pela entidade competente, ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), e consiste na verificação do cumprimento dos requisitos de qualidade definidos na legislação, através de análises efetuadas nas entregas a outras entidades gestoras e na torneira de quem consome. As análises à qualidade da água são realizadas em laboratórios, como o da AdNorte. Todavia, a monitorização da qualidade da água efetuada pela AdNorte vai muito para além do que é exigido por lei, quer em número de análises, quer em parâmetros pesquisados. A empresa é possuidora de um Plano de Controlo Operacional e um Plano de Vigilância para verificar a qualidade da água em todos os sistemas de abastecimento e detetar, atempadamente, eventuais alterações da qualidade de modo a desencadear uma tomada de ações. Vila do Conde: “A água distribuída em Vila do Conde, para consumo humano, é de excelente qualidade, segundo os laboratórios que avaliam a qualidade da água disponibilizada ao consumidor pela Entidade Gestora. O resultado obtido é de 100% em todos os parâmetros estudados, conforme a legislação em vigor. Neste momento, nem todas as freguesias de Vila do Conde têm água canalizada e saneamento básico, mas as redes públicas estão a ser instaladas em todo o concelho, permitindo que um maior número de vila-condenses possa dispor do serviço e consumir água potável com qualidade. A cobertura de água canalizada e saneamento básico em Vila do Conde está perto dos 90% e a Câmara Municipal, juntamente com as Juntas de Freguesia e a “Indáqua” Vila do Conde, têm procurado desenvolver um trabalho de sensibilização junto da população.” Fonte: Jornal Renovação, “Água distribuída em Vila do Conde é de qualidade”, 20 de Setembro de 2016
  • 13. 13 Póvoa de Varzim: A Póvoa de Varzim está entre as 34 entidades gestoras que atingiram o nível de 100% no indicador água segura, demonstrando a excelente qualidade da água distribuída no concelho. Com o indicador Água Segura a atingir quase os 99 % (98,65 %) é possível garantir à população de Portugal que pode beber água da torneira com confiança, conforme demonstram os dados do relatório anual da ERSAR sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano”, referente ao ano de 2015. De facto, o indicador água segura na ordem dos 99 % confirma a excelente qualidade da água para consumo humano em Portugal continental, colocando-nos ao nível dos países mais desenvolvidos da Europa Ocidental. Esposende: A empresa municipal Esposende Ambiente recebeu o selo de “Qualidade exemplar da água para consumo humano”. Das 403 entidades que prestam serviço de abastecimento público de água em Portugal, a Esposende Ambiente integra o lote das 61 que foram distinguidas pelo júri. Esposende lidera o ranking dos concelhos da região Norte com Água Segura. Em 2012, apenas 6 dos 86 concelhos nortenhos apresentaram um indicador de 100% de Água Segura, nomeadamente Esposende, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. Esposende destaca-se, também, por ser o único concelho que, entre 2004 e 2012, manteve 100% no indicador Água Segura. Figura 8- Água, in Jornal Renovação. http://jornal-renovacao.pt/2016/09/agua-distribuida-no-concelho-de- vila-do-conde-e-de-excelente-qualidade/
  • 14. 14 ÁGUAS RESIDUAIS As águas residuais são provenientes de zonas residenciais, zonas de serviço e outras instalações comerciais, ou seja, são todas as águas que nós rejeitamos como resultado da sua utilização para diversos fins. Em função da sua origem, há cinco tipos de águas residuais: as domésticas, as industriais, as de infiltração, as de escorrências urbanas e as turísticas. Vila do Conde e Póvoa de Varzim: A ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) que serve a Póvoa de Varzim e Vila do Conde foi implantada na freguesia de Tougues, no concelho de Vila do Conde. A sua edificação incluiu a construção de mais de 74 quilómetros de intercetores e condutas elevatórias e de 16 novas estações elevatórias, representando uma das mais avançadas ETAR da Europa. A desinfeção final das águas residuais é feita por ultravioleta e é ainda produzida energia elétrica durante o processo de tratamento. Na conceção desta nova estrutura houve também o cuidado de estudar formas de diminuir o impacto que pudesse ter nas populações. Assim, e para além de vastas áreas ambientas, as zonas mais complexas de tratamento são cobertas, permitindo assegurar a qualidade do ar e a não libertação de cheiros incomodativos. Figura 9- ETAR do Ave, em Vila do Conde, in Águas de Portugal. http://www.adp.pt/pt//?id=61&img=37&bl=6
  • 15. 15 Esposende: A ETAR de Esposende, localizada na freguesia de Gandra, município de Esposende, foi construída de modo a tratar aproximadamente 6.750 m³/ dia de águas residuais domésticas, possuindo capacidade para servir uma população de cerca de 40 mil habitantes (em época balnear) neste município. Esta instalação faz parte do conjunto de infraestruturas que permite resolver uma grande parte dos problemas de drenagem e tratamento de águas residuais de Esposende, um investimento que rondou os 4,85 milhões de euros, concebido pela empresa Águas do Norte, S.A.. GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS A região hidrográfica do Cávado, Ave e Leça engloba as bacias hidrográficas dos rios Cávado, Ave e Leça, as bacias hidrográficas das ribeiras da costa ao longo da região hidrográfica e as massas de água subterrâneas. Esta região hidrográfica é delimitada pelo território espanhol, a este, pelo oceano Atlântico, a oeste, pela região hidrográfica do Minho e Lima, a norte, e pela região hidrográfica do Douro, a sul. Figura 10- ETAR de Esposende, in Ambiente Magazine. http://www.ambientemagazine.com/etar-de- esposende-vai-melhorar-qualidade-ambiental-do- municipio/
  • 16. 16 As sub-bacias hidrográficas consideradas integram as principais linhas de água afluentes aos rios Cávado, Ave e Leça, bem como as linhas de água de menor dimensão que drenam diretamente para estes rios, e ainda a região hidrográfica de pequenas linhas de água que drenam para o Oceano Atlântico. Desta forma, a região hidrográfica do Cávado, Ave e Leça é constituída por quatro sub-bacias hidrográficas: Cávado, Ave, Leça, Costeiras entre o Neiva e o Douro. As necessidades de água da região hidrográfica do Cávado, Ave e Leça constituem cerca de 79,4% das necessidades de água apuradas para o conjunto dos concelhos que integram, total ou parcialmente, aquele território, sendo de realçar o facto de a sub- bacia do Ave absorver cerca de 47% daquelas necessidades, o que, em conjunto com a do Leça, corresponde a 65% do total apurado. Quanto ao uso da água, o setor da agricultura é responsável por cerca de 56% do consumo total de água nesta região hidrográfica, quase toda utilizada nas atividades de regadio, que representam 48% da SAU (superfície agrícola utilizada). A sub-bacia do rio Ave possui um papel importante no que toca à utilização de água na indústria, devido à forte presença da indústria têxtil nesta bacia. Este setor, por si Figura 11- Regiões hidrográficas de Portugal, in Prof2000. http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo8/rio4.htm
  • 17. 17 só, representa cerca de 72% das necessidades hídricas totais da indústria. Quanto à sub-bacia do Cávado, esta é a que apresenta o segundo maior valor de necessidades hídricas da indústria, o que é justificado essencialmente pela sua dimensão. Segue-se a sub-bacia do rio Leça, que, embora possua uma reduzida dimensão, mostra necessidades hídricas relevantes, cerca de 10% do total. No que se refere aos sectores industriais, destaca-se, a seguir à indústria têxtil, o sector das indústrias alimentares, apesar de o seu peso ser muito menor quando comparado ao da primeira. GESTÃO SUSTENTÁVEL Os objetivos apresentados no Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça foram criados com a ajuda da análise integrada dos vários instrumentos de planeamento (planos nacionais e programas significativos para os recursos hídricos), sendo distribuídos por sete diferentes áreas temáticas: 1. Qualidade da água: proteger a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, com vista à sua conservação ou melhoria e à garantia da proteção das origens de água e dos ecossistemas, incluindo a manutenção do regime de caudais ambientais e, particularmente, de caudais ecológicos; 2. Quantidade de água: assegurar a quantidade de água necessária para uso e incentivar o uso eficiente do recurso, contribuindo para melhorar a oferta, gerir a procura, promover as utilizações de água com fins múltiplos e diminuir os possíveis conflitos gerados pelo seu uso; 3. Gestão de riscos e valorização do domínio hídrico: prevenir e diminuir os riscos naturais associados a fenómenos hidrológicos extremos e situações de risco de poluição; preservar o domínio hídrico, assegurando a sua gestão eficiente; fomentar o ordenamento dos usos e ocupações do domínio hídrico, articulando o planeamento e ordenamento do domínio hídrico com o ordenamento do território; 4. Quadro institucional e normativo: promover a adequação do quadro institucional e normativo, para assegurar o planeamento e gestão dos recursos hídricos com uma intervenção racional e pacífica entre os diferentes agentes;
  • 18. 18 5. Quadro económico e financeiro: promover uma sustentabilidade económica e financeira, permitindo suportar uma política de gestão da procura com base em critérios racionais e equitativos e assegurando que a gestão do recurso é sustentável em termos económicos e financeiros; 6. Monitorização, investigação e conhecimento: aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre os recursos hídricos e implementar redes de monitorização de variáveis hidrológicas e de qualidade; promover o aumento do conhecimento, do estudo e da investigação aplicada aos sistemas hídricos e ecossistemas envolventes, incluindo o desenvolvimento de um sistema de informação relativo ao estado e utilizações do domínio hídrico; 7. Comunicação e governação: promover a informação e participação dos cidadãos nos diversos parâmetros do planeamento e da gestão dos recursos hídricos e assegurar a disponibilização de informação ao público e a dinamização da participação dos mesmos nas decisões; aperfeiçoar a articulação e a cooperação entre a administração central, regional e local.
  • 19. 19 CONCLUSÃO Neste trabalho abordamos a questão da sustentabilidade do ambiente urbano no litoral norte, mais especificamente o que diz respeito à água e recursos hídricos na região, bem como uma prévia caracterização da área em estudo e uma explicação de determinados conceitos necessários a uma melhor compreensão do tema. Concluímos que a água é uma das maiores fontes de riqueza do norte português, nomeadamente do litoral norte, tendo sido até implementadas medidas necessárias para a sua gestão mais eficaz. Como tal, os objetivos a que nos tínhamos proposto foram totalmente alcançados. Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento e compreensão do assunto que nos propusemos desenvolver, uma vez que nos permitiu aprofundar parâmetros acerca de um bem essencial à vida, agora tão escasso, e a sua utilização na região estudada. Para além disso, permitiu-nos desenvolver e aperfeiçoar competências de investigação, seleção e organização da informação recolhida.
  • 20. 20 WEBGRAFIA/BIBLIOGRAFIA Câmara Municipal de Guimarães (http://www.cm-guimaraes.pt/). Câmara Municipal de Vila do Conde (http://www.cm-viladoconde.pt/). Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (http://www.cm-pvarzim.pt/). Águas Do Norte, Grupo Águas de Portugal (http://www.adp.pt/pt/). Jornal Renovação (http://jornal-renovacao.pt/). APDA: Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagens de Água (http://www.apda.pt/pt/). Agência Portuguesa do Ambiente (https://www.apambiente.pt/). Universidade do Minho, Centros de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Economia e Sociologia