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Biologia 12º ano
Crescimento da população humana e
sustentabilidade
Alexandra Silva
Joana Sousa
Sofia Macedo
Orientado por:
Professora Fátima Alpoim
Ano Letivo
2016/2017
2
Introdução..................................................................................................................................... 3
Considerações Gerais.................................................................................................................... 3
Fertilidade e Demografia............................................................................................................... 6
Natalidade................................................................................................................................. 6
Fertilidade ................................................................................................................................. 8
Mortalidade............................................................................................................................... 9
Crescimento natural e real...................................................................................................... 12
Esperança média de vida......................................................................................................... 14
Faixas etárias e envelhecimento............................................................................................. 16
Sustentabilidade.......................................................................................................................... 18
Tipos de recursos .................................................................................................................... 18
Pegada Ecológica......................................................................................................................... 20
Práticas sustentáveis............................................................................................................... 21
Emissões de CO2 ..................................................................................................................... 22
Nível de Desenvolvimento Humano........................................................................................ 24
Conclusão.................................................................................................................................... 25
Bibliografia .................................................................................................................................. 26
3
Introdução
No mundo em que vivemos, existem recursos diversos que nós utilizamos diaria-
mente. Desde os primórdios do ser humano, quando recorríamos às plantas e animais
para nos alimentarmos e à madeira para fazer fogo, até aos tempos modernos, em que
utilizamos os combustíveis fósseis a toda a hora, que temos tido necessidade de nos
apoiarmos na natureza para sobrevivermos. É, assim, fácil perceber que a falta destes
recursos se apresentaria como uma situação muito problemática. No entanto, o pro-
blema é, exatamente, que estamos a aproximar-nos rapidamente da extinção de mui-
tos dos nossos recursos.
Uma vida tão tecnológica e avançada como a que hoje vivemos permitiu ao Homem
insurgir-se muito no mundo natural, tanto que está a aumentar cada vez mais em nú-
mero, e este crescimento não parece estar a chegar ao fim; muito pelo contrário, co-
mo iremos ver no trabalho desenvolvido, a população mundial está em crescimento, e,
logicamente, quantas mais pessoas existirem, mais recursos gastamos.
Cabe-nos, então, a tarefa de encontrar um equilíbrio entre estes fatores. A resposta
para os nossos problemas pode estar, exatamente, em políticas de sustentabilidade,
através das quais devemos procurar uma vida que permita que toda a gente usufrua
dos recursos disponíveis sem colocar em risco a continuidade dos mesmos. E é este o
tema do nosso trabalho.
Ilustração 1: Mundo sobrelotado
http://sandytagregador.blogspot.pt/2016/07/blog-do-
enem-simplificado-como-deve-ser_7.html
4
Considerações Gerais
Os problemas ambientais não são um segredo: todos nós sabemos que a ação hu-
mana afeta muito o meio ambiente de forma negativa, e, ainda que nem toda a gente
pratique políticas sustentáveis, a maior parte das pessoas tem conhecimento daquilo
que pode fazer para diminuir o seu impacto poluente.
No entanto, uma das primeiras constatações que a nossa pesquisa nos permitiu fazer
foi a de que há, ainda, muita gente que não compreende realmente aquilo que a polui-
ção implica e o que a causa. As principais ideias erradas que são divulgadas sobre esse
tema são as seguintes:
1. “O aumento da população não está diretamente relacionado com a deterioração
do meio ambiente.” Isto não é verdade. O aumento da população implica um
aumento na utilização de recursos, assim como um aumento na quantidade de
resíduos que são libertados de novo para o meio, o que significa que existe uma
relação bastante direta entre o aumento populacional e a deterioração do ambi-
ente.
2. “A deterioração do ambiente é causada apenas pela poluição, sendo esta consi-
derada um fenómeno local e reversível.” Mais uma vez, estamos perante uma
ideia errada. Não é apenas a poluição que causa a deterioração do meio ambien-
te, uma vez que atos como a desflorestação são, também, responsáveis pela de-
gradação, uma vez que estamos a retirar recursos da natureza de forma excessi-
va. Ao mesmo tempo, a poluição não é nem local nem reversível. Um rio de água
poluído não vai apenas afetar o local onde foi contaminado, sendo toda a sua ex-
tensão atacada. O mesmo acontece com os gases libertados para a atmosfera,
que circulam livremente no ar, uma vez que não há barreiras físicas entre regiões
capazes de conter a poluição atmosférica. Além disso, a poluição está a atingir
um ponto em que não há retorno. O tempo que demora até que os materiais
não biodegradáveis desapareçam pode ir até muitos milhares de anos, e alguns
gases nefastos causam estragos irreversíveis no nosso planeta, quer seja a nível
5
atmosférico ou, por exemplo, do aquecimento global. Assim, ainda que, eventu-
almente, a poluição desapareça por completo, o homem certamente já não esta-
rá na Terra para assistir ao fenómeno.
3. “A ciência e tecnologia permitem a continuação da sobre-exploração de recursos
a longo prazo de modo a acompanhar o crescimento populacional.” Ainda que a
ciência e a tecnologia nos tragam muitas vantagens, esta não é uma delas. Estes
elementos são, obviamente, essenciais para o melhor controlo e aproveitamento
dos recursos; no entanto, não são capazes de fazer nada em relação à sobre-
exploração de recursos a longo prazo.
www.jstor.org/stable/27844882?seq=1#page_scan_tab_contents
6
Fertilidade e Demografia
De acordo com o dicionário, a demografia é o “estudo estatístico das populações
humanas”. Foi, por isso, em dados de ordem demográfica que nos baseamos quase na
totalidade para realizar a parte inicial do nosso trabalho. Para todos os tópicos trata-
dos, analisámos e interpretámos vários estudos de modo a tirarmos as conclusões pos-
síveis, para, assim, podermos desenvolver o tema o mais corretamente possível.
Natalidade
A natalidade é o número de nascimentos ocorridos em determinado período de
tempo numa dada região. Nos últimos anos, em países europeus, a natalidade tem
vindo a diminuir, significando um envelhecimento progressivo da população. No en-
tanto, isto não quer dizer que a população esteja, também ela, a diminuir. Vejamos
alguns dados relativamente a este tópico.
1. Natalidade em Portugal entre 1960 e 2014
http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+total+e+fora+do+casamento-14
Tabela 1: Nados-vivos de mães residentes em Portugal:
total e fora do casamento
7
Tal como podemos observar, a natalidade diminuiu para menos de metade entre
1960 e 2014. Para isto contribuíram os mais diversos fatores, desde o facto de as mu-
lheres terem arranjado empregos e deixado de viver exclusivamente da lida da casa e
da vigilância dos filhos, até ao facto de termos atravessado vários períodos social, polí-
tica e economicamente instáveis, como o 25 de abril de 1974 e a crise económica do
início desta década.
No entanto, esta diminuição de nascimentos está, finalmente, a começar a ser con-
trariada. O número de nascimentos de 2014 para 2015 aumentou quase em 3000 uni-
dades, e tem continuado a subir desde então, ainda que muito gradualmente.
2. Natalidade no mundo
http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CBRT.IN
Globalmente, por outro lado, a natalidade continua a diminuir. Esta tendência tem-
se verificado desde 1963, havendo alguns momentos em que manteve ou subiu ligei-
ramente, mas, no geral, apresentando uma diminuição bastante acentuada. Se, em
1963, nasciam cerca de 36 bebés por cada 1000 pessoas, em 2014 esse número passou
a 19 bebés por 1000 pessoas.
Gráfico 1: Natalidade, crude (por 1000 pessoas)
8
Surge aqui, então, uma importante questão: “Se a natalidade está a diminuir há tan-
tos anos, como é que a população está a aumentar exponencialmente?” A resposta
reside na diminuição da mortalidade que tem acompanhado a variação da natalidade e
que iremos analisar mais à frente.
Fertilidade
Associada à natalidade está a taxa de fertilidade, que nos indica o número de nas-
cimentos por mulher em determinado período de tempo e em determinada região do
globo. Esta taxa é extremamente elevada em países africanos, onde a média é de cinco
ou mais filhos por mulher, ao passo que, por toda a Europa, na Rússia, nos Estados
Unidos, Canadá, Austrália e China, esta taxa ronda os dois ou menos filhos por mulher.
Figura 1: Mapa-mundo com taxa de fertilidade em diferentes países
9
Mortalidade
A mortalidade é o número de óbitos ocorridos numa determinada região, num dado
período de tempo. Tal como referido anteriormente, esta tem vindo a diminuir drasti-
camente ao longo das últimas décadas, o que é facilmente justificável se considerar-
mos todas as evoluções tecnológicas e médicas que têm permitido uma vida mais sau-
dável ao homem. Atualmente, devido à medicina, a nossa espécie não se deixa reger
por leis da natureza como a seleção natural, tendo o poder de, através de medicamen-
tos e tratamentos, conter epidemias e tratar graves doenças como o cancro, evitando
assim os surtos que, no passado, levaram à redução significativa da população mundi-
al, como a peste negra.
1. Mortalidade no mundo
http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CDRT.IN
Tal como na natalidade, este gráfico permite-nos compreender que a mortalidade
tem vindo a diminuir muito ao longo dos últimos anos. Em 1960, havia 17 mortes em
cada 1000 pessoas. Em 2014, esse número passou a 7 mortes por cada 1000 pessoas.
Gráfico 2: Mortalidade, crude (por 1000 pessoas)
10
2. Mortalidade infantil em Portugal
É ainda importante analisarmos os dados da mortalidade infantil. Esta taxa mede o
número de mortes em crianças, podendo ser considerados três tipos de óbito infantil:
 Óbitos perinatais: entre as 22 semanas de gestação e os 7 dias após o nascimen-
to;
 Óbitos neonatais: até às 4 semanas de vida (28 dias).
 Óbitos pós-neonatais: entre as 4 semanas e um ano.
http://www.pordata.pt/Portugal/%C3%93bitos+infantis+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+perinatais+e+neonatais-155
Tabela 2: Óbitos infantis de mães residentes em Portugal:
perinatais e neonatais
11
Esta tabela permite-nos verificar que, no nosso país, a taxa de mortalidade infantil é
muito baixa. No país inteiro, ao longo do ano de 2016, verificaram-se apenas 198 mor-
tes de crianças até às 4 semanas de vida, o que é um número muito baixo relativamen-
te aos 2436 óbitos na mesma categoria que se verificaram em 1980. Aliás, Portugal é
dos países com as taxas de mortalidade infantil mais baixas do mundo, tendo vindo a
diminuir as mortes de recém-nascidos em mais de 90% nos últimos 40 a 50 anos.
3. Mortalidade infantil no mundo
http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.IMRT.IN
O que tem vindo a acontecer em Portugal é o reflexo do que tem vindo a acontecer
no mundo. Há, ainda, muitos países onde as condições de vida e a falta de cuidados
médicos impedem a diminuição da taxa de mortalidade infantil, havendo muitas mor-
tes nos primeiros tempos de vida das crianças, quando estas são mais frágeis. No en-
tanto, em termos gerais, a mortalidade infantil tem vindo a diminuir.
Gráfico 3: Mortalidade infantil, crude (por 1000 pessoas)
12
Crescimento natural e real
Ainda que a taxa de natalidade esteja em decréscimo, também o está a de mortali-
dade, morrendo muito menos pessoas do que aquelas que nascem. Isto faz com que
haja uma taxa de crescimento natural positiva.
O crescimento natural mede-se subtraindo à taxa de natalidade a taxa de mortali-
dade, para averiguar em quanto aumentou a população em dada região, num dado
espaço de tempo. Por exemplo, se quisermos calcular o crescimento natural em 2014,
seguindo os dados anteriormente expressos, podemos facilmente chegar ao valor de
12 pessoas (19 nascimentos – 7 mortes) por cada 1000 pessoas, ou seja, 1,2%.
1. Crescimento natural
http://wiki.c2.com/?TheBottleneck
Ambos os gráficos apresentam sempre uma área correspondente a valores positi-
vos, o que significa que, mesmo em países desenvolvidos nos quais a natalidade está a
decrescer acentuadamente, o crescimento existe. Estes valores tratam-se, obviamen-
te, de médias, uma vez que alguns países, como Portugal, têm já passado por períodos
Gráfico 4: Crescimento natural entre 1775 e 2000 em países menos desenvolvidos (à esquerda) e mais
desenvolvidos (à direita)
13
de crescimento natural negativo, o que é uma consequência clara da crise da natalida-
de pela qual temos passado.
2. Aumento da população
Havendo crescimento natural positivo, há, necessariamente, aumento da popula-
ção. Tendo em conta que a população mundial ronda, atualmente, os 7 mil milhões e
meio de habitantes, uma taxa de crescimento natural positiva, ainda que muito baixa,
vai significar um aumento muito grande no número de pessoas, pelo que a curva de
aumento da população se acentua mais a cada ano que passa.
O crescimento efetivo ou real de uma população, que nos indica valores precisos
sobre a evolução de determinada população, calcula-se pela fórmula:
Evolução da população = (Nascimentos + Imigração) – (Mortes + Emigração)
O aumento da população humana foi um dos objetos mais tratados na nossa pes-
quisa, e realizamos o no nosso próprio estudo quanto ao tema. Recorrendo aos dados
do Worldometer, concluímos que, desde dezembro de 2016 até abril de 2017, houve
um aumento de cerca de 27 milhões de pessoas no mundo. Os dados por nós regista-
dos foram os seguintes:
Data População mundial
12 de dezembro de 2016 7 470 627 581
27 de março de 2017 7 493 586 443
14 de abril de 2017 7 497 740 399
Tabela 3: Aumento da população mundial
Apenas quatro meses foram suficientes para o número de pessoas no mundo au-
mentar em duas vezes e meia a população portuguesa.
Países como a China e a Índia apresentam os números de aumento populacional
mais elevados, de modo que esta explosão demográfica não é uniforme por todo o
globo.
14
Foi ainda a página de estatística mundial Worldometers que nos forneceu o gráfico
seguinte, onde podemos visualizar melhor este crescimento desmesurado da popula-
ção mundial.
http://www.worldometers.info/world-population/
Esta curva permite-nos concluir que, por volta de 2050, está previsto existirem no
mundo cerca de 9 biliões de pessoas (9 725 147 994).
Esperança média de vida
Juntamente com a mortalidade infantil, anteriormente discutida, a esperança média
de vida é um indicador do estado geral de saúde de uma dada população. Quando o
primeiro apresenta valores muito baixos e o segundo valores muito elevados, estamos
perante uma população aparentemente saudável e com uma boa qualidade de vida.
Isto significa que não só há cada vez mais
pessoas no planeta Terra como estas
também viverão mais anos, ou seja, ne-
cessitarão de mais recursos.
https://www.google.pt/search?q=idosos&safe=st
rict&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKE
Ilustração 2: Idosos a divertir-se
Gráfico 5: Aumento da população mundial
15
De acordo com os dados da PORDATA, a esperança média de vida em Portugal em
2015 era 81,3 anos, estando acima da média europeia de 80,6 anos. No nosso conti-
nente, Espanha está no topo da tabela, com uma E.M.V. de 83 anos, sendo que a lista
termina com a Lituânia, que tem uma média de 74,6 anos.
É de notar que até a esperança média de vida da Lituânia ultrapassa largamente a
E.M.V. portuguesa de há cinquenta e sete anos. Em 1960, a E.M.V. era de 64,0 anos no
nosso país, tendo havido um grande crescimento. Mas Portugal não é o único país on-
de a E.M.V. tem vindo a aumentar.
https://ourworldindata.org/life-expectancy/
Países como o Brasil (curva lilás), a China (curva vermelho-escura), a Noruega
(curva verde) e os Estados Unidos (curva vermelha) têm visto a sua esperança média
de vida a ultrapassar os 70 anos. Por outro lado, na Nigéria (curva amarela), apesar de
a sua E.M.V. estar também em crescimento, não ultrapassa os 50 anos, sendo um dos
casos mais críticos da E.M.V. dos países em desenvolvimento, nos quais a média é de
55 anos.
Tal como acontece com a diminuição da taxa de mortalidade, o aumento da E.M.V.
está assente, essencialmente, em fatores de ordem científica e tecnológica, dos quais
se destaca a melhoria na assistência médica, que provoca uma melhoria significativa
na saúde das populações. Outros fatores podem ser, por exemplo:
 Uma melhor alimentação;
Gráfico 6: Esperança média de vida em alguns países entre 1846 e 2011
16
 A ampliação de conhecimentos sobre práticas higiénicas e de condições sanitá-
rias;
 Melhores condições de trabalho;
 Melhores condições de habitação;
 O alargamento dos sistemas de proteção social;
 A igualdade de direitos que vai sendo atingida, acompanhada pela elevação do
estatuto da mulher.
Faixas etárias e envelhecimento
Além de todos os dados até agora expostos e analisados, a idade das populações
também surge como um indicador frequente no estudo demográfico de uma determi-
nada região.
http://definitivopiramide.blogspot.pt/
Figura 2: Pirâmides etárias (2006)
http://escolakids.uol.com.br/expectativa-de-
vida.htm
Ilustração 3: Idosos a exercitar
17
Uma pirâmide etária, como as representadas na figura, permite-nos ter uma ideia
geral das faixas etárias predominantes em determinadas regiões. Aqui, comparamos o
continente africano ao europeu, concluindo que, em África, a população é mais jovem
do que na Europa. Aliás, ao longo dos últimos anos, o continente europeu tem sofrido
um progressivo envelhecimento da sua população, provocado pela baixa taxa de ferti-
lidade, que se traduz num grande problema a nível da economia e do desenvolvimen-
to.
Os idosos, por não trabalharem, dependem dos jovens para ver cumpridas as suas
necessidades e para que lhes seja assegurado um fim de vida confortável. No entanto,
a população ativa é cada vez menos na Europa, o que pode levar a uma situação insus-
tentável a nível financeiro.
18
Sustentabilidade
Em consequência do aumento da população e da longevidade humana, a utilização
de recursos naturais tem vindo também a aumentar. Isto apresenta-se como um gran-
de problema, uma vez que a maioria dos recursos que utilizamos são limitados e, a
este ritmo, irão acabar por se esgotar.
É importante, por isso, adotar uma política de sustentabilidade. Sustentabilidade é
um termo utilizado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as neces-
sidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
A sustentabilidade está diretamente relacionada com um desenvolvimento econó-
mico e material não agressivo, fazendo um uso inteligente dos recursos naturais para
que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode
garantir o desenvolvimento sustentável.
Tipos de recursos
Para atingirmos a sustentabilidade, é necessário que saibamos gerir os recursos que
temos ao nosso dispor. Estes dividem-se em dois grupos: os renováveis e os não reno-
váveis.
Considera-se um recurso não renovável todo
o recurso que é esgotável e que gastamos a
uma velocidade superior àquela a que ele se
renova. Os exemplos mais conhecidos são os
combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás
natural), e os minérios radioativos utilizados na
produção energia nuclear, como o urânio.
Os recursos renováveis são aqueles que, como o nome indica, se renovam a uma
velocidade superior àquela a que são gastos. Alguns, como a radiação solar, as marés,
o vento e a água, são considerados perpétuos, uma vez que não correm o risco de aca-
bar no futuro. Outros, como os derivados da madeira e a água potável, podem vir a
https://www.google.pt/search?q=carvao&sou
rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjOib
-
Ilustração 4: Carvão
19
tornar-se não renováveis, uma vez que, cada vez mais, o seu consumo desmesurado
está a colocar em causa a sua renovação.
http://chinagate.com.br/importacao-de-painel-solar/ http://jornaloutro.blogspot.pt/2010/02/portugal-tera-
primeira-plataforma.html
Ilustração 6: Painéis solares Ilustração 5: Aproveitamento da energia das ondas
20
Pegada Ecológica
Infelizmente, as políticas adotadas por todo o mundo em relação à utilização de re-
cursos estão muito longe do desenvolvimento sustentável que se pretende atingir. A
população crescente não se limita a retirar grandes quantidades de recursos à nature-
za, devolvendo também ao meio natural os resíduos resultantes da sua atividade na-
quilo a que chamamos “poluição”. O homem e a sua atividade têm cada vez mais im-
pacto no mundo natural, impacto esse que coloca em causa ecossistemas biológicos,
formas de vida e estruturas geológicas, não se limitando a condicionar a continuidade
das outras espécies, mas também da nossa.
Uma das formas mais práticas e divulgadas para se determinar qual o nível do nosso
impacto ambiental individual é, então, a pegada ecológica. Existem inúmeros testes
que, através da avaliação de fatores como o tipo de habituação que temos, os veículos
e o nosso uso de determinadas fontes de energia em relação a outras, nos permitem
perceber de que forma é que o nosso estilo de vida afeta a natureza.
Como parte do nosso trabalho de pesquisa, cada um dos elementos do grupo reali-
zou um teste de pegada ecológica, dando respostas o mais honestas possível de acor-
do com o nosso estilo de vida. O resultado obtido foi semelhante para os três elemen-
tos: se toda a gente no mundo tivesse um estilo de vida como o nosso, seriam necessá-
rios dois planetas para suprir as necessidades humanas.
Assim, partimos para a descoberta de práticas que poderiam melhorar estes resul-
tados e torná-los mais favoráveis. É do conhecimento geral que devemos fechar as
torneiras enquanto lavamos os dentes ou as mãos, e que as plantas devem ser regadas
durante a noite para evitar a evaporação da água e, assim, gastar menos recursos hí-
dricos. Por isso, e porque já adotamos essas práticas nas nossas vidas, decidimos listar
alguns conselhos menos divulgados sobre o que podemos fazer para diminuir a nossa
pegada ecológica, que devem ser utilizados como complementares de todos os que já
conhecemos.
21
Práticas sustentáveis
Relativamente aos veículos:
 Conduzir melhor: acelerar devagar e suavemente; andar dentro do limite de ve-
locidade; manter uma velocidade constante; antecipar as paragens e os arran-
ques.
 Garantir uma boa manutenção do carro, com mudanças de óleo e filtros confor-
me o agendado.
Relativamente à casa:
 Utilizar luzes LED, que garantem mais iluminação
por menos dinheiro.
 Ter um bom isolamento que, apesar de ser mais
caro, compensa em termos de gastos em aque-
cimento e/ou arrefecimento da casa.
 Desligar os aparelhos eletrónicos da ficha quando não
estão a ser utilizados.
 Ligar as máquinas de lavar apenas quando estão cheias.
 Aplicar as práticas de reciclagem.
 Colocar sinais de “Publicidade aqui não” nas caixas de correio, para evitar o des-
perdício de todo o papel que a publicidade impressa provoca.
Relativamente à alimentação:
 Comprar produtos portugueses e, sempre que possível, da nossa região.
 Comer menos carne.
 Não desperdiçar comida.
Relativamente a viagens:
 Utilizar transportes públicos, andar
de boleia, bicicleta e a pé.
 Viajar preferencialmente dentro do
país ou por transportes terrestres,
http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/elet
ricidade-e-eletronica/eletrica-
copeli/produtos/seguranca-e-protecao/lampada-led
http://seuguiadesaude.com.br/andar-de-bicicleta-
emagrece/
Ilustração 7: Lâmpada LED
Ilustração 8: Passeio de bicicleta
22
evitando o recurso a aviões o máximo possível.
No final da nossa pesquisa, realizamos um novo teste de pegada ecológica, no
qual consideramos uma situação hipotética em que todas estas práticas eram adapta-
das ao nosso estilo de vida, mantendo o nosso tipo de habitação, quantidade de car-
ros, entre outros. O resultado foi 1.4 terras, o que significa que, na sociedade extre-
mamente consumista e industrializada em que vivemos, mesmo uma vida “limpa” e
“verde” tem um impacto muito significativo no planeta.
Emissões de CO2
O dióxido de carbono libertado em muitas atividades humanas é prejudicial para o
planeta, e é um dos fatores mais diretamente associados à pegada ecológica. Por isso,
analisamos as emissões de CO2 de vários países e obtivemos os seguintes dados, orga-
nizados numa tabela com a quantidade de CO2, em toneladas, libertada per capita em
diferentes países, e comparamos os valores com a massa de um elefante asiático fê-
mea.
Utilizamos este animal como referência para permitir uma melhor visualização da
quantidade de CO2 emitido em
causa: é mais simples pensar em
unidades concretas, como um
animal de grande porte, do que em
toneladas de gás, que não conse-
guimos ver.
Um elefante asiático fêmea
tem, em média, a massa de 2.700
Kg!
http://www.anipedia.net/elefantes/elefantes-asiaticos/
Ilustração 9: Elefante asiático fêmea
23
Os países que surgem, na tabela, sinalizados a verde tropa são aqueles que emitem
menos CO2 per capita que Portugal, estando as emissões de todos os outros acima da
nossa. Dos listados, os Estados Unidos da América são o país que mais CO2 produz por
pessoa, equivalendo a emissão individual de cada cidadão ao peso de cerca de 6 ele-
fantes asiáticos!
Quando comparado este número ao português, de quase 2 elefantes, compreen-
demos melhor a dimensão do problema: cada um dos 320 milhões de habitantes nor-
te-americanos produz, em média, quase mais 13 toneladas de dióxido de carbono do
que o típico português.
Tabela 4: Toneladas, per capita, de CO2 produzido em alguns países e respetiva equivalência à quantidade de elefan-
tes asiáticos que essa massa representa, em duas datas diferentes
Ilustração 10: Elefantes
http://www.colorir.blog.br/desenhos/desenho-de-elefante-para-imprimir
24
De todos os países europeus, a Alemanha é o que produz mais CO2. Ao todo, em
2013, foram produzidas, em média, na Europa 36 mil milhões de toneladas de CO2.
Isso corresponde a muitos milhões de elefantes!
Nível de Desenvolvimento Humano
Países Classificação HDI (0-1)
Noruega 1º 0.949
Portugal 41º 0.843
Nigéria 188º 0.348
Tabela 5: HDI em três países
O HDI, índice de desenvolvimento humano, é uma medida usada para caracterizar
os países em termos de desenvolvimento humano, tendo em conta a longevidade e
saúde, a educação e o nível médio de vida da população. Os seus valores encontram-se
entre 0 e 1.
Como se verifica, a Noruega é o país mais bem posicionado e a Nigéria é o país me-
nos bem posicionado. Comparando os dados relativos à quantidade média de CO2 li-
bertada por pessoa, pelos países e o HDI, conclui-se que, quanto maior é o HDI de um
país, ou seja, quanto mais desenvolvido for um país, maior é a quantidade CO2 liberta-
da, regra geral. Isto vem confirmar que o elevado nível de vida pode ser altamente pre-
judicial para o ambiente, uma vez que há muito consumismo desnecessário e que as
pessoas tendem a exagerar na sua utilização de recursos.
25
Conclusão
Tal como concluímos com a nossa pesquisa, a população mundial está a aumentar,
o que significa que a utilização de recursos é, como vimos, cada vez maior. Isto signifi-
ca que é urgente implementarmos, nas nossas vidas, práticas sustentáveis que nos
permitam diminuir a nossa pegada ecológica.
Com este trabalho, aprofundamos os nossos conhecimentos sobre demografia, o
estudo das populações e os recursos naturais, temas que são de extrema importância
na construção de uma sociedade ecológica. Uma grande parte desta construção passa
pela biologia, área que nos explica a parte científica da gestão de recursos, permitindo-
nos erguer um mundo mais verde.
É, esperamos, nessa direção que caminhamos, apesar de os interesses económicos
e políticos de muitos países se apresentarem como obstáculos à sustentabilidade e
serem um impedimento ao progresso ecológico mundial. Assim, está nas nossas mãos
dar o nosso melhor, enquanto cidadãos, para, nas nossas vidas, adotarmos o máximo
de práticas sustentáveis que nos for possível. Todos os gestos contam, mesmo os mais
pequenos!
26
Bibliografia
MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro. Biologia 12. Areal Editores, 2009
http://hdr.undp.org/en/countries
http://hdr.undp.org/en/composite/HDI
https://carbonfund.org/reduce
http://conservacao.quercus.pt/content/view/46/70/1/3/
http://www.csgnet.org/documentosONLINE/downloads/downloads_sebentas/Sebent
a%203%C2%AA%20parte.pdf
https://ourworldindata.org/life-expectancy/
http://www.pordata.pt/Europa/Esperan%C3%A7a+de+vida+%C3%A0+nascen%C3%A7
a+total+e+por+sexo-1260
http://www.worldometers.info/world-population/
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http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.IMRT.IN
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Trabalho escrito crescimento da população humana e sustentabilidade

  • 1. Biologia 12º ano Crescimento da população humana e sustentabilidade Alexandra Silva Joana Sousa Sofia Macedo Orientado por: Professora Fátima Alpoim Ano Letivo 2016/2017
  • 2. 2 Introdução..................................................................................................................................... 3 Considerações Gerais.................................................................................................................... 3 Fertilidade e Demografia............................................................................................................... 6 Natalidade................................................................................................................................. 6 Fertilidade ................................................................................................................................. 8 Mortalidade............................................................................................................................... 9 Crescimento natural e real...................................................................................................... 12 Esperança média de vida......................................................................................................... 14 Faixas etárias e envelhecimento............................................................................................. 16 Sustentabilidade.......................................................................................................................... 18 Tipos de recursos .................................................................................................................... 18 Pegada Ecológica......................................................................................................................... 20 Práticas sustentáveis............................................................................................................... 21 Emissões de CO2 ..................................................................................................................... 22 Nível de Desenvolvimento Humano........................................................................................ 24 Conclusão.................................................................................................................................... 25 Bibliografia .................................................................................................................................. 26
  • 3. 3 Introdução No mundo em que vivemos, existem recursos diversos que nós utilizamos diaria- mente. Desde os primórdios do ser humano, quando recorríamos às plantas e animais para nos alimentarmos e à madeira para fazer fogo, até aos tempos modernos, em que utilizamos os combustíveis fósseis a toda a hora, que temos tido necessidade de nos apoiarmos na natureza para sobrevivermos. É, assim, fácil perceber que a falta destes recursos se apresentaria como uma situação muito problemática. No entanto, o pro- blema é, exatamente, que estamos a aproximar-nos rapidamente da extinção de mui- tos dos nossos recursos. Uma vida tão tecnológica e avançada como a que hoje vivemos permitiu ao Homem insurgir-se muito no mundo natural, tanto que está a aumentar cada vez mais em nú- mero, e este crescimento não parece estar a chegar ao fim; muito pelo contrário, co- mo iremos ver no trabalho desenvolvido, a população mundial está em crescimento, e, logicamente, quantas mais pessoas existirem, mais recursos gastamos. Cabe-nos, então, a tarefa de encontrar um equilíbrio entre estes fatores. A resposta para os nossos problemas pode estar, exatamente, em políticas de sustentabilidade, através das quais devemos procurar uma vida que permita que toda a gente usufrua dos recursos disponíveis sem colocar em risco a continuidade dos mesmos. E é este o tema do nosso trabalho. Ilustração 1: Mundo sobrelotado http://sandytagregador.blogspot.pt/2016/07/blog-do- enem-simplificado-como-deve-ser_7.html
  • 4. 4 Considerações Gerais Os problemas ambientais não são um segredo: todos nós sabemos que a ação hu- mana afeta muito o meio ambiente de forma negativa, e, ainda que nem toda a gente pratique políticas sustentáveis, a maior parte das pessoas tem conhecimento daquilo que pode fazer para diminuir o seu impacto poluente. No entanto, uma das primeiras constatações que a nossa pesquisa nos permitiu fazer foi a de que há, ainda, muita gente que não compreende realmente aquilo que a polui- ção implica e o que a causa. As principais ideias erradas que são divulgadas sobre esse tema são as seguintes: 1. “O aumento da população não está diretamente relacionado com a deterioração do meio ambiente.” Isto não é verdade. O aumento da população implica um aumento na utilização de recursos, assim como um aumento na quantidade de resíduos que são libertados de novo para o meio, o que significa que existe uma relação bastante direta entre o aumento populacional e a deterioração do ambi- ente. 2. “A deterioração do ambiente é causada apenas pela poluição, sendo esta consi- derada um fenómeno local e reversível.” Mais uma vez, estamos perante uma ideia errada. Não é apenas a poluição que causa a deterioração do meio ambien- te, uma vez que atos como a desflorestação são, também, responsáveis pela de- gradação, uma vez que estamos a retirar recursos da natureza de forma excessi- va. Ao mesmo tempo, a poluição não é nem local nem reversível. Um rio de água poluído não vai apenas afetar o local onde foi contaminado, sendo toda a sua ex- tensão atacada. O mesmo acontece com os gases libertados para a atmosfera, que circulam livremente no ar, uma vez que não há barreiras físicas entre regiões capazes de conter a poluição atmosférica. Além disso, a poluição está a atingir um ponto em que não há retorno. O tempo que demora até que os materiais não biodegradáveis desapareçam pode ir até muitos milhares de anos, e alguns gases nefastos causam estragos irreversíveis no nosso planeta, quer seja a nível
  • 5. 5 atmosférico ou, por exemplo, do aquecimento global. Assim, ainda que, eventu- almente, a poluição desapareça por completo, o homem certamente já não esta- rá na Terra para assistir ao fenómeno. 3. “A ciência e tecnologia permitem a continuação da sobre-exploração de recursos a longo prazo de modo a acompanhar o crescimento populacional.” Ainda que a ciência e a tecnologia nos tragam muitas vantagens, esta não é uma delas. Estes elementos são, obviamente, essenciais para o melhor controlo e aproveitamento dos recursos; no entanto, não são capazes de fazer nada em relação à sobre- exploração de recursos a longo prazo. www.jstor.org/stable/27844882?seq=1#page_scan_tab_contents
  • 6. 6 Fertilidade e Demografia De acordo com o dicionário, a demografia é o “estudo estatístico das populações humanas”. Foi, por isso, em dados de ordem demográfica que nos baseamos quase na totalidade para realizar a parte inicial do nosso trabalho. Para todos os tópicos trata- dos, analisámos e interpretámos vários estudos de modo a tirarmos as conclusões pos- síveis, para, assim, podermos desenvolver o tema o mais corretamente possível. Natalidade A natalidade é o número de nascimentos ocorridos em determinado período de tempo numa dada região. Nos últimos anos, em países europeus, a natalidade tem vindo a diminuir, significando um envelhecimento progressivo da população. No en- tanto, isto não quer dizer que a população esteja, também ela, a diminuir. Vejamos alguns dados relativamente a este tópico. 1. Natalidade em Portugal entre 1960 e 2014 http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+total+e+fora+do+casamento-14 Tabela 1: Nados-vivos de mães residentes em Portugal: total e fora do casamento
  • 7. 7 Tal como podemos observar, a natalidade diminuiu para menos de metade entre 1960 e 2014. Para isto contribuíram os mais diversos fatores, desde o facto de as mu- lheres terem arranjado empregos e deixado de viver exclusivamente da lida da casa e da vigilância dos filhos, até ao facto de termos atravessado vários períodos social, polí- tica e economicamente instáveis, como o 25 de abril de 1974 e a crise económica do início desta década. No entanto, esta diminuição de nascimentos está, finalmente, a começar a ser con- trariada. O número de nascimentos de 2014 para 2015 aumentou quase em 3000 uni- dades, e tem continuado a subir desde então, ainda que muito gradualmente. 2. Natalidade no mundo http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CBRT.IN Globalmente, por outro lado, a natalidade continua a diminuir. Esta tendência tem- se verificado desde 1963, havendo alguns momentos em que manteve ou subiu ligei- ramente, mas, no geral, apresentando uma diminuição bastante acentuada. Se, em 1963, nasciam cerca de 36 bebés por cada 1000 pessoas, em 2014 esse número passou a 19 bebés por 1000 pessoas. Gráfico 1: Natalidade, crude (por 1000 pessoas)
  • 8. 8 Surge aqui, então, uma importante questão: “Se a natalidade está a diminuir há tan- tos anos, como é que a população está a aumentar exponencialmente?” A resposta reside na diminuição da mortalidade que tem acompanhado a variação da natalidade e que iremos analisar mais à frente. Fertilidade Associada à natalidade está a taxa de fertilidade, que nos indica o número de nas- cimentos por mulher em determinado período de tempo e em determinada região do globo. Esta taxa é extremamente elevada em países africanos, onde a média é de cinco ou mais filhos por mulher, ao passo que, por toda a Europa, na Rússia, nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e China, esta taxa ronda os dois ou menos filhos por mulher. Figura 1: Mapa-mundo com taxa de fertilidade em diferentes países
  • 9. 9 Mortalidade A mortalidade é o número de óbitos ocorridos numa determinada região, num dado período de tempo. Tal como referido anteriormente, esta tem vindo a diminuir drasti- camente ao longo das últimas décadas, o que é facilmente justificável se considerar- mos todas as evoluções tecnológicas e médicas que têm permitido uma vida mais sau- dável ao homem. Atualmente, devido à medicina, a nossa espécie não se deixa reger por leis da natureza como a seleção natural, tendo o poder de, através de medicamen- tos e tratamentos, conter epidemias e tratar graves doenças como o cancro, evitando assim os surtos que, no passado, levaram à redução significativa da população mundi- al, como a peste negra. 1. Mortalidade no mundo http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CDRT.IN Tal como na natalidade, este gráfico permite-nos compreender que a mortalidade tem vindo a diminuir muito ao longo dos últimos anos. Em 1960, havia 17 mortes em cada 1000 pessoas. Em 2014, esse número passou a 7 mortes por cada 1000 pessoas. Gráfico 2: Mortalidade, crude (por 1000 pessoas)
  • 10. 10 2. Mortalidade infantil em Portugal É ainda importante analisarmos os dados da mortalidade infantil. Esta taxa mede o número de mortes em crianças, podendo ser considerados três tipos de óbito infantil:  Óbitos perinatais: entre as 22 semanas de gestação e os 7 dias após o nascimen- to;  Óbitos neonatais: até às 4 semanas de vida (28 dias).  Óbitos pós-neonatais: entre as 4 semanas e um ano. http://www.pordata.pt/Portugal/%C3%93bitos+infantis+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+perinatais+e+neonatais-155 Tabela 2: Óbitos infantis de mães residentes em Portugal: perinatais e neonatais
  • 11. 11 Esta tabela permite-nos verificar que, no nosso país, a taxa de mortalidade infantil é muito baixa. No país inteiro, ao longo do ano de 2016, verificaram-se apenas 198 mor- tes de crianças até às 4 semanas de vida, o que é um número muito baixo relativamen- te aos 2436 óbitos na mesma categoria que se verificaram em 1980. Aliás, Portugal é dos países com as taxas de mortalidade infantil mais baixas do mundo, tendo vindo a diminuir as mortes de recém-nascidos em mais de 90% nos últimos 40 a 50 anos. 3. Mortalidade infantil no mundo http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.IMRT.IN O que tem vindo a acontecer em Portugal é o reflexo do que tem vindo a acontecer no mundo. Há, ainda, muitos países onde as condições de vida e a falta de cuidados médicos impedem a diminuição da taxa de mortalidade infantil, havendo muitas mor- tes nos primeiros tempos de vida das crianças, quando estas são mais frágeis. No en- tanto, em termos gerais, a mortalidade infantil tem vindo a diminuir. Gráfico 3: Mortalidade infantil, crude (por 1000 pessoas)
  • 12. 12 Crescimento natural e real Ainda que a taxa de natalidade esteja em decréscimo, também o está a de mortali- dade, morrendo muito menos pessoas do que aquelas que nascem. Isto faz com que haja uma taxa de crescimento natural positiva. O crescimento natural mede-se subtraindo à taxa de natalidade a taxa de mortali- dade, para averiguar em quanto aumentou a população em dada região, num dado espaço de tempo. Por exemplo, se quisermos calcular o crescimento natural em 2014, seguindo os dados anteriormente expressos, podemos facilmente chegar ao valor de 12 pessoas (19 nascimentos – 7 mortes) por cada 1000 pessoas, ou seja, 1,2%. 1. Crescimento natural http://wiki.c2.com/?TheBottleneck Ambos os gráficos apresentam sempre uma área correspondente a valores positi- vos, o que significa que, mesmo em países desenvolvidos nos quais a natalidade está a decrescer acentuadamente, o crescimento existe. Estes valores tratam-se, obviamen- te, de médias, uma vez que alguns países, como Portugal, têm já passado por períodos Gráfico 4: Crescimento natural entre 1775 e 2000 em países menos desenvolvidos (à esquerda) e mais desenvolvidos (à direita)
  • 13. 13 de crescimento natural negativo, o que é uma consequência clara da crise da natalida- de pela qual temos passado. 2. Aumento da população Havendo crescimento natural positivo, há, necessariamente, aumento da popula- ção. Tendo em conta que a população mundial ronda, atualmente, os 7 mil milhões e meio de habitantes, uma taxa de crescimento natural positiva, ainda que muito baixa, vai significar um aumento muito grande no número de pessoas, pelo que a curva de aumento da população se acentua mais a cada ano que passa. O crescimento efetivo ou real de uma população, que nos indica valores precisos sobre a evolução de determinada população, calcula-se pela fórmula: Evolução da população = (Nascimentos + Imigração) – (Mortes + Emigração) O aumento da população humana foi um dos objetos mais tratados na nossa pes- quisa, e realizamos o no nosso próprio estudo quanto ao tema. Recorrendo aos dados do Worldometer, concluímos que, desde dezembro de 2016 até abril de 2017, houve um aumento de cerca de 27 milhões de pessoas no mundo. Os dados por nós regista- dos foram os seguintes: Data População mundial 12 de dezembro de 2016 7 470 627 581 27 de março de 2017 7 493 586 443 14 de abril de 2017 7 497 740 399 Tabela 3: Aumento da população mundial Apenas quatro meses foram suficientes para o número de pessoas no mundo au- mentar em duas vezes e meia a população portuguesa. Países como a China e a Índia apresentam os números de aumento populacional mais elevados, de modo que esta explosão demográfica não é uniforme por todo o globo.
  • 14. 14 Foi ainda a página de estatística mundial Worldometers que nos forneceu o gráfico seguinte, onde podemos visualizar melhor este crescimento desmesurado da popula- ção mundial. http://www.worldometers.info/world-population/ Esta curva permite-nos concluir que, por volta de 2050, está previsto existirem no mundo cerca de 9 biliões de pessoas (9 725 147 994). Esperança média de vida Juntamente com a mortalidade infantil, anteriormente discutida, a esperança média de vida é um indicador do estado geral de saúde de uma dada população. Quando o primeiro apresenta valores muito baixos e o segundo valores muito elevados, estamos perante uma população aparentemente saudável e com uma boa qualidade de vida. Isto significa que não só há cada vez mais pessoas no planeta Terra como estas também viverão mais anos, ou seja, ne- cessitarão de mais recursos. https://www.google.pt/search?q=idosos&safe=st rict&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKE Ilustração 2: Idosos a divertir-se Gráfico 5: Aumento da população mundial
  • 15. 15 De acordo com os dados da PORDATA, a esperança média de vida em Portugal em 2015 era 81,3 anos, estando acima da média europeia de 80,6 anos. No nosso conti- nente, Espanha está no topo da tabela, com uma E.M.V. de 83 anos, sendo que a lista termina com a Lituânia, que tem uma média de 74,6 anos. É de notar que até a esperança média de vida da Lituânia ultrapassa largamente a E.M.V. portuguesa de há cinquenta e sete anos. Em 1960, a E.M.V. era de 64,0 anos no nosso país, tendo havido um grande crescimento. Mas Portugal não é o único país on- de a E.M.V. tem vindo a aumentar. https://ourworldindata.org/life-expectancy/ Países como o Brasil (curva lilás), a China (curva vermelho-escura), a Noruega (curva verde) e os Estados Unidos (curva vermelha) têm visto a sua esperança média de vida a ultrapassar os 70 anos. Por outro lado, na Nigéria (curva amarela), apesar de a sua E.M.V. estar também em crescimento, não ultrapassa os 50 anos, sendo um dos casos mais críticos da E.M.V. dos países em desenvolvimento, nos quais a média é de 55 anos. Tal como acontece com a diminuição da taxa de mortalidade, o aumento da E.M.V. está assente, essencialmente, em fatores de ordem científica e tecnológica, dos quais se destaca a melhoria na assistência médica, que provoca uma melhoria significativa na saúde das populações. Outros fatores podem ser, por exemplo:  Uma melhor alimentação; Gráfico 6: Esperança média de vida em alguns países entre 1846 e 2011
  • 16. 16  A ampliação de conhecimentos sobre práticas higiénicas e de condições sanitá- rias;  Melhores condições de trabalho;  Melhores condições de habitação;  O alargamento dos sistemas de proteção social;  A igualdade de direitos que vai sendo atingida, acompanhada pela elevação do estatuto da mulher. Faixas etárias e envelhecimento Além de todos os dados até agora expostos e analisados, a idade das populações também surge como um indicador frequente no estudo demográfico de uma determi- nada região. http://definitivopiramide.blogspot.pt/ Figura 2: Pirâmides etárias (2006) http://escolakids.uol.com.br/expectativa-de- vida.htm Ilustração 3: Idosos a exercitar
  • 17. 17 Uma pirâmide etária, como as representadas na figura, permite-nos ter uma ideia geral das faixas etárias predominantes em determinadas regiões. Aqui, comparamos o continente africano ao europeu, concluindo que, em África, a população é mais jovem do que na Europa. Aliás, ao longo dos últimos anos, o continente europeu tem sofrido um progressivo envelhecimento da sua população, provocado pela baixa taxa de ferti- lidade, que se traduz num grande problema a nível da economia e do desenvolvimen- to. Os idosos, por não trabalharem, dependem dos jovens para ver cumpridas as suas necessidades e para que lhes seja assegurado um fim de vida confortável. No entanto, a população ativa é cada vez menos na Europa, o que pode levar a uma situação insus- tentável a nível financeiro.
  • 18. 18 Sustentabilidade Em consequência do aumento da população e da longevidade humana, a utilização de recursos naturais tem vindo também a aumentar. Isto apresenta-se como um gran- de problema, uma vez que a maioria dos recursos que utilizamos são limitados e, a este ritmo, irão acabar por se esgotar. É importante, por isso, adotar uma política de sustentabilidade. Sustentabilidade é um termo utilizado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as neces- sidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. A sustentabilidade está diretamente relacionada com um desenvolvimento econó- mico e material não agressivo, fazendo um uso inteligente dos recursos naturais para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. Tipos de recursos Para atingirmos a sustentabilidade, é necessário que saibamos gerir os recursos que temos ao nosso dispor. Estes dividem-se em dois grupos: os renováveis e os não reno- váveis. Considera-se um recurso não renovável todo o recurso que é esgotável e que gastamos a uma velocidade superior àquela a que ele se renova. Os exemplos mais conhecidos são os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), e os minérios radioativos utilizados na produção energia nuclear, como o urânio. Os recursos renováveis são aqueles que, como o nome indica, se renovam a uma velocidade superior àquela a que são gastos. Alguns, como a radiação solar, as marés, o vento e a água, são considerados perpétuos, uma vez que não correm o risco de aca- bar no futuro. Outros, como os derivados da madeira e a água potável, podem vir a https://www.google.pt/search?q=carvao&sou rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjOib - Ilustração 4: Carvão
  • 19. 19 tornar-se não renováveis, uma vez que, cada vez mais, o seu consumo desmesurado está a colocar em causa a sua renovação. http://chinagate.com.br/importacao-de-painel-solar/ http://jornaloutro.blogspot.pt/2010/02/portugal-tera- primeira-plataforma.html Ilustração 6: Painéis solares Ilustração 5: Aproveitamento da energia das ondas
  • 20. 20 Pegada Ecológica Infelizmente, as políticas adotadas por todo o mundo em relação à utilização de re- cursos estão muito longe do desenvolvimento sustentável que se pretende atingir. A população crescente não se limita a retirar grandes quantidades de recursos à nature- za, devolvendo também ao meio natural os resíduos resultantes da sua atividade na- quilo a que chamamos “poluição”. O homem e a sua atividade têm cada vez mais im- pacto no mundo natural, impacto esse que coloca em causa ecossistemas biológicos, formas de vida e estruturas geológicas, não se limitando a condicionar a continuidade das outras espécies, mas também da nossa. Uma das formas mais práticas e divulgadas para se determinar qual o nível do nosso impacto ambiental individual é, então, a pegada ecológica. Existem inúmeros testes que, através da avaliação de fatores como o tipo de habituação que temos, os veículos e o nosso uso de determinadas fontes de energia em relação a outras, nos permitem perceber de que forma é que o nosso estilo de vida afeta a natureza. Como parte do nosso trabalho de pesquisa, cada um dos elementos do grupo reali- zou um teste de pegada ecológica, dando respostas o mais honestas possível de acor- do com o nosso estilo de vida. O resultado obtido foi semelhante para os três elemen- tos: se toda a gente no mundo tivesse um estilo de vida como o nosso, seriam necessá- rios dois planetas para suprir as necessidades humanas. Assim, partimos para a descoberta de práticas que poderiam melhorar estes resul- tados e torná-los mais favoráveis. É do conhecimento geral que devemos fechar as torneiras enquanto lavamos os dentes ou as mãos, e que as plantas devem ser regadas durante a noite para evitar a evaporação da água e, assim, gastar menos recursos hí- dricos. Por isso, e porque já adotamos essas práticas nas nossas vidas, decidimos listar alguns conselhos menos divulgados sobre o que podemos fazer para diminuir a nossa pegada ecológica, que devem ser utilizados como complementares de todos os que já conhecemos.
  • 21. 21 Práticas sustentáveis Relativamente aos veículos:  Conduzir melhor: acelerar devagar e suavemente; andar dentro do limite de ve- locidade; manter uma velocidade constante; antecipar as paragens e os arran- ques.  Garantir uma boa manutenção do carro, com mudanças de óleo e filtros confor- me o agendado. Relativamente à casa:  Utilizar luzes LED, que garantem mais iluminação por menos dinheiro.  Ter um bom isolamento que, apesar de ser mais caro, compensa em termos de gastos em aque- cimento e/ou arrefecimento da casa.  Desligar os aparelhos eletrónicos da ficha quando não estão a ser utilizados.  Ligar as máquinas de lavar apenas quando estão cheias.  Aplicar as práticas de reciclagem.  Colocar sinais de “Publicidade aqui não” nas caixas de correio, para evitar o des- perdício de todo o papel que a publicidade impressa provoca. Relativamente à alimentação:  Comprar produtos portugueses e, sempre que possível, da nossa região.  Comer menos carne.  Não desperdiçar comida. Relativamente a viagens:  Utilizar transportes públicos, andar de boleia, bicicleta e a pé.  Viajar preferencialmente dentro do país ou por transportes terrestres, http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/elet ricidade-e-eletronica/eletrica- copeli/produtos/seguranca-e-protecao/lampada-led http://seuguiadesaude.com.br/andar-de-bicicleta- emagrece/ Ilustração 7: Lâmpada LED Ilustração 8: Passeio de bicicleta
  • 22. 22 evitando o recurso a aviões o máximo possível. No final da nossa pesquisa, realizamos um novo teste de pegada ecológica, no qual consideramos uma situação hipotética em que todas estas práticas eram adapta- das ao nosso estilo de vida, mantendo o nosso tipo de habitação, quantidade de car- ros, entre outros. O resultado foi 1.4 terras, o que significa que, na sociedade extre- mamente consumista e industrializada em que vivemos, mesmo uma vida “limpa” e “verde” tem um impacto muito significativo no planeta. Emissões de CO2 O dióxido de carbono libertado em muitas atividades humanas é prejudicial para o planeta, e é um dos fatores mais diretamente associados à pegada ecológica. Por isso, analisamos as emissões de CO2 de vários países e obtivemos os seguintes dados, orga- nizados numa tabela com a quantidade de CO2, em toneladas, libertada per capita em diferentes países, e comparamos os valores com a massa de um elefante asiático fê- mea. Utilizamos este animal como referência para permitir uma melhor visualização da quantidade de CO2 emitido em causa: é mais simples pensar em unidades concretas, como um animal de grande porte, do que em toneladas de gás, que não conse- guimos ver. Um elefante asiático fêmea tem, em média, a massa de 2.700 Kg! http://www.anipedia.net/elefantes/elefantes-asiaticos/ Ilustração 9: Elefante asiático fêmea
  • 23. 23 Os países que surgem, na tabela, sinalizados a verde tropa são aqueles que emitem menos CO2 per capita que Portugal, estando as emissões de todos os outros acima da nossa. Dos listados, os Estados Unidos da América são o país que mais CO2 produz por pessoa, equivalendo a emissão individual de cada cidadão ao peso de cerca de 6 ele- fantes asiáticos! Quando comparado este número ao português, de quase 2 elefantes, compreen- demos melhor a dimensão do problema: cada um dos 320 milhões de habitantes nor- te-americanos produz, em média, quase mais 13 toneladas de dióxido de carbono do que o típico português. Tabela 4: Toneladas, per capita, de CO2 produzido em alguns países e respetiva equivalência à quantidade de elefan- tes asiáticos que essa massa representa, em duas datas diferentes Ilustração 10: Elefantes http://www.colorir.blog.br/desenhos/desenho-de-elefante-para-imprimir
  • 24. 24 De todos os países europeus, a Alemanha é o que produz mais CO2. Ao todo, em 2013, foram produzidas, em média, na Europa 36 mil milhões de toneladas de CO2. Isso corresponde a muitos milhões de elefantes! Nível de Desenvolvimento Humano Países Classificação HDI (0-1) Noruega 1º 0.949 Portugal 41º 0.843 Nigéria 188º 0.348 Tabela 5: HDI em três países O HDI, índice de desenvolvimento humano, é uma medida usada para caracterizar os países em termos de desenvolvimento humano, tendo em conta a longevidade e saúde, a educação e o nível médio de vida da população. Os seus valores encontram-se entre 0 e 1. Como se verifica, a Noruega é o país mais bem posicionado e a Nigéria é o país me- nos bem posicionado. Comparando os dados relativos à quantidade média de CO2 li- bertada por pessoa, pelos países e o HDI, conclui-se que, quanto maior é o HDI de um país, ou seja, quanto mais desenvolvido for um país, maior é a quantidade CO2 liberta- da, regra geral. Isto vem confirmar que o elevado nível de vida pode ser altamente pre- judicial para o ambiente, uma vez que há muito consumismo desnecessário e que as pessoas tendem a exagerar na sua utilização de recursos.
  • 25. 25 Conclusão Tal como concluímos com a nossa pesquisa, a população mundial está a aumentar, o que significa que a utilização de recursos é, como vimos, cada vez maior. Isto signifi- ca que é urgente implementarmos, nas nossas vidas, práticas sustentáveis que nos permitam diminuir a nossa pegada ecológica. Com este trabalho, aprofundamos os nossos conhecimentos sobre demografia, o estudo das populações e os recursos naturais, temas que são de extrema importância na construção de uma sociedade ecológica. Uma grande parte desta construção passa pela biologia, área que nos explica a parte científica da gestão de recursos, permitindo- nos erguer um mundo mais verde. É, esperamos, nessa direção que caminhamos, apesar de os interesses económicos e políticos de muitos países se apresentarem como obstáculos à sustentabilidade e serem um impedimento ao progresso ecológico mundial. Assim, está nas nossas mãos dar o nosso melhor, enquanto cidadãos, para, nas nossas vidas, adotarmos o máximo de práticas sustentáveis que nos for possível. Todos os gestos contam, mesmo os mais pequenos!
  • 26. 26 Bibliografia MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro. Biologia 12. Areal Editores, 2009 http://hdr.undp.org/en/countries http://hdr.undp.org/en/composite/HDI https://carbonfund.org/reduce http://conservacao.quercus.pt/content/view/46/70/1/3/ http://www.csgnet.org/documentosONLINE/downloads/downloads_sebentas/Sebent a%203%C2%AA%20parte.pdf https://ourworldindata.org/life-expectancy/ http://www.pordata.pt/Europa/Esperan%C3%A7a+de+vida+%C3%A0+nascen%C3%A7 a+total+e+por+sexo-1260 http://www.worldometers.info/world-population/ http://wiki.c2.com/?TheBottleneck http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.IMRT.IN http://www.pordata.pt/Portugal/%C3%93bitos+infantis+de+m%C3%A3es+residentes+ em+Portugal+perinatais+e+neonatais-155 http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CDRT.IN http://data.worldbank.org/indicator/SP.DYN.CBRT.IN http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portu gal+total+e+fora+do+casamento-14 www.jstor.org/stable/27844882?seq=1#page_scan_tab_contents Imagens: http://www.anipedia.net/elefantes/elefantes-asiaticos/ http://seuguiadesaude.com.br/andar-de-bicicleta-emagrece/ http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/eletricidade-e-eletronica/eletrica- copeli/produtos/seguranca-e-protecao/lampada-led http://jornaloutro.blogspot.pt/2010/02/portugal-tera-primeira-plataforma.html http://chinagate.com.br/importacao-de-painel-solar/ https://www.google.pt/search?q=carvao&sour