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Poluição dos Solos
05/05/2017
Profª Fátima Alpoim
12CT2
Trabalho realizado por:
Ana Costa, Nº4
André Faria, Nº5
Bárbara Cruz, Nº6
http://institutocahon.blogspot.pt/2013/04/por-que-o-rio-decidiu-multar-
quem-joga.html
2
Índice
Introdução ........................................................................................................................................... 1
Poluição ................................................................................................................................................ 4
Tratamento de resíduos ………………………………………………………………………………………………………………… 7
Reciclagem ……….………………………………………………………………………………………………………………………..9
Incineração ………………………………………………………………………………………………………………………….……14
Aterros sanitários ………………………………………………………………………………………………………………..……15
Conclusão ……………………………………………………………………………………………………………………………………..21
Webgrafia/bibliografia …………………………………………………………………………………………………………………22
3
Introdução
O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo de importância extrema para a
vida de várias espécies. No entanto, as atividades humanas têm provocado a poluição do
solo, facto extremamente prejudicial para todos nós.
O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem
tido, como consequência, elevados níveis de contaminação. Para estes resíduos associam-se
descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada
de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não contro-
lados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc.
4
Poluição
A poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente.
A poluição do solo pode ser causada pelo homem, pela agricultura, pela indústria, e pela
extração mineira.
Poluição pelo homem
 A poluição a que a maioria dos Homens está associado é
a que faz diariamente, ou seja, deitar lixo para o chão,
que pode demorar anos a desintegrar-se.
Poluição pela agricultura
 Durante décadas, nunca houve preocupação com a degradação do meio ambiente,
tendo-se danificado o solo (por exemplo), através de produtos e técnicas usadas na
agricultura.
 Primeiro, a degradação começa quando é retirada uma floresta de um lugar, seguindo-
se da compactação, lixiviação, erosão e transporte de partículas, além da diminuição
de aeração do solo. Estes seriam os principais impactos físicos. Contudo, a maior de-
gradação provém da contaminação da utilização de pesticidas, fungicidas, herbicidas,
chamados de venenos, pois contaminam o solo, a água, o ar, os alimentos, a fauna e,
consequentemente, o homem que respira o ar e consome os alimentos e águas conta-
minados, para além de prejudicarem as formas de vida microbiológicas presentes no
solo, alterando drasticamente a sua composição.
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima-
ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjchvztuJ_UAhVBlxoKHUOKC-
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lha%2F2014%2F01%2F13%2Fvoce-concorda-com-a-lei-que-ira-multar-as-pessoas-
que-jogam-lixo-no-chao%2F%3Ftopo%3D13%2Fpage%2F7%2F&psig=AFQjCNHo-
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahU-
KEwjYnIjVioPUAhWFuRQKHRUdDG4QjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.nomeucariri.com.br%2F2013%2F01%2Fdia-nacional-de-
controle-da-poluicao.html&psig=AFQjCNE0wVCuRlXPeTJr-Ftv608EYDHISg&ust=1495528153436875
Figura 1 – Lixo no chão
5
Poluição pela indústria
 A atividade industrial está, inevitavelmente, associada a uma certa degradação do am-
biente, já que não existem processos de fabrico totalmente limpos. Uma enorme quan-
tidade de resíduos industriais, sólidos e
líquidos, são todos os dias lançados dire-
tamente sobre os solos, levando a que os
lixiviados produzidos e não recolhidos
para posterior tratamento contaminem
facilmente os solos e a água.
Poluição pela extração mineira
 Os efeitos a que estão associados devem-se às diversas fases de exploração dos mine-
rais como à abertura da cava (retirada da vegetação, escavações, movimentação de
terra e modificação da paisagem local), ao uso de explosivos no desmonte de rocha
(sobrepressão atmosférica, vibração do terreno, ultra lançamento de fragmentos, fu-
mos, gases, poeira, ruído), ao trans-
porte e beneficiamento do minério
(geração de poeira e ruído), afetando
os meios como água, solo e ar, além da
população local.
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima-
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rede.zip.net%2F&psig=AFQjCNGu8LwtfK5Kcmkp8tCDZ5vpWoj3Ug&ust=14955287
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https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ah-
UKEwia2vK_u5_UAhWC2BoKHbIZCbsQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Frecursosmineraisg6.blo-
gspot.com%2F2011%2F05%2Fproblemas-ambientais-associa-
dos.html&psig=AFQjCNGVCPvDdGbxSg2DN2jhnwNKYDVL4w&ust=1496503292806008
Figura 2 – Pesticidas
Figura 3 – resíduos sólidos no solo
6
 Impactos ambientais provocados pela exploração mineral:
 Alterações dos cursos de água
 Aumento do teor do material sedimentado em suspensão, promo-
vendo assoreamento
 Desmatamento
 Descaracterização do relevo
 Formação das cavas
 Assoreamento de cursos de água, presentes
 Destruição de áreas de preservação permanente
 Destruição da flora e fauna
 Alteração do meio atmosférico (aumento da quantidade de poeira
em suspensão no ar)
 Alteração dos processos geológicos (erosão, voçorocas, hidrogeolo-
gia), entre outros
 Não há como parar a exploração mineira, pois os seus produtos são de grande inte-
resse para a sociedade. Por isso, é que devemos explorar com responsabilidade para
não degradar o meio ambiente e/ou diminuir os impactos.
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima-
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maior.com.br%2F%3F%2FEditoria%2FMeio-Ambiente%2FTragedia-e-sofrimento-
na-riqueza-mineral-brasi-
leira%2F3%2F33819&psig=AFQjCNEKqGcSwCJbNP6AKQX6jL_EkqzOWg&ust=149
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Figura 4 – impactos da exploração mineira
7
Tratamento de resíduos
Para diminuir os impactos e os resíduos resultantes das atividades humanas, começou-se
a gerir e a tratar os resíduos.
O tratamento e a prevenção são as soluções para os resíduos resultantes de atividades
humanas, que, consequentemente, poluem.
Um resíduo é qualquer substância ou objeto de que o ser humano pretende desfazer-se
por não lhe dar qualquer proveito. A produção de resíduos é causadora de poluição e tem
vindo a aumentar com o desenvolvimento socioeconómico e tecnológico das sociedades,
como também são considerados perigosos quando contêm substâncias tóxicas, canceríge-
nas ou mutagénicas. Os resíduos sólidos, particularmente resíduos sólidos urbanos – RSU –
usualmente designados por lixo, são misturas de materiais com origem nas habitações e co-
mércio e devem ser sujeitos a trata-
mentos específicos, no sentido de
reduzir os efeitos da sua produção.
Como sabemos, hoje em dia, é ge-
rado uma extrema quantidade de re-
síduos e, como tal, acarreta drásticas
consequências.
A Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) é uma das formas mais diretas para minimizar essas
consequências. A GRS respeita um conjunto de atitudes com a finalidade de eliminar as con-
sequências que podem trazer. Na ausência da gerência dos resíduos sólidos, a destinação do
lixo pode gerar vários problemas como:
 contaminação do solo com fungos e bactérias;
 contaminação das águas do lençol freático;
https://image.slidesharecdn.com/resduosslidosurbanosrsusm-091024013328-phpapp02/95/resduos-slidos-urbanos-rsu-sm-2-
728.jpg?cb=1256348081
Figura 5 – percentagens dos resíduos sólidos urbanos
8
 aumento da população de ratos, baratas e moscas, disseminadores de doenças diver-
sas;
 entupimento das redes de drenagem das águas de chuva ( sistemas naturais ou artifi-
ciais capazes de drenar água superficial entre canais conectados entre si);
 obstrução dos desfiladeiros e dos cursos d’água;
 incêndios de largas proporções e difícil combate;
 destruição da camada de ozono, etc.
Esta gestão pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, saúde pública e bem-estar
social, como também uma diminuição das despesas de recuperação de áreas degradadas, da
água, dos lençóis freáticos e do ar poluídos. E quando aplicada às indústrias há uma redução
dos custos de produção, viabilizando a recuperação de matérias-primas, aproveitáveis no
processo de fabricação ou comercializáveis para terceiros.
Para isso, há prioridades a seguir no tratamento:
1ª prioridade 2ª prioridade
Prevenção da poluição e da produção de
resíduos sólidos
Tratamento dos resíduos sólidos
Modificar processos industriais no sentido
da não utilização de químicos perigosos
Tratar os resíduos no sentido da redução
de toxicidades dos mesmos
Usar menos produtos perigosos Incinerar os resíduos
Reduzir as embalagens e os materiais usa-
dos em objetos
Enterrar os resíduos em aterros
Fabricar produtos mais duráveis e que se-
jam recicláveis, reutilizáveis ou fáceis de
reparar
Libertar os resíduos no ambiente (disper-
são ou diluição)
Reduzir, reutilizar, reciclar, compostar
Em Portugal, o tratamento de resíduos está associado a processos como a reciclagem, inci-
neração, a deposição em aterros sanitários e o tratamento de efluentes líquidos (ETAR), mas
neste trabalho só vamos falar das três primeiras.
9
RECICLAGEM
A reciclagem é um processo que tem como alvo a transformação de materiais usados em
novos produtos com vista à sua reutilização. O papel, o vidro, o plástico, o metal, as pilhas,
alguns óleos e os próprios orgânicos fermentáveis são alguns materiais que podem ser reci-
clados.
A reciclagem começa em casa, pois tornar-se-ia trabalhoso separá-los dos restantes lixos
domésticos. Depois de separá-los, são depositados em ecopontos, para mais tarde serem
recolhidos, tratados e enviados para locais que os utilizem no fabrico de novos objetos.
 Processo de reciclagem de alguns materiais
Metais e papéis: primeiro, é feita uma recolha seletiva por catadores (recolhem os restos
nas ruas e vendem o material, já compactado e limpo, às empresas recicladoras). Temos,
como exemplo, o processo de reaproveitamento do alumínio (metal mais reciclado), que
consta na retirada de impureza como areias, terra, entre outros, na remoção das tintas e
vernizes, e, finalmente, na fundição do metal. Num forno próprio, o metal torna-se líquido,
para mais tarde ser laminado. São essas chapas que são transformadas em novas latas.
Papel: assim que chega à indústria da reciclagem é transformado numa pasta de celulose.
Para isso, é cortado em tiras e colocado num tanque de água quente e mexido até se formar
a pasta. Após a drenagem da água, são retiradas as impurezas. Esse preparado é despejado
numa tela de arame, enquanto que a água passa deixando as fibras. Seguidamente, é secado
e prensado por cilindros pesados, a vapor, e alisados por rolos de ferro. Está, então, está
pronto para ser enrolado em bobinas e ser, outra vez, papel
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahU-
KEwjfyZv1z5_UAhUF0xoKHWfKBRQQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.sobiologia.com.br%2Fconteudos%2Freciclagem%2Frecicla-
gem4.php&psig=AFQjCNGmlymPZT_Ex8NFvUYXO_aeUEfyIg&ust=1496508807730246
Figura 6 – processo de reciclagem do papel
10
Plástico: há vários tipos de reciclagem para o plástico, mas a melhor é a reciclagem mecâ-
nica que se pode representar pelo seguinte esquema:
Vidro: o primeiro passo é separá-lo por cores; depois é lavado e são retiradas as impurezas.
Depois é triturado e transformado em cacos para serem fundidos. Mas antes disso, os peda-
ços são misturados com areia e pedra calcária. Sem que resfriem, recebem um jato de ar
quente para se tornarem mais resistentes. Estão, prontos para serem utilizados mais uma
vez.
Figura 7 – Processo de reciclagem do vidro
Embalagem
usada
Trituração
Lavagem
Secagem Separação
de resíduos
de matéria
prima
reciclada
Granulação
Moldagem
de novos
produtos
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima-
ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahU-
KEwjl5tuj0J_UAhXGMhoKHR_OAeQQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fmundoe-
ducacao.bol.uol.com.br%2Fquimica%2Freciclagem-vi-
dro.htm&psig=AFQjCNG_gzZGuT1i_0gxQRxLqDVGmHISsw&ust=1496508910
11
Vantagens da reciclagem
 Poupança de água e energia;
 Redução da extração de matérias-primas;
 Redução das taxas de tratamento de resíduos;
 Redução dos impactos dos aterros e da incineração;
 Promoção de emprego.
Poupança de água e energia
 Produzir materiais a partir de resíduos consome menos água e energia do que criá-los
de raiz. Os processos de extração, tratamento e transporte de matérias-primas implica
um consumo muito elevado de recursos, enquanto que as transformações de resíduos
em novas matérias possuem consumos inferiores.
 Muitos dos recursos energéticos poupados são fontes de energias não renováveis,
como é o caso do petróleo, e quando poupados faz com que haja uma diminuição de
emissão de gases de efeito de estufa para a atmosfera.
Redução da extração de matérias-primas
 Ao utilizar materiais provenientes da recolha seletiva reduz-se a necessidade de maté-
rias-primas virgens, como a madeira, a areia, o estanho ou o alumínio, reduzindo im-
pactos ambientais vários associados à sua extração:
 A reciclagem do plástico contribui para uma diminuição do consumo de petróleo;
 A valorização das embalagens de metal permite poupar minérios;
 Utilizar vidro reciclado na produção de novas embalagens poupa os leitos dos rios
de onde são retiradas as areias usadas para produzir este material;
 A utilização de pasta de papel reciclada e a reciclagem de embalagens de madeira
evita o abate de milhares de árvores;
 A separação da matéria orgânica permite recuperar e valorizar a primeira para a
aplicar nos solos, melhorando as suas características, reduzindo a quantidade de
matéria orgânica a depositar em aterro, pois a sua decomposição é a principal causa
da formação de metano, um gás de efeito de estufa.
12
Redução da Taxa de Gestão de Resíduos
 A taxa de gestão de resíduos é um imposto pago pelos municípios pelo tratamento e
gestão dos mesmos e tem como objetivo a sensibilização dos produtores e consumi-
dores para os custos ambientais associados a essa gestão. Essa taxa é cobrada aos mu-
nícipes e varia conforme o tipo de gestão e destino final dado aos resíduos.
 A prática de separação dos resíduos para a reciclagem por parte dos munícipes e a
criação de infraestruturas para essa separação por parte dos municípios vai reduzir o
envio desses resíduos para um aterro ou incineração e, consequentemente, a taxa de
gestão, diminuindo o valor a cobrar aos munícipes.
 Para além da poupança na taxa de gestão de resíduos essa separação reduz o consumo
de matéria-prima, energia e água, contribuindo para um maior benefício ambiental.
 Esta taxa é uma medida criada para penalizar a não separação desses resíduos e con-
sequente desaproveitamento desses materiais.
Redução de ocupação de espaço em aterro ou lixo encaminhado para a incineração
 A utilização de aterros e de incineradoras para o encaminhamento e eliminação de
resíduos têm cuidados e preocupações associados.
 Em ambos os casos, pode haver produção de energia, mas só devem ser utilizadas
como último recurso.
Material reciclado Produtos obtidos
Plásticos Sacos, tubos, embalagens de detergentes, vasos para
plantas, cabides, mobiliário urbano, solas de sapatos, fi-
bras para peças de vestuário, entre outros.
Metais Bicicletas, trotinetas, bicos de fogão, peças de automó-
vel.
Papel e cartão Papel de escrita, blocos de papel, papel de cozinha, papel
higiénico, cartão reciclado.
Vidro Garrafas de vidro, frascos e boiões.
Matéria Orgânica Adubo.
13
 Nos aterros estão associados a formação de metano e águas lixiviantes. O metano
pode ser aproveitado para a produção de energia, e as águas lixiviantes têm de ser
drenadas e captadas, de forma a não correrem o risco de acumulação e possível fuga
para os solos e os cursos de águas.
 Quando se queimam os resíduos nas incineradoras, há formação de produtos poluen-
tes como cinzas tóxicas que precisam de ser encaminhadas com cuidado. A principal
vantagem é o facto de os resíduos serem desviados dos aterros sanitários, reduzindo
o problema do espaço, onde o potencial de produção de gases de efeito de estufa é
muito maior.
Criação de emprego
Um estudo de 2012 identificou que a reciclagem de embalagens emprega diretamente quase
2400 pessoas e gera de forma indireta um total de 7000 postos de trabalho nas empresas
que entram no sistema.
Desvantagens da reciclagem
 Custos de recolha, transporte e reprocessamento.
 Por vezes, é maior o custo de materiais reciclados (em relação aos produzidos com
matérias-primas virgens).
 Instabilidade dos mercados para materiais reciclados, os quais podem ser rapidamente
distorcidos por alterações na oferta e procura (nacional ou internacional).
14
INCINERAÇÃO
É um processo de eliminação térmica, ou seja, queima de resíduos, executado a altas tem-
peraturas (850˚C – 1200˚C), utilizado no tratamento de resíduos perigosos e dos que neces-
sitam de destruição completa e segura, fazendo assim com que não se poluam os solos e as
águas.
Aqui, há a combustão de resíduos, transformando-os em gases e matéria inorgânica e
incombustível. Assim, é reduzido o peso e o volume dos resíduos como também a perigosi-
dade, pois são eliminados os agentes patogénicos e são destruídos medicamentos e outras
substâncias químicas.
Vantagens da incineração
 A incineração do lixo pode reduzir até 90% a quantidade de resíduos num lixão ou
aterro sanitário. Assim, esses locais ganham em área operacional.
 Este processo evita que grande parte dos resíduos seja descartada intencional ou aci-
dentalmente em áreas verdes.
 Ao incinerar o lixo, todas as substâncias consideradas de risco (como lixo hospitalar)
são eliminadas. Assim, o risco de contaminação é reduzido consideravelmente.
 Por meio da incineração do lixo, é possível obter energia calorífica que, por sua vez,
pode ser convertida em energia elétrica.
Desvantagens da incineração
 Para que a incineração seja feita com segurança e eficiência, é preciso investir tempo
e recursos na formação de profissionais.
 O processo de incineração emite gases e substâncias tóxicas que podem causar polui-
ção atmosférica e gerar graves impactos ambientais.
 Para evitar que grandes quantidades de substâncias tóxicas sejam emitidas para o
meio ambiente, o lixo deve passar por tratamento específico antes da incineração —
o que exige maior investimento.
 Os equipamentos utilizados na incineração do lixo sofrem muito desgaste devido aos
produtos químicos utilizados e às substâncias libertadas durante o trabalho. Por isso,
é preciso contar com a execução de revisões preventivas e corretivas, o que exige um
investimento considerável.
15
Aterros Sanitários
São instalações de tratamento para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado.
Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases
e líquidos resultantes da decomposição dos materiais. Seguindo alguns critérios de engenha-
ria e normas operacionais específicas o lixo vai ser compactado e coberto com terra, for-
mando diversas camadas.
Figura 8 – Aterro sanitário
Na fase de construção é obrigatório serem seguidas as prescrições técnicas estabelecidas na
lei, para todas as infraestruturas a serem construídas, tais como:
 Sistema de impermeabilização mineral constituído por argila e areia
 Sistema de impermeabilização artificial constituído por plástico
 Sistema de captação e transporte de lixiviados
 Sistema de captação e tratamento de biogás
 Sistema de captação e drenagem de águas superficiais
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjf-
eDH0p_UAhUIOhoKHTMfDCkQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fferrovialservicos.pt%2Faterros-sanita-
rios&psig=AFQjCNGqduoVGmvFRY7eY6lnglycdTf4Uw&ust=1496509259875142
16
Um aterro sanitário adequado aos padrões de mecanismo de desenvolvimento limpo obe-
dece ao seguinte processo:
1. O solo é compactado para dar firmeza ao aterro que receberá uma camada de plás-
tico de alta densidade, por baixo e pelos lados, que impede o contacto entre os de-
tritos e o subsolo, e por cima quando ele estiver cheio.
2. No fundo, as camadas de argila, areia e plástico, permitem não só a impermeabiliza-
ção do aterro, como também a drenagem do lixiviado.
3. O lixo é depositado em camadas no aterro sanitário, periodicamente intercaladas por
camadas de terra.
4. Os gases produzidos pela decomposição do lixo são captados e conduzidos a uma
central para produzir eletricidade ou aquecimento de instalações.
5. Na central, os gases entram em combustão e movem geradores, que produzem ener-
gia elétrica. Não há emissão de metano e pouca de dióxido de carbono.
6. O lixiviado (líquido proveniente da decomposição da matéria orgânica) vai para tra-
tamento. Separada a água, os resíduos sólidos voltam para o aterro sanitário.
A decomposição do lixo produz metano e monóxido de carbono formando o biogás que
intensificam o aquecimento global. Um aterro sanitário reduz a poluição, colabora para a
redução da emissão de gases de efeito estufa, evita odores desagradáveis, gera energia e
pode ser uma fonte de receita por meio de créditos de carbono.
http://2.bp.blogspot.com/-CL_T5ccdGyI/U34btZel74I/AAAAAAAACK0/0v00R5s3iVs/s1600/aterro-sanit%C3%A1rio.jpg
Figura 9 – Funcionamento do aterro sanitário
17
Vantagens dos aterros sanitários
Entre outras, as principais vantagens dos aterros sanitários são as seguintes:
• Grande flexibilidade para receber uma gama muito grande de resíduos;
• Fácil operacionalidade;
• Relativo baixo custo, comparativamente a outras soluções;
• Disponibilidade de conhecimento;
• Não conflitante com formas avançadas de valorização dos resíduos;
• Devolução da utilização do espaço imobilizado durante a fase de exploração;
• Potência a recuperação de áreas degradadas;
• Através de processos de biorremediação é possível a reutilização do espaço do aterro
várias vezes, com a produção de composto orgânico resultante da matéria orgânica
degradada no “bio reator” anaeróbio, após eventual complemento de tratamento ae-
róbio, em compostagem com vista à higienização.
Figura 10 - Vista de um alvéolo de deposição de resíduos de um aterro sanitário
Desvantagens dos aterros sanitários
Os aterros sanitários não têm como objetivo o tratamento ou reciclagem dos materiais
presentes no lixo urbano. Os aterros funcionam como armazenamento do lixo no solo, ocu-
pando espaços cada vez mais escassos.
http://www1.ci.uc.pt/mhidro/edicoes_antigas/Trata-
mentos_Residuos_Solidos.pdf
18
Listagem de aterros em funcionamento e com vista à receção de resí-
duos de terceiros, em Portugal Continental
Região Ge-
ográfica
Operador Estabelecimento
Tipologia
de Aterro
Norte
VALORMINHO - Valorização e Tratamento de
Resíduos Sólidos, S.A.
Aterro de Valença
Aterro de
Resíduos
Urbanos
RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resí-
duos Sólidos, S.A.
Aterro Sanitário de Vale do Lima e Baixo
Cávado
BRAVAL - Valorização e Tratamento de Resí-
duos Sólidos, S.A.
Aterro do Sistema Multimunicipal do
Baixo Cávado
RESINORTE - Valorização e Tratamento de Resí-
duos Sólidos, S.A.
Aterro de Resíduos Urbanos de Santo
Tirso
Aterro Sanitário do Alto Tâmega (Boti-
cas)
Aterro Sanitário do Baixo Tâmega (Celo-
rico)
Aterro Sanitário de Bigorne
Aterro de Resíduos Urbanos de Vila Real
LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão
de Resíduos do Grande Porto
Aterro da Maia
Ambisousa - Empresa Intermunicipal de
Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, EIM
Aterro Sanitário de Penafiel
Aterro Sanitário de Lustosa
SULDOURO - Valorização e Tratamento de Re-
síduos Sólidos Urbanos, S.A.
Aterro de Sermonde
Resíduos do Nordeste, EIM Aterro sanitário de Urjais
VALOR-RIB - Indústria de Resíduos, S.A.
Centro Integrado de Valorização de
Resíduos Industriais não Perigosos de
Vila Nova de Famalicão
Aterro de
Resíduos
não
Perigosos
RIMA – Resíduos Industriais Meio Ambiente,
S.A.
Aterro de Resíduos Industriais não Peri-
gosos de Lousada
RECIVALONGO - Gestão de Resíduos, LDA Aterro de Resíduos Industriais não Peri-
gosos de Valongo
EMAFEL - Empresa Pública Municipal de Ambi-
ente de Felgueiras, EM
Aterro de Resíduos Industriais não Peri-
gosos de Sendim
19
Ambisousa - Empresa Intermunicipal de
Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, EIM Aterro para Resíduos Inertes
Aterro de
Resíduos
Inertes
Centro
VALORLIS, S.A. - Valorização e
Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.
Aterro Sanitário de Leiria
Aterro de
Resíduos
Urbanos
ERSUC, S.A. - Resíduos Sólidos do Centro, S.A.
Aterro Sanitário de Aveiro
Aterro Sanitário de Figueira da Foz
Aterro Sanitário de Coimbra
Centro de Tratamento de Resíduos Sóli-
dos
Urbanos de Aveiro/Aterro Sanitário de
Confinamento Técnico
Centro de Tratamento de Resíduos Sóli-
dos Urbanos de Coimbra/Aterro Sanitá-
rio de Confinamento Técnico
Associação de Municípios da Região do Pla-
nalto Beirão
Centro Integrado de Tratamento de Re-
síduos Sólidos Urbanos do Planalto Bei-
rão
RESIESTRELA - Valorização e tratamento de re-
síduos sólidos S.A.
Aterro de Resíduos Urbanos do Fundão
VALNOR - Valorização e Tratamento de Resí-
duos Sólidos, S.A
Aterro do Pólo de Castelo Branco
Resilei - Tratamento de resíduos Industriais,
S.A.
Aterro de Resíduos Industriais não Peri-
gosos de Leiria
Aterro de
Resíduos não
PerigososLENA, Engenharia e Construções, S.A.
Aterro de Resíduos Industriais não Peri-
gosos de Castelo Branco
Lisboa e
Vale do
Tejo
Valorsul - Valorização e Tratamento de Resí-
duos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste,
S.A.
Aterro do Oeste
Aterro de
Resíduos
Urbanos
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21
Conclusão
Com este trabalho aprofundamos os nossos conhecimentos em relação à poluição do solo
e tomamos consciência do quão perigosa pode ser. Para a evitar, todos nós temos que mudar
de hábitos e respeitarmos o ambiente porque, deste modo, estamos apenas a destruí-lo.
22
Webgrafia
 https://pt.slideshare.net/guest3c1e728/resduos-slidos-urbanos-rsu-sm
 http://poluicaodosolo.blogspot.pt/
 https://pt.slideshare.net/nunocorreia/tratamento-de-resduos-slidos
Bibliografia
 MATIAS, Osório; Martins, Pedro. Ensino Secundário. 1 ed. Lisboa 2009

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Trabalho escrito poluição dos solos 12ºano

  • 1. Poluição dos Solos 05/05/2017 Profª Fátima Alpoim 12CT2 Trabalho realizado por: Ana Costa, Nº4 André Faria, Nº5 Bárbara Cruz, Nº6 http://institutocahon.blogspot.pt/2013/04/por-que-o-rio-decidiu-multar- quem-joga.html
  • 2. 2 Índice Introdução ........................................................................................................................................... 1 Poluição ................................................................................................................................................ 4 Tratamento de resíduos ………………………………………………………………………………………………………………… 7 Reciclagem ……….………………………………………………………………………………………………………………………..9 Incineração ………………………………………………………………………………………………………………………….……14 Aterros sanitários ………………………………………………………………………………………………………………..……15 Conclusão ……………………………………………………………………………………………………………………………………..21 Webgrafia/bibliografia …………………………………………………………………………………………………………………22
  • 3. 3 Introdução O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo de importância extrema para a vida de várias espécies. No entanto, as atividades humanas têm provocado a poluição do solo, facto extremamente prejudicial para todos nós. O uso da terra para centros urbanos, para as atividades agrícola, pecuária e industrial tem tido, como consequência, elevados níveis de contaminação. Para estes resíduos associam-se descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários não contro- lados, deposições atmosféricas resultantes das várias atividades, etc.
  • 4. 4 Poluição A poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente. A poluição do solo pode ser causada pelo homem, pela agricultura, pela indústria, e pela extração mineira. Poluição pelo homem  A poluição a que a maioria dos Homens está associado é a que faz diariamente, ou seja, deitar lixo para o chão, que pode demorar anos a desintegrar-se. Poluição pela agricultura  Durante décadas, nunca houve preocupação com a degradação do meio ambiente, tendo-se danificado o solo (por exemplo), através de produtos e técnicas usadas na agricultura.  Primeiro, a degradação começa quando é retirada uma floresta de um lugar, seguindo- se da compactação, lixiviação, erosão e transporte de partículas, além da diminuição de aeração do solo. Estes seriam os principais impactos físicos. Contudo, a maior de- gradação provém da contaminação da utilização de pesticidas, fungicidas, herbicidas, chamados de venenos, pois contaminam o solo, a água, o ar, os alimentos, a fauna e, consequentemente, o homem que respira o ar e consome os alimentos e águas conta- minados, para além de prejudicarem as formas de vida microbiológicas presentes no solo, alterando drasticamente a sua composição. https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima- ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjchvztuJ_UAhVBlxoKHUOKC- kUQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwp.clicrbs.com.br%2Ffarroupi- lha%2F2014%2F01%2F13%2Fvoce-concorda-com-a-lei-que-ira-multar-as-pessoas- que-jogam-lixo-no-chao%2F%3Ftopo%3D13%2Fpage%2F7%2F&psig=AFQjCNHo- https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahU- KEwjYnIjVioPUAhWFuRQKHRUdDG4QjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.nomeucariri.com.br%2F2013%2F01%2Fdia-nacional-de- controle-da-poluicao.html&psig=AFQjCNE0wVCuRlXPeTJr-Ftv608EYDHISg&ust=1495528153436875 Figura 1 – Lixo no chão
  • 5. 5 Poluição pela indústria  A atividade industrial está, inevitavelmente, associada a uma certa degradação do am- biente, já que não existem processos de fabrico totalmente limpos. Uma enorme quan- tidade de resíduos industriais, sólidos e líquidos, são todos os dias lançados dire- tamente sobre os solos, levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior tratamento contaminem facilmente os solos e a água. Poluição pela extração mineira  Os efeitos a que estão associados devem-se às diversas fases de exploração dos mine- rais como à abertura da cava (retirada da vegetação, escavações, movimentação de terra e modificação da paisagem local), ao uso de explosivos no desmonte de rocha (sobrepressão atmosférica, vibração do terreno, ultra lançamento de fragmentos, fu- mos, gases, poeira, ruído), ao trans- porte e beneficiamento do minério (geração de poeira e ruído), afetando os meios como água, solo e ar, além da população local. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima- ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQ39X0jIPUAhXCuhQKHX- 5DRgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fquimicana- rede.zip.net%2F&psig=AFQjCNGu8LwtfK5Kcmkp8tCDZ5vpWoj3Ug&ust=14955287 31973552 https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ah- UKEwia2vK_u5_UAhWC2BoKHbIZCbsQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Frecursosmineraisg6.blo- gspot.com%2F2011%2F05%2Fproblemas-ambientais-associa- dos.html&psig=AFQjCNGVCPvDdGbxSg2DN2jhnwNKYDVL4w&ust=1496503292806008 Figura 2 – Pesticidas Figura 3 – resíduos sólidos no solo
  • 6. 6  Impactos ambientais provocados pela exploração mineral:  Alterações dos cursos de água  Aumento do teor do material sedimentado em suspensão, promo- vendo assoreamento  Desmatamento  Descaracterização do relevo  Formação das cavas  Assoreamento de cursos de água, presentes  Destruição de áreas de preservação permanente  Destruição da flora e fauna  Alteração do meio atmosférico (aumento da quantidade de poeira em suspensão no ar)  Alteração dos processos geológicos (erosão, voçorocas, hidrogeolo- gia), entre outros  Não há como parar a exploração mineira, pois os seus produtos são de grande inte- resse para a sociedade. Por isso, é que devemos explorar com responsabilidade para não degradar o meio ambiente e/ou diminuir os impactos. https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima- ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjRyK- jyp_UAhUDPRQKHYN5AAkQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.carta- maior.com.br%2F%3F%2FEditoria%2FMeio-Ambiente%2FTragedia-e-sofrimento- na-riqueza-mineral-brasi- leira%2F3%2F33819&psig=AFQjCNEKqGcSwCJbNP6AKQX6jL_EkqzOWg&ust=149 6507271953272 Figura 4 – impactos da exploração mineira
  • 7. 7 Tratamento de resíduos Para diminuir os impactos e os resíduos resultantes das atividades humanas, começou-se a gerir e a tratar os resíduos. O tratamento e a prevenção são as soluções para os resíduos resultantes de atividades humanas, que, consequentemente, poluem. Um resíduo é qualquer substância ou objeto de que o ser humano pretende desfazer-se por não lhe dar qualquer proveito. A produção de resíduos é causadora de poluição e tem vindo a aumentar com o desenvolvimento socioeconómico e tecnológico das sociedades, como também são considerados perigosos quando contêm substâncias tóxicas, canceríge- nas ou mutagénicas. Os resíduos sólidos, particularmente resíduos sólidos urbanos – RSU – usualmente designados por lixo, são misturas de materiais com origem nas habitações e co- mércio e devem ser sujeitos a trata- mentos específicos, no sentido de reduzir os efeitos da sua produção. Como sabemos, hoje em dia, é ge- rado uma extrema quantidade de re- síduos e, como tal, acarreta drásticas consequências. A Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) é uma das formas mais diretas para minimizar essas consequências. A GRS respeita um conjunto de atitudes com a finalidade de eliminar as con- sequências que podem trazer. Na ausência da gerência dos resíduos sólidos, a destinação do lixo pode gerar vários problemas como:  contaminação do solo com fungos e bactérias;  contaminação das águas do lençol freático; https://image.slidesharecdn.com/resduosslidosurbanosrsusm-091024013328-phpapp02/95/resduos-slidos-urbanos-rsu-sm-2- 728.jpg?cb=1256348081 Figura 5 – percentagens dos resíduos sólidos urbanos
  • 8. 8  aumento da população de ratos, baratas e moscas, disseminadores de doenças diver- sas;  entupimento das redes de drenagem das águas de chuva ( sistemas naturais ou artifi- ciais capazes de drenar água superficial entre canais conectados entre si);  obstrução dos desfiladeiros e dos cursos d’água;  incêndios de largas proporções e difícil combate;  destruição da camada de ozono, etc. Esta gestão pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, saúde pública e bem-estar social, como também uma diminuição das despesas de recuperação de áreas degradadas, da água, dos lençóis freáticos e do ar poluídos. E quando aplicada às indústrias há uma redução dos custos de produção, viabilizando a recuperação de matérias-primas, aproveitáveis no processo de fabricação ou comercializáveis para terceiros. Para isso, há prioridades a seguir no tratamento: 1ª prioridade 2ª prioridade Prevenção da poluição e da produção de resíduos sólidos Tratamento dos resíduos sólidos Modificar processos industriais no sentido da não utilização de químicos perigosos Tratar os resíduos no sentido da redução de toxicidades dos mesmos Usar menos produtos perigosos Incinerar os resíduos Reduzir as embalagens e os materiais usa- dos em objetos Enterrar os resíduos em aterros Fabricar produtos mais duráveis e que se- jam recicláveis, reutilizáveis ou fáceis de reparar Libertar os resíduos no ambiente (disper- são ou diluição) Reduzir, reutilizar, reciclar, compostar Em Portugal, o tratamento de resíduos está associado a processos como a reciclagem, inci- neração, a deposição em aterros sanitários e o tratamento de efluentes líquidos (ETAR), mas neste trabalho só vamos falar das três primeiras.
  • 9. 9 RECICLAGEM A reciclagem é um processo que tem como alvo a transformação de materiais usados em novos produtos com vista à sua reutilização. O papel, o vidro, o plástico, o metal, as pilhas, alguns óleos e os próprios orgânicos fermentáveis são alguns materiais que podem ser reci- clados. A reciclagem começa em casa, pois tornar-se-ia trabalhoso separá-los dos restantes lixos domésticos. Depois de separá-los, são depositados em ecopontos, para mais tarde serem recolhidos, tratados e enviados para locais que os utilizem no fabrico de novos objetos.  Processo de reciclagem de alguns materiais Metais e papéis: primeiro, é feita uma recolha seletiva por catadores (recolhem os restos nas ruas e vendem o material, já compactado e limpo, às empresas recicladoras). Temos, como exemplo, o processo de reaproveitamento do alumínio (metal mais reciclado), que consta na retirada de impureza como areias, terra, entre outros, na remoção das tintas e vernizes, e, finalmente, na fundição do metal. Num forno próprio, o metal torna-se líquido, para mais tarde ser laminado. São essas chapas que são transformadas em novas latas. Papel: assim que chega à indústria da reciclagem é transformado numa pasta de celulose. Para isso, é cortado em tiras e colocado num tanque de água quente e mexido até se formar a pasta. Após a drenagem da água, são retiradas as impurezas. Esse preparado é despejado numa tela de arame, enquanto que a água passa deixando as fibras. Seguidamente, é secado e prensado por cilindros pesados, a vapor, e alisados por rolos de ferro. Está, então, está pronto para ser enrolado em bobinas e ser, outra vez, papel https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahU- KEwjfyZv1z5_UAhUF0xoKHWfKBRQQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.sobiologia.com.br%2Fconteudos%2Freciclagem%2Frecicla- gem4.php&psig=AFQjCNGmlymPZT_Ex8NFvUYXO_aeUEfyIg&ust=1496508807730246 Figura 6 – processo de reciclagem do papel
  • 10. 10 Plástico: há vários tipos de reciclagem para o plástico, mas a melhor é a reciclagem mecâ- nica que se pode representar pelo seguinte esquema: Vidro: o primeiro passo é separá-lo por cores; depois é lavado e são retiradas as impurezas. Depois é triturado e transformado em cacos para serem fundidos. Mas antes disso, os peda- ços são misturados com areia e pedra calcária. Sem que resfriem, recebem um jato de ar quente para se tornarem mais resistentes. Estão, prontos para serem utilizados mais uma vez. Figura 7 – Processo de reciclagem do vidro Embalagem usada Trituração Lavagem Secagem Separação de resíduos de matéria prima reciclada Granulação Moldagem de novos produtos https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=ima- ges&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahU- KEwjl5tuj0J_UAhXGMhoKHR_OAeQQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fmundoe- ducacao.bol.uol.com.br%2Fquimica%2Freciclagem-vi- dro.htm&psig=AFQjCNG_gzZGuT1i_0gxQRxLqDVGmHISsw&ust=1496508910
  • 11. 11 Vantagens da reciclagem  Poupança de água e energia;  Redução da extração de matérias-primas;  Redução das taxas de tratamento de resíduos;  Redução dos impactos dos aterros e da incineração;  Promoção de emprego. Poupança de água e energia  Produzir materiais a partir de resíduos consome menos água e energia do que criá-los de raiz. Os processos de extração, tratamento e transporte de matérias-primas implica um consumo muito elevado de recursos, enquanto que as transformações de resíduos em novas matérias possuem consumos inferiores.  Muitos dos recursos energéticos poupados são fontes de energias não renováveis, como é o caso do petróleo, e quando poupados faz com que haja uma diminuição de emissão de gases de efeito de estufa para a atmosfera. Redução da extração de matérias-primas  Ao utilizar materiais provenientes da recolha seletiva reduz-se a necessidade de maté- rias-primas virgens, como a madeira, a areia, o estanho ou o alumínio, reduzindo im- pactos ambientais vários associados à sua extração:  A reciclagem do plástico contribui para uma diminuição do consumo de petróleo;  A valorização das embalagens de metal permite poupar minérios;  Utilizar vidro reciclado na produção de novas embalagens poupa os leitos dos rios de onde são retiradas as areias usadas para produzir este material;  A utilização de pasta de papel reciclada e a reciclagem de embalagens de madeira evita o abate de milhares de árvores;  A separação da matéria orgânica permite recuperar e valorizar a primeira para a aplicar nos solos, melhorando as suas características, reduzindo a quantidade de matéria orgânica a depositar em aterro, pois a sua decomposição é a principal causa da formação de metano, um gás de efeito de estufa.
  • 12. 12 Redução da Taxa de Gestão de Resíduos  A taxa de gestão de resíduos é um imposto pago pelos municípios pelo tratamento e gestão dos mesmos e tem como objetivo a sensibilização dos produtores e consumi- dores para os custos ambientais associados a essa gestão. Essa taxa é cobrada aos mu- nícipes e varia conforme o tipo de gestão e destino final dado aos resíduos.  A prática de separação dos resíduos para a reciclagem por parte dos munícipes e a criação de infraestruturas para essa separação por parte dos municípios vai reduzir o envio desses resíduos para um aterro ou incineração e, consequentemente, a taxa de gestão, diminuindo o valor a cobrar aos munícipes.  Para além da poupança na taxa de gestão de resíduos essa separação reduz o consumo de matéria-prima, energia e água, contribuindo para um maior benefício ambiental.  Esta taxa é uma medida criada para penalizar a não separação desses resíduos e con- sequente desaproveitamento desses materiais. Redução de ocupação de espaço em aterro ou lixo encaminhado para a incineração  A utilização de aterros e de incineradoras para o encaminhamento e eliminação de resíduos têm cuidados e preocupações associados.  Em ambos os casos, pode haver produção de energia, mas só devem ser utilizadas como último recurso. Material reciclado Produtos obtidos Plásticos Sacos, tubos, embalagens de detergentes, vasos para plantas, cabides, mobiliário urbano, solas de sapatos, fi- bras para peças de vestuário, entre outros. Metais Bicicletas, trotinetas, bicos de fogão, peças de automó- vel. Papel e cartão Papel de escrita, blocos de papel, papel de cozinha, papel higiénico, cartão reciclado. Vidro Garrafas de vidro, frascos e boiões. Matéria Orgânica Adubo.
  • 13. 13  Nos aterros estão associados a formação de metano e águas lixiviantes. O metano pode ser aproveitado para a produção de energia, e as águas lixiviantes têm de ser drenadas e captadas, de forma a não correrem o risco de acumulação e possível fuga para os solos e os cursos de águas.  Quando se queimam os resíduos nas incineradoras, há formação de produtos poluen- tes como cinzas tóxicas que precisam de ser encaminhadas com cuidado. A principal vantagem é o facto de os resíduos serem desviados dos aterros sanitários, reduzindo o problema do espaço, onde o potencial de produção de gases de efeito de estufa é muito maior. Criação de emprego Um estudo de 2012 identificou que a reciclagem de embalagens emprega diretamente quase 2400 pessoas e gera de forma indireta um total de 7000 postos de trabalho nas empresas que entram no sistema. Desvantagens da reciclagem  Custos de recolha, transporte e reprocessamento.  Por vezes, é maior o custo de materiais reciclados (em relação aos produzidos com matérias-primas virgens).  Instabilidade dos mercados para materiais reciclados, os quais podem ser rapidamente distorcidos por alterações na oferta e procura (nacional ou internacional).
  • 14. 14 INCINERAÇÃO É um processo de eliminação térmica, ou seja, queima de resíduos, executado a altas tem- peraturas (850˚C – 1200˚C), utilizado no tratamento de resíduos perigosos e dos que neces- sitam de destruição completa e segura, fazendo assim com que não se poluam os solos e as águas. Aqui, há a combustão de resíduos, transformando-os em gases e matéria inorgânica e incombustível. Assim, é reduzido o peso e o volume dos resíduos como também a perigosi- dade, pois são eliminados os agentes patogénicos e são destruídos medicamentos e outras substâncias químicas. Vantagens da incineração  A incineração do lixo pode reduzir até 90% a quantidade de resíduos num lixão ou aterro sanitário. Assim, esses locais ganham em área operacional.  Este processo evita que grande parte dos resíduos seja descartada intencional ou aci- dentalmente em áreas verdes.  Ao incinerar o lixo, todas as substâncias consideradas de risco (como lixo hospitalar) são eliminadas. Assim, o risco de contaminação é reduzido consideravelmente.  Por meio da incineração do lixo, é possível obter energia calorífica que, por sua vez, pode ser convertida em energia elétrica. Desvantagens da incineração  Para que a incineração seja feita com segurança e eficiência, é preciso investir tempo e recursos na formação de profissionais.  O processo de incineração emite gases e substâncias tóxicas que podem causar polui- ção atmosférica e gerar graves impactos ambientais.  Para evitar que grandes quantidades de substâncias tóxicas sejam emitidas para o meio ambiente, o lixo deve passar por tratamento específico antes da incineração — o que exige maior investimento.  Os equipamentos utilizados na incineração do lixo sofrem muito desgaste devido aos produtos químicos utilizados e às substâncias libertadas durante o trabalho. Por isso, é preciso contar com a execução de revisões preventivas e corretivas, o que exige um investimento considerável.
  • 15. 15 Aterros Sanitários São instalações de tratamento para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais. Seguindo alguns critérios de engenha- ria e normas operacionais específicas o lixo vai ser compactado e coberto com terra, for- mando diversas camadas. Figura 8 – Aterro sanitário Na fase de construção é obrigatório serem seguidas as prescrições técnicas estabelecidas na lei, para todas as infraestruturas a serem construídas, tais como:  Sistema de impermeabilização mineral constituído por argila e areia  Sistema de impermeabilização artificial constituído por plástico  Sistema de captação e transporte de lixiviados  Sistema de captação e tratamento de biogás  Sistema de captação e drenagem de águas superficiais https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjf- eDH0p_UAhUIOhoKHTMfDCkQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fferrovialservicos.pt%2Faterros-sanita- rios&psig=AFQjCNGqduoVGmvFRY7eY6lnglycdTf4Uw&ust=1496509259875142
  • 16. 16 Um aterro sanitário adequado aos padrões de mecanismo de desenvolvimento limpo obe- dece ao seguinte processo: 1. O solo é compactado para dar firmeza ao aterro que receberá uma camada de plás- tico de alta densidade, por baixo e pelos lados, que impede o contacto entre os de- tritos e o subsolo, e por cima quando ele estiver cheio. 2. No fundo, as camadas de argila, areia e plástico, permitem não só a impermeabiliza- ção do aterro, como também a drenagem do lixiviado. 3. O lixo é depositado em camadas no aterro sanitário, periodicamente intercaladas por camadas de terra. 4. Os gases produzidos pela decomposição do lixo são captados e conduzidos a uma central para produzir eletricidade ou aquecimento de instalações. 5. Na central, os gases entram em combustão e movem geradores, que produzem ener- gia elétrica. Não há emissão de metano e pouca de dióxido de carbono. 6. O lixiviado (líquido proveniente da decomposição da matéria orgânica) vai para tra- tamento. Separada a água, os resíduos sólidos voltam para o aterro sanitário. A decomposição do lixo produz metano e monóxido de carbono formando o biogás que intensificam o aquecimento global. Um aterro sanitário reduz a poluição, colabora para a redução da emissão de gases de efeito estufa, evita odores desagradáveis, gera energia e pode ser uma fonte de receita por meio de créditos de carbono. http://2.bp.blogspot.com/-CL_T5ccdGyI/U34btZel74I/AAAAAAAACK0/0v00R5s3iVs/s1600/aterro-sanit%C3%A1rio.jpg Figura 9 – Funcionamento do aterro sanitário
  • 17. 17 Vantagens dos aterros sanitários Entre outras, as principais vantagens dos aterros sanitários são as seguintes: • Grande flexibilidade para receber uma gama muito grande de resíduos; • Fácil operacionalidade; • Relativo baixo custo, comparativamente a outras soluções; • Disponibilidade de conhecimento; • Não conflitante com formas avançadas de valorização dos resíduos; • Devolução da utilização do espaço imobilizado durante a fase de exploração; • Potência a recuperação de áreas degradadas; • Através de processos de biorremediação é possível a reutilização do espaço do aterro várias vezes, com a produção de composto orgânico resultante da matéria orgânica degradada no “bio reator” anaeróbio, após eventual complemento de tratamento ae- róbio, em compostagem com vista à higienização. Figura 10 - Vista de um alvéolo de deposição de resíduos de um aterro sanitário Desvantagens dos aterros sanitários Os aterros sanitários não têm como objetivo o tratamento ou reciclagem dos materiais presentes no lixo urbano. Os aterros funcionam como armazenamento do lixo no solo, ocu- pando espaços cada vez mais escassos. http://www1.ci.uc.pt/mhidro/edicoes_antigas/Trata- mentos_Residuos_Solidos.pdf
  • 18. 18 Listagem de aterros em funcionamento e com vista à receção de resí- duos de terceiros, em Portugal Continental Região Ge- ográfica Operador Estabelecimento Tipologia de Aterro Norte VALORMINHO - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Aterro de Valença Aterro de Resíduos Urbanos RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A. Aterro Sanitário de Vale do Lima e Baixo Cávado BRAVAL - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A. Aterro do Sistema Multimunicipal do Baixo Cávado RESINORTE - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A. Aterro de Resíduos Urbanos de Santo Tirso Aterro Sanitário do Alto Tâmega (Boti- cas) Aterro Sanitário do Baixo Tâmega (Celo- rico) Aterro Sanitário de Bigorne Aterro de Resíduos Urbanos de Vila Real LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Aterro da Maia Ambisousa - Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, EIM Aterro Sanitário de Penafiel Aterro Sanitário de Lustosa SULDOURO - Valorização e Tratamento de Re- síduos Sólidos Urbanos, S.A. Aterro de Sermonde Resíduos do Nordeste, EIM Aterro sanitário de Urjais VALOR-RIB - Indústria de Resíduos, S.A. Centro Integrado de Valorização de Resíduos Industriais não Perigosos de Vila Nova de Famalicão Aterro de Resíduos não Perigosos RIMA – Resíduos Industriais Meio Ambiente, S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Lousada RECIVALONGO - Gestão de Resíduos, LDA Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Valongo EMAFEL - Empresa Pública Municipal de Ambi- ente de Felgueiras, EM Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Sendim
  • 19. 19 Ambisousa - Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, EIM Aterro para Resíduos Inertes Aterro de Resíduos Inertes Centro VALORLIS, S.A. - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Aterro Sanitário de Leiria Aterro de Resíduos Urbanos ERSUC, S.A. - Resíduos Sólidos do Centro, S.A. Aterro Sanitário de Aveiro Aterro Sanitário de Figueira da Foz Aterro Sanitário de Coimbra Centro de Tratamento de Resíduos Sóli- dos Urbanos de Aveiro/Aterro Sanitário de Confinamento Técnico Centro de Tratamento de Resíduos Sóli- dos Urbanos de Coimbra/Aterro Sanitá- rio de Confinamento Técnico Associação de Municípios da Região do Pla- nalto Beirão Centro Integrado de Tratamento de Re- síduos Sólidos Urbanos do Planalto Bei- rão RESIESTRELA - Valorização e tratamento de re- síduos sólidos S.A. Aterro de Resíduos Urbanos do Fundão VALNOR - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A Aterro do Pólo de Castelo Branco Resilei - Tratamento de resíduos Industriais, S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Leiria Aterro de Resíduos não PerigososLENA, Engenharia e Construções, S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Castelo Branco Lisboa e Vale do Tejo Valorsul - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. Aterro do Oeste Aterro de Resíduos Urbanos Aterro Sanitário de Mato da Cruz Ecolezíria - Empresa intermunicipal para o tra- tamento de resíduos sólidos EIM Aterro sanitário da Raposa Resitejo - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo Aterro Sanitário da Resitejo
  • 20. 20 Lisboa e Vale do Tejo AMARSUL - Valorização e tratamento de resí- duos sólidos S.A. Centro integrado de valorização e trata- mento de resíduos sólidos do Seixal Aterro de Resíduos Urbanos Centro integrado de valorização e trata- mento de resíduos sólidos de Palmela RIBTEJO – Tratamento e Valorização de Resí- duos Industriais, S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Chamusca Aterro de Resíduos não Perigosos CME Águas S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Alenquer CTTRI - Centro integrado de tratamento de re- síduos Industriais S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Setúbal AUSTRA - Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos (raspas) Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos (lamas) Alentejo VALNOR - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A Aterro de Resíduos Urbanos de Avis Aterro de Resíduos Urbanos Gesamb - Gestão ambiental e de resíduos EIM Aterro Sanitário intermunicipal do dis- trito de Évora AMBILITAL – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM Aterro Sanitário do Alentejo Litoral, Al- justrel e Ferreira do Alentejo AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central Aterro Sanitário Intermunicipal de Vila Ruiva Resialentejo, EIM Aterro de Resíduos Urbanos Beja Lena Ambiente - Gestão de Resíduos, S.A. Aterro de Resíduos Industriais não Peri- gosos de Beja Aterro de Resíduos não PerigososÁguas de Santo André Centro integrado de tratamento de re- síduos industriais de Santo André VALNOR - Valorização e Tratamento de Resí- duos Sólidos, S.A. Aterro de Resíduos Inertes de Ponte de Sôr Aterro de Resí- duos Aterro de Resíduos Inertes de Campo Maior Inertes Algarve ALGAR, S.A. - Valorização e Tratamento de Re- síduos Sólidos, S.A. Aterro Sanitário do Barlavento Algarvio Aterro de Resí- duos UrbanosAterro Sanitário do Sotavento Algarvio https://bde.portaldocidadao.pt/NR/rdonlyres/0304767F-AA7D-4DED-B222-C347483E1D29/0/listadeaterros_abril2014.pdf
  • 21. 21 Conclusão Com este trabalho aprofundamos os nossos conhecimentos em relação à poluição do solo e tomamos consciência do quão perigosa pode ser. Para a evitar, todos nós temos que mudar de hábitos e respeitarmos o ambiente porque, deste modo, estamos apenas a destruí-lo.
  • 22. 22 Webgrafia  https://pt.slideshare.net/guest3c1e728/resduos-slidos-urbanos-rsu-sm  http://poluicaodosolo.blogspot.pt/  https://pt.slideshare.net/nunocorreia/tratamento-de-resduos-slidos Bibliografia  MATIAS, Osório; Martins, Pedro. Ensino Secundário. 1 ed. Lisboa 2009