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AVALIAÇÃO DO ALUNO NA LEITURA
Monitorização com base no currículo (MBC-MAZE)
A MBC é um método obje vo de medição con nua, projetado para explicar os resultados
dos alunos e melhorar a planificação instrucional (Deno, 1985, citado por Fuchs, Fuchs, &
Douglas, 1993). Implica, ainda, que a monitorização se repita com alguma frequência ao
longo do tempo, através de um sistema de medição padronizada. A recolha desta informação
é usada para monitorizar o desenvolvimento do aluno e para determinar quando e como
ajustar as prá cas de sala de aula para se melhorarem os resultados dos alunos (Fuchs et a.,
1993). A MBC pode ser u lizada para avaliar o progresso dos alunos nos domínios da leitura,
da escrita e da matemá ca. No domínio da leitura, encontram-se duas provas dis ntas:
⎯ a que avalia a proficiência na leitura oral de textos (isto é, contabiliza o número de
palavras lidas por minuto);
⎯ a que avalia a realização da leitura, isto é, a compreensão, através da contabilização
do número de palavras corretas que um aluno é capaz de selecionar de entre três,
sendo que duas são incorretas (Fuchs et al., 1993).
Página 1 de 8
A vidade prevista para duas sessões de 45mn
I
Avaliação da fluência da leitura
1. A avaliação do grau de fluência segue a proposta de Shawytz (2008), que estabelece o
número de palavras lidas corretamente por minuto, de acordo com o grau de
escolaridade. Tendo em conta a diversidade dos alunos com DAE, seguiu-se aqui a
proposta para o quarto ano e seguintes.
Assim:
2. Passos a seguir na avaliação da fluência na leitura
● propõe-se ao aluno que leia o texto, adequado ao seu nível;
● o aluno faz a leitura em voz alta, tão rapidamente quanto possível, mantendo a
precisão de leitura durante um minuto. Seguidamente, conta-se o número total de
palavras lidas.
● o professor deve ter uma cópia do texto que está a ser lido, para ir assinalando as
palavras lidas incorretamente, omi das ou hesitadas por mais de três segundos.
Depois, soma-se os erros detetados e subtrai-se ao número de palavras.
Página 2 de 8
Quadro de aferição para avaliação da fluência na leitura (Shawytz, 2008)
Ano de escolaridade palavras lidas corretamente por minuto
4º ano e seguintes 120 a 180
TEXTO
ÁRVORE MÃE
Todos os dias, Maria Lua ia buscar a sua pequena Maria Estrela à escola, inundada de
felicidade, sempre, todos os dias.
Adorava aquele pequeno caminho da escola para casa com a sua pequena Maria Estrela.
As duas falavam de cores…amores…dores e de todas as coisas de que são feitas as vidas…
as pequeninas que ainda vão crescer e as grandes que já estão a acontecer…
Maria Lua olhava para Maria Estrela e sen a orgulho por aquela pequena pessoa ser a sua
filha!
Um dia, como todos os outros dias do mundo, Maria Lua dirigiu-se à janela de sua casa que
mostrava um pá o interior que só via quem ali morava;
aproximou-se…mas o seu rosto encheu-se de dor e um grito de horror imenso escapou da
sua boca:
- Naaaaãooooooooooo!!!
Maria Estrela estava a brincar com os seus papéis de cortar e ficou muito assustada, a sua
mãe raramente gritava e muito menos com toda aquela dor!
Maria Estrela correu à procura da Mãe:
- Mãe, Mãe, Mãe, que aconteceu?
- perguntou a pequena Maria.
Maria Lua rolou os olhos da janela para a pequena Maria.
Os seus olhos con nuavam inundados de água em forma de lágrimas.
Maria Estrela pegou na mãe de Maria Lua e perguntou com uma voz muito meiga:
- O que aconteceu, Mãe??
Maria Lua olhou para a sua Maria e apontou para o pá o interior:
- A MINHA árvore, a minha árvore…
Já não existe a minha árvore!!!
Cortaram-na, desapareceu!
(…)
Florbela Castro
Página 3 de 8
II
Avaliação da compreensão da leitura
O MBC MAZE Fluency pode ser administrado a um grupo de alunos de uma só vez. O
examinador apresenta um texto cujos espaços devem apresentar três alterna vas.
1. Passos a seguir na avaliação da compreensão da leitura
● a primeira frase é deixada intacta.
● posteriormente, cada sé ma palavra é subs tuída por um espaço em branco e três
subs tuições possíveis. Apenas uma subs tuição é seman camente correta.
● os alunos têm 2,5 minutos para ler a passagem e circular a palavra correta para cada
espaço em branco.
● o professor monitoriza os alunos durante os 2,5 minutos.
● Pontuação:
⎯ quando o aluno dá três erros consecu vos, a pontuação é interrompida (não é
necessário con nuar a contagem).
⎯ os espaços deixados por responder (sem círculos) são contabilizados como erros.
⎯ a pontuação resulta da contagem do número de subs tuições corretas circuladas
em 2,5 minutos.
⎯ para determinar a percentagem de compreensão correta é necessário:
i. contar o número de respostas corretas.
ii. mul plicar o número de respostas corretas por vinte.
2. Determinação do nível acuidade total.
● somar a percentagem de leitura à percentagem de compreensão.
● dividir o total por dois.
Página 4 de 8
1. Lê o texto que se segue e sublinha a palavra correta.
NOTA: Tens 2,5mn para concluir o exercício.
Texto
(…) Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que
sim, a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos…
Maria Lua viu-a a evoluir todos os (meses/semanas/dias), viu-a perder as suas folhas no
(inverno/outono/primavera), a ficar despida, triste, frágil, no (verão/inverno/primavera), a
crescer e a colorir na (páscoa/primavera/outono) e a ficar feliz, forte e (triste/frondosa/frágil)
no verão. Aquela árvore forte e (minúscula/grande/pequena) que ela podia ver todos os
(dias/meses/anos), ensinava-lhe que tudo que acontece de (desagradável/bom/penoso) e
mau passa, renasce ainda mais (fraco/forte/frágil) e, às vezes, até bem mais
(horrível/bonito/repugnante).
(…) Esta árvore acompanhou-me nos dias bons (ou/mas/e) maus e parecia tão forte que
(todos/ninguém/nós) a poderia destruir, assim como eu (desis a/desejava/renunciava) que
nada me destruísse e olhando (na/da/para) a árvore eu acreditava ter tanta
(fraqueza/tristeza/força) como ela! Então, Maria Estrela pegou com
(delicadeza/energia/força) na mão de Maria Lua e disse (para/com/a) toda a sinceridade:
Sabes mãe, tu (existes/és/vives) a minha árvore!
Maria Lua e Maria Estrela (soltaram-se/abraçaram-se/despediram-se) porque elas eram
ramos da mesma (planta/árvore/flor)!
Texto adaptado, Florbela Castro
Página 5 de 8
Texto original
(…) Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que
sim, a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos…
Maria Lua viu-a a evoluir todos os dias, viu-a perder as suas folhas no outono, a ficar
despida, triste, frágil, no inverno, a crescer e a colorir na primavera e a ficar feliz, forte e
frondosa no verão. Aquela árvore forte e grande que ela podia ver todos os dias,
ensinava-lhe que tudo que acontece de bom e mau passa, renasce ainda mais forte e, às
vezes, até bem mais bonito.
(…) Esta árvore acompanhou-me nos dias bons e maus e parecia tão forte que ninguém a
poderia destruir, assim como eu desejava que nada me destruísse e olhando para a árvore
eu acreditava ter tanta força como ela! Então, Maria Estrela pegou com delicadeza na mão
de Maria Lua e disse com toda a sinceridade:
Sabes mãe, tu és a minha árvore!
Maria Lua e Maria Estrela abraçaram-se porque elas eram ramos da mesma árvore!
Florbela Castro
Página 6 de 8
TEXTO INTEGRAL
ÁRVORE MÃE
Todos os dias, Maria Lua ia buscar a sua pequena Maria Estrela à escola, inundada de
felicidade, sempre, todos os dias.
Adorava aquele pequeno caminho da escola para casa com a sua pequena Maria Estrela.
As duas falavam de cores…amores…dores e de todas as coisas de que são feitas as vidas…
as pequeninas que ainda vão crescer e as grandes que já estão a acontecer…
Maria Lua olhava para Maria Estrela e sen a orgulho por aquela pequena pessoa ser a sua
filha!
Um dia, como todos os outros dias do mundo, Maria Lua dirigiu-se à janela de sua casa que
mostrava um pá o interior que só via quem ali morava;
aproximou-se…mas o seu rosto encheu-se de dor e um grito de horror imenso escapou da
sua boca:
- Naaaaãooooooooooo!!!
Maria Estrela estava a brincar com os seus papéis de cortar e ficou muito assustada, a sua
mãe raramente gritava e muito menos com toda aquela dor!
Maria Estrela correu à procura da Mãe:
- Mãe, Mãe, Mãe, que aconteceu?
- perguntou a pequena Maria.
Maria Lua rolou os olhos da janela para a pequena Maria.
Os seus olhos con nuavam inundados de água em forma de lágrimas.
Maria Estrela pegou na mãe de Maria Lua e perguntou com uma voz muito meiga:
- O que aconteceu, Mãe??
Maria Lua olhou para a sua Maria e apontou para o pá o interior:
- A MINHA árvore, a minha árvore…
Já não existe a minha árvore!!!
Cortaram-na, desapareceu!
Maria não sabia bem o que dizer, mas perguntou:
-Aquela árvore era tua amiga?
Página 7 de 8
Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que sim,
a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos…
Maria Lua contou que, durante muito tempo, a viu todos os dias, viu-a a perder as suas
folhas no outono, a ficar despida, triste e frágil, no inverno, a crescer e a colorir na primavera
e a ficar feliz, forte e frondosa no verão.
Aquela árvore forte e grande que ela podia ver todos os dias, ensinava-lhe que tudo que
acontece de bom e mau pode passar e renascer ainda mais forte e às vezes quem sabe, até
mais bonito.
Nos dias em que estava triste, olhar para a árvore dava-lhe força para con nuar e lutar,
porque a árvore também lutava.
Nos dias que estava feliz, a árvore dava-lhe muita alegria, pois parecia que era sua amiga e
que sen a que estava feliz com ela.
Esta árvore sempre me acompanhou nos dias bons e maus e parecia tão forte que ninguém a
poderia destruir, assim como eu desejava que nada me destruísse e olhando para a árvore eu
acreditava ter tanta força como ela!
Disse Maria Lua à sua pequena Maria Estrela, sem pensar que esta pudesse entender tudo
que dizia…
Foi então que Maria Estrela pegou delicadamente na mão de Maria Lua e disse com toda a
sinceridade:
Sabes mãe, tu és a minha árvore!
E Maria Lua e Maria Estrela abraçaram-se porque eram ramos da mesma árvore!
Maria Lua sorria naquele abraço porque a sua Maria Estrela nha percebido que sem árvores
no nosso mundo, simplesmente não temos vida!
Florbela Castro
Página 8 de 8
GRELHA DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE LEITURA (grelha 1)
120 a 180 palavras por minuto
Nº Nome do(a) aluno(a) Número
palavras
Número
erros
Número
palavras
corretas
Percentagem
de leitura
correta
Percentagem de
compreensão
Nível
de
acuidade
1.
2.
3.

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PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
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Avaliação do aluno na leitura

  • 1. AVALIAÇÃO DO ALUNO NA LEITURA Monitorização com base no currículo (MBC-MAZE) A MBC é um método obje vo de medição con nua, projetado para explicar os resultados dos alunos e melhorar a planificação instrucional (Deno, 1985, citado por Fuchs, Fuchs, & Douglas, 1993). Implica, ainda, que a monitorização se repita com alguma frequência ao longo do tempo, através de um sistema de medição padronizada. A recolha desta informação é usada para monitorizar o desenvolvimento do aluno e para determinar quando e como ajustar as prá cas de sala de aula para se melhorarem os resultados dos alunos (Fuchs et a., 1993). A MBC pode ser u lizada para avaliar o progresso dos alunos nos domínios da leitura, da escrita e da matemá ca. No domínio da leitura, encontram-se duas provas dis ntas: ⎯ a que avalia a proficiência na leitura oral de textos (isto é, contabiliza o número de palavras lidas por minuto); ⎯ a que avalia a realização da leitura, isto é, a compreensão, através da contabilização do número de palavras corretas que um aluno é capaz de selecionar de entre três, sendo que duas são incorretas (Fuchs et al., 1993). Página 1 de 8
  • 2. A vidade prevista para duas sessões de 45mn I Avaliação da fluência da leitura 1. A avaliação do grau de fluência segue a proposta de Shawytz (2008), que estabelece o número de palavras lidas corretamente por minuto, de acordo com o grau de escolaridade. Tendo em conta a diversidade dos alunos com DAE, seguiu-se aqui a proposta para o quarto ano e seguintes. Assim: 2. Passos a seguir na avaliação da fluência na leitura ● propõe-se ao aluno que leia o texto, adequado ao seu nível; ● o aluno faz a leitura em voz alta, tão rapidamente quanto possível, mantendo a precisão de leitura durante um minuto. Seguidamente, conta-se o número total de palavras lidas. ● o professor deve ter uma cópia do texto que está a ser lido, para ir assinalando as palavras lidas incorretamente, omi das ou hesitadas por mais de três segundos. Depois, soma-se os erros detetados e subtrai-se ao número de palavras. Página 2 de 8 Quadro de aferição para avaliação da fluência na leitura (Shawytz, 2008) Ano de escolaridade palavras lidas corretamente por minuto 4º ano e seguintes 120 a 180
  • 3. TEXTO ÁRVORE MÃE Todos os dias, Maria Lua ia buscar a sua pequena Maria Estrela à escola, inundada de felicidade, sempre, todos os dias. Adorava aquele pequeno caminho da escola para casa com a sua pequena Maria Estrela. As duas falavam de cores…amores…dores e de todas as coisas de que são feitas as vidas… as pequeninas que ainda vão crescer e as grandes que já estão a acontecer… Maria Lua olhava para Maria Estrela e sen a orgulho por aquela pequena pessoa ser a sua filha! Um dia, como todos os outros dias do mundo, Maria Lua dirigiu-se à janela de sua casa que mostrava um pá o interior que só via quem ali morava; aproximou-se…mas o seu rosto encheu-se de dor e um grito de horror imenso escapou da sua boca: - Naaaaãooooooooooo!!! Maria Estrela estava a brincar com os seus papéis de cortar e ficou muito assustada, a sua mãe raramente gritava e muito menos com toda aquela dor! Maria Estrela correu à procura da Mãe: - Mãe, Mãe, Mãe, que aconteceu? - perguntou a pequena Maria. Maria Lua rolou os olhos da janela para a pequena Maria. Os seus olhos con nuavam inundados de água em forma de lágrimas. Maria Estrela pegou na mãe de Maria Lua e perguntou com uma voz muito meiga: - O que aconteceu, Mãe?? Maria Lua olhou para a sua Maria e apontou para o pá o interior: - A MINHA árvore, a minha árvore… Já não existe a minha árvore!!! Cortaram-na, desapareceu! (…) Florbela Castro Página 3 de 8
  • 4. II Avaliação da compreensão da leitura O MBC MAZE Fluency pode ser administrado a um grupo de alunos de uma só vez. O examinador apresenta um texto cujos espaços devem apresentar três alterna vas. 1. Passos a seguir na avaliação da compreensão da leitura ● a primeira frase é deixada intacta. ● posteriormente, cada sé ma palavra é subs tuída por um espaço em branco e três subs tuições possíveis. Apenas uma subs tuição é seman camente correta. ● os alunos têm 2,5 minutos para ler a passagem e circular a palavra correta para cada espaço em branco. ● o professor monitoriza os alunos durante os 2,5 minutos. ● Pontuação: ⎯ quando o aluno dá três erros consecu vos, a pontuação é interrompida (não é necessário con nuar a contagem). ⎯ os espaços deixados por responder (sem círculos) são contabilizados como erros. ⎯ a pontuação resulta da contagem do número de subs tuições corretas circuladas em 2,5 minutos. ⎯ para determinar a percentagem de compreensão correta é necessário: i. contar o número de respostas corretas. ii. mul plicar o número de respostas corretas por vinte. 2. Determinação do nível acuidade total. ● somar a percentagem de leitura à percentagem de compreensão. ● dividir o total por dois. Página 4 de 8
  • 5. 1. Lê o texto que se segue e sublinha a palavra correta. NOTA: Tens 2,5mn para concluir o exercício. Texto (…) Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que sim, a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos… Maria Lua viu-a a evoluir todos os (meses/semanas/dias), viu-a perder as suas folhas no (inverno/outono/primavera), a ficar despida, triste, frágil, no (verão/inverno/primavera), a crescer e a colorir na (páscoa/primavera/outono) e a ficar feliz, forte e (triste/frondosa/frágil) no verão. Aquela árvore forte e (minúscula/grande/pequena) que ela podia ver todos os (dias/meses/anos), ensinava-lhe que tudo que acontece de (desagradável/bom/penoso) e mau passa, renasce ainda mais (fraco/forte/frágil) e, às vezes, até bem mais (horrível/bonito/repugnante). (…) Esta árvore acompanhou-me nos dias bons (ou/mas/e) maus e parecia tão forte que (todos/ninguém/nós) a poderia destruir, assim como eu (desis a/desejava/renunciava) que nada me destruísse e olhando (na/da/para) a árvore eu acreditava ter tanta (fraqueza/tristeza/força) como ela! Então, Maria Estrela pegou com (delicadeza/energia/força) na mão de Maria Lua e disse (para/com/a) toda a sinceridade: Sabes mãe, tu (existes/és/vives) a minha árvore! Maria Lua e Maria Estrela (soltaram-se/abraçaram-se/despediram-se) porque elas eram ramos da mesma (planta/árvore/flor)! Texto adaptado, Florbela Castro Página 5 de 8
  • 6. Texto original (…) Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que sim, a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos… Maria Lua viu-a a evoluir todos os dias, viu-a perder as suas folhas no outono, a ficar despida, triste, frágil, no inverno, a crescer e a colorir na primavera e a ficar feliz, forte e frondosa no verão. Aquela árvore forte e grande que ela podia ver todos os dias, ensinava-lhe que tudo que acontece de bom e mau passa, renasce ainda mais forte e, às vezes, até bem mais bonito. (…) Esta árvore acompanhou-me nos dias bons e maus e parecia tão forte que ninguém a poderia destruir, assim como eu desejava que nada me destruísse e olhando para a árvore eu acreditava ter tanta força como ela! Então, Maria Estrela pegou com delicadeza na mão de Maria Lua e disse com toda a sinceridade: Sabes mãe, tu és a minha árvore! Maria Lua e Maria Estrela abraçaram-se porque elas eram ramos da mesma árvore! Florbela Castro Página 6 de 8
  • 7. TEXTO INTEGRAL ÁRVORE MÃE Todos os dias, Maria Lua ia buscar a sua pequena Maria Estrela à escola, inundada de felicidade, sempre, todos os dias. Adorava aquele pequeno caminho da escola para casa com a sua pequena Maria Estrela. As duas falavam de cores…amores…dores e de todas as coisas de que são feitas as vidas… as pequeninas que ainda vão crescer e as grandes que já estão a acontecer… Maria Lua olhava para Maria Estrela e sen a orgulho por aquela pequena pessoa ser a sua filha! Um dia, como todos os outros dias do mundo, Maria Lua dirigiu-se à janela de sua casa que mostrava um pá o interior que só via quem ali morava; aproximou-se…mas o seu rosto encheu-se de dor e um grito de horror imenso escapou da sua boca: - Naaaaãooooooooooo!!! Maria Estrela estava a brincar com os seus papéis de cortar e ficou muito assustada, a sua mãe raramente gritava e muito menos com toda aquela dor! Maria Estrela correu à procura da Mãe: - Mãe, Mãe, Mãe, que aconteceu? - perguntou a pequena Maria. Maria Lua rolou os olhos da janela para a pequena Maria. Os seus olhos con nuavam inundados de água em forma de lágrimas. Maria Estrela pegou na mãe de Maria Lua e perguntou com uma voz muito meiga: - O que aconteceu, Mãe?? Maria Lua olhou para a sua Maria e apontou para o pá o interior: - A MINHA árvore, a minha árvore… Já não existe a minha árvore!!! Cortaram-na, desapareceu! Maria não sabia bem o que dizer, mas perguntou: -Aquela árvore era tua amiga? Página 7 de 8
  • 8. Maria Lua não conseguiu deixar de escapar um minúsculo sorriso e contou a Maria que sim, a árvore era sua amiga, amiga de dias e dias, meses e meses, anos e anos… Maria Lua contou que, durante muito tempo, a viu todos os dias, viu-a a perder as suas folhas no outono, a ficar despida, triste e frágil, no inverno, a crescer e a colorir na primavera e a ficar feliz, forte e frondosa no verão. Aquela árvore forte e grande que ela podia ver todos os dias, ensinava-lhe que tudo que acontece de bom e mau pode passar e renascer ainda mais forte e às vezes quem sabe, até mais bonito. Nos dias em que estava triste, olhar para a árvore dava-lhe força para con nuar e lutar, porque a árvore também lutava. Nos dias que estava feliz, a árvore dava-lhe muita alegria, pois parecia que era sua amiga e que sen a que estava feliz com ela. Esta árvore sempre me acompanhou nos dias bons e maus e parecia tão forte que ninguém a poderia destruir, assim como eu desejava que nada me destruísse e olhando para a árvore eu acreditava ter tanta força como ela! Disse Maria Lua à sua pequena Maria Estrela, sem pensar que esta pudesse entender tudo que dizia… Foi então que Maria Estrela pegou delicadamente na mão de Maria Lua e disse com toda a sinceridade: Sabes mãe, tu és a minha árvore! E Maria Lua e Maria Estrela abraçaram-se porque eram ramos da mesma árvore! Maria Lua sorria naquele abraço porque a sua Maria Estrela nha percebido que sem árvores no nosso mundo, simplesmente não temos vida! Florbela Castro Página 8 de 8
  • 9. GRELHA DE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE LEITURA (grelha 1) 120 a 180 palavras por minuto Nº Nome do(a) aluno(a) Número palavras Número erros Número palavras corretas Percentagem de leitura correta Percentagem de compreensão Nível de acuidade 1. 2. 3.