SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Realismo em Portugal
Trabalho de literatura
Alunos: Brenda,Carolina,Daniel,Luisa
Professor: Vilmar Vilaça
Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli
O Início do Realismo
O realismo começou em Portugal em 1865, com a questão Coimbrã. Que foi um
embate entre os jovens estudantes, e aqueles que defendiam o romantismo. Os
estudantes pretendiam promover uma revolução cultural portuguesa. Antero de
Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, e Teofilo Braga faziam parte desse grupo.
Os literatos portugueses defendiam o romantismo, que era uma visão tradicional, e
formal. Antonio Feliciano de Castilho era o mentor do grupo de jovens ultra-
românticos.
Características o Realismo e seus
Representantes
• predomínio da razão sobre a emoção.
• Objetividade
• Universalismo
• Espírito científico
• Foco em questões sociais e na realidade como ela é
• Descrições de pessoas comuns, com problemas e limitações como todos os seres
humanos
• Foco na vida cotidiana
Na poesia: Antero de Quental, Cesário Verde, Gomes Leal, Gonçalves
Crespo, Guerra Junqueiro e João de Deus.
Na prosa: Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Ramalho Ortigão.
Na poesia destaca-se Antero de Quental: pretendia promover a revolução,
defendiam a poesia com responsabilidades, usada como instrumento na
busca filosófica pela verdade.
Eça de Queirós se destaca na prosa: os romances traziam marcações do
determinismo e impressionismo, com intuito de realizar criticas ao clero e a
burguesia.
Contexto do Realismo em Portugal
O realismo português refletiu nas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da
Segunda metade do século XIX. A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa
nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o
avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo
se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por
outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que
não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e
sujeita a condições subumanas de trabalho. Esta nova sociedade serve de pano de fundo para
uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa
seqüência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real-
sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem
e progresso”.
CONTEXTO LITERÁRIO DO
REALISMO EM PORTUGAL
Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar
o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada
da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do
cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do
homem comum diante dos poderosos.
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem subjetividade.
Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. A visão subjetiva e
parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em
lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a
mudança das instituições e dos comportamentos humanos.
Fontes:
http://www.coladaweb.com/literatura
http://ocsan.net/literatura/realismoport.htm
http://aprovadonovestibular.com/realismo-autores-obras-caracteristicas.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_em_Portugal
http://brasilescola.uol.com.br/literatura/realismo.htm
Fontes:
http://www.coladaweb.com/literatura
http://ocsan.net/literatura/realismoport.htm
http://aprovadonovestibular.com/realismo-autores-obras-caracteristicas.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_em_Portugal
http://brasilescola.uol.com.br/literatura/realismo.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoClaudia Ribeiro
 
Características de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposCaracterísticas de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposAline Araújo
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Ruben Fonseca
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental010693
 
Temáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeTemáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeMariaVerde1995
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analisekeve semedo
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensLurdes Augusto
 
Sociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXSociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXMaria Gomes
 
Capítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasCapítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasDina Baptista
 
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAlberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAnabela Fernandes
 
Os Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralOs Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralDina Baptista
 

Mais procurados (20)

Cesário verde
Cesário verdeCesário verde
Cesário verde
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Características de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposCaracterísticas de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de Campos
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental
 
Temáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeTemáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verde
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
 
Modulo
ModuloModulo
Modulo
 
Deixis
DeixisDeixis
Deixis
 
Os Maias - espaço
Os Maias - espaçoOs Maias - espaço
Os Maias - espaço
 
Sociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIXSociedade do séc.XIX
Sociedade do séc.XIX
 
Os Maias - análise
Os Maias - análiseOs Maias - análise
Os Maias - análise
 
Capítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os MaiasCapítulos V a VI d' Os Maias
Capítulos V a VI d' Os Maias
 
Os maias a intriga
Os maias   a intrigaOs maias   a intriga
Os maias a intriga
 
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicasAlberto caeiro biografia e caracteristicas
Alberto caeiro biografia e caracteristicas
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 
Os Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralOs Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel Central
 

Destaque

O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaO Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaMaria Rebelo
 
O Realismo e o Naturalismo em Portugal
O Realismo e o Naturalismo em PortugalO Realismo e o Naturalismo em Portugal
O Realismo e o Naturalismo em PortugalHipolito Ximenes
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXCarlos Pinheiro
 
Realismo x Naturalismo
Realismo x NaturalismoRealismo x Naturalismo
Realismo x Naturalismoadenicio
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Allyne Alves
 
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...SrtGalaxy
 
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviária
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviáriaC:\fakepath\segurança e prevenção rodoviária
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviáriaTeresa Ferreira
 
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIXMovimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIXThales Rafael
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioEwerton Gindri
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasThamires Martins
 

Destaque (20)

Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaO Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
 
Realismo Português
Realismo PortuguêsRealismo Português
Realismo Português
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
 
O Realismo e o Naturalismo em Portugal
O Realismo e o Naturalismo em PortugalO Realismo e o Naturalismo em Portugal
O Realismo e o Naturalismo em Portugal
 
O Realismo no Brasil
O Realismo no BrasilO Realismo no Brasil
O Realismo no Brasil
 
Realismo no brasil
Realismo no brasilRealismo no brasil
Realismo no brasil
 
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIXPintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX
 
Realismo x Naturalismo
Realismo x NaturalismoRealismo x Naturalismo
Realismo x Naturalismo
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo
 
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
 
Segurança Rodoviária
Segurança RodoviáriaSegurança Rodoviária
Segurança Rodoviária
 
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviária
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviáriaC:\fakepath\segurança e prevenção rodoviária
C:\fakepath\segurança e prevenção rodoviária
 
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIXMovimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX
Movimento Literário Realismo no Brasil e em Portugal no seculo XIX
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
 
O conto literário
O conto literárioO conto literário
O conto literário
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás Cubas
 
Questão coimbrã
Questão coimbrãQuestão coimbrã
Questão coimbrã
 

Semelhante a Realismo em Portugal

O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilJose Arnaldo Silva
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Gabriel Alves
 
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Gabriel Alves
 
Naturalismo e Realismo
Naturalismo e RealismoNaturalismo e Realismo
Naturalismo e RealismoJosy Cleyde
 
A geração de 70
A geração de 70A geração de 70
A geração de 70Cainha18
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptxGoisTec
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Josi Motta
 
POESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAPOESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAItalo Delavechia
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
 
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Dafne Beatriz Santos
 
Geração de 70
Geração de 70Geração de 70
Geração de 70inesabento
 
Do Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoDo Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoLurdes Augusto
 
H3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisH3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisVítor Santos
 

Semelhante a Realismo em Portugal (20)

Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Cenáculo
CenáculoCenáculo
Cenáculo
 
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasilO realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
O realismo e o naturalismo em portugal e no brasil
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo -
 
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a ...
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
O realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literaturaO realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literatura
 
Naturalismo e Realismo
Naturalismo e RealismoNaturalismo e Realismo
Naturalismo e Realismo
 
Ppt realismo (2)
Ppt realismo (2)Ppt realismo (2)
Ppt realismo (2)
 
A geração de 70
A geração de 70A geração de 70
A geração de 70
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016Realismo narturalismo 2016
Realismo narturalismo 2016
 
POESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAPOESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESA
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
 
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
Movimento Literário Realismo: Realismo, movimento literário compromissado em ...
 
Geração de 70
Geração de 70Geração de 70
Geração de 70
 
Realismo-naturalismo.ppt
Realismo-naturalismo.pptRealismo-naturalismo.ppt
Realismo-naturalismo.ppt
 
Do Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoDo Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao Realismo
 
H3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturaisH3 os novos modelos culturais
H3 os novos modelos culturais
 

Último

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

Realismo em Portugal

  • 1. Realismo em Portugal Trabalho de literatura Alunos: Brenda,Carolina,Daniel,Luisa Professor: Vilmar Vilaça Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli
  • 2. O Início do Realismo O realismo começou em Portugal em 1865, com a questão Coimbrã. Que foi um embate entre os jovens estudantes, e aqueles que defendiam o romantismo. Os estudantes pretendiam promover uma revolução cultural portuguesa. Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, e Teofilo Braga faziam parte desse grupo. Os literatos portugueses defendiam o romantismo, que era uma visão tradicional, e formal. Antonio Feliciano de Castilho era o mentor do grupo de jovens ultra- românticos.
  • 3. Características o Realismo e seus Representantes • predomínio da razão sobre a emoção. • Objetividade • Universalismo • Espírito científico • Foco em questões sociais e na realidade como ela é • Descrições de pessoas comuns, com problemas e limitações como todos os seres humanos • Foco na vida cotidiana Na poesia: Antero de Quental, Cesário Verde, Gomes Leal, Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro e João de Deus. Na prosa: Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Ramalho Ortigão. Na poesia destaca-se Antero de Quental: pretendia promover a revolução, defendiam a poesia com responsabilidades, usada como instrumento na busca filosófica pela verdade. Eça de Queirós se destaca na prosa: os romances traziam marcações do determinismo e impressionismo, com intuito de realizar criticas ao clero e a burguesia.
  • 4. Contexto do Realismo em Portugal O realismo português refletiu nas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da Segunda metade do século XIX. A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e sujeita a condições subumanas de trabalho. Esta nova sociedade serve de pano de fundo para uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa seqüência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real- sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem e progresso”.
  • 5. CONTEXTO LITERÁRIO DO REALISMO EM PORTUGAL Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos. Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem subjetividade. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos.