1. Realismo em Portugal
Trabalho de literatura
Alunos: Brenda,Carolina,Daniel,Luisa
Professor: Vilmar Vilaça
Colégio Espírita Professor Rubens Costa Romanelli
2. O Início do Realismo
O realismo começou em Portugal em 1865, com a questão Coimbrã. Que foi um
embate entre os jovens estudantes, e aqueles que defendiam o romantismo. Os
estudantes pretendiam promover uma revolução cultural portuguesa. Antero de
Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, e Teofilo Braga faziam parte desse grupo.
Os literatos portugueses defendiam o romantismo, que era uma visão tradicional, e
formal. Antonio Feliciano de Castilho era o mentor do grupo de jovens ultra-
românticos.
3. Características o Realismo e seus
Representantes
• predomínio da razão sobre a emoção.
• Objetividade
• Universalismo
• Espírito científico
• Foco em questões sociais e na realidade como ela é
• Descrições de pessoas comuns, com problemas e limitações como todos os seres
humanos
• Foco na vida cotidiana
Na poesia: Antero de Quental, Cesário Verde, Gomes Leal, Gonçalves
Crespo, Guerra Junqueiro e João de Deus.
Na prosa: Eça de Queirós, Fialho de Almeida, Ramalho Ortigão.
Na poesia destaca-se Antero de Quental: pretendia promover a revolução,
defendiam a poesia com responsabilidades, usada como instrumento na
busca filosófica pela verdade.
Eça de Queirós se destaca na prosa: os romances traziam marcações do
determinismo e impressionismo, com intuito de realizar criticas ao clero e a
burguesia.
4. Contexto do Realismo em Portugal
O realismo português refletiu nas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da
Segunda metade do século XIX. A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa
nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o
avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo
se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por
outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que
não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e
sujeita a condições subumanas de trabalho. Esta nova sociedade serve de pano de fundo para
uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa
seqüência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real-
sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem
e progresso”.
5. CONTEXTO LITERÁRIO DO
REALISMO EM PORTUGAL
Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar
o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada
da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do
cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do
homem comum diante dos poderosos.
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem subjetividade.
Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. A visão subjetiva e
parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em
lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a
mudança das instituições e dos comportamentos humanos.