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THAMIRES MARTINS 
N° 35 
2° Ensino Médio D 
Professora: Maria Piedade Teodoro 
Matéria: Língua-Portuguesa 
Jacareí 
2014
MEMORIAS PÓSTUMAS 
DE BRÁS CUBAS 
- Machado de assis
“AO CRIAR UM NARRADOR QUE 
RESOLVE CONTAR SUA VIDA 
DEPOIS DE MORTO, MACHADO DE 
ASSIS MUDA RADICALMENTE O 
PANORAMA DA LITERATURA 
BRASILEIRA, ALÉM DE EXPOR DE 
FORMA IRÔNICA OS PRIVILÉGIOS 
DA ELITE DA ÉPOCA.
ANALISANDO A OBRA: 
A narração é em primeira pessoa, o narrador se autointitula 
um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias. 
Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não pertence 
mais ao mundo terrestre. Com esse procedimento, o narrador 
consegue ficar além de nosso julgamento terreno e, desse modo, pode 
contar as memórias da forma como melhor lhe convém.
A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo 
psicológico e um tempo cronológico. Foi publicado em 1881, o livro 
aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do 
século XIX, Brás Cubas.
PERSONAGENS: 
Brás Cubas: é o narrador do livro; conta suas memórias, escritas após a morte, e nessa condição é o responsável pela 
caracterização de todos os demais personagens. 
Virgília: grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande 
possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional. 
Marcela: amor da adolescência de Brás. 
Eugênia: a “flor da moita”, nas palavras de Brás, já que era filha de um casal que ele havia flagrado, quando criança, 
namorando atrás de uma moita; o protagonista se interessa por ela, mas não se dispõe a levar adiante um romance, 
porque a garota era coxa. 
Nhã Lo Ló: última possibilidade de casamento para Brás Cubas, moça simples, que morre de febre amarela aos 19 anos. 
Lobo Neves: casa-se com Virgília e tem carreira política sólida, mas sofre o adultério da esposa com o protagonista. 
Quincas Borba: teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere, morre demente. 
Dona Plácida: representante da classe média, tem uma vida de muito trabalho e sofrimento. 
Prudêncio: escravo da infância de Brás Cubas, ganha depois sua alforria.
MEMORIAS PÓSTUMAS DE 
BRÁS CUBAS 
O livro apresenta Brás cubas, aquela criança mimada, onde 
seus pais faziam todos os seus caprichos. O que diferenciava 
daquele garoto era a sua paixão por Marcela, uma prostituta de 
Luxo. 
Então ele começa a gastar os bens de sua família só para 
sustentar seu romance com Marcela
Quando então vai para a faculdade, e ao retorna, traz junto de si 
um novo amor... Virgilia. Que o rejeita e acaba se casando com Lobo 
Neves. 
Brás Cubas abandonou todos os planos que seu pai havia para ele, 
que poderia “honrar” a família, mas o filho não quis seguir. 
Um terceiro romance é citado no livro, um amor passageiro, 
Eugenia era coxa , sendo o motivo que Bras Cubas abandonou o 
relacionamento . 
Por fim, a ultima tentativa de casamento de Brás Cubas, Nhã Lo 
Ló, que morreu de febre amarela, aos 19 anos.
MACHADO DE ASSIS: 
Romancista, cronista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de 
Janeiro em 21/06/1839, no morro do Livramento. A falta de recursos impediu que realizasse estudos 
regulares, frequentando apenas o primário numa escola em São Cristóvão. Aos 16 anos de idade se iniciou na 
vida literária, publicando ‘Ela’, um poema, na ‘Marmota Fluminense’, da qual se tornou colaborador regular. 
A partir daí, passou a escrever também para o ‘Diário do Rio de Janeiro’, a ‘Semana Ilustrada’ e outros. Em 
1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. A carreira literária de Machado de Assis se firmou 
graças a seus contos e romances, dotados de uma aguda ironia e uma visão pessimista da existência. Suas 
obras, como ‘Helena’, ‘A Mão e a Luva’, ‘Esaú e Jacó’, ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás 
Cubas’ tornaram-se marcos da literatura brasileira. Paralelamente à sua carreira literária, Machado de Assis 
ocupou diversos cargos enquanto funcionário público chegando, entre outras coisas, ao posto de Diretor-geral 
do Ministério da Viação. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira 
de Letras, em 1896. Machado de Assis faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, quase cego e 
muito doente, prostrado pela perda da esposa, que morreu em 1904.
BIBLIOGRAFIA: 
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/memorias-postumas- 
bras-cubas-resumo-obra-machado-assis-700293.shtml 
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/memorias-postumas- 
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Memórias Postumas de Brás Cubas

  • 1. THAMIRES MARTINS N° 35 2° Ensino Médio D Professora: Maria Piedade Teodoro Matéria: Língua-Portuguesa Jacareí 2014
  • 2. MEMORIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS - Machado de assis
  • 3. “AO CRIAR UM NARRADOR QUE RESOLVE CONTAR SUA VIDA DEPOIS DE MORTO, MACHADO DE ASSIS MUDA RADICALMENTE O PANORAMA DA LITERATURA BRASILEIRA, ALÉM DE EXPOR DE FORMA IRÔNICA OS PRIVILÉGIOS DA ELITE DA ÉPOCA.
  • 4. ANALISANDO A OBRA: A narração é em primeira pessoa, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias. Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não pertence mais ao mundo terrestre. Com esse procedimento, o narrador consegue ficar além de nosso julgamento terreno e, desse modo, pode contar as memórias da forma como melhor lhe convém.
  • 5. A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo psicológico e um tempo cronológico. Foi publicado em 1881, o livro aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX, Brás Cubas.
  • 6. PERSONAGENS: Brás Cubas: é o narrador do livro; conta suas memórias, escritas após a morte, e nessa condição é o responsável pela caracterização de todos os demais personagens. Virgília: grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional. Marcela: amor da adolescência de Brás. Eugênia: a “flor da moita”, nas palavras de Brás, já que era filha de um casal que ele havia flagrado, quando criança, namorando atrás de uma moita; o protagonista se interessa por ela, mas não se dispõe a levar adiante um romance, porque a garota era coxa. Nhã Lo Ló: última possibilidade de casamento para Brás Cubas, moça simples, que morre de febre amarela aos 19 anos. Lobo Neves: casa-se com Virgília e tem carreira política sólida, mas sofre o adultério da esposa com o protagonista. Quincas Borba: teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere, morre demente. Dona Plácida: representante da classe média, tem uma vida de muito trabalho e sofrimento. Prudêncio: escravo da infância de Brás Cubas, ganha depois sua alforria.
  • 7. MEMORIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS O livro apresenta Brás cubas, aquela criança mimada, onde seus pais faziam todos os seus caprichos. O que diferenciava daquele garoto era a sua paixão por Marcela, uma prostituta de Luxo. Então ele começa a gastar os bens de sua família só para sustentar seu romance com Marcela
  • 8. Quando então vai para a faculdade, e ao retorna, traz junto de si um novo amor... Virgilia. Que o rejeita e acaba se casando com Lobo Neves. Brás Cubas abandonou todos os planos que seu pai havia para ele, que poderia “honrar” a família, mas o filho não quis seguir. Um terceiro romance é citado no livro, um amor passageiro, Eugenia era coxa , sendo o motivo que Bras Cubas abandonou o relacionamento . Por fim, a ultima tentativa de casamento de Brás Cubas, Nhã Lo Ló, que morreu de febre amarela, aos 19 anos.
  • 9. MACHADO DE ASSIS: Romancista, cronista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21/06/1839, no morro do Livramento. A falta de recursos impediu que realizasse estudos regulares, frequentando apenas o primário numa escola em São Cristóvão. Aos 16 anos de idade se iniciou na vida literária, publicando ‘Ela’, um poema, na ‘Marmota Fluminense’, da qual se tornou colaborador regular. A partir daí, passou a escrever também para o ‘Diário do Rio de Janeiro’, a ‘Semana Ilustrada’ e outros. Em 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. A carreira literária de Machado de Assis se firmou graças a seus contos e romances, dotados de uma aguda ironia e uma visão pessimista da existência. Suas obras, como ‘Helena’, ‘A Mão e a Luva’, ‘Esaú e Jacó’, ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ tornaram-se marcos da literatura brasileira. Paralelamente à sua carreira literária, Machado de Assis ocupou diversos cargos enquanto funcionário público chegando, entre outras coisas, ao posto de Diretor-geral do Ministério da Viação. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Machado de Assis faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, quase cego e muito doente, prostrado pela perda da esposa, que morreu em 1904.
  • 10.
  • 11. BIBLIOGRAFIA: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/memorias-postumas- bras-cubas-resumo-obra-machado-assis-700293.shtml http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/memorias-postumas- bras-cubas-analise-obra-machado-assis-700294.shtml https://www.youtube.com/watch?v=pf3rBK8Bl7o
  • 12. FIM.