SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ 
Título: A diferença do comportamento humano conforme a percepção do Movimento 
Literário Realismo 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Professor: Maria Piedade Teodoro da Silva 
Alunos: Gabriel Alves da Silva n°7 
João Vitor Gomes n°11 
Luan Carvalho Silva n°17 
Série: 2° ano do ensino médio D 
Jacareí 
2014
Sumário 
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 3 
2. COMPROMISSO DO REALISMO LITERÁRIO COM O COMPORTAMENTO HUMANO ... 4 
2.1. Contexto histórico do Realismo na Europa e no Brasil .................................................. 4 
2.2 Características do Realismo............................................................................................. 5 
2.3. Movimento Literário Realismo em Portugal .................................................................... 5 
2.3. Movimento Literário Realismo no Brasil.......................................................................... 7 
2.4 Além do literário ................................................................................................................ 9 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................. Error! Bookmark not defined.
1.INTRODUÇÃO 
Esta pesquisa surgiu com a necessidade de conhecer o Movimento Literário 
Realismo; por isso é fundamental não só a abordagem sobre os fatos históricos de 
importância social-cultural, mas também expor os pontos marcantes que 
influenciaram a mudança no estilo literário que teve como maior representante, no 
Brasil, o carioca Machado de Assis, cronista, romancista e poeta, com clássicos 
eternizados como seus livros Dom casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas e 
contos como A cartomante e Noite de Almirante. 
Além de iniciar o contato com esse movimento em sala e dar continuidade 
nessa pesquisa, surgiu também o interesse em conhecer suas características e seu 
impacto gerado na literatura com suas críticas sobre as estruturas sociais, assim, 
conhecendo de maneira mais objetiva o comportamento humano pelo o olhar do 
Realismo literário. 
Conhecendo o Movimento Literário Realismo surgiram dúvidas, que o grupo 
espera responder esses questionamentos dentro desse artigo de divulgação 
científica, como, a observação do comportamento humano durante o período do 
Movimento Literário, quais foram as diferenças no modo de pensar e se expressar 
no período Literário realista e quais foram os principais pensadores desse 
Movimento Literário, passando por grandes autores de artigos de divulgação 
científica que revolucionaram modos de pensar e abordar temas, com o surgimento 
da Psicanálise até grandes escritores, poetas, cronistas e romancistas, como 
Machado De Assis, (autor de grandes romances pscicológicos) o maior 
representante do Movimento Literário Realismo no Brasil e Eça de Queirós o grande 
representante do Movimento em Portugal escritor de clássicos como O crime do 
padre Amaro e A cidades e as serras. 
E adquirindo um conhecimento maior sobre o assunto e obtendo respostas 
satisfatórias das dúvidas surgidas durante a pesquisa, esperamos explicar e 
apresentar com êxito todas as passagens desse artigo de divulgação científica, 
entretendo àqueles que terão a oportunidade de nos assistir apresentar e sanar 
grande parte das dúvidas daqueles que também irão estudar o assunto.
2. COMPROMISSO DO REALISMO LITERÁRIO COM O COMPORTAMENTO 
HUMANO 
2.1. Contexto histórico do Realismo na Europa e no Brasil 
O Movimento Literário Realismo ocorreu em um período muito importante da 
nossa história, a Segunda Revolução Industrial, ou seja, vários acontecimentos 
desse período influenciaram diretamente no movimento. A Segunda Revolução 
Industrial se diferencia da primeira pelo aproveitamento sistemático da ciência a 
serviço das indústrias. As indústrias passaram a financiar pesquisas para modernizar 
a linha de produção. A ciência química, por exemplo, foi fruto desses tais 
investimentos, e fez surgir os populares comprimidos contra dor de cabeça e as 
indústrias farmacêuticas. 
A desigualdade social foi algo que surgiu nesse período, pois as riquezas que 
as indústrias produziam eram mal distribuídas entre patrões e trabalhadores, quem 
possuía mais capital tinha uma maior ascensão social e as outras eram praticamente 
excluídas da sociedade. Karl Marx vendo tudo isso, criou uma doutrina chamada 
''Socialismo Científico'' que pregava a extinção do capitalismo e um mundo mais 
igualitário. 
Esse cientificismo causou grande impacto, principalmente, com a boa parte 
da intelectualidade européia da época e a igreja católica, pois boa parte dessa nova 
ideologia ia contra os seus princípios. A filosofia caiu em declínio, pois eles estavam 
preocupados em explicar as realidades por meio de ideias abstratas. Outro elemento 
que surgiu para o aprofundamento do cientificismo foi o Positivismo, criado pelo 
Auguste Comte considerado por muitos o pai da sociologia moderna, ele dizia que 
nos não podemos reduzir os fenômenos naturais a um principio, ou seja, Deus. 
Auguste acreditava que os seres humanos estavam caminhando para uma ''marcha 
natural'' isso significa que a nossa sociedade ia cada vez mais obter o conhecimento 
científico. 
Esse desenvolvimento não empolgou só aos intelectuais, mas também a 
pequena burguesia e o cidadão comum na época, pode-se ver isso no romance do 
escritor francês Gustave Flaubert. Ele cria dois personagens Bouvard e Pécuchet,
que decidem ir para o interior para dedicar dia e noite á busca do conhecimento, 
mas não conseguem nada. Eles representavam a visão realista de Flaubert, a 
pequena burguesia que tinha sonhos de obter ascensão cultural. 
Inspirados por essa nova ideia, os escritores da época deixaram de lado a 
imaginação e optaram pela observação da realidade, na visão de Gustavo Flaubert, 
o artista tem somente a função de mostrar o que é visível para todos. 
2.2 Características do Realismo 
O Realismo tem como função problematizar as estruturas sociais, que tinham 
ainda domínio de instituições como a Igreja Católica e a aristocracia. As obras desse 
Movimento procuram expor friamente as fraquezas e problemas humanos, tentando 
explorar ao máximo algo que penetre na consiência do leitor; em algumas narrativas, 
a tensão psicológica chega ao extremo para conseguir fazer com que o leitor 
compartilhe as emoções com as personagens. Assim, o escritor se torna uma 
espécie de analista da sociedade e do homem, e a partir disso, procura entender 
como os mesmos funcionam. Com isso os textos literários se tornavam uma arma 
para criticar e denunciar os fatos políticos e comportamentos individuais. 
Diferentemente da arte romântica, que fazia críticas sociais de forma idealista, 
o Realismo mostra os problemas com um olhar pessimista, o escritor não acredita 
que o problema apresentado na obra possa ser solucionado, e nem que haja uma 
mudança para melhor em relação aos valores burgueses, que são sempre críticados 
nas obras realistas. No Realismo também foi criado a figura do anti -herói, uma 
personagem comum, não é um herói idealizado como no Romantismo, o anti-herói é 
só mais um personagem ordinário, com problemas reais e personalidades 
dissimuladas, como as pessoas normais. 
2.3. Movimento Literário Realismo em Portugal 
Por volta de 1860, um grupo de escritores intelectuais começa a reorientar a
estética das obras literárias portuguesas, esse grupo criticava o Romantismo por sua 
incapacidade de compreender as mudanças políticas da sociedade e por seu 
esgotamento formal. Com isso os escritores do grupo começaram a retratar a 
realidade crua em suas obras, sem idealizações, procurando mostrar ao público a 
sua visão crítica da formação política de sua sociedade. Condenavam a 
permanência de uma economia ruralista, a dependência do país de produtos 
importados, as instituições corrupstas e a falta de um projeto para ascender a Nação 
portuguesa. Eram adeptos à nova ideia, de retratar a realidade do paós, defendiam 
que o mundo deveria ser visto como uma máquina que produz naturalmente uma 
evolução social, e que o papel da cultura é encontrar alternativas para uma nova 
política mais justa para uma nova sociedade, inclusive alguns deles contrinuiram 
mais tarde para a implantação da República em Portugal, em 1910. 
Durante a implantação do Realismo ainda existiam artistas que defentiam as 
ideias do Romantismo e do poeta Antonio Feliciano de Castilho, que seguiam os 
pretextos estéticos do chamado Ultrarromantismo, com extremo subjetivismo, 
morbidez, sentimentalismo exagerado e referências ao mundo medieval. Do outro 
lado havia os que se opunham a essas ideias, os adeptos da nova ideia, do 
Realismo, como Eça de Queirós, Teófilo Braga e o poeta realista Antero de Quental. 
A poesia no período do Realismo tinha uma preocupação metafísica, para 
expressar as reformas sociais, que se apegava a temas do cotidiano, tendências 
que revelavam a amplitude das preocupações estéticas da época e sua escola 
literária. Os poetas procuram imagens e situações que possam criar para mostrat 
problemas sociais, e ao mesmo tempo criticá-los. 
Um dos maiores escritores desse Movimento Literário, Eça de Queirós foi um 
grande defensor das ideias realistas, para ele a literatura é um reflexo de seu tempo, 
ou seja, deve se entrelaçar ao mundo que retrata, sem idealizações, tento como 
base a realidade e a sociedade, ter uma visão do comportamento humano pelo olhar 
da ciência, para ele, essa é a base para um texto literário. Entre suas obras, o 
romance psicológico “O crime do padre Amaro” é, sem dúvidas, um dos mais 
controvérsos e mais representativos das ideias realistas. O livro narra a história do 
jovem padre Amaro, de uma paróquia em Leira, ele vai morar na casa da beata dona 
Joeaneira, mãe da jóvem Amélia. Amaro e Amélia acabam se envolvendo, e dessa
união proibida acontece uma gravidez. Amaro contrata uma mulher para fazer o 
aborto desse seu filho, mas após complicações, Amélia padece. O choque da 
narrativa acontece quando Amaro, aparentemente sem nenhum sinal de remorso 
pelas mortes que causou, reaparece tratando de sua transferência para uma cidade 
próxima a Lisboa. 
2.4. Movimento Literário Realismo no Brasil 
No século XIX, em seu último quarto, o Brasil passarra por acontecimentos 
políticos e sociais que mudara a percepção da sociedade, com o fim do ímpério e 
início da era republicana e à Abolição da Escravatura. 
Essas mudanças políticas influenciaram mudanças também na vida da 
sociedade, dentro da arte que se expressa através do que é vivido. 
O Movimento Literário Realismo inicia-se como crítica à sociedade burguesa, 
que omitia por meio de sua superficialidade, materialismo, seus anseios e 
consternações emocionais, criando uma "máscara"envolvendo e escondendo o ser 
humano de sua própria essência se transformando em um ser covarde, que 
alimenta o prazer, fugindo sempre da dor, vivendo utopia da tão desejada zona de 
conforto. 
Desse modo que os escritores passaram a reparar nessa omissão do ser 
humano, preferindo a ilusão ao invés da realidade e decidem mostrar com clareza o 
reflexo do ser por ele mesmo, o que ele realmente é, não o que a sociedade 
burguesa o dele o faz, rotulando e credenciando tudo. É neste período que surge a 
Psicologia e Sociologia. 
Dentre esses escritores, destacou-se com sua maestria e inovação Machado 
de Assis, que exerceu suas obras com um olhar atento ao comportamento humano 
voltado à psicologia, vindo a inaugurar o Realismo Literário no Brásil, com sua obra 
de 1881 "Memórias Póstumas de Brás Cubas". 
Com esse romance, Machado de Assis inova totalmente na forma de narrar,
com o uso da técnica digressiva, o célebre e aplaudido livro, "Memórias Póstumas 
de Brás Cubas" se eternizou como um marco da literatura, não só brasileira mas 
mundial. 
O romance onde o morto narra sua história quando vivo, assim existindo dois 
Brás Cubas, o vivo, vazio e mesquinho, escondendo sempre sua futilidade e 
amargura através do prazer. E o Brás Cubas morto que além de narrar a história, faz 
obrservações frígidas e sem pudor de quando ainda era vivo, fazendo críticas aos 
seus comportamentos e da sociedade burguesa que tanto idolatrava quando vivo 
era. Totalmente irônico, visto que o maior dos meles já lhe atingira, a morte, portanto 
não ha mais tempo a perder, pois todo tempo em vida já lhe foi gasto. 
Então, oito anos se passaram, e Machado de Assis, um escrtor mais 
experiente e maduro vêm com outra grata e inovadora surpresa, outro romance em 
digressão, outra obra que se eternizara na literatura Realista brasileira e mundial, 
"Dom Casmurro" foi de notória a evolução artística de Machado nesse Romance. 
A maneira como Bentinho, Bento Santiago e Casmurro se entrelaçam 
fazendo parte da mesma personagem, expondo com perfeição às fases vividas e 
seus conflitos sentimentais e psicológicos, em relação a sua mãe, Escobar, Capitu e 
seu filho Ezequiel mostra com perfeição a ambiguidade humana. 
Um artista literário completo, com suas diversas poesias, crônicas, e 
romances, dentre algumas obras as crônicas: Noite de Almirante, A cartomante e 
seus romances O alienista, Memória Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borbas 
entre vários cujo uma grande injustiça citar apenas alguns, de uma vasta e 
aplaudida obra. 
Mas independente do romance, da crônica ou poesia, entrar em contato com 
as obras Machadianas é conhecer o ser humano melhor; calculista, interesseiro, 
possesivo, controlador, emotivo e cheio de inseguranças, mas que ainda dentro de 
todo estre reboliço existe a esperança do crescer e evoluir. Entrar em contato com 
as obras de Machado De Assis é humanizar-se e cada vez mais.
DE SOUSA. Mesquita Lívia, 2011. A alma exterior em Machado de Assis: um 
olhar psicanalítico 
“A noção de alma exterior perpassa toda a obra de Machado de 
Assis, indicando a importância atribuída ao olhar do outro sobre o 
eu. Os temas da ascensão social, hierarquia, títulos, aparência e 
status social estão relacionados a essa noção e formam um conjunto 
de aspectos que reiteradamente aparecem em romances e contos 
machadianos. O objetivo deste artigo é relacionar a noção de 
alma exterior aos seguintes conceitos freudianos: Eu, Ideal do Eu/” 
2.4 Além do literário 
Com uma literatura mais realista e uma sociedade mais ciente de si, o 
Realismo vem com a missão de unir arte com ciência, em outros Movimentos é algo 
totalmente impossível, mas para o realismo não, compriu com grande êxito seu 
objetivo. 
Começou-se a estudar o homem e sua maneira de pensar, foi aí que surgiu a 
psicanálise e a psicológia, com o intuito de estudar o ser humano buscando um 
melhor entendimento, esse modo de pensar foi inaugurado com o pai da psicanálise 
e psicologia, com o austríaco Sigmund Freud (1856-1939) que revolucionou a 
meneria do que o homem entendia por mente e como ela funciona, com seu célebre 
e aplaudido livro até os dias de hoje "A interpretação dos sonhos" e com suas teorias 
aceitas até hoje como o processo primário, associado ao inconsciente, é aquele que 
dirige ações imediatas ou reflexas, sendo associado, assim, ao prazer, ao emocional 
do indivíduo e ao fenômeno de arco reflexo. Nele, a energia presente no aparelho 
mental flui livremente pelas representações, do pólo do estímulo ao da resposta. 
Como o processo Secundário, associado ao pré-consciente e a Teoria do 
Pensamento. 
Os artigos de divulgação científica acordaram a sociedade humana para 
investir em conhecimentos com o objetivo pleno de conhecer o próprio ser e seus 
mistérios.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Podemos dizer que o Movimento Literário Realismo surgiu após os avanços 
tecnológicos e científicos, como a Segunda Revolução Industrial, o surgimento das 
ciências modernas, como a Sociologia, Biologia, Psicologia, e com isso a nova 
estética se obriga a analisar o comportamento humano e criticar os problemas 
sociais causados pelas diferenças da época, como os problemas causados pelo 
capitalismo e pela desigualdade social. 
O ser humano, retratado como um ser podre, hipócrita, dissimulado e 
corrupto, representado pela nova figura de personagem criada, o anti -herói, se torna 
o centro das atenções no Movimento Literário Realismo. Os autores da época, 
portanto, se mostravam com forte pessimismo em relação à sociedade, como se 
percebe nas obras de Eça de Queirós e Machado de Assis que se preocupavam em 
criticar sempre a sociedade burguesa e o sistema capitalista, mostrando somente o 
lado podre do ser humano. 
Esse movimento foi, por conseguinte, a marca da mudança tanto na estética 
quanto na forma de pensar, revolucionando a literatura tanto no Brasil como em 
Portugal, já que nega a idealização como no Romantismo, assim, obras que eram 
escritas para serem críticas, cruéis, mostram a realidade nua e crua para o publico, 
levando - o à tensão psicológica, porquanto procura mostrar sempre o quanto o ser 
humano é dissimulado e corrupto. 
Espera – se, com essa pesquisa, não só beneficie o grupo com o 
conhecimento adquirido, mas introduza o leitor ao mundo do Realismo Literário, 
conhecendo um pouco sobre as principais características do movimento, e seus 
principais representantes no Brasil e em Portugal, além das mudanças na forma de 
escrever até a forma de pensar e ver o mundo.
4. Referências Bibliográficas 
 BARRETO, Ricardo Gonçalves, Português Ensino Médio: Ser Protagosnista. São Paulo SM, 
2010

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfas
Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfasResenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfas
Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfasSandra Kroetz
 
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdfBeatrizRodriguesVida
 
Realismo naturalismo revisão
Realismo naturalismo revisãoRealismo naturalismo revisão
Realismo naturalismo revisãoClaudia Lazarini
 
21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de rogerEnnilyy
 
Mikhail bakunin - Deus e o Estado
Mikhail bakunin - Deus e o EstadoMikhail bakunin - Deus e o Estado
Mikhail bakunin - Deus e o EstadoWesley Guedes
 
Língua portuguesa
Língua portuguesaLíngua portuguesa
Língua portuguesaLucas Alan
 
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail Bakunin
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail BakuninA Comuna de Paris e o Estado - Mikhail Bakunin
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail BakuninBlackBlocRJ
 
Exercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoExercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoAndriane Cursino
 
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história II
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história IIDa história das mentalidades à história cultural - Teoria da história II
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história IIKaio Veiga
 
O tempo-da-historia-philippe-aries
O tempo-da-historia-philippe-ariesO tempo-da-historia-philippe-aries
O tempo-da-historia-philippe-ariesFelipe Viegas
 
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...BlackBlocRJ
 
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação Social
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação SocialEDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação Social
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação SocialWesley Guedes
 
Literatura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoLiteratura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoblogdofernando
 
Rosa luxemburgo versao-web
Rosa luxemburgo versao-webRosa luxemburgo versao-web
Rosa luxemburgo versao-webCláudio Rennó
 

Mais procurados (19)

Realismo em Portugal
Realismo em Portugal Realismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfas
Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfasResenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfas
Resenha do texto historia das mentalidades e historia cultural r vainfas
 
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf
20124-Texto do artigo-91111-1-10-20151123.pdf
 
Realismo naturalismo revisão
Realismo naturalismo revisãoRealismo naturalismo revisão
Realismo naturalismo revisão
 
21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger21 resenha sobre o livro de roger
21 resenha sobre o livro de roger
 
Mikhail bakunin - Deus e o Estado
Mikhail bakunin - Deus e o EstadoMikhail bakunin - Deus e o Estado
Mikhail bakunin - Deus e o Estado
 
Língua portuguesa
Língua portuguesaLíngua portuguesa
Língua portuguesa
 
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail Bakunin
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail BakuninA Comuna de Paris e o Estado - Mikhail Bakunin
A Comuna de Paris e o Estado - Mikhail Bakunin
 
Exercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoExercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismo
 
I Explici..
I Explici..I Explici..
I Explici..
 
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história II
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história IIDa história das mentalidades à história cultural - Teoria da história II
Da história das mentalidades à história cultural - Teoria da história II
 
O tempo-da-historia-philippe-aries
O tempo-da-historia-philippe-ariesO tempo-da-historia-philippe-aries
O tempo-da-historia-philippe-aries
 
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...
Algumas considerações sobre o geógrafo anarquista Piotr Kropotkin - Eduardo M...
 
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação Social
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação SocialEDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação Social
EDGARD LEUENROTH. Anarquismo - Roteiro de Libertação Social
 
Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
Literatura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismoLiteratura realismo naturalismo
Literatura realismo naturalismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
978 613-9-60525-5
978 613-9-60525-5978 613-9-60525-5
978 613-9-60525-5
 
Rosa luxemburgo versao-web
Rosa luxemburgo versao-webRosa luxemburgo versao-web
Rosa luxemburgo versao-web
 

Destaque (6)

Realismozenilda
RealismozenildaRealismozenilda
Realismozenilda
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_lc_linguaportuguesa_em_2s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_lc_linguaportuguesa_em_2sCaderno doprofessor 2014_vol1_baixa_lc_linguaportuguesa_em_2s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_lc_linguaportuguesa_em_2s
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 

Semelhante a Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a percepção do Movimento Literário Realismo

Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Andressa Rosa
 
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Jose Denilson Figueira
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Allyne Alves
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Allyne Alves
 
Bianca, allyne e letícia
Bianca, allyne e letíciaBianca, allyne e letícia
Bianca, allyne e letíciaAllyne Alves
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Allyne Alves
 
POESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAPOESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAItalo Delavechia
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptxGoisTec
 
Mythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesMythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesLuis Rasquilha
 
O Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniO Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
O Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniO Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
apostila segundo ano.docx
apostila   segundo ano.docxapostila   segundo ano.docx
apostila segundo ano.docxAndrea Parlen
 
jornalismodemoda.pdf
jornalismodemoda.pdfjornalismodemoda.pdf
jornalismodemoda.pdfThaisa Bueno
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário RealismoMovimento Literário Realismo
Movimento Literário RealismoDavid Souza
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
 
Sarcasmo na Obra de Eça de Queirós
Sarcasmo na Obra de Eça de QueirósSarcasmo na Obra de Eça de Queirós
Sarcasmo na Obra de Eça de QueirósAlunasEseimu
 

Semelhante a Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a percepção do Movimento Literário Realismo (20)

Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
 
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo
 
Bianca, allyne e letícia
Bianca, allyne e letíciaBianca, allyne e letícia
Bianca, allyne e letícia
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo Movimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo
 
POESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESAPOESIA REALISTA PORTUGUESA
POESIA REALISTA PORTUGUESA
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx2ª série - LP 19.pptx
2ª série - LP 19.pptx
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Mythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland BarthesMythologies, Roland Barthes
Mythologies, Roland Barthes
 
O Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniO Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian Trombini
 
O Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian TrombiniO Realismo - Professora Vivian Trombini
O Realismo - Professora Vivian Trombini
 
O realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literaturaO realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literatura
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
apostila segundo ano.docx
apostila   segundo ano.docxapostila   segundo ano.docx
apostila segundo ano.docx
 
jornalismodemoda.pdf
jornalismodemoda.pdfjornalismodemoda.pdf
jornalismodemoda.pdf
 
Movimento Literário Realismo
Movimento Literário RealismoMovimento Literário Realismo
Movimento Literário Realismo
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
 
Sarcasmo na Obra de Eça de Queirós
Sarcasmo na Obra de Eça de QueirósSarcasmo na Obra de Eça de Queirós
Sarcasmo na Obra de Eça de Queirós
 

Mais de Gabriel Alves

Sequência de Fibonacci - 3º ano C
Sequência de Fibonacci - 3º ano CSequência de Fibonacci - 3º ano C
Sequência de Fibonacci - 3º ano CGabriel Alves
 
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João Cruz
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João CruzSequencia de Fibonacci - 3º ano João Cruz
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João CruzGabriel Alves
 
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmas
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmasApresentação sobre o livro alice no país dos enigmas
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmasGabriel Alves
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Gabriel Alves
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasGabriel Alves
 
O Teorema do Papagaio 1D
O Teorema do Papagaio 1DO Teorema do Papagaio 1D
O Teorema do Papagaio 1DGabriel Alves
 
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuítica
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuíticaApresentação 1º ano d literatura informativa e jesuítica
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuíticaGabriel Alves
 
1D - Literatura informativa e jesuitica
1D - Literatura informativa e jesuitica1D - Literatura informativa e jesuitica
1D - Literatura informativa e jesuiticaGabriel Alves
 

Mais de Gabriel Alves (10)

Sequência de Fibonacci - 3º ano C
Sequência de Fibonacci - 3º ano CSequência de Fibonacci - 3º ano C
Sequência de Fibonacci - 3º ano C
 
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João Cruz
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João CruzSequencia de Fibonacci - 3º ano João Cruz
Sequencia de Fibonacci - 3º ano João Cruz
 
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmas
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmasApresentação sobre o livro alice no país dos enigmas
Apresentação sobre o livro alice no país dos enigmas
 
Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo - Movimento Literário Realismo -
Movimento Literário Realismo -
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubas
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
O Teorema do Papagaio 1D
O Teorema do Papagaio 1DO Teorema do Papagaio 1D
O Teorema do Papagaio 1D
 
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuítica
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuíticaApresentação 1º ano d literatura informativa e jesuítica
Apresentação 1º ano d literatura informativa e jesuítica
 
1D - Literatura informativa e jesuitica
1D - Literatura informativa e jesuitica1D - Literatura informativa e jesuitica
1D - Literatura informativa e jesuitica
 

Último

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Último (20)

Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

Movimento Literário Realismo: A diferença do comportamento humano conforme a percepção do Movimento Literário Realismo

  • 1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Título: A diferença do comportamento humano conforme a percepção do Movimento Literário Realismo Disciplina: Língua Portuguesa Professor: Maria Piedade Teodoro da Silva Alunos: Gabriel Alves da Silva n°7 João Vitor Gomes n°11 Luan Carvalho Silva n°17 Série: 2° ano do ensino médio D Jacareí 2014
  • 2. Sumário 1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 3 2. COMPROMISSO DO REALISMO LITERÁRIO COM O COMPORTAMENTO HUMANO ... 4 2.1. Contexto histórico do Realismo na Europa e no Brasil .................................................. 4 2.2 Características do Realismo............................................................................................. 5 2.3. Movimento Literário Realismo em Portugal .................................................................... 5 2.3. Movimento Literário Realismo no Brasil.......................................................................... 7 2.4 Além do literário ................................................................................................................ 9 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................. Error! Bookmark not defined.
  • 3. 1.INTRODUÇÃO Esta pesquisa surgiu com a necessidade de conhecer o Movimento Literário Realismo; por isso é fundamental não só a abordagem sobre os fatos históricos de importância social-cultural, mas também expor os pontos marcantes que influenciaram a mudança no estilo literário que teve como maior representante, no Brasil, o carioca Machado de Assis, cronista, romancista e poeta, com clássicos eternizados como seus livros Dom casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas e contos como A cartomante e Noite de Almirante. Além de iniciar o contato com esse movimento em sala e dar continuidade nessa pesquisa, surgiu também o interesse em conhecer suas características e seu impacto gerado na literatura com suas críticas sobre as estruturas sociais, assim, conhecendo de maneira mais objetiva o comportamento humano pelo o olhar do Realismo literário. Conhecendo o Movimento Literário Realismo surgiram dúvidas, que o grupo espera responder esses questionamentos dentro desse artigo de divulgação científica, como, a observação do comportamento humano durante o período do Movimento Literário, quais foram as diferenças no modo de pensar e se expressar no período Literário realista e quais foram os principais pensadores desse Movimento Literário, passando por grandes autores de artigos de divulgação científica que revolucionaram modos de pensar e abordar temas, com o surgimento da Psicanálise até grandes escritores, poetas, cronistas e romancistas, como Machado De Assis, (autor de grandes romances pscicológicos) o maior representante do Movimento Literário Realismo no Brasil e Eça de Queirós o grande representante do Movimento em Portugal escritor de clássicos como O crime do padre Amaro e A cidades e as serras. E adquirindo um conhecimento maior sobre o assunto e obtendo respostas satisfatórias das dúvidas surgidas durante a pesquisa, esperamos explicar e apresentar com êxito todas as passagens desse artigo de divulgação científica, entretendo àqueles que terão a oportunidade de nos assistir apresentar e sanar grande parte das dúvidas daqueles que também irão estudar o assunto.
  • 4. 2. COMPROMISSO DO REALISMO LITERÁRIO COM O COMPORTAMENTO HUMANO 2.1. Contexto histórico do Realismo na Europa e no Brasil O Movimento Literário Realismo ocorreu em um período muito importante da nossa história, a Segunda Revolução Industrial, ou seja, vários acontecimentos desse período influenciaram diretamente no movimento. A Segunda Revolução Industrial se diferencia da primeira pelo aproveitamento sistemático da ciência a serviço das indústrias. As indústrias passaram a financiar pesquisas para modernizar a linha de produção. A ciência química, por exemplo, foi fruto desses tais investimentos, e fez surgir os populares comprimidos contra dor de cabeça e as indústrias farmacêuticas. A desigualdade social foi algo que surgiu nesse período, pois as riquezas que as indústrias produziam eram mal distribuídas entre patrões e trabalhadores, quem possuía mais capital tinha uma maior ascensão social e as outras eram praticamente excluídas da sociedade. Karl Marx vendo tudo isso, criou uma doutrina chamada ''Socialismo Científico'' que pregava a extinção do capitalismo e um mundo mais igualitário. Esse cientificismo causou grande impacto, principalmente, com a boa parte da intelectualidade européia da época e a igreja católica, pois boa parte dessa nova ideologia ia contra os seus princípios. A filosofia caiu em declínio, pois eles estavam preocupados em explicar as realidades por meio de ideias abstratas. Outro elemento que surgiu para o aprofundamento do cientificismo foi o Positivismo, criado pelo Auguste Comte considerado por muitos o pai da sociologia moderna, ele dizia que nos não podemos reduzir os fenômenos naturais a um principio, ou seja, Deus. Auguste acreditava que os seres humanos estavam caminhando para uma ''marcha natural'' isso significa que a nossa sociedade ia cada vez mais obter o conhecimento científico. Esse desenvolvimento não empolgou só aos intelectuais, mas também a pequena burguesia e o cidadão comum na época, pode-se ver isso no romance do escritor francês Gustave Flaubert. Ele cria dois personagens Bouvard e Pécuchet,
  • 5. que decidem ir para o interior para dedicar dia e noite á busca do conhecimento, mas não conseguem nada. Eles representavam a visão realista de Flaubert, a pequena burguesia que tinha sonhos de obter ascensão cultural. Inspirados por essa nova ideia, os escritores da época deixaram de lado a imaginação e optaram pela observação da realidade, na visão de Gustavo Flaubert, o artista tem somente a função de mostrar o que é visível para todos. 2.2 Características do Realismo O Realismo tem como função problematizar as estruturas sociais, que tinham ainda domínio de instituições como a Igreja Católica e a aristocracia. As obras desse Movimento procuram expor friamente as fraquezas e problemas humanos, tentando explorar ao máximo algo que penetre na consiência do leitor; em algumas narrativas, a tensão psicológica chega ao extremo para conseguir fazer com que o leitor compartilhe as emoções com as personagens. Assim, o escritor se torna uma espécie de analista da sociedade e do homem, e a partir disso, procura entender como os mesmos funcionam. Com isso os textos literários se tornavam uma arma para criticar e denunciar os fatos políticos e comportamentos individuais. Diferentemente da arte romântica, que fazia críticas sociais de forma idealista, o Realismo mostra os problemas com um olhar pessimista, o escritor não acredita que o problema apresentado na obra possa ser solucionado, e nem que haja uma mudança para melhor em relação aos valores burgueses, que são sempre críticados nas obras realistas. No Realismo também foi criado a figura do anti -herói, uma personagem comum, não é um herói idealizado como no Romantismo, o anti-herói é só mais um personagem ordinário, com problemas reais e personalidades dissimuladas, como as pessoas normais. 2.3. Movimento Literário Realismo em Portugal Por volta de 1860, um grupo de escritores intelectuais começa a reorientar a
  • 6. estética das obras literárias portuguesas, esse grupo criticava o Romantismo por sua incapacidade de compreender as mudanças políticas da sociedade e por seu esgotamento formal. Com isso os escritores do grupo começaram a retratar a realidade crua em suas obras, sem idealizações, procurando mostrar ao público a sua visão crítica da formação política de sua sociedade. Condenavam a permanência de uma economia ruralista, a dependência do país de produtos importados, as instituições corrupstas e a falta de um projeto para ascender a Nação portuguesa. Eram adeptos à nova ideia, de retratar a realidade do paós, defendiam que o mundo deveria ser visto como uma máquina que produz naturalmente uma evolução social, e que o papel da cultura é encontrar alternativas para uma nova política mais justa para uma nova sociedade, inclusive alguns deles contrinuiram mais tarde para a implantação da República em Portugal, em 1910. Durante a implantação do Realismo ainda existiam artistas que defentiam as ideias do Romantismo e do poeta Antonio Feliciano de Castilho, que seguiam os pretextos estéticos do chamado Ultrarromantismo, com extremo subjetivismo, morbidez, sentimentalismo exagerado e referências ao mundo medieval. Do outro lado havia os que se opunham a essas ideias, os adeptos da nova ideia, do Realismo, como Eça de Queirós, Teófilo Braga e o poeta realista Antero de Quental. A poesia no período do Realismo tinha uma preocupação metafísica, para expressar as reformas sociais, que se apegava a temas do cotidiano, tendências que revelavam a amplitude das preocupações estéticas da época e sua escola literária. Os poetas procuram imagens e situações que possam criar para mostrat problemas sociais, e ao mesmo tempo criticá-los. Um dos maiores escritores desse Movimento Literário, Eça de Queirós foi um grande defensor das ideias realistas, para ele a literatura é um reflexo de seu tempo, ou seja, deve se entrelaçar ao mundo que retrata, sem idealizações, tento como base a realidade e a sociedade, ter uma visão do comportamento humano pelo olhar da ciência, para ele, essa é a base para um texto literário. Entre suas obras, o romance psicológico “O crime do padre Amaro” é, sem dúvidas, um dos mais controvérsos e mais representativos das ideias realistas. O livro narra a história do jovem padre Amaro, de uma paróquia em Leira, ele vai morar na casa da beata dona Joeaneira, mãe da jóvem Amélia. Amaro e Amélia acabam se envolvendo, e dessa
  • 7. união proibida acontece uma gravidez. Amaro contrata uma mulher para fazer o aborto desse seu filho, mas após complicações, Amélia padece. O choque da narrativa acontece quando Amaro, aparentemente sem nenhum sinal de remorso pelas mortes que causou, reaparece tratando de sua transferência para uma cidade próxima a Lisboa. 2.4. Movimento Literário Realismo no Brasil No século XIX, em seu último quarto, o Brasil passarra por acontecimentos políticos e sociais que mudara a percepção da sociedade, com o fim do ímpério e início da era republicana e à Abolição da Escravatura. Essas mudanças políticas influenciaram mudanças também na vida da sociedade, dentro da arte que se expressa através do que é vivido. O Movimento Literário Realismo inicia-se como crítica à sociedade burguesa, que omitia por meio de sua superficialidade, materialismo, seus anseios e consternações emocionais, criando uma "máscara"envolvendo e escondendo o ser humano de sua própria essência se transformando em um ser covarde, que alimenta o prazer, fugindo sempre da dor, vivendo utopia da tão desejada zona de conforto. Desse modo que os escritores passaram a reparar nessa omissão do ser humano, preferindo a ilusão ao invés da realidade e decidem mostrar com clareza o reflexo do ser por ele mesmo, o que ele realmente é, não o que a sociedade burguesa o dele o faz, rotulando e credenciando tudo. É neste período que surge a Psicologia e Sociologia. Dentre esses escritores, destacou-se com sua maestria e inovação Machado de Assis, que exerceu suas obras com um olhar atento ao comportamento humano voltado à psicologia, vindo a inaugurar o Realismo Literário no Brásil, com sua obra de 1881 "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Com esse romance, Machado de Assis inova totalmente na forma de narrar,
  • 8. com o uso da técnica digressiva, o célebre e aplaudido livro, "Memórias Póstumas de Brás Cubas" se eternizou como um marco da literatura, não só brasileira mas mundial. O romance onde o morto narra sua história quando vivo, assim existindo dois Brás Cubas, o vivo, vazio e mesquinho, escondendo sempre sua futilidade e amargura através do prazer. E o Brás Cubas morto que além de narrar a história, faz obrservações frígidas e sem pudor de quando ainda era vivo, fazendo críticas aos seus comportamentos e da sociedade burguesa que tanto idolatrava quando vivo era. Totalmente irônico, visto que o maior dos meles já lhe atingira, a morte, portanto não ha mais tempo a perder, pois todo tempo em vida já lhe foi gasto. Então, oito anos se passaram, e Machado de Assis, um escrtor mais experiente e maduro vêm com outra grata e inovadora surpresa, outro romance em digressão, outra obra que se eternizara na literatura Realista brasileira e mundial, "Dom Casmurro" foi de notória a evolução artística de Machado nesse Romance. A maneira como Bentinho, Bento Santiago e Casmurro se entrelaçam fazendo parte da mesma personagem, expondo com perfeição às fases vividas e seus conflitos sentimentais e psicológicos, em relação a sua mãe, Escobar, Capitu e seu filho Ezequiel mostra com perfeição a ambiguidade humana. Um artista literário completo, com suas diversas poesias, crônicas, e romances, dentre algumas obras as crônicas: Noite de Almirante, A cartomante e seus romances O alienista, Memória Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borbas entre vários cujo uma grande injustiça citar apenas alguns, de uma vasta e aplaudida obra. Mas independente do romance, da crônica ou poesia, entrar em contato com as obras Machadianas é conhecer o ser humano melhor; calculista, interesseiro, possesivo, controlador, emotivo e cheio de inseguranças, mas que ainda dentro de todo estre reboliço existe a esperança do crescer e evoluir. Entrar em contato com as obras de Machado De Assis é humanizar-se e cada vez mais.
  • 9. DE SOUSA. Mesquita Lívia, 2011. A alma exterior em Machado de Assis: um olhar psicanalítico “A noção de alma exterior perpassa toda a obra de Machado de Assis, indicando a importância atribuída ao olhar do outro sobre o eu. Os temas da ascensão social, hierarquia, títulos, aparência e status social estão relacionados a essa noção e formam um conjunto de aspectos que reiteradamente aparecem em romances e contos machadianos. O objetivo deste artigo é relacionar a noção de alma exterior aos seguintes conceitos freudianos: Eu, Ideal do Eu/” 2.4 Além do literário Com uma literatura mais realista e uma sociedade mais ciente de si, o Realismo vem com a missão de unir arte com ciência, em outros Movimentos é algo totalmente impossível, mas para o realismo não, compriu com grande êxito seu objetivo. Começou-se a estudar o homem e sua maneira de pensar, foi aí que surgiu a psicanálise e a psicológia, com o intuito de estudar o ser humano buscando um melhor entendimento, esse modo de pensar foi inaugurado com o pai da psicanálise e psicologia, com o austríaco Sigmund Freud (1856-1939) que revolucionou a meneria do que o homem entendia por mente e como ela funciona, com seu célebre e aplaudido livro até os dias de hoje "A interpretação dos sonhos" e com suas teorias aceitas até hoje como o processo primário, associado ao inconsciente, é aquele que dirige ações imediatas ou reflexas, sendo associado, assim, ao prazer, ao emocional do indivíduo e ao fenômeno de arco reflexo. Nele, a energia presente no aparelho mental flui livremente pelas representações, do pólo do estímulo ao da resposta. Como o processo Secundário, associado ao pré-consciente e a Teoria do Pensamento. Os artigos de divulgação científica acordaram a sociedade humana para investir em conhecimentos com o objetivo pleno de conhecer o próprio ser e seus mistérios.
  • 10. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos dizer que o Movimento Literário Realismo surgiu após os avanços tecnológicos e científicos, como a Segunda Revolução Industrial, o surgimento das ciências modernas, como a Sociologia, Biologia, Psicologia, e com isso a nova estética se obriga a analisar o comportamento humano e criticar os problemas sociais causados pelas diferenças da época, como os problemas causados pelo capitalismo e pela desigualdade social. O ser humano, retratado como um ser podre, hipócrita, dissimulado e corrupto, representado pela nova figura de personagem criada, o anti -herói, se torna o centro das atenções no Movimento Literário Realismo. Os autores da época, portanto, se mostravam com forte pessimismo em relação à sociedade, como se percebe nas obras de Eça de Queirós e Machado de Assis que se preocupavam em criticar sempre a sociedade burguesa e o sistema capitalista, mostrando somente o lado podre do ser humano. Esse movimento foi, por conseguinte, a marca da mudança tanto na estética quanto na forma de pensar, revolucionando a literatura tanto no Brasil como em Portugal, já que nega a idealização como no Romantismo, assim, obras que eram escritas para serem críticas, cruéis, mostram a realidade nua e crua para o publico, levando - o à tensão psicológica, porquanto procura mostrar sempre o quanto o ser humano é dissimulado e corrupto. Espera – se, com essa pesquisa, não só beneficie o grupo com o conhecimento adquirido, mas introduza o leitor ao mundo do Realismo Literário, conhecendo um pouco sobre as principais características do movimento, e seus principais representantes no Brasil e em Portugal, além das mudanças na forma de escrever até a forma de pensar e ver o mundo.
  • 11. 4. Referências Bibliográficas  BARRETO, Ricardo Gonçalves, Português Ensino Médio: Ser Protagosnista. São Paulo SM, 2010